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Hlfredo ferreira Rodrigues anno 27.0 .
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1>. Eduardo Ernesto de Araújo
(§~7 ~^==ir^r===^~~ © Pertencemos á geração que em 1874 freqüentava os dois notáveis co^llegios da cidade do Rio-Grande, então dirigidos pelos saudosos professores Thibault e Morena, o primeiro (\ testa do 8. Pedro, onde o nome dos irmãos Grauért fazia arrepiar o cabello ás ereáneas, e o sep-undo á frente do União, em cujo corpo docente brilhava o forrooso talento de Duplan, alma cheia de carinhos e affectos que attràhia e encantava os estudantes. ¦ O Eduardo formava nas fileiras do velho Thibault sob a palmatória rija de mestre Graúert; eu pertencia ás phalanges do conceituado Morena, em cujo estado maior fulgia, não menos rija, a fèriila do director, junto a bondade de Duplan. Os factos mais celebres dá nossa vida, naqueile tempo feliz e descuidoso em que a nossa alma désabrochava para as inclemeneias do mundo, foram incontestavelmente a parte que tomamos na procissão do Triumpho, em honra dos voluntários que regressavam victonosos das campanhas do Paraguay, e o baptisaclo maçon de que fomos victimas quando o illustre e glorioso chefe da democracia nascente, Saldanha Marinho, como grao-mestre da maçonaria brasileira, veio ao Rio-Grande inaugurar o novo templo da União Constante. Que festas esplendidas ! Que delírio ! Cl
Depois dessa manifestação ostensiva e inequívoca das nossas vocações para a vida publica, partimos em 1875 consignados aos collegios de Portugal. O Eduardo emigrou primeiro, eu fiquei ainda no Rio-Grande para executar as suas ultimas disposições, na qualidade de - testamenteiro de confiança. Floresciam por esse tempo, entre os mais conspicuos representantes da pequena industria rio-grandense, três respeitabilissimos e beneméritos cidadãos, á cuja memória deviamos, o Eduardo e eu, a homenagem da nossa reverencia, pelo muito que de nós soffreram. O Valladas, o Flandin e o Cunha tamanqueiro foram durante, dois ou três annos, as victimas escolhidas. Raramente, a sabida do collegio, deixava o Eduardo de partir um vidro ãs janellas do sapateiro fraricez, que teve a suprema honra de calçar por muito tempo os veneraveis pés do general Zé Tacão, antigo commandante cia guarnição e fronteira. Depois, em collaboração, formando uma espécie de societas sceleris, iamos ambos repetir a scena a casa do Valladas, homem viciado e tristemente celebre. Em geral dois vidros voavam em estilhaços, até que um dia o shoemaker, perdendo a paciência, por entre uma saraivada de obscenidades capaz cie arrepiar os cabellos de um calvo, arremessou uma fôrma velha e descommunal em que remontava uma botina de duas solas para o reverendo pé de sua Ex. Rev.ma o coadjuctor da freguezia. Com tanta infeiiciclade o fez, tão cego de ira nos alvejou, que oprojectil, impellido pelo seu braço musculoso, atravessando a rua, foi empregar-se em cheio no espelho da cigarraria fronteira. A fôrma com a bota, imperturbavelmente calçada, lá estava junto dos estilhaços do espelho para attestar a responsabilidade e auctoria do crime ao Valladas. Os jornaes occuparam-se do facto, no dia seguinte, e, áquella scena de pugilato entre os visinhos sapateiro e cigarreiro que se seguio ã nossa aventura, succedeu uma tregoa de alguns dias.
O Eduardo foi d'ali em diante acompanhado pelo actual Conde Sebastião de Pinho, naquelle tempo empregado de seu pae, e eu tive como officiai ás ordens o Sr. José Maria que nunca chegou sequer a cavalleiro da Rosa. Quando o Eduardo partiu, recommendou-me com máximo empenho que o vingasse da alfronta que o Flandin lhe fizera. Como de costume, ás três horas da tarde, ao sahir do cellegío, o Eduardo, ando junto á porta daquelle amigo quasi na esquina, deitava abaixo, com a arma de David, um vidro da janella. Cançado de tantos prejuízos o sapateiro franeez, oeculto em uma porta fronteira, esperou o carrasco das sua* 3"janellas, e quando o Eduardo executou a sentença condemnatoria da vidraça, mestre Flandin atravessou a rua e, de tira-pé em punho, trunfou de alto e de rjjp. Poucos dias depois o Eduardo partiu sem ter tirado a desforra : Eu, executei-a cabalmente. Urna tarde, esquecido já o pobre homem do que se havia ado, tranquillamente, no exercicio da honrada profissão experimentou a maior surpresa da sua vida. A pretexto de encommendar-lhe um par de botinas, depois de tomar a medida, emquanto o velho artista ajustava os óculos para escrever os apontamentos, consegui amarrar uma corda á perna da banca onde havia, entre ferramentas diversas, o pote do serol, a caixa dos tornos e pregos, o tira pé, fôrmas e mais accessorios que davam aquelle movei o aspecto de um muzeu em miniatura onde houvesse entrado um macaco em fúria, E dez minutos depois a mesa, com toda aquella variada coliecção archeologioa, vinha para a rua, arrastada em uma corrida vertiginosa na qual tomava parte activa o Emilio Brum, hoje transformado em politico militante, chefe prestigioso em Santa Catharina e um dos heróes do cerco da Lapa. Em Abril de 1875 emigrei também, caminho de Portugal. Quando em 1880 encontrei o Eduardo, pela pri-
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seu primeiro maira vez, depois de tão longa separação, cuidado foi perguntar-me pela desforra. do Dr. Nó Collegio de Nossa Senhora da Gloria, Eduardo fez João Antônio Pinto de Rezende, no Porto, na Faculdade Araújo os estudos prepaatorios para entrar de Direito da Universidade de Coimbra. fui seu alumno, O padre Rezende, quando, em 78 e79, orgulho de o ter fallava no moço rio-grandense, com contado no numero de seus alumnos. sob A intelligencia do distineto estudante uóresceraera de os seus affeotuosos cuidados, e esse pedagogo, que de prmios uma severidade extrema e de uma rigidez o mais entranhado respeito que"ainda hoje recordo com horas, ouviuittia-oá sua intimidade, conversava largas sua infância, da do com evangélica paciência as narrativas de um velho que e sorrindo com a benevolência carieiosa desabrocha. se compraz em irar uma alma que o conheceram. O Eduardo foi o enfant gatéáe quantos proUrbino de Freitas, o mallogrado e distintíssimo sobre estas horas, fessor de sciencias naturaes, que expia a em remotas as ardentias csusticantes do sol africano, Guiné, a dureza de uma paragens dos sertões adustos da forca, tinha pelo talento do pena mais severa do que a Eduardo uma adimiração quasi enthusiastica. velho Coelho, O nosso professor de philosophia, o eriçava os cabeum dyspeptico impossível, de aturar, que a conclusão de um errava alumno algum lios quando do epichresyllogismo ou ignorava a definição dòsoritese ma, fallando-me do Eduardo, disse: — Foi o único estudante que me vio os dentes. i I Faltava-lhe apenas o exame de philosophia para a severidade tora anno Nesse os preparatórios. concluir da reprovação extrema. Haviam ja cabido sob o cutello chegou a vez ao inscriptos, quando dos terços dois não era grande, principalmente /Eduardo. O seu preparo 'em entretanto, foi bom. Ao exame, seu o psychologia: lente da Universidade, terminar, o Dr. Emygdio Garcia,
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fez-lhe a seguinte que presidia á oommissSo examinadora, pergunta : —O que é substancia ? : : O Eduardo meditou por alguns instantes e respondou Não sei. Como é'possível isso? Então o Sr. desconhece ? uma definição tão vulgar, unia coisa tão insignificante E o Eduardo retorquio : Insignificante e vulgar, diz V. Ex. Entretanto, se não era não fora a definição de substancia, Spinosa, que examinado por V. Ex., não teria abandonado a philosopnia de Descartes para abir as portas as pantheismo... E sem mais cerimonias, levantou-se, antes de quala ampulheta que quer phrase dos examinadores, apartou se exgottára e concluiu : — A ampulheta está satisfeita e... eu também ! E retirou-se. . , Coimbrade Universidade na Nesse anno inscreveu-se encanNa velha cidade do Mondego, tão povoada de do moço ^ tos e de tradições desenvolveu-se o espirito imaginação rio-grandense e ganhou forças a sua formosa de poeta. Lusitânia Constituem um trecho original da velha os seus aquellas colunas sobre as quaes assenta Coimbra de fundamentos, coroadas pelo edificio da Universidade e austero D. Diuiz, vetusto como os solares medievos, torre quacomo um vasto mosteiro cisteireiense, com a sua de trinta metros, dominando o drangular e esbelta vale com o aspecto severo de uma atalaia gigante para as annunciar que o inimigo surgio no horisonte e que a branqueor os primeiras neves do inverno começam alcantis da Serra da Louzã. no Em baixo a o Mondego, colérico e fatal o cães, inverno, cheio, veloz, innundante, desrespeitando irreverenteinvadindo a cidade, alagando as praças, entrando Igreja de mente nos templos e cobrindo os altares da no Santa Cruz, á cuja sombra serena e mesta desanca, o fundador da somno profundo e intermino de 700 annos,
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monarchia e á cuja magestade homerica parece que o rio vae prestar periodicamente vassalagem das águas com o tributo dos fidalgos affluentes das duas Beiras e dos gelos eternos da serra dos Herminios parecendo que naquèlle marulhar cavo e profundo vibra ainda a voz temerosa e glauca de viriato, subjugando as águias romanas invaso. ras, nas remotas paragens da Celtiberia Na primavera e no estio aquella epopéa evocadora das mais alevantadas tradições guerreiras adormece á som. bra dos salgueiraes das margens, e o rio a, serenamente cantando — hypnotisado pelo perfume virginal dos poma. res em fructo e pelo doce lyrismo buccolico e divino dos rouxinóes saudando a natureza em flor. Sobre a corrente indomável e íora, ao áspero soprar dos ventos hybernaes, tranquiila e mansa, quando as aragens do levante balouçam sobre elia a corolla das.rosas e a ramaria densa dos jasmineiros de Abril, corre a ponte que liga as duas margens, sobre as quaes dominam, respectivamente, o vasto edificio universitário e o mosteiro de Santa Clara, onde repoisam, na doçuramystica do sagrado claustro, os despojos da Rainha Isabel a Santa, que convertia em flores os pães em que a piedade caridosa da sua ahna fidalga devia saciar á fome dos opprimidos» Mais longe, sob a copa verde negra dos cedros, mais tristes e mais rijos que os do Líbano perennemente em soluços e em pranto, chora a Fonte das hagrimas, ainda tinta do sangue innocente da formosa Ignez, tão alta erguida pelo gênio de Camões, que a brancura da sua alma parece confundir-se com a das nuvens e o brilho dos olhos castos com fulgor das estrellas. Para o oceidente, estende-se a floresta do Choupab semelhante ã cohorte de bravos lusitanos que o Lidador houvesse postado ali para defesa do condado, ao ataque impetuoso dos sarracenos, e que,na guarda fiel e firme, houvessem perdido a humana forma, couvertidos em troncos fibrosos e robustos eternamente à espera da orada barbara, para vencel-a, subjugai-a. Olhando para as bandas do naseente, sob a copa
