Aeródinos: Aeronaves mais pesadas que o ar e que voam baseadas na 3ª Lei de Newton: “A toda ação imposta a um corpo, corresponde a uma reação de igual intensidade e direção, porém no sentido oposto” e no princípio de Bernouilli: “Em um fluido em movimento, quando a velocidade aumenta, a pressão estática diminui”.
Indoor O voo “Indoor” é caracterizado por ocorrer em ambiente fechado, em espaço de voo bem delimitado. No voo “Indoor”, apenas as características do piloto e do aeromodelo são importantes, pois obriga o piloto a manobrar o aeromodelo de forma mais controlada, uma vez que existem barreiras ou limites físicos muito próximos.
Ilustração 2 http://www.zerozero.pt
Ilustração 1 http://www.logismarket.pt
Outdoor O voo Outdoor é efectuado a céu aberto e sem limites definidos, salvaguardando o alcance do equipamento de controlo, permite ao operador manusear o aeromodelo de maneira livre, uma vez que não existem barreiras ou limites físicos muito próximos. O voo Outdoor é porém ível de interferências externas às características dos aeromodelos, como ventos, diferenças súbitas de temperatura, etc.
Ilustração 3 http://www.asasdovale.com.br/sede.php Ilustração 4 http://www.asasdovale.com.br
Sem controlo No voo livre, o aeromodelo é lançado do chão ou de cima de uma plataforma. Depois de lançado, não sofre mais nenhuma interferência por parte do aeromodelista. Pode ser um aeromodelo com motor, com elástico ou sem propulsão própria. Apesar de possuírem uma construção aparentemente simples, estes modelos precisam de estabilidade e técnica de lançamento, para conseguir subir a grande velocidade e ar para o voo planado sem estolar ou perder altitude.
Ilustração 5 http://aeromodelando.blogspot.com
Ilustração 6 http://aeromodelismoccr.wordpress.com/
Controlo parcial Nos aeromodelos com controlo parcial, o piloto apenas controla alguns movimentos (subida/descida), pois o percurso está limitado e a velocidade é pré-definida na afinação inicial. No voo circular controlado, o aeromodelo e o aeromodelista ficam ligados por meio de cabos de comando. Os comandos estão limitados a dois movimentos básicos (subida/descida). Esta modalidade não exige grandes espaços abertos e exige um gasto inicial menor.
Ilustração 7 http://aeromodelismoccr.wordpress.com/
Controlo total No voo rádio controlado (RC), o aeromodelista (piloto) comanda todos os aspectos relacionados com o voo do aeromodelo. Os comandos permitem voar em qualquer direcção, velocidade e em qualquer altitude, voo normal, invertido, etc. Esta modalidade exige espaços abertos, pista para levantar e aterrar.
Sem propulsão Estes modelos não têm motorização, no entanto mantêm-se em voo pela acção do vento (ladeiras) ou através das correntes de ar quente ascendente (térmicas). Normalmente são aeromodelos pequenos com grande envergadura, muito leves e frágeis.
Ilustração 9 http://aeromodelando.blogspot.com
Ilustração 8 http://cineastv.forumeiros.com/
Elástico O motor a elástico é feito de várias tiras de látex. O número e dimensões das tiras podem variar consoante se deseje mais velocidade ou mais tempo de voo. A hélice para uso com motor de elástico é de o grande, ou seja, roda devagar.
Ilustração 10 http://www.e-voo.com/
Eléctrico Os motores elétricos estão a evoluir de forma que além de pequenos e silenciosos também não poluem, logo são indicados para ambientes fechados. A autonomia dos motores elétricos depende apenas da evolução das baterias e das peliculas fotovoltaicas.
Ilustração 11 http://www.diasguimaraes.com
Térmico Glow Glow 2 tempos: Este é um motor simples de aplicar nos aeromodelos e também o mais fácil de afinar. É o motor indicado para qualquer categoria de piloto. Os motores glow funcionam com base numa vela incandescente que precisa ser aquecida para o arranque do motor. Glow 4 tempos : Também funciona baseado em uma vela incandescente, porém utiliza um ciclo de 4 tempos, através de válvulas móveis de issão e exaustão.
