Seminário Hanseníase 6m206g

HANSENÍASE Rua Victor Carlos Suevos Ballesteros

CONTENIDO 1. Introdução. 2. Epidemiologia. 3. Clínica. 4. Diagnóstico. 5. Diagnóstico diferencial. 6. Prognóstico 7. Conduta.

DIAGNÓSTICO (I) DADOS ESSENCIAIS: 1. M. leprae não pode ser cultivado in vitro. 2. Clínica compatível + Epidemiologia + Achados histopatológicos OUTROS DADOS: 3. Lepromatosa: 1. Bacterioscopia positiva com Ziehl-Neelsen. 2. Hipergammaglobulinemia + Falsa positividade VDRL + ANA/FR/antTSH +

4. Tuberculoide  reacção de Mitsuda.

DIAGNÓSTICO (II) • PROVAS CLÍNICAS: • Pesquisa da sensibilidade: • • • •

Floco de algodão embebido em éter e um algodão seco. Toca-se o algodão com o éter e o seco alternativamente. Normal: sensação de gelado na pele. Doente de hanseníase: sensação de quente (anestesia térmica) ou morno.

• Teste da histamina. • Teste da pilocarpina. • Reaçao de Mitsuda: • Positiva + 3-5 mm. • Positiva++ 5-10 mm. • Positiva+++ acima de 10 mm.

DIAGNÓSTICO (IV) • EXAMES LABORATORIAS: • Bacterioscopia: • Essencial se suspeita de forma multibacilar. • Pelo método de Ziehl-Neelsen. • Mucosa nasal.

• Índice baciloscópico (IB) / Ridley: • Contar os bacilos por campo microscópico. • Determinar a média aritmética dos valores obtidos.

• Índice morfológico (IM): • Índice qualitativo. • Determina a média do percentual de bacilos uniformemente corados, íntegros.

DIAGNÓSTICO (IV) • EXAMES HISTOPATOLÓGICOS: • INDETERMINADA: • Infiltrados linfohistiocitarios inespecífico perivasculares, perianexial e perineural. • Às vezes, com Ziehl-Neelsen os bacilos podem se tornar aparentes.

• TUBERCULÓIDE: • Granulomas tuberculóides. • Normalmente, os bacilos não podem ser mostrados.

• LEPROMATOSO: • Infiltrado dérmico com banda de Unna. • Células de Virchow (numero os bacilos no interior dos macrófagos). • Globis.

• LEPRORREACOES: • Vasculite leucocitoclástica de vaso de pequeno calibre.

DIAGNÓSTICO (V) • OUTROS EXAMES: • Exame citológico: • Pelo método de Tzanck. • Não é utilizado na rotina.

• Reaçao em cadeia da Polimerasa (PCR): • Somente para fins invesrigativos.

• Sorologías: • • • •

Hipergamaglobulinemia com predomínio de lgG. Anticorpos antilipídio responsáveis por falsas reações positivas na sífilis (VDRLRPR), LES. Reação de Rubino. PGL-1 (glicolípido fenólico 1): • • • •

Cnstituinte da parede do Mycobacterium leprae. Espécie-específico detectado por reação de aglutinação com anticorpos da classe IgM. A especificidade é de 98% e a ensibilidade de 80-90% (mulribacilares) e de 30-60% em paucibacilares. Importância para diagnose, infecção subclínica, controle da infecção multibacilar e detecção de recidivas.

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 1) Grupo indeterminado: 1) 2) 3) 4)

Nevo acrômico. Pitiríase alba. Pitiríase versicolor. Vitíligo.

2) Grupo Tuberculóide: 1) Processos granulomatosos (TBC, Sarcoídicas) 2) Dermatite seborréica figurada. 3) Dermatofitose.

3) Grupo Virchowiano (Lepromatoso) e dimorfo: 1) Micose fungóide. 2) Leishmaniose.

4) Leprorreaçoes: 1) Vasculites sépticas (fenómeno de Lúcio) 2) Vasculites por hipersensibilidade. 3) Paniculites.

PROGNÓSTICO • Hanseníase è um processo curavel, embora... • …pode precisar muitos anos de tratamento. • … precisa um acompanhamento muito longo para evitar recaidas.

• As séquelas neurológicas e tróficas… • … sao um grave problema, … • … e por isso è essencial um diagnóstico e tratamento precoces.

• Os condicionamentos psicosociais dificultam a integraçao do paciente.

CONDUTA • TRATAMENTO GERAL: • • • •

Um estudo da família que vive com o paciente deve ser realizado. Prevenção e correção o das séquelas (cirugía e rehabilatição). Medidas de apoio para melhorar as condições sociais. Medidas de apoio/educação para problemas de reintegração do paciente.

• TRATAMENTO FARMACOLÓGICO: (OMS) • Paucibacilar: (HI, HT) casos com até cinco lesões de pele. • Multibacilar: (HV, HD) casos com mais de cinco lesões de pele (6 ou mais) • Leprorreaçoes (I, II).

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO (I) • PAUCIBACILAR: (HI, HT) baciloscopia negativa.

Sulfona oral 100 mg/dia sem supervisão. + Rifampicina 600 mg 1x/mês com supervisão. • Duração: 6 meses (fazer estudo hisológico ao final do tto). • Acompanhamento: mínimo de 4 anos. *Ocorrendo recidiva, repetir o tratamento. *Havendo mudança para a forma multibacilar, ar para o esquema dessa forma.

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO (II) • MULTIBACILAR: (HV, HD) baciloscopia positiva.

Sulfona oral 100 mg/dia auto-istrada + Rifampicina 600 mg supervisionada + *Clofacimina 50 mg/día auto-istrada + Clofacimina 300 mg 1x/mes controlado (atè que a baciloscopia seja negativa). • Duração: pelo menos 2 anos (fazer examen físico completo ao terminar tto + baciloscopia quada 6 meses). • Acompanhamento: pelo menos 8 anos. *A Clofacimina pode-se sustituir por etionamida 250 mg/día ou protionamida 375 mg/día.

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO (III) • LEPRORREAÇOES: Prednisona 60-80 mg/dia ou Talidomida 300 mg/dia (não eficaz no tipo I) ou Clofacimina (se são de longa duraçao) • Tipo I: Prednisona. • Tipo II: Prednisona + Talidomida.

LL

BL

BB

BT

TT

LESIONES INFILTRADAS

INFILTRACION DIFUSA

PAPULAS NODULOS

POLIMOFAS

PLACAS IRREGULARES BORDES ELEVADOS

PLACAS DEFINIDAS CURACION CENTRAL

LESIONES MACULOSAS

INNUMERABLES CONFLUENTES

INNUMERABLES PEQUEÑAS

MULTIPLES TODOS LOS TAMAÑOS

MUCHAS CUALQUIER TAMAÑO GEOGRAFICAS

SOLITARIAS USUALMENTE PEQUEÑAS

Lepra

CURACION INDETERMINADA

SUBCLINICA INFECCION

Lepra tuberculoide

Lepra tuberculoide

Lepra tuberculoide Lepra tuberculoide

Lepra lepromatosa

Lepra tuberculoide

Lepra tuberculoide

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Lepra tuberculoide

Lepra tuberculoide

Lepra tuberculoide

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Lepra tuberculoide

Lepra tuberculoide

Lepra tuberculoide

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Lepra leprosa Neuritis Neuritis

Neuritis leprosa

Neuritis leprosa

Neuritis leprosa