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Hermingues a AntheGonçajo desde de poet portuguezes, de ba de Deus, de João a L Vicente Gil de 1 onental madrugada,;• ao das sol ao abre, iSoÍ a jtqueiU adusto e o regaço luar branco e fulgido de Maio, ílanco bajar b" ao carinhoso, onde aragem nocturna, que «peto parece agreste, madresilva a e amendoeiras dos violões e dos bando ainda os trêmulos das guitarras, lins da ultima serenata acadêmica. terra lazitana Nesse recanto feliz e manso da velha cancias da pelas acalentada Eduardo, do floriu a alma como se paragens, aqnellas sobre adeja po sia que celiaco ,protote|| insp ração eterna, diluída no azul ah a sede do Parnaso fluidez das nuvens, houvesse feito ., portuguez. .™™am O Eduardo pertenceu a um curso í™^00 e do qual sahimn rio que se tornou distineto e notável nas mais collocados hoje merecimento, homens de raro culminantes posições sociaes. 0„níWq mincenim-™Çen' enganadoia a da política, arraiaes os Para espnu os lha da mocidade, aram alguns bellissimos fragmentada nas ficou e pura branca cuja roupagem dessa estrada ingrata e rude. asoerezas P açorian, li re de talento Incido Cândido, Jacintho eteiname e ribas as acalentam marinhas que como as auras escravisar a exigência verdes da sua ilha natal deixou-se ~™
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10 fecundas do magistério pelas illusoes fallazes da política e trez vezes ministro depois de uma brilhante carreira parlamentar, dirige a. pasta dos Extrangeiros do gabinete Hintze Ribeiro : Carlos Lobo d'Avila, o fidalgo orador de raça, o fino ^ espirito de artista que pretendeu eommuniear á aridez da política os.delicados effuvios da arte, expirou no posto de combate, em plena mocidade, vencido da vida, quando acabava de receber, com a pasta de ministro do gabinete progressista, a responsabilidade tremenda da succesão paterna. Antônio Feijó, o delicioso cantor das Lyricas e Bucólicas, o delicado poeta da Janella do Oocidente» nobre de raça antiga, coração de alevantada estirpe, fez a diplomacia a estrada larga das conquistas e sem trocar de todo a lyra pelo protocollo, representa hoje na doce e bella Scandinavia o governo da sua Pátria e é, simultâneamente, o diplomata acreditado da poesia portuguesa, na terra de lbsen e de Bjornsen. Martens Ferrão, secretario de embaixada, no Vaticano! suecedeu ao velho estadista, seu Pae, e tem na carreira diplomática um vasto campo de conquistas, Luiz de Magalhães, que recebeu o nome de José Estevam a tremenda responsabilidade de um nome que é* a mais formidável das glorias tribunicias da Ibéria, poeta e romancista, o amigo intimo de Antlierò do Quental e Oliveira Martins, pertenceu também a esse curso de primeira grandeza. Luiz Osório, o delicado e ingênuo burilador do Spirito Gentil, o mavioso cantor da Delmirita, depois de encher os cinco annos do seu curso com a formosura, a graça atheniense, a languidez meridional da sua poesia t ao semelhante á de Gonçalves Crespo, desappareceu na voragem da morte, dexando esparsas no caminho daexistencia as grandes esperanças e„as formosas illusoes da sua alma angélica e boa. E sobre essa geração de rutilos talentos o Eduardo fazia brilhar a sua individualidade original de americano*
-11 exercendo uma influencia indiscutivel, porque a sua alma, que se revelava no lyrismo branco dos seus versos, pairava naquelle meio culto, alegre, buliçoso e leal, com a nota prolongada, merenchoria e vibrante das canções de Tosti adejando soberanamente sobre uma orehestra de professores regida pela batuta de um gênio. Entretanto — amargas ironias do destino ! — essa grande alma, esse immenso talento, esse enorme coração, que exercera sobre tantas almas nobres, sobre tantos talentos de eleição e sobre tantos corações de primeira água, uma influencia poderosa, aquelle espirito que conqüistara a dedicação e o affectò de uma geração de con discípulos, foi, de todos elles o que mais obscura- • mente se finou, longe da gloria, longe do convivio dos talentos, esquecido, ignorado dos seus patricios, absurdamente enkistado na beca de juiz districtal do Rio-Grande quando a sua ihtelligencia nascera para espalmar a envergadüra das azas possantes na limpidez das athmospheras da arte, levada nas ondulações da poesia que Òs agrara no palco do Theatro Acadêmico, sob os applausos delirantes, da mocidade que não mente, não inveja, não lisonjeia» nem conhece o ódio !
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Muitas vezes, quando juntos advogamos no Rio Grande ,,| em quanto esperayarnos os clientes que não appareciam, o Eduardo recordava os seus dias ae triumpho e recitava, com a voz tremula de saudade e os olhos banhados de lagrimas !,:í v -Si Mas levar assim a vida... Ver as estrellas brilhando, Ouvir as aves cantando E ter a alma dolorida, E' como a flor E7 como o sol O dia extremo Num olhar de
resequida, expirando, abraçando despedida !
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12 Se alguma vez eu sorrir, Se alguma luz refulgir por entre tanta amargura, Não cuides que ê de esperança — As flores brotam, creança, Também sobre'a sepultura!
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um Ninguém conseguira dominar o Saraiva. Era legendário Hercules, tinha uma força assombrosa como o Lerna, se esposo de Omphale e se não matou a hydra de se nao não furtou os pomos do Jardim das Hesperides, do Me. rompeu as montanhas do Calpe para ligar as águas da diterraneo ás que banhavam as mysteriosas costas das Atlantida, é porque jà o seu venerando antecessor theogonias gregas executara todos esses trabalhos. Em compensação, porém, num dia de revolta academica o Saraiva brandindo um archote , vergalhava rebellião dos com elle a policia que tentava suffocar a correria estudantes. E, rua das Covas abaixo, numa braço do vandalica, a policia fugia fustigada e vencida pelo a chamma do Seraiva, que empunhava o facho da revolta, no enthusiasmo, a labareda da inquisição, synthetisados as incendiava simples, vulgar archote burguez com que barbas da policia e apagava a energia da auctoridade. Mas o Saraiva das forças que nunca pudera coma alma do Eduardo, prehendar as ordenações, comprehendeu deixou-se dominar por ella, submetteu-se á sua generosa um abraço, influencia, de modo que um olhar, um soneto, leonino do uma palavra do poeta hypnotisavam o coração espumosa Saraiva como o clarão frio do luar sobre a juba desfastio as das vagas. E aquelle homem que levantava por como Urmesas dos bilhares, que travava um carro e que, salvar a Lysus no circo, seria capaz de vencer o touro para a dedicação e o carinho de gia, obedecia ao Eduardo com capazes. que só as almas grandes são
-13A geração acadêmica universitária a que o poeta rio-grandense ligou o seu nome foi brilhantíssima e deixou na tradição escolar de Coimbra as melhores e mais honrosas referencias Politica, a litteratura, a sciencia, o professorado, o commercio, a industria, as sciencias receberam daquelie núcleo formosissimo de talentos um contingente forte e cerrado de actividade impulsionadora e tertil. A politica recebeu os nomes de Carlos Lobo d'Ávila, José de Alpoim, João Arroyo, Jacintho Cândido, Eduardo Abreu. Na literatura fulgiram ainda Lniz de Magalhães, Luiz Osório, Manuel Gaio, Antônio Feijó, Trindade CoelhoNo commercio e nas industrias exercem hoje notável influencia Leopoldo Mourão, Jacintho de Magalhães, José Meneres. Magistério superior recebeu dos bancos universitarios nas cathedras das faculdades que ali sé professam os nomes de Henriques da Silva, Padre Dias,, Guilherme Moreira, Joaquim Martins de Carvalho, José Lobo, Eduardo Nunes e Porfirio da Silva. Os dois últimos, deixando a cathedra da faculdade de theologia para receberem a mitra episcopal, são hoje prelados de duas diocesses. Feijó e Martens Ferrão iilustram a diplomacia, portugueza. O theatro recebeu o poderoso concurso de Ferreira da Silva, abrindo-lhe as portas do palco e convertendo um bacharel em mathematica em um artista dramático de grande merecimento, fez de Christiano de Souza, péssimo advogado, um bom interprete de Sardou e Dumas. A musica tradicionalmente popular das serenatas, a genuina expressão dos sentimentos que distinguem a almae campesina lusitana e que vibra nas cordas da guitarra do bandolim, com a expressão original e característica do fado, teve no Jayme da guitarra e no Hilário de Coimbra os dois cultores mais notáveis de que resa a tradição daquellas paragens. E neste meio tão brilhante, tão agitado»
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tão forte, tão simples, que tem feito a reconstituição revolucionaria da sociedade portugueza, formou-se a alma do nosso distincto patrício, que tinha ali uma vasta influencia, conquistada naturalmente"á custa de muita bondade? de muito talento, de muita cultura inteilectual. Para os lados de Santo Antônio dos Olivaes havia 0 convento de cellas. Na estrada, além da Penitenciaria em em uma curva rasgada na encosta da colina, dominando o Cenaculp] era a republica formada pelos melhores talentos litterarios e políticos da academia : o Eduardo era um dellesHouve um saráo litterario e dramatic o em favor da caixa da sociedade Philantropica Acadêmica, bello padrão de gloria que o coração dos moços estudantes ligou aos destinos da Universidade e que tem por fim amparar os estudantes pobres a quem sobra o talento e falta o pão. Delia tem saindo nomes que são hoje patrimônio da nação. Eduardo de Araújo appárecia pela primeira vez em publico: vinha do Cenaculo e, conforme o programma» devia recitar versos próprios. i Foi um revelação e a conquista definitiva da sua popularidade fez-se em uma noite apenas, com trinta e dois endeeasyllabos que desse dia era diante eram recitados e repetidos por uma multidão de mil e quatrocentas capas e batinas. Do palco do Theatro Acadêmico,hoje em ruinas depois de uma série enorme de triumphos, aplausos, clamores e hymnos de tantas gerações que por ali aram e que naquelle tablado deixaram em estilhaços as iris-adas illusoes da juventude e as lyricas esperanças do futuro, arain os versos do Eduardo para o Restaurante do Antônio da Feira, para a tasca da Tia Cancella, para taberna do João das I:;cas,para a lythographia do Manuel das Sedentas» para o café do Adriano, para os bilhares do Roque e do Jacob, para os salões dos clubs para as casas das famílias e para os lábios das tricanas, ultima e suprema consagração da popularidade e da fama. Eil-os:
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- 15 QUADRAS
Apagando-se o disco resplendente, Sobre as ondas do mar o sol desmaia, Uma e uma rolando docemente Vêm as ondas bater de encontro á praia. Como o sol desmaiando Como as ondas rolando Mergulha o nosso amor E as maguas vêm bater
sobre as águas, pelo chão, num mar de maguas no coração.