Ilustração 12 http://www.flima.com.pt/
Térmico Gasolina Os motores a gasolina são motores para aeromodelos grandes e pesados ou para aeromodelos destinados a rebocar outros modelos (planadores). Nestes motores a capacidade cúbica é expressa em centímetros cúbicos ou cc. Os menores motores a gasolina são com cilindrada de 23cc podendo chegar até a 160cc
Ilustração 13 http://www.hobbyville.com.br
Avião Um avião convencional possui: uma fuselagem (a estrutura principal), duas asas e três estabilizadores traseiros anexos à cauda. As asas geram a sustentação, suspendendo a fuselagem no ar. O piloto controla a direção do avião ajustando os componentes móveis das asas e os estabilizadores. O ajuste desses componentes altera a maneira como o ar flui pelo avião, fazendo o avião subir, descer ou virar. A principal característica do avião é voar grandes distâncias com pouco esforço e pouco combustível. O avião é sustentado pelas asas e pela empenagem horizontal. O deslocamento (movimento) é assegurado normalmente por uma hélice colocada no nariz do modelo.
Ilustração 14 http://www.rc-airplane-world.com
Asa O desenho de uma asa voadora é muito mais eficiente do que o de um avião convencional. Em vez de asas separadas ando todo o peso da fuselagem, o aparelho inteiro age para gerar sustentação. Eliminando a cauda e a fuselagem aumenta-se a eficiência da aeronave, logo percorre distâncias mais longas com o mesmo combustível.
Ilustração 15 http://aircombatcb.blogspot.pt
Helicóptero Helicópteros possuem atributos que os aviões não têm. O que diferencia o helicóptero é a habilidade de poder descolar e voar verticalmente ou lentamente próximo ao solo, pairar no ar sobre um ponto qualquer no solo. Enquanto um helicóptero está a pairar, ele pode rodar sobre o seu eixo para que o piloto possa olhar em qualquer direção. Outra característica do helicóptero é a habilidade de voar para trás e de lado facilmente. Um helicóptero que está a voar para a frente também pode parar no ar rapidamente e pairar ou até deslocar-se para traz.
Ilustração 16 http://cheaprchelicopters.net
Misto (Híbrido) O “Osprey CV-22 “ é um avião tiltrotor que combina qualidades da descolagem verticais, do pairo e da aterragem de um helicóptero com as características do vôo normal de um avião da turboélice.
Ilustração 17 http://www.richard-seaman.com
Foguete O foguete consiste num motor que impulsiona um veículo expelindo gases da combustão por queimadores situados na parte de traz. Difere de um motor a jacto por transportar o seu próprio oxidante, o que lhe permite operar na ausência de um suprimento de ar. No fim de gastar todo o combustível, normalmente abrem o corpo ou apenas uma parte por onde sai um dispositivo de para-quedas para efetuar a descida em segurança. Os motores de foguetes vêm sendo utilizados amplamente em voos espaciais, nos quais sua grande potência e de operar no vácuo são essenciais, mas podem ser empregados para movimentar mísseis, aeroplanos e automóveis.
capacidade também
Ilustração 18 http://www.portalsaofrancisco.com.br
Outros Os dirigíveis RC por possuem diferentes tamanhos e podem ser usados em locais abertos ou espaços fechados. Como são controlados através de controlo remoto, permitem que o piloto controle a rota de forma a ar sobre determinadas zonas. Alem de sobrevoarem eventos com publicidade, permitem filmar perspectivas do alto e transmitir em tempo real.
Ilustração 19 http://www.advertisingballoons.com
Planadores O voo com planadores consiste em voar com um avião sem motor, utilizando para a sua propulsão/locomoção a força dos ventos ascendentes nas ladeiras e encostas e das térmicas (correntes de massas de ar quente que se deslocam na vertical).
