Ficha de Leitura Biografia: Annelisse Maria Frank, mais conhecida como Anne Frank, nasceu em Frankfurt am Main, a 12 de Junho de 1929. É a filha de Otto Heinrich Frank e de Edith Frank-Holländer e irmã de Margot Frank, uma família de patriotas alemãs que participaram na Primeira Guerra Mundial. Ela e a sua familia, juntamente com mais quatro pessoas, (Peter, Dussel, sr. e sra. Van Daan) viveram 25 meses, durante a Segunda Guerra Mundial, num anexo de quartos por cima do escritório do pai de Anne, em Amsterdã, nos Países Baixos, denominado por Anexo Secreto. Enquanto vivia no Anexo Secreto, Anne escrevia no seu diário (que ganhou no aniversário), a que ela deu o nome de Kitty. No diário ela escrevia o que sentia, o que pensava e o que fazia. Kitty e logo depois Peter eram seus únicos amigos dentro do Anexo Secreto. Os longos meses de silêncio e medo aterrorizante,
acabaram
ao
ser
denunciada
aos
nazistas
e
transportada para um campo de concentração nazi. O local onde a família de Anne Frank e outras quatro pessoas viveram para se esconder dos nazistas tornou-se um famoso museu após a publicação do diário. Nesse há uma reprodução das condições em que estes viviam e é apresentada a história de seus oito habitantes e das pessoas que os ajudaram a se esconder durante a guerra. Um dos itens apresentados ao público é o diário escrito por Anne, que viria a se tornar mundialmente famoso após sua morte, devido a iniciativa de seu pai, Otto, de publicá-lo. Hoje, é um dos mais famosos símbolos do Holocausto. Dos oito habitantes do Anexo, o único sobrevivente após a guerra foi Otto, pai de Anne.
Resumo: O diário de Anne Frank conta a história de uma menina de família judaica que viveu na época da segunda guerra mundial, cuja vida lhe reservou pouca sorte e que se escondeu durante anos com a sua família e alguns amigos em Amesterdão para se escapar á fúria hitleriana de acabar com os judeus. Tentou enfrentar em silêncio os nazis e proteger o seu povo. Anne frank, com 13 anos, escreveu neste mesmo diário tudo o que ou com este grupo de pessoas neste período de guerra entre nações até a sua morte. Todo o sofrimento, toda a sua revolta e todas as perguntas que fazia frequentemente a si mesma são relatadas na primeira pessoa neste diário de uma vida não vivida. Não sabia porquê que o povo hitleriano perseguia os judeus e porquê toda aquela guerra, mas ao longo do tempo começou a arranjar respostas para as suas dúvidas e tentou arranjar uma maneira de se proteger a si e a toda a sua família. Certo tempo depois foram encontrados e levados para campos de concentração. Anne acabou por morrer no campo de concentração de Bergen-Belsen. Comentário: Recomendo este livro porque é uma obra que nos faz reflectir sobre se quando proferimos: “Tenho fome”, “Não posso fazer o que quero”, temos razão dado que, em comparação com a vida de Anne, estes lamentos não são verdade. A parte de que mais gostei foi das aventuras nocturnas no anexo e das conversas amorosas entre Peter e a autora, pois comprovam o amor entre eles e o tempo que se leva a conquistar o coração de outrem. Na minha opinião, o texto devia ser acompanhado por imagens como as da capa do livro. Por todos os factores mencionados ao longo desta ficha de leitura acho que o diário merece a popularidade e o valor que tem.