II O vento está carpindo amargamente Queixas talvez de algum astro pro~scripto, De algum astro perdido no infinito, Destinado a choror eternamente. Na carreira veloz de fugitivo Que procura recôndita paragem, Num soluçar pungente e convulsivo, Arranca as folhas verdes da ramagem. Como o vento cruel despe o alvoredo, Oh ! desalento, cie arrancar não cansas Illusões que arraigamos em segredo, Folhas verdes das nossas esperanças ! III De um templo derrocado nas ruinas Brotam flores de face contristada : Lyrios brancos de alvura immaculada Entre as cores modestas das boninas, E na ruina do esplendor de outr'ora E' cada flor agreste que brotou
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- 16 A perfumada lagrima que chora Lembranças da grandeza que ou Se as nossas esperanças já murcharam, Brotam n'alma saudade do ado, Como as flores agrestes que brotaram Nasruiuasdo templo derrocado! »
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fizeram Esses versos, tão simples, tão serenos, definitivamenépoca. A popularidade do Eduardo firmára-se te e chegou ás fogueiras do S João. das Nesses dias tradicionalmente festivos, povo e a cidade aldêas circumvisinhas açode a ÕoJ.r.bta toda a parte anima-se de uma vida intensamente alegre. Por a hmpidez as raparigas cantam, enchendo o azul com crystalina e vibrante das suas gargantas frescas. rua, A' noite, sob festões de hera e murta, em plena da ou nas p-acas, ao som das guitarras e dos violões, incessantemente nas gaita de folies, os pares rodopiam danças características das Três casqueiras, da Calçadinha, da Ciranda» do Regadinho. E emquanto aqelles pares alegres, felizes e descuidochoreograsos, repetem mil vezes em uma noite as figuras que se tem phicas que receberam em legado das geraçõesdo ado.na suecedido e que vêem das remotas paragens das tricaonda das tradições e dos costumes, as gargantas ao desafio nas, vibrando no azul luarento da noite, cantam obras de aquella poesia anonyma ebella, a mais bella quantas d'arte a tradição conserva atravez dos séculos. em Para esse thesouro immenso opulento, que com Coimbra é produeto da alma popular em collaboraçao o Eduardo os poetas de todos os tempos que ali floresceram, que contribuiu com verdadeiros primores de sentimento, elmos sant ainda hoje vibram, pelas fogueiras do S.Joâo, com sua daquella grande alma, errando spbre as ruínas aa mocidade ;
-17 m: Andas por isso com medo Os teus olhos de carvão com ellas ! São dois soes que se apagaram, De te encontrares Mas os seus raios ficaram Olhos garços como os teus Dentro do meu coração São mais fortes que os desejos; Se algum dia forem meus, O meu peito não se cança Hei de cegal-os com beijos! De palpitar pelo teu; Vem unil-o bem ao meu Quando tu vaes para a fonte, Para ver se elle descança! Cevando a bilha no braço, Pára-se o sol no horisonte, A lua disse um segredo Invejando o teu regaço. Da tua vida, ás estrellas; i
A poesia do mallogrado rio-grandense era de uma Não simplicidade que se confundia com o mysticismo, tinha vôos largos de epopêa, mas brotava espontaneamente da sua alma como as lagrimas descem dos olhos, ao mais leve arroxear de uma tristeza. Lyrico, de uma expressão delicadíssima, o seu espirito não remontava aos esplendores da inspiração, em heróica mantinha-se na atmosphera azul e serena erá qual sobem que vivem as consciências apaixonadas apenas as lithanias do amor e as espiraes da illusão queimada no thuribulo das esperanças. Por essa razão os seus versos ficaram esparsos pelos por todos os jornaes, pelas revistas litterarias repetidos folk-lore como lábios, entrando triumphantemente para producto da alma collectiva de um povo. Nos versos do Eduardo ha sempre uma cariciosa isso mesamargura que impressiona e commove e que por mo não pode ser prolongada: ganham elles em intensidade de sentimento o que perdem em extensão de fôrma. os sentia Quando elle próprio os recitava, elle, que lmr elle, que os amava, aquellas quadras, aquelles sonetilhos das pratas cmzeladas aspecto o adquiriam lúcidos e pidos de filide Gil Vicente e de Benevenuto; pareciam cibonos o-rana,/ onde repousasse uma hóstia consagrada: to Toda a candura que eu puz Do meu amor no solar,
3 - 1915
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Nem um raio de luar Tanta candura traduz. Porém, retirou-me a luz Bem depressa o teu olhar : Não pôde o goso durar A quem nasceu para a cruz.
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Quem busca nos seus amores Ventura, pede esplendores A'habitação de nm asceta ; Quer na camelia fragrancia ; Vae procurar a constância Nas azas da borboleta ! I!
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A* delicadeza dos seus sentimentos correspondia a delicadeza da fôrma, a graça nobre subtildas suas imagens e a contextura parnasiana do verso. Não era um torturado em busca de um engaste para a idéa : a fôrma acudia facilmente ao pensamento e a pequena obra d'arte apparecia burilada, cheia de facetas luminosas, rendilhada, como se houvessem trabalhado nella as mãos de jaspe de uma fidalga namorada ; Deus tinha então creado o paraizo. Alevantando a rama iagrimosa, Disse o arvoredo : « Dá-me um sorriso.» E Deus creou a rosa. Numa explosão de lubricos desejos, Entre-abrindo as pétalas vermelhas, Dizem as rosas : « Deus, manda-nos beijos.» E Deus fez as abelhas. Se as abelhas nasceram para as rosas, Expliquem-me a razão, os velhos sábios, De os meus lábios, abelhas sequiosas Não pousarem na rosa dos teus lábios !
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A's vezes, o poeta interroga as flores, pede-lhes conselho, aspira-lhes o perfume, fita-lhes o colorido vivo, bebe-lhes a frescura rociada, sorve-lhes o mel dos seios avelludados, e desses elementos, que uma abelha doHymets não conseguiria reunir no favo de uma colmêa, o poeta arrancava da profundez amargurada da sua alma um soneto primoroso: Eu perguntei o que era amor á rosa. « E' como nós : corolla avelludada, « De uma cor attrahente, volumptuosa, Porém toda de espinhos circumdada. » Os malmequeres brancos consultei Sobre se sim ou não eu era amado. Uma por uma as folhas arranquei E dum malmequer branco desfolhado, A derradeira respondeu-me : — « Não. » Banhou-se-me de pranto o coração... Se é fraqueza chorar os seus amores, Lagrimas verte o monte, que é granito, E o céo, o próprio céo, que é infinito, Chora também no cálice das flores ! * *
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Certo dia correu pela cidade a fúnebre noticia do fallecimento de uma formosa creança que toda a academia se acostumara a respeitar e amar. Eram três irmans - as Silvinhas do Castello. Todas muito brancas, muito pallidas, muito loiras, formosissimas. Nenhum estudante se atrevia a erguer para, ellas um olhar que não fosse o do mais sagrado respeito e da mais respeitosa caricia. Sobre a hègrura fúnebre das campas e batinas os seus olhares azues fluctuavam como pequeninas nuvens de fumo que se esvaem no espaço e os seus lábios vermelhos sorriam como botões de rosa que desabrocham,
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e as capas se destraçavam quando ellas, aos domingos, desciam, muito brancas, muito loiras, muito pallidas, os degráos da Sé, depois da missa das dez horas, distribuindo sorrisos e olhares, como se de uma gaiola de oiro esvoaçassem pelo azul afora bandos de rouxinóes alegres. A morte fulminou a mais nova ; a Academia em peso acompanhou-a ao cemitério e nunca mais o sorriso floresceu nos lábios das irmans que ficaram. O Eduardo dedicou-lhe os versos que toda a Academia decorou :
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Da roseira que ali ao pé cresceu As flores desfallecem e descoram: Irmans extremosissimas que choram Com pena da irmanzinha que morreu. E ao vêl-as assim murchas, vou dizendo : Pelos teus lábios, pétalas de rosa, Que a morte enregelou, é que, saudosa, Vae a flor da roseira emmurchecendo. Atravez Sobre a Côa-se a Lagrima
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da ramagem do cypreste, algidez do túmulo, f unerea, luz da legião siderea, solta de um olhar celeste !
E ao ver aquelle pranto, eu vou pensando: E' pelos olhos teus que se fecharam, Estrellas qne na terra se apagaram Que as estrellas do céo estão chorando. *
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mallogrado Houve sempre na vida acadêmica do e secreto que ninguém poeta alguma coisa de mysterioso desceu ao túmulo. conseguiu desvendar e que com elle os seus versos, Aquella magua que domina soberanamente o impelha para aquella áncia constante e inapagavel que de ver florir uma o seio da Divindade, no perpetuo desejo
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esperança, aquelle tédio da vida que transparece em cada a um ideal poesia, as referencias vagas mas significativas caracterisava jamais conseguido, a profunda modéstia que o e que mal encobria as facetas vivas e alegres da sua alma, t trahiam o seu sentimento e a sua energia de vontade e, se ninguém poude arrancar á noite trevosa e polarenta das suas amarguras a verdade inteira, ha, entretanto, um sone: to que desce, como um mergulhador, ao fundo da sua alma A vida me correra alegre e mansa, — Se nesse olhar — um lago trasparente O meu amor, num êxtase dormente, Vogasse na barquinha da esperança. Se viesse perturbar tanta bonança „ O bramido dos ventos, inclemente, Lançando os teus cabellos á corrente," Salvava-se agarrado á tua trança. > Mas desse olhar não me fizeste a esmola.; A lembrança, porém, que me consola E' que elle ha de volver aos céos, um dia : D'alguma estrella irá juntar-se á chamma E do cypreste atravessando a rama, Virá banhar a minha campa fria! Essa phase merenchoria da vida do poeta enluctou foi essa a primiti. para sempre a sua inspiração ; mas não rapaz va tendência do seu espirito. Eduardo Araújo era um extremamente alegre e jovial. A sua intelligencia finamente observadora tinha era uma lampejos de extrema vivacidade- O epigramma ás vezes, das mais bellas manifestações do seu talento : e sublinhava apenas uma phrase, outras, porém, causticava em muitos momentos cortava como um bisturi. Entre os estudantes brasileiros que freqüentavam os Rigaud, um bello preparatórios no Porto havia o Antônio coração, mas medíocre poeta.
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O Eduardo travou com elle uma polemica e a discussão que começara em prosa terminou em verso* Partiu elle para Coimbra : inscreveu-se no primeiro Rigaucl saúdou-o na partida com *,1 anno do curso juridico. uma saraivada de prosa dura e secea. Eduardo mandou-lhe a replica e no verso do subscripto que capeava a carta escreveu : - Que fazes ahi, Rigaud Vi ha tempos o Rigand — Estou no meu elemento, Farejando num monturo Busco com todo o cuidado Que o zelo da edilidade O pasto p'ra o pensamento. Consentia junto ao muro ? A cadeira de Economia politica era dirigida pelo Dr. Frederico Laranjo, exigente e rispiclo nas aulas, como um inquisidor do Santo Officio; mas bondoso e complacente fora da Universidade, como um velho amigo cie muitos annos. Mas dava umas definições coiossaes, compridas, que se perdiam de vista : não havia memória que as retivesse E o illustre cathedratico exigia-as completas, sem quebra de uma phrase, sem falta de uma palavra. O Eduardo foi chamado á lição no dia immediato á o Dr. quarta-feira de cinzas. Na terça-feira de carnaval Laranjo estivera com elle em um baile rnasqué no Club dos Lentes e armára-lhe o laço. O Eduardo sabia apenas que o assumpto de que — a producção. tratara a prelecção do mestre era Surprehendido por aquella inesperada perfidia do lente, o poeta divagou sobre a immensa fertilidade do solo brasileiro, as fabulosas riquezas que a providencia accumulára prodiVamente nesta terra abençoada, onde os arroios são caudalosos e em cujo seio corre magestoso e tremendo o Amazonas... sim sim, já se sabe que o Amazonas é o rio mais comprido do mundo, mas vamos á lição, interrompeu o lente, bruscamente. Em todo caso, menos comprido e volumoso do que a definição de Economia Politica !... O curso inteiro estremeceu: o Edaardo acabava de
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lavrar a sua própria sentença condenatoria • o fim do anno ser-lhe -hia fatal, necessariamente. Mas o Dr. Frederico Laranjo tinha a alma ainda maior do que as suas definições e o moço poeta foi approvado. *
O Dr. Pedro Augusto Monteiro Castello Branco dirigia a cadeira de Historia do Direito Pátrio no primeiro anno do curso. De S. Ex., affirmavam vinte gerações que cursaram a Universidade, poder-se-hia fazer uma idéa segura pela autonomasia que distinguia entre os collegas. Chamavam-lhe Dr. Pedro Penedo da Rocha Calháo. Do seu espirito poder-se-ha julgar por esta pergunta dirigida a um estudante em dia de exame : Quem foi o pae de D. João VI ? E como o examinando retardasse a resposta, accrescentou: Pouco mais o menos ? !... O Eduardo, que assistia ao exame, escreveu o epigramma seguinte, que ou de mão em mão: O Pedro agora não teve Mesmo nada de Calháo : Como elle foi filiar D. João VI a Meneláo! *
O Bolson e o Pombar eram dois distinctos agiotas que emprestavam dinheiro aos estudantes, fazendo as contas de juros de um modo singular e famoso. Emprestavam, sem fiador, para receber no dia Io de cada mez o juro estipulado. A lettra raramente era superior a cinco libras esterlinas; o juro, porém, era fatalmente de uma libra por mez até real embolso. O Eduardo cahia nas mãos daquella firma celebre* cuja influencia na civilisação e no progresso do direito cambial ficou assignalada pelas transacções memoráveis que
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deixará a tradição acadêmica universitária nunca mais morrer. . iao tyranno era não O Bolson, apezar de agiota, afinal como o Pombar; humanisava-se ás vezes e teve celebre: um rasgo de sublime generosidade que ficou morreu pobre. O Eduardo pediu-ihe, pelo carnaval, as clássicas dias de cinco libras e acceitou a lettra respectiva a trinta os data. No vencimento não pôde resgatais nem pagar juros. Mandou-lhe um soneto: Vence-se agora aquelle documento Que eu tive a desventura de acceitar : Nem os juros da lei te vou pagar, Não possuo um real, neste momento. Sem pátria, como tu, vê que tormento, E errante, como tu, filho de Agar !... Manda-me duma vez crucificar: Morrerei a sorrir, sem um lamento,
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Entre vocês dois : — o Pombar e tu. Arranca-me a camisa, põe-me nu, Cobre-me de juros sem limites, Tira-me a carne, esbruga-me o esqueleto, Mas recebe, judeu, este soneto E devolve-me a lettra, estamos quites. Effectivamente, á tarde desse mesmo dia o Eduardo recebeu a lettra que acceitára. Quando se dispunha a sahir mais gloriopara abraçar o Bolson, o maior dos agiotas, o so filho da Judéa, maior do que Christo, mais glorioso do o velho que José de Arimathéa, entra-lhe pela porta dentro João Mauricio de Carvalho, o correspondente, que acceitára a piedosa e santa missão de nos pagar as mezadas, e entre paternal e grave, restituiu-lhe o soneto. O Eduardo comprehendeu tudo: o Bolson trahira-o torpemente. O velho João Mauricio havia resgatado a lettra
25 Não tardou a vingança. Uma hora depois o Bolson recebeu uma carta com a oitava seguinte: Foste vender os meus versos, Eu não me iro disto ; Tu tens instinetos perversos. Havias vendido o Christo E não verideste a teu pae, Coração de besta fera, Porque nunca a tua mãe Soube dizer-te quem era.