Ilustração 20 http://vooavelavirtual.blogspot.pt/
Corridas O voo com
Ilustração 21 http://vooavelavirtual.blogspot.pt/
Ilustração 22 http://www.dinizesteves.com.br
Sem trem de aterragem Existem aeromodelos sem trem de aterragem, têm normalmente apenas pequenos patins de apoio ou ter a fuselagem inferior em forma de casco de barco. Estes modelos têm habitualmente pouca envergadura, podendo ser lançados á mão, de rampas ou até de carros de lançamento (dolly). Aterram de barriga na relva, na água ou em areia.
Trem em triciclo Trem de pouso ou trem de aterragem é um dos principais componentes do avião. Uma aeronave com um trem "triciclo", possui um pneu frontal, sob a parte da frente, e dois traseiros, dispostos sob as asas. A principal vantagem desta configuração, é o fato de ser mais seguro em travagens mais acentuadas, impedindo que o avião entre em capotamento frontal e danifique a hélice no chão.
Ilustração 23 http://pt.wikipedia.org/wiki/Trem_de_pouso
Trem convencional É o principal integrante do sistema de pouso num avião, usado tanto na descolagem como na aterragem, sem eles é até possível aterrar, porém exige perícia e muito conhecimento do piloto, caso contrário, certamente as consequências serão drásticas com perdas humanas e material. O chamado trem convencional, possui dois pneus frontais, e um traseiro, sob a empenagem.
Ilustração 24 http://pt.wikipedia.org/wiki/Trem_de_pouso
Flutuadores Em vez de trem de aterragem com rodas este tipo de avião contém trem com flutuadores, para descolar e pousar exclusivamente na água.
Ilustração 25 http://www.aeromodelosamb.com.br/
Ski Estas aeronaves são equipadas com pranchas de deslize (skis) para poderem deslizar no gelo. Este trem de aterragem podem ter rodas e skis ou apenas skis.
Ilustração 27 http://www.richhook.com
Ilustração 26 http://www.zenithair.com
Iniciação A aeronave dedicada á iniciação deve possuir perfil alar de grande sustentação (assimétrico), a asa deve ser alta ou de pára-sol e possuir uma motorização suave (pouca tracção). As superfícies de comando devem ter poucos movimentos (batimentos). Aviões de asa alta são os mais estáveis durante o vôo e são os mais apropriados para treino/aprendizagem e para actividades onde seja necessário um voo controlado. São também as aeronaves mais económicas quer em aquisição, quer em manutenção.
Intermédio O aeromodelista que já voa sem duplo comando, mas que ainda não de aventura nos modelos de acrobacia. Voa com aeronaves de asa alta, mas já começa a recorrer a perfis simétricos. Começa a usar aeronaves com asa baixa por terem comandos (batimentos) mais sensíveis/nervosos.
Perito Uma aeronave destinada a um aeromodelista com experiencia, normalmente necessita de mais tracção, de uma estrutura mais resistente, o perfil alar de grande desempenho e baixo arrasto. Usa aeronaves com asa baixa ou asa média por terem um excelente desempenho em voo acrobático e corridas.
Asa alta e pára-sol Os aeromodelos de asa alta são aqueles cuja asa fica acima da fuselagem. Estes modelos são os mais recomendados para quem se quer iniciar no aeromodelismo, muito embora, não basta o avião ser asa alta para ser um bom trainner (aeromodelo treinador para iniciantes), é necessário que possua mais algumas características. Asa-alta - a superfície da asa está nivelada com a parte superior da fuselagem; Pára-sol - a asa está montada acima da fuselagem
Ilustração 28 nsof.co.uk
Asa média e asa ombro Aeronaves de asa intermédia quando as asas estão a meio da fuselagem. Estes modelos possuem um voo muito instável, logo são recomendados para a prática de voo acrobático. Asa-média - a asa está montada na parte mediana da fuselagem; Asa-ombro - a asa está montada acima da parte mediana da fuselagem
Ilustração 29 http://wingsphotography.smugmug.com
Asa baixa Classifica os modelos que têm a característica de ter a asa principal abaixo da fuselagem do aeromodelo. Os aviões de asa baixa, normalmente são muito rápidos, logo precisam de pistas de aterragem mais longas.