do quarto Formou-se em Direito. Quando fez aeto anno, quando tomou o gráo de bacharel, a Correspondência a. estudantes, _e de Coimbra, um jornal avaro de elogios dos lentes- mais em cujas columnas collaboravam alguns do distinctp nonotáveis da faeuldade, escreveu a respeito : grandense as seguintes palavras « Fez* acto do quarto anno jurídico e recebeu de Araújo, o gráò de bacharel o Sr- Eduardo Ernesto dotado qe um natural do Rio-Grandc (Brasil). E' um moco co.nsiexcellente caracter e de tanta modéstia que bem pode porderar-se nelle o apanágio do verdadeiro merecimento, de primeira que o Sr- Araújo é uma das intelligencias sinceramente o plana entre os seus cohdiscipulos, que da estimam e respeitam, e urn dos mais notáveis poetas actual geração acadêmica. » naE, realmente, a sua personalidade característica ás tradições acadêmicasquelle meio ficou firmemente ligada e A sua obra poética, intensamente lyrica, original columnas dos vasta foi prodigamente espalhada pelas todos os iornaes daquelle tempo, e das revistas litterarias que datas da abertuannos appareccm e de.sapparecem, entre ra e do encerramento das aulas. dos Na memória dos contemporâneos, e nos álbuns no anonymato das tricanas, perdida voz ena amiffos, 4 * - 1915
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das canções populares, ficou para sempre estraçalhada, llj: fluctuante, como um lyrio que o vento desfolha,^ a alma jí poética do mallogrado rio-grandense que a morte colheu II em plena mocidade, para leval-a nessa viagem eterna de onde nunca mais se regressa... j Na immensa aridez da nossa praia arenosa e branca^ onde a vaga azul estende o lençol de espuma, ao eterno e merenchorio soluçar semelhante ao de um peito que a dor lacera num supplicio feroz, não podia florescer |:\ aquelle ideal que alimentava o seu espirito e enchia o seu coração. Era para elle, a nossa terra, um meio estreito, a sua intelligencia tinha necessidade de respirar em outra athmosphera em cujas camadas pudesse espalmar abertamente as azas poderosas. s Quiz o destino que a beca de juiz fosse a mortalha em que elle desceu ao túmulo. íí Entretanto, foi e soube ser um magistrado austero e digno: o desalento que se apoderara da sua grande ii».#; alma, poupara-lhe, entretanto, a severidade do critério julgador e a pureza da sua dignidade moral,* Mas para o seu temperamento de artista a toga era (I; , uma túnica de Nessus que só as necessidades materiaes da vida o obrigavam a vestir. Toda a sua esperança limitava-se ao sonho único de voltar ao theatro dos seus triumphos e das suas glori,'•( as da mocidade, conviver outra vez, nos centros da arte, as com aquelles corações em cujo meio se formara o seu, e ser, como Feijó e Martens Ferrão, diplomata em qualquer ponto da Europa onde astia phantasia sonhadora de poeta pudesse espanejar as azas da inspiração na athmosphera em que respirara n' outros tempos a sua musa simples, honesta, de uma candura de monja que medita longas horas no silencio de um claustro, enamorada mysticamente, resando extatica as orações do amor sonhado e pedido, I e contemplando na alvura immacula das mãos de alabastro li a pureza da sua alma sepultada em vida. Rico de talento, opulentissimo de nobreza d^lma, '•?¦
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nababo de generosidade, Creso de sentimentos, expirou em meio de uma pobreza que, se foi o tormento dos seus dias,ficou sendo a sua gloria máxima a attestar a mentira e as calumnias dos detractores e vândalos que, ainda depois de extincto aquelle severo olhar que os fustigava com o latego do mais frio despreso, conspurcam a sua memória branca e tentam macular o seu nome impolluto.
O nascimento de uma filha evocou em seu coração a imagem da santa que o amamentára e aquelle espirito, já combalido pelo desalento e ferido pela doença que o devia pròstràr, ainda conseguiu erguer-se na espiral do lyrismo cândido e leve que o envolvia, para escrever o TÚMULO E BERÇO
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Ellã morreu e sobre o negro esquilV Os meus olhos humidos pairavam Como se vissem lugubre arrecife Onde illusões primeiras naufragavam. E como não chorar tristeza tanta Ao vêl-a assim da morte no abandono? Pois se era minha Mãe, aquella Santa Que ali dormia o derradeiro somno? EUa nasceu. A' luz pallida e frouxa Sobre o seu berço o meu sorriso adeja, Qual borboleta que procura e beija O calix de uma flor que desabrocha. E como Poderia — Pois Que ali
não sorrir ? Só quem não sente deixar de ser risonho : se era minha filha, esta innocente sonhava o seu primeiro sonho ? ! *
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Vivi sobre o cadáver frio gasto Das illusoes, que foram meu alento, Meu risonho ideal, formoso e casto; Neste fugir da vida, a lento e lento, Onde te perdes, coração nefasto, Onde me levas tu, meu pensamento ?
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Quem o comprehendeu? Apenas duas almas: a da Esposa desvelada, que o amava, e a do Pae e&tremoso que o idolatrou. Mas ninguém conseguiu desvendar o intimo segredo daquelle coração de ouro que cessou de pulsar. Quando for possivei reunir em um volume tudo quanto elle escreveu em verso e que anda perdido e esparso nos jornaes de Portugal e na memória das tricàhas de Coimbra, talvez se conheça então, em toda a belieza, em todos os seus traços angélicos e puros, em todo o seu fulgor de astro, o ideal daquella mocidade de artista, de poeta e de sonhador, que viveu confinada e comprimida entre o dever e as convenções sociaes, como uma pérola de brilho raro em uma bivalva de conchas toscas e ásperas. Quem tem a honra de subscrever esta simples homenagem da mais pura justiça á memória daquelle grande amigo já iniciou esse árduo trabalho, penoso e longo mas, confiando na possibilidade de salvar do esquecimento para ligal-a indissoluvelmente á posteridade, a obra poética daquelle espirito, que foi um dos mais brilhantes e notaveis da geração a que pertenceu. Emquanto, porém, não se fizer claro o dia dessa mocidade extincta poder-se-ha perguntar apenas, como Luiz Osório, o seu infortunado collega, no Spirito Gentil
Antônio Feijó, o incomparavel poeta das Lyricas e Bucólicas, escreveu: O poeta varonil, o scismador, o bohemio, Que a a noite immensa a contemplar os astros,
m - 29 Ao vêr surgir o sol, atira-se de rastros, Fitando anciosamente a aurora que o cegou, E vinga-se... adorando a luz que o fulminou !
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Se o illustre diplomata houvesse assistido á prolonmandado gravar gada agonia moral do Eduardo, teria na campa do amigo aquelle distico tão simples, que encerra toda a verdade de uma existência. (*) Porto-Alegre — Agosto de 1902.
A. Pinto da Rocha
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nasceu no (*) O Dr. Eduardo Ernesto de Araújo Rio-Grande a 8 de Maio de J862, formou-se em direito na Universidade de Coimbra em 1884, exerceu os cargos de dessas cidades, promotor publico e juiz districtal na primeira onde falleceu a 2 de Janeiro de 1901.
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m O^&lerx elogio PARA 1915 Festas religiosas moveis 31 Janeiro 7 Fevereiro 14 17 22 28 Março 31 Io Abril 2 3 4 11 25 Maio 10 11 12 13 23 30
Junho
li 27 Io Agosto " « 22 29 29 19 Setembro 3 Outubro 17
14 Novembro 28 « 5 Dezembro |2 19
Septuagesima Sexagesima Quinquagesima (Carnaval) Quarta-feira de Cinzas Quadragesima (Quaresma Pinhata) Domingo de Ramos Quarta-feira de trevas Quinta-feira da Endoenças^ Sexta-feira da Paixão Sabbado de Alleluia * .,: :.vr. Domingo de Paschoa de Paschoela (Quasimodo) Domingo Patrocínio de S- José Maternidade de N. Sra. Rogações « «
Ascenção de N. Sr. Espirito Santo (Pentecoste) Santíssima Trindade > Corpo de Deus (Corpus Chnsti) Santíssimo Coração de Jesus Pureza de N. Senhora ¦ SanPAnna . S. Joaquim. Santíssimo Coração de Mana N. Senhora da Penha Dores de N. Senhora N- Senhora do Rosário N. Senhora dos Remédios Patrocínio de N. Senhora 1° domingo de advento 2o 3>
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-32Festas religiosas
fixas
Janeiro — Circumcisão de 15 Agosto N. Senhor « — Os reis magos 8 Setemb 6 (Epiphania) — de Purificação Fever. 1 Nov. N. Senhora 25 Março — Annunciação N. 2 Senhora 21 Junho — S.João Baptista 8 Dez. « S- Pedro e b. 29 « 25 Paulo
— AssumpçãodeN. Senhora -Natividade de N. Senhora — Todos os Santos — Finados ~ Conceição de N. Senhora - Natal
As quatro têmporas
17 e 18 Setembro Reminiscere 25 27 e 28 Março Lúcia 15 15 17 18 Dezembro Trinitatis 26 28 29 Maio Crucis Ferias
forenses
são., teAlem dos domingos edias de15 festa.nacional, de Janeiro^ 28 de4e riados no foro estadual os diasde Fevereiro a 31 de Março vereiro; e no foro federal 1° Bênçãos \t:
matrimoniaes
desde quartaProhibem-se as bênçãos matrimoniaes depôs da Paschoa feira de cinzafatl ao primeiro domingo dom no desde e primeiro Abril) 11 oe a Fevereiro de 17 de Novembro a 6 de J aReis de o (28 atè advento de go neiro). Festas
nacionaes
Confraternisação da humanidade Promulgação da Constituição Federal 179* Ezecnção de Tiradentes em1500 Descoberta do Brazil, em 1886 Extincçãó da escravatura em da liberdade e Commemoração da republica americanos. da independencia dos povos em 18^2 7 Setembro -- Independência do Brazil, em \m Descoberta da America, 12 Outubro 2 Novembro - Commemoração gerl\dos^V?|a im> 15 — Proclamação da republica, em
1 Janeiro 24 Fevereiro 21 Abril 3 Maio 13 i* 14 juino Julho
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Feriados ;<¦¦!".
Amazonas -1 Julho
estaduaes
- InstallaçSo do Congresso Constituinte
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dos escravos 10 Julho -- -Libertação -Constituição estadual 17 Agosto - -Creação da em Amazonas província Setem5 á republica 21 Nov. -- -Adhesão -Constituição estadual — 22 Junho Pará á independência 15 Agosto -- -Adhesão -Adhesão à republica 16 Nov. -Constituição estadual -28 Julho Maranhão -Adhesão á republica 18 Nov. __ ã independência — 24 Janeiro Piauhy estadual 13 Junho —Constituiçãoá republica —Adhesão 16 Nov. — 25 Março —Emancipação dos escravos Ceará -Constituição estadual 12 Julho —Adhesão á republica 16 Nov. -Adhesão á independência « 24 -Installação governo republicaMarço R.G.Norte-19 ,, no, em 1817 7 Abril 12 Junho I8Í7 L , r, estadual g —Constituição 30 Julho Parahyba padroeira do Neves, das ~N Sra, Agosto de Pernambuco do -ilSuração 27 Janeiro M Pemamb. domínio hollandez, em de 1817 -Revolução republicana Março -Constituição 17 Junho -Proclamação estadual da Republica do 24 Julho Equador, em 1824 Berpor republica da -P brado 10 Nov. nardo V de Mello, em 1710 -Instaüaçao da 1> assembléa pro15 Março Alagoas vincial. . estadual -Constituição A1flD,oas 11 Junho -Creação da de Alagoas província 16 Setem. Constituição estadual -IgMgjo Sergipe Elevação á capitania independente Constituição llOutub. —Reforma -Chegada lc governador « 24 —Constituição estadual - 2 Julho Bahia -Revolução de 1837 (Sabinada) 7 Nov. -Constituição estadual Esp. Santo-2 Maio do .território do Est -Povoamento « 23 José MarDomingos -Execução 1*2 J unho da Penha 29 Agosto -lelta6 deT Senhora 5 - 1914
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20 35 Rio Janeiro 9 Dist. Fed. —20 20 — 8 S,Paulo
Nov. Dez. Abril Jan. Setem. Julho
14 c 15 Dez. — 7 Abril Paraná 19 Dez. Sta.Cath.— 11 Jun. 17 Nov. R.G.do Sul-14 Julho 20 Setem. — Minas 7 Abril 16 Julho *!3 « ) Goyaz 16 Dezem. M. Grosso—22 Jan. 13 Junho 15 Agosto 9 Dezem.
—Adhesão á Republica -Natal Constituição estadual —Fundação da cidade do Rio de Jan.0 —Lei orgânica —Installação do congresso constituinte —Constituição estadual Restauração da legalidade Constituição estadual —Installação da provincia, em 1853 —Constituição estadual —Adhesão á republica —Constituição estadual —Revolução 1835 —Installação do congresso constituinte —Constituição estadual « (Reforma) —Adhesão á independência «
«
—Retomada de Corumbá, em 1868 —Constituição estadual —Adhesão á republica j
Festas officiaes observadas nos eonsulados extrangeiros — Anniversariodo Imperador Guilherme II Fevereiro 7— Rep. Dominicana— Independência Abril 6— Grécia — Independência 15— Paraguay — Independência Maio « 17— Hespanha - Anniversario de Affonso XIII « 19 Rússia — Anniversario de Nicolau II « 25—Rep. Argentina —Independência 4— Estados Unidos— Independência Julho « Independência 5 — Venezuela Festa nacional da repu« 14— França blica Independência « 27— Colômbia Independência « 28— Peru Fundação da Confederação 1 — Suissa Agosto « Independência 6—Bolivia — « Independência 10—Equador —Anniversariodo « imperador 10 Áustria Hungria Francisco José 25—Uruguay — Independência Janeiro
27—Allemanha
yíífi \'SjSísSí
•- 35 31-Hollanda Setembro 18- Chile 5- Portugal Outubro Novemb. 11 Itália Nascimento
Anniversario da rainha Guilhermina Independência —Proclamação da republica —Anniversario do rei Victor Manoel III c ocaso do sol
com a maior Nas tabellas das pag. 38 e 41 encontra-se, do nascimento e aproximação possível, a hora media ponto do Estado. ooeasoàpmrentes do sol para qualquer a vista. Essas tabellas foram cuidadosamente orgamsadas do Rio de Janeiro do Observatório doTlnnüario do 4™«0n neggas a h normal. em.todo o^Brazd, Para se ter h0ra offieial, adoptada hoje seguinte . é preciso fazer a correcçao indicada na tabeliã Hora offieial hora Para se ter a hora offieial, augmenta-se de á mmunormal indicada no Roteiro do Sol o numero, com a tos correspondentes a cada localidade, de accordo columna dos grãos de latitude. 26 minutos Culumna^8 -Antônio Prado 42 Lagoa Vermelha 33 Palmeira 30 o Fundo 38 . Santo Ângelo M 40 S. Francisco Xavier de Missões 39 S. Lourenço de Missões 40 S. Luiz Gonzaga » 45 So Nicolau de Missões Columna 29o—Alfredo Chaves Bento Gonçalves Caxias Cruz Alta Estrella Garibaldi Itaqui Jaguary(Colonia) Povinho do Boqueirão , S. Borja da Cima de Paula de S. Francisco Serra S. Miguel de Missões Torres
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Tupaceretan Uruguayana Vaccaria Columna 30° Alegrete Arroio dos Ratos (Minas; Barão do Triumpho(Colonia) Barra de Gravatahy Caçapava Cacequy Cachoeira Conceição^do Arroio ( Gravatahy Hamburger Berg Mariano Pimentel (Colônia) # Marquez do Herval (Colônia) Montenegro Novo Hamburgo Porto Alegre Quarahy Rincão de S. Pedro Rio Pardo Rosário ; ±\ u . Pinhal do Santa Christina Santa Cruz Santa Maria Santo Amaro Santo Antônio da Patrulha S.Francisco de Assis S Gabriel. S. Jeronymo S. Leopoldo S. Martinho (li S. Sebastião de Cahy lííi' S. Sepé S. Vicente Taquara II Taquary Triumpho iíiíp Columna 31°-Bage , li Cangusu Pedrito II D. de Camaquam Dores |I| Encruzilhada Lavras Mostardas Piratiny , Livramento do SantfAnna S. Feliciano
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Gregorio, Prisco, Drafosa, Angela 4 Seg Simeão, Estellita, Apollinaria 5 Ter 6 Qua Mi Reis Magos, André, Melania, Nilamão Theodoro, Felix, Januário, Luciano 7 Qui Lourenço, Justiniano, Theophilo 8 Sex Julião, Basilissa, Marciana, Pedro 9 Sab Paulo, Gonçalo de Amarante» Nicanor 10 Dom
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11 Seg 12 Ter 13 Qua 14 Qui No 15 Sex 16 Sab 17 Dom
Hygino, Honor ato, Severo, Falem ao Satyro, Taciana, Eutropio, Arcadia Hilário, Gomercindo, Verônica Felix de Nole, Malachias, Bernarda Amaro,, Macario, Máxima, Mauro Marcello, Estephania, Bernardo Antão, Eleusippo, Sulpicio, Leonila
18 Seg 19 Ter 20 Qua 21 Qui 22 Sex Cr 23 Sab 24 Dom
Margarida, Leberata, Athenogenes Canuto, Audifax, Mario, Martha Dist. Federal Sebastião, Euthemio,Neophyto Ignez, Patroclo, Epiphanio, Publio Mat. Grosso Anastácia, Domingos, Gaudencio Udefonso, Raymundo de Pena forte Piauhy Thimotheo, Marciolino, Matello
Ananias, Juventino, Marino, Máximo 25 Seg Polycarpo, Bathilde, Paulo 26 Ter Pernambuco Jesus, Maria e José 27 Qua Cyrillo, Gonçalo, Thiago, Floriano 28 Qui Francisco de Sales, Constancio 29 Sex 30 Sab Ch Martinha, Hippolyto, Aldegonda Septuagesima, Pedro, Nolasco 3l|Dom Não se vencem lettras e obrigações commerciaes nos domingos e dias de festa nacional e feriados nos respec ti vos estados.
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Ignacio, Brigida, Verediana, André f Purificação de N. Sr a. Fortunato Odorico, Lupicinio, Felix, Mucio Theophilo, Joanna, Gilberto, André Agueda, Pedro, Baptista, Isidoro Dorothéa, Antônio de Amandula Sexagesima, Romualdo, Ricardo João da Matta, Cointha, Honor ato 8 Seg Apollonia, Nicephoro, Ausberto 9 Ter Alberto, Escholastica, Guilherme 10 Qua Lázaro, Joanna, Valesia, Eutropio 11 Qui 12 Sex No Eulalia, Damião, Gaudencio, Modesto Gregorio, Catharina de Ricci 13 Sab Carnaval Auxencio, Valentim 14 Dom ISeg Ter Qua Qui Sex Mi 6 Sab 1 Dom
Georgina, Faustino, Jovita, Crato Onesimo,, Isaias, Samuel, Gregona Cinzas, Aleixo, Nicolau, Silvino, Nicolau, Theotonio, Perpedigna Conrado, Mansueto, Gabino,Barbato Eleutherio, Leão, Zenobia, Silvano QuaresmaiPinhata) Abilio,Fabiano Paschasio, Margarida de Cortona 22 Seg Martha, Ivo, Damião, Milburges 23 Ter Festa Nac. Mathias, Primitiva, Sérgio 24 Qua Serapião, Pascovia, Cesaiio, Victor 25 Qui Torquato, Nestor, André Sebastião 26 Sex 27 Sab Ch Leandro, Eustachio, Baldomero Romão, Justo, Macario, Rufino 28 Dom
15 Seg 16 Ter 17 Qua 18 Qui 19 Sex 20 Sab Cr 21 Dom
Não se vencem lettras e obrigações commerciaes nos domingos e dias de festa nacional e feriados nos respec ti vos estados.
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1 Seg 2 Ter 3 Qua 4 Qui 5 Sex Mi 6 Sab Dom
Hermes, Albino, Adriano, Eudoxia Simplicio,Eusebio, JanuárioBasileu Cunegundes, Marinho, Mareia Agalhadoro, Lúcio, Urraca, Bertha Ursula, Rogério, Sizenando.Mafalda Olegaria, Coleta, Basilio, Marciano Pernambuco Thomaz de Aquino, Felicidade
8 Seg 9 Ter 10 Qua II Qui 12 Sex 13 Sab No 14 Dom
Poncio, Felix, Quintino, João de Deus Catharina, Cyrillo, Franeisca Militão, Caio, Macario, Alexandre Cândido, Constando, Zozimo GregoriOj Bernardo, Maximiliano Rodrigo, Patricia, Macedonio Mathilde, Leão, Pedro, Aphrodisio
Henrique, Aristobulo, Zacharias, Gil Alagoas 15 Seg 1 6 Ter Cyriaco, Hilário, Dionysio, Manuel Patrício, Gertrudes, Agrícola 17 Qua 18 Qui Gabriel, Salvador, Narciso, Eduardo R. G. Norte José, Quartilla, Quintilla 19 Sex Martinho, Dumiense, Anatolio 20 Sab 2i Dom Cr Bento, Lupicino, Brillo, Mendo Seg 23 Ter 24 Qua 25 Qui 26 Sex 27 Sab Dom Ch
Benevenuto, Cilecirui, Catharina Felix, Victoriano, Pekgia, Rita MíímuIo, Simeão, Thimotbeo, Marcos t Annunciâção de N. Sra, Quirino Ludgero, Thecla, Cassiana, Jovino Lydia, Roberto, Macedonio, Fraterno Alexandre, Dorotbéa, Xisto
Ceará
Ramos, Bertoldo, Jonas, Barachisio 29 Seg 30 Ter Quirino, João, Climaco Trevas, Benjamin, Celestina, Amos 31 Qua Não se vencem lettras e obrigações commerciaes nos domingos e dias de festa nacional e feriados nos respectivos estados.