Ilustração 30 http://jetphotos.net
Multi-asa
Ilustração 31 http://www.ricoairmodels.com.br
Ilustração 32 http://www.ottocubano.com
Asa direita Diedro: ângulo formado pelas asas (visto de frente) com o plano horizontal. Quanto maior o ângulo (dentro das especificações), mais estável é o avião. Logo os caças e os modelos acrobáticos têm asa direita (diedro nulo), de forma que possam girar rapidamente sobre seu eixo, voar de dorso e fazer manobras mais ágeis.
Asa com diedro Diedro é quando a asa tem um ligeiro formato em V. Quanto maior for o diedro, maior será a capacidade de estabilizar a aeronave, de forma que o piloto tenha que se preocupar menos para mantê-la em vôo nivelado. Normalmente modelos, planadores ou aviões motorizados treinadores têm asa alta e diedro, para que tenham tendência a manter-se na horizontal.
Asa com poliedro Poliedro é quando ela é direita na parte central, subindo nas laterais. Um tipo específico de diedro, chamado "poliedro" é quando há mais do que um ângulo central na asa, geralmente projectada de forma a se parecer uma meia elipse (vista de frente). Normalmente poliedro é utilizado em planadores e traz vantagens aerodinâmicas ao voar em curvas suaves aproveitando as térmicas, por exemplo.
Cauda convencional A função primária da superfície horizontal da cauda é prover a estabilidade longitudinal e o profundor atua como forma de se garantir o controlo longitudinal e a trimagem da aeronave. Já a superfície vertical possui a finalidade de garantir a estabilidade direccional sendo que o leme de direcção actua com a finalidade de prover o controlo direcional da aeronave. A configuração convencional geralmente é a utilizada em praticamente 70% dos aviões, este modelo é favorecido pelo baixo peso estrutural quando comparada às outras configurações e também possuir boas qualidades para se garantir a estabilidade e o controle da aeronave.
Cauda em V A configuração em V geralmente pode ser utilizada na intenção de se reduzir a área de atrito da empenagem, porém sua maior penalidade é a complexidade dos controles, uma vez que leme e profundor devem trabalhar em conjunto como forma de se manobrar a aeronave. A vantagem da cauda em V é o seu reduzido peso.
Ilustração 33 http://gustavoadolfo.flogbrasil.terra.com.br
Cauda em T A cauda em T possui uma estrutura pesada. A superfície vertical possui uma estrutura rígida para ar as cargas aerodinâmicas e o peso da superfície horizontal.Uma característica importante da configuração em T é que a superfície horizontal atua como “end plate” na extremidade da superfície vertical resultando num menor arrasto induzido.
Cauda em Y A configuração em Y tem a intenção de reduzir a área de atrito da empenagem e afasta-la da esteira da asa. Na cauda em Y tem-se a possibilidade de alojar uma roda de apoio na empenagem vertical.
Cauda cruz Configurações Dupla e Cruciforme. _ A cauda dupla é normalmente utilizada como forma de se posicionar o estabilizador vertical fora da esteira de vórtices principalmente em elevados ângulos de ataque. _ A configuração cruciforme representa basicamente uma situação intermediária entre a cauda convencional e a cauda em T.
A asa retangular possui a geometria mais resistente ao nível estrutural, no entanto apenas é indicada a voo lento. A asa com geometria trapezoidal é menos resistente ao nível estrutural, porém é mais eficiente aerodinamicamente. A asa com geometria mista possui a resistência da geometria retangular na zona central da asa e uma maior eficiência aerodinâmica nas extremidades. A asa com geometria elítica é a mais eficiente ao nível aerodinâmico. Entretanto, a construção dela é muito difícil.
A asa com geometria tipo delta é a utilizada em aviões para grande velocidade. As duas principais vantagens são a facilidade de construção e a aerodinâmica. A desvantagem é que tem pouca sustentação, exigindo grandes velocidades de aterragem e decolagem.