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5Seg 6 Ter 7 Qua 8 Qui 9 Sex 10 Sab 11 Dom
Allehiia Ricardo, Pancracio Paschoa, Isidoro, Platão, Ausberto Anfrisio, Vicente Ferrer, Juliana Ma cellinc, Diogenes, Xisto R. O. Hegesipo, Epifanio, Donato nas rel="nofollow"> Amancio, Concessa, Dionysio Demetrio Acacio, Procoro, rluario Pompeu Apollonio, Ezequiel Paschoela, Antipas, Barsanuphio
12 Seg No 13 Ter li Qua 15 Qui io Sex 17 Sab 18 Dom
Romeu, Victor, Vissia, Julia Terencio, Hermenegildo, Justino Tiburcio, Valeriano, Zenon Anastácio, Máximo, Theodoro Engracia, Calixto, Turibio,Fructuoso Aniceto, Isidoro, Roberto, Elsa Caldino, Amadeu, Apollonio
Norte, Mi e Paraná
t Jorge, Hermogenes.Pafuncio Antonmo Cesario, Ignez, Accindino, Fortunato, Anselmo, Sylvio % Festa Nac. Sotero, Caio, Senhorinha, Macedonio Jorge Adalberto, Marolo, Geraldo Sabás, Egeberto, Honorio, Fidelis Patrocínio S. José Herminio Basilio, Cleto, Lucilio, Marcellino Seg Canisio, Castor, Anastácio 27 Ter Paulo da Cruz, Valeria, Eusebio 28 Qua Pedro, Hugo, Emiliano, Antonia 29 Qui Sophia, Peregino, Mariano Gil 30 Sex nos Não se vencem léttras e obrigações mmerciaes nos respecdomingos e dias de festa nacional e feriados : ti vos estados.
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1 Sab 2 Dom
Thiago, Philippe, Sigismundo Maternidade N. Sra, Mafalda
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Festa Nac. Alexandre, Juvenal, Deodoro 3 Seg 4 Ter Mi Monica, Flora, Silvano, Cyriaco Crescencio, Agostinho, Pio, Ângelo 5 Qua João Damasceno, Benedicta,Evodio 6 Qui Bento, Nereu, Estanislau, Flausa 7 Sex Miguel, Archanjo, Dionysio, Victor 8 Sab Geroncio, Hugo, Gregorio 9 Dom 10 Seg 11 Ter 12 Qua No 13 Qui 14 Sex 15 Sab 10 Dom
Antonino, Isidoro, Job, Gordiano Anastácio, Fábio, Deoclecio Joanna, Flavio, Marcelina, Romana Festa Nac. f Ascenção de N. Sr. Mucio Pasehoal, Bonifácio, Justa, Poncio Agrícola, Isidoro, Dimpina, Maurício Ubalda, Honorato, João, Nepomuc
17 Seg 18 Ter 19 Qua 2ü]Qui Or 21 Sex 22| Sab 23 Dom
Pasehoal Bailão, Bruno, Restituta Sergipe Venancio, Faina, Julia, Erico Prudenciana, Celestino, Dunstano Pautilia, Basilia,Bernardino, Senna Cláudio, Mancos, Synesio Helena, Julia, Rita de Cássia Espirito Santo, Desideria, Bisileu Esp. Santo
24 Seg 25 Ter 26 Qua 27 Qui Ch 28 Sex 29 Sab 30 Dom
Afra, Lucas, Suzana, Miguel Gregorio,Urbano,Bonifácio, Aldemo Phiíippe Nery, Agostinho, Prisco João Ranulptío, Maria Magdalena Priamo, Felix, Tito, Germano Restituto, Máximo, Maximiliano S. S. Trindade, Exuperancio, Felix
Cancio, Ângelo Não se vencem lettras e obrigações commerciaes nos domingos e dias de festa nacional e feriados nos respectivos estados.
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ITer Simeão, Juvencio, Firmo, Fortunato 2Qua Ramão, Gertrudes, Marcelino, Maria 3 Qui Mi Corpo Deus. Paulo, Isaac, Ovidio Sex Quirino, Donaciano, Saturnina Sab Marciano, Bonifácio, Nicanor 6 Dom Cândida, Norberto, Paulina m
Seg 8 Ter 9Qua lOQui 11 Sex No 12 Sab 13 Dom
Roberto, Paulo, Jeremias, Sabiniano Salustiano, Guilherme, Severino Primo, Melania, Vicente, Pelagia, Getulio, Nicacio, Margarida S.S. Coração Jesus BarnabéAldonça Alagoas, Sta. Cath. Fortunato, Nazario, Antonina R. 6. Norte, E. Santo Antônio de Lisboa, Cyrino, Nabor Piauhy, Matto Grosso
14 Seg 15 Ter 16Qua 17 Qui 18 Sex Cr 19 Sab 20 Dom
Rufino, Eliseu, Basilio, Magno Modesto, Crescencia, Júlio Germano Min. Geras Justino, Aureliano, Lutgard, Áureo Manoel, Thereza, Ismael Montano Pernambuco Leoncio, Isabel, Theodulo Gervasio, Miquelina, Juliana Prudenciana, Silverio, Mario
21 Seg Luiz Gonzaga, Demetrio, Albano 22 Ter Paulino, Consorcia, Albano, Flavio 23Qua Edeltrudes, Agripina, Emerenciana 24 Qui f João Baptista, Fausto, Firmino 25 Sex Ca Guilhermina, Lúcio, Febronio 26 Sab João e Paulo, Vergilio, Pelagio 27 Dom Pureza N. Sra Ladislau, Zoilo 28 Seg 29 Ter 30Qua
Pará
Benigna, Leão, Hero, Sereno t Pedro e Paulo, Cassio Benedicta Marcai, Auta, Caio, Leão
Não se vencem lettras e obrigações commerciâes nos ] domingos e dias de festa nacional e feriados nos respecti vos estados. f
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í Qui Theodorieo,Jiiliao,Aarao, Sécündina Amazonas Processo, Martiniano, Symphorosa 2 Sex 3 Sab Mi Mueiano, Jacintho, Anatolio, Irineu 4 Dom Innocencio, Oséas, Uldarico Philoraena, Trifina, Zoé, Atbanasio Domingos, Romulo, Tranquilino Pulcherio, Cláudio, Pompeu Sergipe Procopio, Isabel de Portugal Nicolau, Anatalia, Verônica, Cyrillo e S. Paulo Januário, Rufina, Silvano, Daniel Amazonas Sidronio, Cypriano, Sabino, Abundio l Ceará Paulino Hermogoras, Gualberto, 12 Seg Anacleto, Eugênio, Turiario, Esdra? Goyaz 13 Ter Boaventura, Marcelino, Heraeléas Festa Nac. 14 Qua Catulino, Henrique, I&nació, Rosalia 15 Qui Alagoas 16 Sex Ceslau, Eustachio, Sizenando Minas 17 Sab Cr Acylino, Vestina, Aleixo, Jacintho Frederico, Nemesio, Camillo 18 Dom 5 Seg 6 Ter 7 Qua 8 Qui 9 Sex 10 Sab No 11 Bom
19Sog 20 Ter 21 Qua •22 Qui 23 Sex 24 Sab Ch 25 Dom
Vicente de Paula, Áurea, Rufina Elias, Margarida, Jeronymo, Severa Praxedes, Julia, Cláudio, Arbogasto Maria, Magdalena, Meneleu Herundino, Primitiva, Romula Cristina, Francisco, Soláno, Aniceta Christovam, Valentina,Marcos, Cyro
Pernambuco
Valente, Olympia, Experia Pantaleão, Cunegundes, Amélia Maranhão Nazario, Peregrino, Innocencio Beatriz, Lucilia, Euçenio, Olavo DonatilJa, Abdon, Rufino, Máxima Ignacio de Loyola, Fábio, Democrito Não se vencem lettras e obrigações commerciaes nos domingos e dhis de festa nacional e feriados nos respectivos estados.
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Estevani) Affonso, Maria de Ligorio Lydio, Hermilio, Nicodemos,Estevão Domingos, Perpetua, Tertuliano Cândido, Cantidiano, Afra, Gregorio Parahyba Thiago, Xisto, Januário, Feh'ciano Caetano, Donato, Severino, Alberto Cyriaco, Esmeralda, Emili na
9 Seg No 10 Ter 11 Qua 12 Qui 13 Sex 14 Sab 15 Dom
Romão, Rústico, Marcelin^, Firmo Lourenço, Asterio, Paula, Deusdedit Tiburcio, Suzana, Taurino Ciara, Graciliano, Hilária, Herculaao Helena, Radegunda, Cassiano Eusebio, Athanasio, Demetrio t Assumpção de _T. Sra. Arnulpho Mat. Grosso e Pará 16 Seg Cr Roque, Simpliciano, Jacintho Amazonas Mamede, Emiiia, Paulo, Juliano 17 Ter Firmino, Agapito, Floro, Lauro 18 Qua Luiz, Thecla, Júlio, Urbano, Mariano 19 Qui Samuel, Bernardo, Lúcio, Manecio 20 Sex Umbelina, Joanna, Anastácia, Alipio 21 Sab S. Joaquim, Philiberto, Antusa, 22 Dom 23 Seg Ch 24 Ter 25 Qua 26 Qui 27 Sex 28 Sab 29 Dom
Liberato, Davino, Eleazar, Benicio Baríholomeu, Áurea, Patrício, Ursula Magino, Gregorio, Patrício, Romão Zephyrins, Simplicio, Constando Eulalia, Rufo, Licerio, Margarida Agostinho, Viviano, Joanna, Hermes N. Sra. Penha. S.S.CoraçãoMaria Esp. Santo
30 Seg Cândido, Adolpho, Clarimundo 31 Ter Rosa de Lima, Faustino, Bononio Não se vencem lettras e obrigações commerciaes nos domingos e dias de festa nacional e feriados nos respec' tivos estados.
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Egydio, Isabel, Gedeão/ Terenciano Elpidio, Concórdia, Juliano, Estevão Eufemia, Aristeu, Dorothéa, Serapia Cândida, Rosalia, Rosa, Magno Antônio, Gentil, Macario, Eudoxio Amazonas
61 Seg 7 Ter No 8 Qua 9 Qui 10 Sex 11 Sab 12 Dom
Libania, Zacharias, Petronio,Fusculo Festa Nac. Regina, Athanagildo, Phamphilo f Natividade de N. Sra. Nestor Sérgio, Serafina,Georgonia,Dorothéa Nicolau, Ventino, Sósthenes, Lúcio Theodora, Proto, Jacintho, Didimo Juvencio, Silvino, Guido, Taciano
13 Seg 14 Ter Cr 15 Qua 16 Qui 17 Sex 18 Sab 19 Dom
Elogio, Maurilio, Eugenia, Juliano Crescencia, Salustia, Cornelio Nicomedes, Eutropia, Porphirio Cypriano, Lúcia, Edith, Euphemia Justino, Comba, Pedro, de Arbues Sophia, Thomaz, Irene, Margarida Dores N. Sr a. Januário, Desiderio
20 Seg 21 Ter 22 Qua CL 23 Qui 24 Sex 25 Sab 26 Dom
R. G. Sul e Philippe, Theodoro, Evilasio Matheus, Ephigenia, Jonas, Bento D. Federal Mauricio, Thomaz, Salaberga Phecla, Urraca, Xantipa, Polyxena Geraldo, T.hyrso, Pafuncio, Ursuia Firmino, Pacifico, Bernabé, Cleophas Calistrato, Justina, Eusebio,Amancio
Alagoas
Cosme, Damião, Fidencio, Terencio Wenceslau, Lioba, Salomão, Marcial 28 Ter Miguel Archanjo, Fraterno, Plauto 29 Qua 30 Qui Mi Jeronymo, Leopardo, Honorio 27 Seg
Não se vencem lettras e obrigações commerciaes nos domingos e dias de festa nacional e feriados nos respecti vos estados.
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Veríssimo, Máximo, Remigio, Julia Eleutherio, Nilo, Ludgero, Gerino N.Sr a. do Rosário, Cândido, Emilia
Seg 5 Ter 6Qua Qui Sex 9 Sab 10 Dom No
Francisco de Assis, Petronio, Crispo Plácido, Flaviana, Victorino Bruno, Magno, FáFiavia, Erothildes Marcos, Sérgio, Marcello, Augusta Brigida, Pelagia, Reparata, Siraeão Dionysio, Andronico, Anastácia Eulampia, Suzana, Beltrão, Gedeão
11 Seg 12 Ter 13Qua 14 Qui 15 Sex 16 Sab 17 Dom Cr
Nicacio, Genoveva, Germano, Quirino Sergipe Cypriano, Serafim, Eustaquio Daniel, Chelidonio, Eduardo, Samuel Festa Nac. Calisto, Gaudencio, Fortunata Amélia, Agileu, Thereza de Jesus Martiniano, Gallo, Clovis, Canuto N. Sra. dos Remédios, Hedwiges
18 Seg 19 Ter 20Qua 21 Qui 22 Sex 23 Sab 24 Dom Ch
Athenodoro, Trifonia, Paulo, Lucas Verano, Pedro de Alcântara Xisto, Martha, Aurélio, João, Cancio Ursula, Celina, Hilarião, Asterio Maria, Salomé, Alodia, Marcos Romão, Domicio, João Capistrano Raphael, Archanjo, Evergisto
Sergipe
Chrispim, Daria, Bonifácio, Marciano 25 Seg Evaristo, Regociano, Felicissimo 26 Ter Elesbão, Capitolina, Vicente, Sabina 27 Qua Simão, Judas, Cyrilla,Ferrucio, Fará 28 Qui Bem vinda, Narciso, Zenobio, Eusebia 29 Sex Serapião,Eutropia, Lucano, Geraldo 30 Sab 31 Dom Quintino, Wolfgango, Nemesio Não se vencem lettras e obrigações commerciaes nos domingos e dias de festa nacional e feriados nos respectivos estados. ! I,
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Festa Nac. 1 Seg f Todos os Santos. Astremonio Pinados. Tobias,Victorino, Eudoxio 2 Ter Malaquias, Humberto, Gregorio 3 Qua 4 Qui Carlos, Borromeu,Agricola, Modesta 5 Sex No Zacharias, Isabel, Silvano, Martinho Leonardo, Severo, Athico, Winoco 6 Sab Bahia Thessalonica, Nicandro, Hilarião Dom 8 Seg 9 Ter 10 Qua 11 Qui 12 Sex Cr 13 Sab 14 Dom
Cláudio, Severiano, Godofredo, Theodoro, Orestes, ürsino Pernambuco Tiberio, Trifina, Avelino, Nympha Martinho, Valentim, Feliciano Diogo, Levino, Nilo, Nicanor, Paulo Estanislau,Nicolau, Eugênio, Zebina Patrocínio N. Sra. Clementina
15 Seg 16 Ter] 17 Qua 18 Qui 19 Sex 20 S b Ch 21 Dom
Gertrudes, Leopoldo, Alberto, Magno Festa Nac. Valerio, Ignez, Elpidia, Eustaquio Piauhy, Ceará, Pará Alpheu, Zaeheu, Gregoria, Victoria Sta. Cathar Romão, Astrogiida, Parula, Máxima Maranhão Ponciano, Isabel, Barlão, Crispim Esp. Santo Felix, Octavio, Edmundo Amazonas Demetrio, Honorio, Heliodoro
22 Seg 23 Ter 24 Qu^ 25 Qui 26 S-x 27 Sab 28 Dom
Amphiloquio, Philemão, Pancracio Clemente, Felicidade, Lucrecia Estanislau, Crysogono, Florimundo patharina, Jocunda, Alfredo,Moysés Conrado, Esteliano, Belmira, Fausto Margarida de Saboya, Acacio Advento, Jacob da Marca,Crescencia
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29 Seg Mi Sara, Saturnino, Illuminata AndréTroyano, Justina, Ernesto 30 Ter Não se vencem lettras e obrigações commerciaes nos domingos e dias de festa nacional e feriados nos respec tivos estados.
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6 Seg 7 Ter 8 Qua 9 Qui 10 Sex LI Sab 12 Dom Cr
Nicolau, Leoncio, Davina, Bonifácio Marinonio, Fará, Servo, Ambrosio Romário f Conceição de H. Sra, Mat. Grosso Leocadia, Gorgonio, Gregori-; Melchiades, Eulalia, Hermoiigenes Damaso, Franco, Sabino, Ponciano Justina, Mercúrio, Crescendo
13 Seg 14 Ter 15 Qua 16 Qui 17 Sex 18 Sab 19 Dom
OthiJia, Orestes, Auxencio, Luiza Eutropia, Pompeu, Agnello Eusebio, Irineu, Victor, Theodoro Mizael, Adelaide, Ananias, Azarias Vivina, Lázaro, Floriano, Victor Brazihano, Theotimo, Vicíorino Fausto, Gyriaco, Urbano, Nemesio
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IDomingos, Philogonio, Macario fhemistocles, Glycerio, Tliomé Honorato, Fiaviano, Demetrio Servulo, Vitoria, Evaristo, Mardonio Esp. Santo Gregoriano,Irmina,Luciano,Zenobio f Hat ai. Eugenia, Anastácia Éstèvam, Arquelau,Dionysio,Zozimo
S. Paulo Goyaz Paraná
27 Seg João Evangeiista,patrono dos typog 28Ter Santos i?mocstós,Tlieophila TBomaz, David, Ebrulpho,Trophimo Esp. Santo 29Qua 30 Qui Anysio, Venunciano,Marceilo 3i Sex Ch Silvestre, Nimomandra, Calumbo Não se vencem lettras e obrigações commerciaes nos domingos e dias de festa nacional e feriados nos respecti vos estados.
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Burra .. Égua Vacca -. Orelha ~ Cabra -. Porca _. Cadella-. Gata Coelha -
Período de incubacão das aves domesticas ESPÉCIES Perua chocando ovos de
Máximo
Médio
Gallinha __ 17 dias 24 dias 28 dias » 30 » 26 24 Perua » 30 27 24 Pata
Gallinha chocan- Pata -Gallinha do ovos de Pata Gansa _Pomba
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Minimo
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Calendário do agricultor
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Janeiro «^Ç/S^cS .# Devido aos to^ ea $K toid nha, dep melhor o r abundantes; e se salsa, Semeia-se: Aipo, alcacx"*?' íortes. cerefolio, ceie» rabanetes, romana, nabos, ^tarda, em vinte dias para pode transplanta todasj/A^^é cie ym Os rabanetes pode-se plantai tnmntPq melões e abóboras, que não faltarem. Poda-se os pes %^0^|üiieras devem-se
.. ruas etc, e reacácias. ,. o e_ n„ canteiros» osJ^ e multiNo3 jardins Umpa-se Violetas Muud neste cram-sé duas vezes ao dia. £?/ semeie a^/ Ha merguloo, ffirma„S« se os cravos por abundada de flores foVel O^^^vSrobaverá Fevereiro e tombem as calores os Continuam ^J™^* do mez bambem ""*«SSs^^-os^abUos & anterÍEnxerta-se roseiras. Semeia-se acácias. Março
A 21 deste mez prin<*pk¦* ^nos ^requentes. e jk se pode Wililel ^aX^sa^hS, ontras hortaliças e mear convés, «32? oVTpolhot dos mezes anteriores m0ranpgo°dSe.se trabalhos os continuar
naS arEXélSmor m^parraSplantação de alfaia.
Ha muita gente que semeia goivos e saudades, que se mudam em Maio para ter flores de Outubro a Novembro. Se houver frios, convém resguardal-as com coberta envidraçada. Planta-se caroços de pecegos. E' o ultimo mez em que se semeiam acácias. Abril
Principia-se a mexer e preparar as terras para plantações de outonno e inverno. Semeia-se-o mesmo que no mez anterior, e espinafres chicória, cerefolio. E' a melhor época para semear cebolinho* Continua-se a mudar repolho, couve e outras hortaliças. Se o tempo correr bom* cavar e estrumar as alçachofras para ter bons fructos. Ainda se planta alfafa. Nos jardins continuam os trabalhos do mez anterior; porém, como já vão apparecendo os primeiros frios, e prudente recolher as plantas delicadas como begonias etc. E* conveniente mudar para viveiros as plantas semeadas nos mezes anteriores que já estiverem fortes. Já se planta ervilhas. Terminam os enxertos das roseiras. i Maio
Convém preparar o terreno, para dar sahida as águas. Semeia-se: Aipo, cenoura, cebolinho,favas, espinafres e chicorias- Plantam-se ervilhas. Muda-se plantas que estão fortes. Semeia-se: Casuarmas, eucalyptus e poda-se as arvores fructiferas. Nos jardins continua-se a mudança das plantas semeadas nos mezes anteriores. Planta-se de estacas jasmineiros e roseiras. Poda-se as arvores de adorno e aproveita-se os galhos para plantar. Junho
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A 21 deste mez principia o inverno. Continuam os mesmos trabalhos nas terras. Semeia-se: Ervilhas, favas, mostarda, nabos, repolhos, couves, cenouras, chicória, etc, etc. Semeia-se : Casuarinas e eucalyptus debaixo de abrigo. Poda-se todas as arvores fructiferas. Nos jardins continua-se limpando e podando as plantas que necessitam. Poda-se as roseiras de enxerto. E' a melhor época de mudar as laranjeiras.
'•',"í-"' ' • ..'':•.
69 julho terras para gs as mez promptas neste Devem ficar fructos temporãos. abrigados almacegas de
delicadas. .. . rior ; resguarda-se as plantas Agosto contmua-se preparando E' mez de muito trabalho ; n terra para sementes da primavera. «ppltra asoargos, beringellas, macegas de fumo. Abóbora, mm^êMmmfáw favas, : Semeia-se couve,-naboyg^Jg&», pepinos, cenoura, couve-flor, mostarüa, mewuua, feijão, mangerona, ptme,,S5^^™&e5to «ores para mudar em Setembro ou Outubro. , d arvores fructiferas.
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laranjeiras. que se mudam as Setembro
A 21 deste mez principia neste mez £^%Me P°rque terras, das o preparo Continua os legumes e todos Qra yem planta-se quasicom todos i Jortaboa^ inuxei^ hervas Acabar f/ as mal Plaflní^f^TrrTda fazem e muito alfaia. d^Iumo, abrigadas. &Tse faS almSfs neste mez. alcachofras, Ha quem plante alfaia acelga, aipo^ aieac agrião> Semeia-se:Abóbora, coberto) a^ mostarda, levemente e raro semear-se 'pimentoes, chicória, convés, mgn^ beterraba, «erefolio, nabos, pep rno^ v tomates. melancias, melões,
"i^^í^^^^^e enxertos das al'voreS ^m&t^^^^e^m de se mudarem.
em condições
-70-
Deve se limpar os canteiros das jardins, aparar a relva e outros adornos. Semeia-se tudo que è flores. Outubro v 7.. a
E' epocha em que se precisa de muita actividade e cuidado, sobretudo com as hervas inúteis e que são preás plantas. judiciaes * Continuam as regas, se o tempo correr secco. Deve-se pela manhã regar bem o cebolinho, para obter grandes cebolas cedo. Semeia-se o mesmo que no mez anterior e também continua-se a mudar todas as plantas que estejam no caso. Não esquecer de semear rabanetes de 20 em 20 dias para não faltarem. E' epocha de semear o grão de bico. Neste mez os aspargos e alcachofras dão muito ; pode-se colher de 2 em 2 dias. Nos jardins semear o mesmo que no mez anterior e continuar as regas. Limpar os canteiros e as ruas, e regar. Novembro
Os trabalhos são os mesmos do mez anterior ; lim* par as terras e continuar as regas. Fazem-se as mesmas seménteiras e alface romana. Mudam-se também as plantas que estiverem em condições. Nos jardns deve-se com freqüência aparar a relva e regar duas vezes ao dia. Podam-se as roseiras e outras plantas que já tenham dado flor, Despontam-se as plantas de folhagem rara, para que se criem mais baixas e mais cheias. Semeia-se flores Muda-se para canteiros as plantas delicadas que se tenham semeado com abrigo. Dezembro
A 21 deste mez principia o verãoAugmenta neste mez o trabalho, porque e necessirio mover a terra, para que a ) umidade penetre, augmentar as regas, á tardinha, ou depois que o sol se recolha. E' epocha de podar os pés dos melões, tomates e aboboras que devem ser bem regados. Semecia-se as mesmas plantas quo no mez anterior. Neste mez os jardins também põem se em actividade. Limpam-se os canteiros e fazem-se duas regas ao dia Apara-se as relvase adornos dos canteiros. Semeia-se flores. Deve-se perseguir se insectos que nesta epocha invadem as plantas.