Ilustração 1 http://www.logismarket.pt/pavimetal/pavilhao/1432633780-898719457-p.html...................................................................... 1 Ilustração 2 http://www.zerozero.pt/estadio.php?id=8647 ............................................................................................................................ 1 Ilustração 3 http://www.asasdovale.com.br/sede.php.................................................................................................................................... 1 Ilustração 4 http://www.asasdovale.com.br/sede.php .................................................................................................................................... 1 Ilustração 5 http://aeromodelando.blogspot.com/search.............................................................................................................................. 2 Ilustração 6 http://aeromodelismoccr.wordpress.com/................................................................................................................................. 2 Ilustração 7 http://aeromodelismoccr.wordpress.com/................................................................................................................................. 2 Ilustração 9 http://cineastv.forumeiros.com/ ................................................................................................................................................ 2 Ilustração 8 http://aeromodelando.blogspot.com ........................................................................................................................................ 2 Ilustração 10 http://www.e-voo.com/ ............................................................................................................................................................. 2 Ilustração 11 http://www.diasguimaraes.com................................................................................................................................................. 2 Ilustração 12 http://www.flima.com.pt/ .......................................................................................................................................................... 2 Ilustração 13 http://www.hobbyville.com.br .................................................................................................................................................. 2 Ilustração 14 http://www.rc-airplane-world.com ............................................................................................................................................ 2 Ilustração 15 http://aircombatcb.blogspot.pt ................................................................................................................................................. 2 Ilustração 16 http://cheaprchelicopters.net ................................................................................................................................................... 2 Ilustração 17 http://www.richard-seaman.com .............................................................................................................................................. 2 Ilustração 18 http://www.portalsaofrancisco.com.br ..................................................................................................................................... 2 Ilustração 19 http://www.advertisingballoons.com ........................................................................................................................................ 2 Ilustração 20 http://pt.wikipedia.org/wiki/Trem_de_pouso ......................................................................................................................... 2 Ilustração 21 http://pt.wikipedia.org/wiki/Trem_de_pouso ......................................................................................................................... 2 Ilustração 22 http://www.aeromodelosamb.com.br/ ..................................................................................................................................... 2 Ilustração 23 http://www.zenithair.com ......................................................................................................................................................... 2 Ilustração 24 http://www.richhook.com ......................................................................................................................................................... 2 Ilustração 25 nsof.co.uk ................................................................................................................................................................................. 2 Ilustração 26 http://wingsphotography.smugmug.com .................................................................................................................................. 2 Ilustração 27 http://jetphotos.net ................................................................................................................................................................... 2 Ilustração 28 http://www.ricoairmodels.com.br ............................................................................................................................................ 2 Ilustração 29 http://www.ottocubano.com ..................................................................................................................................................... 2 Ilustração 30 http://gustavoadolfo.flogbrasil.terra.com.br............................................................................................................................. 2 Ilustração 31 http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/09/110922_carro_tres_dimensoes_bg.shtml 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Considerando que se não existissem limitações dimensionais, se poderiam “imprimir” os componentes inteiros. Como exemplo, a carroçaria de um veículo, produzida pela empresa Stratasys especializada em impressoras 3D.
Ilustração 34 http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/09/110922_carro_tres_dimensoes_bg.shtml
Tecnologias de fabrico, Modo de produção actual dos modelos em madeira de BALSA (Ochroma pyramidale ): Corte manual: modo barato e ível, cortes imprecisos, a remoção do material em excesso é bastante morosa. Corte por fio quente: modo barato e ível, cortes imprecisos e riscos para o executante (fumos, queimaduras). Maquinação CNC por arranque de apara: modo mais dispendioso e difícil de encontrar equipamento disponível para “biscate”, cortes com bom rigor dimensional, mas superfícies cortadas a necessitarem de acabamento manual. Maquinação CNC por laser: modo muito dispendioso e difícil de encontrar equipamento disponível para “biscate” no entanto deixa o corte com excelente rigor dimensional, superfícies cortadas prontas a montar. Estes métodos têm em comum: A posterior montagem e colagem, que pode ser manual ou inserida num processo automático. O desperdício de matéria-prima, existe no modo de produção actual devido principalmente ao direccionar os componentes a cortar de acordo com o sentido das fibras da matéria-prima. Tecnologias de fabrico, Modo de produção a ponderar:
Fabricação aditiva Os processos de fabricação aditiva consistem basicamente na fabricação do objecto através do princípio de adição de camadas. A diferença entre os diversos métodos de fabricação aditiva, traduzem-se no modo como as sucessivas camadas são unidas e pelo tipo de material usado. Inicialmente é realizada a modelação tridimensional do modelo desejado, com recurso a software CAD 3D. De seguida o modelo é fatiado em camadas. O modelo gráfico obtido é composto por sucessivas camadas dispostas segundo uma direcção pré definida. O modelo fatiado é então enviado para o equipamento de fabricação aditiva onde ocorre a deposição das diversas camadas que compõem o modelo. Nos diversos processos a peça é obtida, adicionando-se camadas sucessivas do respectivo material até que a sua geometria esteja completamente conseguida.
Estereolitografia A estereolitografia foi concebida por Charles Hull (1984), foi o primeiro sistema de fabricação aditiva a ser comercializado. Este processo consiste na construção de modelos físicos através da solidificação camada a camada de resinas fotossensíveis. Um feixe de luz, no domínio dos ultravioletas ou infravermelhos, irradia a superfície de um sistema polimérico líquido solidificando-o, obtendo desta forma protótipos.
O processo de modelação por estereolitografia possui uma plataforma que se movimenta no sentindo vertical (eixo z) dentro de uma cuba e um laser que é dirigido por micro espelhos. O modelo CAD é fatiado em camadas ultra-finas. A luz do laser é manipulada pelos espelhos de forma a ear-se por cima da plataforma seguindo o fatiamento da peça a construir e solidifica a resina líquida fotossensível existente na cuba, incluindo cavidades interiores e exteriores, de forma a reproduzir o arquivo digital. As camadas solidificadas são imersas numa cuba, dando lugar a novas camadas, que são curadas, uma por uma pelo laser. No final de cada camada, a plataforma desce a espessura de camada e o cabeçote recomeça uma nova uma camada sobre a anterior, repetindo este procedimento até formar por completo o objecto 3D.
Sinterização A sinterização selectiva por laser (SLS, Selective Laser Sintering) é um processo de fabricação aditiva, desenvolvido por Deckard(1986). Este processo utiliza um laser de CO2 de média potência (50 a 100 W) emitindo um feixe de radiação na gama do infravermelho para selectivamente aquecer e fundir material em pó. O processo de modelação por sintetização a selectiva laser é realizado numa atmosfera inerte (nitrogénio, com uma pureza de 99%) obtido a partir de um gerador de tomada de ar. O material em pó a sinterizar é introduzido na máquina a uma temperatura rigorosamente controlada e perto do ponto de fusão do material. O controlo de temperatura deste processo é fundamental. O equipamento possui um mecanismo de controlo de temperatura, para garantir a uniformidade das características da peça final. Um mecanismo de rolo é responsável por nivelar cada uma das camadas que compõem a peça. Este processo é fundamental uma vez que da uniformidade e a espessura de cada camada vai depender o acabamento final, a porosidade da peça e, portanto, as suas propriedades mecânicas. Então, durante um período de tempo, que varia dependendo do tamanho da peça, do material usado e do acabamento desejado, o laser vai “esculpir” a peça 3D de acordo com o arquivo fatiado inserido na máquina.
Extrusão O processo de extrusão consiste na extrusão de finos filamentos de termoplástico, aquecidos ligeiramente acima da sua temperatura de fusão. O material fundido é, em seguida, extrudido através de uma cabeça robotizada e depositado no local pretendido com auxílio de um controlador computorizado. O processo de Fused Deposition Modeling é baseado na extrusão de filamentos de termoplástico aquecidos. O equipamento FDM possui um cabeçote que se movimenta no plano horizontal (plano xy) e uma plataforma que se movimenta no sentindo vertical (eixo z). No cabeçote, os fios de material termoplástico são forçados por guias rotativas a atravessarem os respectivos bicos extrusores aquecidos. O primeiro bico recebe material para a construção do objecto 3D, enquanto o segundo recebe material para a construção dos es necessários para a fabricação de superfícies suspensas ou complexas. O cabeçote movimenta-se no plano xy enquanto as guias rotativas empurram o fio para o interior do bico extrusor aquecendo o material. No final de cada camada, a plataforma desce a espessura de camada e o cabeçote recomeça uma nova uma camada sobre a anterior, repetindo este procedimento até formar por completo o objecto 3D. Através do processo FDM é possível fabricar objectos com ABS (acrilonitrila-butadieno-estireno), PC (policarbonato), elastómero e cera.
Impressão 3D Este processo permite o fabrico directo de protótipos através da utilização de um princípio de funcionamento análogo ao de uma impressora a jacto de tinta. A primeira etapa consiste na distribuição de uma camada de pó sobre a superfície de trabalho. Na segunda etapa é depositado, de forma selectiva, o material aglutinante. O processo de modelação por in-jet imprime uma camada ultrafina. A cabeça de impressão imprime no “pixel” exacto, garantindo assim as tolerâncias de montagem, a função e os encaixes da geometria 3D. Esta tecnologia produz protótipos funcionais que permitem a realização de testes funcionais e fundamentalmente validar o projecto concebido no Programa 3D-CAD. São impressos detalhes finos e superfícies lisas não porosas, que permitem diversos tipos de acabamento posterior como pintura, metalização ao vácuo, cromagem, colagens diversas, polimento e esterilização. Neste processo não há necessidade da impressão de es pois o pó não impresso serve de estrutura de apoio. Através do processo in-jet é possível fabricar objectos com uma grande diversidade de materiais, de base acrílica, que simulam ABS, Nylon, Polipropileno, Borracha e Silicone.
LOM O processo de modelação por Laminated Object Manufacturing consiste em usar camadas de papel com cola termo activada, que são coladas umas nas outras e cortadas, formando-se o protótipo. Um rolo colector avança a tira de papel sobre a plataforma de construção, onde um rolo aquecido aplica pressão para colar o papel à camada anterior. Seguidamente a luz do laser é manipulada pelos microespelhos de forma a cortar o contorno da camada respectiva sobre o papel e retalhar a área em excesso, para facilitar a posterior remoção do excedente, seguindo o fatiamento da peça a construir. O material em excesso proporciona um excelente e para projecções, saliências e secções com paredes finas durante o processo de construção. Após o corte da primeira camada a plataforma desce e permite que o rolo colector avance o de papel para nova camada. Os modelos construídos por este processo apresentam textura semelhante à da madeira.
Processo de modelação
Materiais
Vantagens/benefício o o
Estereolitografia
Sintetização a selectiva laser
Fused Deposition Modeling
Impressão 3D
Laminated Object Manufacturing
o o
Criação de peças ocas Material não processado é reaproveitado Bom acabamento Grande precisão
o o o o o
Necessita de es Necessita de pós-cura Custo da matéria-prima elevado Baixa resistência mecânica Tempo de construção elevado
o o o o
Grande variedade de materiais Tempo de construção rápido Não necessita de es Boa resistência mecânica
o o
Acabamento aceitável Libertação de gases durante fusão
o
Já são permitidos componentes “grandes” Boa resistência mecânica
o o o o
Necessita de es Limitação das espessuras mínimas Efeito de escada Tempo de construção elevado
o
Dificuldade da utilização do equipamento Baixa resistência mecânica
Resinas fotossensíveis
Pós metálicos Pós cerâmicos Policarbonato Poliamida Poliamida com fibras ABS Plus Poliéster Policarbonato Elastómeros Pó metálico Pó cerâmico Polímero Folha de papel Folha de termoplásticos
Desvantagens/ prejuízo
o o o o
Não necessita de es Bom acabamento Já são permitidos componentes “grandes”
o o
o o
Baixo custo da matéria-prima Tempo de construção rápido
http://www.oaviao.com.br/textos_tecnicos/CGA.htm
o o
Não permite interiores vazios, não se consegue remover excessos Posterior envernizamento Baixa resistência mecânica