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Invasão de Santa Catharina Transcrevemos aqui
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a htstona capitulo das Notas para a mvwao de CCdharinense sobre tao se de
perto Santa Catliarina, que liça á historia rio-grandetise. mais Sobre o assumpto é o trabalho completo que conhecemos. - i
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Desterro a nau £^ nQ_ de, se fez de velado porto do Duou "e^ Rooerto.Mac esquadra de do Chefe andada Mor^, o S.da N. fragatas ve embarcações: legaQ<^ da. maré de g«erra^ntonioJosé pelom. 6? PPnnm de 22 Peças 150 ^Aalseíbeíg ^guuiwmv F_ lte. Te ?S' da pelo Capm. viciaria, commatidan60 hopraçase ^^^^^t^&TAu, x «uoixeid. , uv, Jofae lte. te Gpm. Franca, commanS.^alenhaael^«^ A. infantes; com 8 mens 30
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Estes navios levaram parte do Regimento de linha da terra e os pilotos catharinenses Manuel Cabral, Manuel da Silva Cascaes e Antônio José Chegaram ao Rio Grande a 14 de Fevereiro ea 20 bateram-se com a esquadra hespanhola, morrendo em combate 8 homens do Regimento Barriga- Verde. A 1 de Abril desse anno os luzos-brazileiros atacaram victoriosamente as fortificações inimigas, tornando-as. Pelo mesmo tempo o lendário lagunense Raphael Pinto Bandeira, com 400 homens, atacavam a fortaleza de Santa Thecla arrazando-a depois de incendial-a. IV.— A corte hespanhola querendo revindicar as conquistas perdidas mandou aprestar uma poderosa esquadra de 117 velas: 20 vasos de guerra e 97 transportes com cerca de 10,000 homens de tropas de desembarque petrechos, munições e viveres para seis mezes A esquadra foi dividida em três fortes divisões. A primeira composta das naus Poderoso e Monarca. e 70 canhões, fragata Santa Margarida de 26 canhões e corveta Júpiter de 18 peças, Marte de 16 e Santa Catilda de 18 canhões. A segunda divisão compunha-se das naus S. José e S. Damaso de 70 canhões, fragatas Lebre e Santa Clara de 26 canhões e Chaveque de 30 peças e corvetas Graniso de 14 e Santa Eulalia de 8 canhões* A terceira era formada das naus Setentrion de 64 de 26 peças, Sanpeças e America de 60, fragatas Venus ta Posa de 20 e corvetas Jopp de 10 peças e Sa?it' Anna de 8 e mais uma cujo nome ignoramos. A tripulação desta esquadra era proximamente de dous mil Lomens. em As tropas de desembarque estavam divididas dos Briquatro Brigadas sob os respectivos cun:mandos Guigadeiros Diego de Salazar, Marquez da Casa Cajigal, lherme Waughan e Juan Manuel de Cajigal. Esta expedição partio do porto de Cadiz a 13 de Novembro de 1776, sob o commando do Almirante Marquez da Casa Tiliie trazia, nomeado por Carlos III, o primeiro Vice-Rei do Rio da Prata e Commandante em Chefe de todas as tropas o General d. Pedro de Cevallos Cortez y Calderon. Durante a , viagem extraviaram-se 24 velas, entre as quaes a fragata Venus, a corveta Jopp e dous brulotes. A 17 de Janeiro de 1717 pairou a esquadra nas proximidades da ilha da Trindade ponto escolhido para reunião, e com effeito abi surgiram 13 das embarcações dispersas entre ellas a Venus. Nesse ponto d^moraram-se ate o dia 30, combinando o ataque á ilha de Santa Catharina, apezar de estar a gente de desembarque desfalcada de quasi dous mil homens devido ás moléstia», de haver fal-
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- 75 conhecimento da ree cartas de disporem ta d'agua e nao riomanda obferida ilha. d^anaa do .ndo em vela de t"eram-se Pouco depois a S^Ei^as com ordens ^ iectivo, deixando,ás porem dispersas e co^ embarcações esclarecedor àe aeSqua^aque ^ terminantes P^afereun!^ portuguezas s«s dentro Catharma, Santa contra de ^ emDaio 7 de Fevereiro amaram 86,ties pesos de prata^ te m nas quaes encontraram de bfle{ias e carregamento de azeite os misero estado das ^o que Catharina. a de bSanta pondencia offieial,e com ^™?^d^üde da especia.idade praças do Brazl resun^^ um M-osaugurar correspondência Esta O general Uevallos .conJ°c°^11p discutidos os foram cnso toram nelle e superiores oíüciaes Conselho de , edula de j8 planos de ataque. real cea a elle apresentou A 14 de Fevereiro f«*^fg| No dia de Agosto do anno anterior,
tudo se aproximarem. pomniando c0™™™ do Chefe do Portugueza esquadra Era a d ois s6 M^nS's Roberto d'Esquadra esquadra adversa. de vãos ]°f™^tl?*™q dos era avistada desejou medir-se PP^uf Almirante o Dizem que ós^fficiaes reunidos no que.toram3~^f do Lacom o inimigo, d00Val^uez ^°unica4esquadra »™ que em conselho; mas, com
neÍmV.-Apezar
das
^^Ã^S^iáSPS^ dações do ^«^tíX^SJT^P^idoa urgentes {eitos pei0 goadefesadailha debantaoatnarma, provide tropas, eanhossda «^f11^?'^Magrquez fatu°JViQarXfce não odava o ílrm, militar negligente vernador corte e enUe correspondera ^ Na £ dencias. em da importanvice-rei lê se, de quando a w vi istaDrincipaes ob« A primeira deltas e que^an^ P dos *n um tenye,te te ilha decanta Catharina da co/Q^ae mdu f(^rcas expedições necessárias das iectos aa torç ]Ex. «^cautela^ dobrar de haja
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ma ilha de Santa Catharina faça um dos princjpaes objetos do seu cuidado e vigilância». Com respeito a esquadra, dizia: « Que V^ Ex. não perca nm só momento de vista o armamento da esquadra. Infelismente, porém, otimido Vice-Rei só tratava da defeza do Rio de Janeiro, onde estavam concentrados 5774 homens em armas e ainda podia lançar mão de reservas como as tropas de Minas Geraes, que sommavam 5.496 praças. Para que se faça perfeita idéia do estado da esquadra que devia defender Santa Catharina, vamos transerever um folhetim marítimo, publicado pelo Contra Almirante portuguez Celestino Soares com o titulo, bem attenuado por certo, de «A Inadvertencia»:—«Na tarde do dia 17 de Dezembro de 1776 regressou a incorporar-se á esquadra do sul, vindo do corso, a fragata Senhora da Graça, dando noticiade que faiiára na véspera ahum navio ingiez que vinha de Lima, o qual lhe dissera ter encontrado nessa manhã a esquadra hespanhola, composta de seis náos e ¦ sete fragatas, que parecia demandar Santa Catharina. Mas que isto disse para a náo Santo Antônio, onde o chefe Mac Duall içava o seu pavilhão, fez este signal de metter em duas columnas, ciando ordem á mesma fragata de ar á falia de todos os navios da linha, prevenindo os seus dos signaes commandantes de que durante a noite, alem estabelecidos, içassem duas luzes verticaes no tope de proa. «O vento era sueste e bonançoso, e o tempo escuro, navegando a essa hora a esquadra á bolina com amura Antônio bombordo da maneira seguinte: náo Santo (chefe) de 66 peças e500 praças í1),do commandodo Capitão de mar e guerra José da Silva Cimentei; dita Senhora Ferd'Ajuda, de 64 e 500 praças, do de José dos Santos reira; dita Senhora cie Belém, de 5-1 e 440 praças, do de Antonio Januário do Valle; fragata Naza/reth de 42 e 320 praças, do de Thornáz Scevens; dita Príncipe do Brazil de 34 e 240 homens, do de*26 Antônio Jacintho da Costa; dita e 200 praças, deTristãoda Cunha; Senhora da Gloria dita Assumpção de 34 e 240 homens, de João Nicolau Segmkl; dita Princeza do Brazil de 28 e 200 pragas, de Francisco Bittencourt; dita Senhora de Pilar de 26 e 200 homens, de Arthur Philipps; e dita JNossa Senhora da Graça de 24 e 200 praças, de Frederioii Hesselberg. « A força destas três náos e oito fragatas, constando apenas de quatrocentas e trinta bocas de fogo, e três mil (i) Colloco aqui o numero de peças e praças, que o autor dá em nota, para maior commodidade.
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* e«»i^e oitocentos ecincoentahome no numerou ^fnavfosSa" era so não porque inimiga, dra vamseisnáoscu],sSommadebo-sde ^ ^»««^èc0™á tódasa de £l.agatas da dupla J su's toda a canteavultadas guarmçoesneste» isso, ^|.°. «n^^ dons seisjul navios montavam.a quasi . me itsi mister para eram Ia e scicncia g ao escurecer rectaguarda^, njJ da serra-filas ameta, & da avento embarcação grande bar gus U cnem de navio suspeito ao nordeste. fragata Graça,* Pf^^^u !h^- Poraue os joannetes to o navio avistado |f*S navio testa da esquaei o na e pode nao, de são descobertos tom" os eu H;
R Era que de m3uò,;* «W íosé dj curo e cèrração. por José commandada 500,praças) e 62 pe?as Rio^de Aanar* taado na. Banira muito á pressa irdoretorça ejquau &g |, d gildo de Lisboa para bespanbpes rfi. auella cidade que noos sul, e poi isso ^amp de ge ...wvfuu fnrpftq maritimas
a aWeua demoravam e faoecupavam, realmente e o a que marear mandou isso e por ^uio deveU.paia 80. zer a conveniente força «Anáo Stofeora ^^f'^ bancava mais do que menos anmo navegava á v^J^^Sffl1 pelo ma ^archn sua a regulava os vlgias a esquadra, a qual
ffiuaí^mna^Terrparde^avio^
nas águas do
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chefe, procurando introduzir-se entre a esquadra. Tocou-se a postos geralmente, fazendo o chefe signaes de preparar para combate, encurtando distancias. «Eis se pega em armas a bordo de todos os navios ali se correm encerados, se desatraca a artilharia, seascendem trancas; se sobem ás gáveas, com os barcamates, persuadidos de que, não obstante a superioridade do numero e força dos hespanhoes a victoria ha-cle se; dos portuguezes; cada qual vigia e quer dar o signal de fogo o desejo de brigar he estraordinario, e a esperança dotriumpho e renome quasi certos. José de Mello quando chegou a descobrir as duas náos, reconheceo logo o navio chefe, pelo seus três faroes na grinalda, e por isso lhe foi procurando a alheta de sotavento, carregando os papafigos a golpes de apito, sem se proferir palavra; pelo que, nem ao menos pelo som das vozes, que bem se poderiam differençar de bordo daquelle, se desenganaram de que todos eram portuguezes. José de Mello pegara uma bosina para fallar á náo quando tendo-a já pela travez,e a náo Ajudavov estibordo, rompe o fogo a primeira,seguindo-se-lhe logo a segunda, descaregando toda a sua artilharia quasi queima roupa. Então José de Mello vio que o reputavam inimigo por se ter inconsideradamente mettido no meio da esquadra, sem prévios signaes: pôs todo seu panno sobre, a ré, e ou para sotavento da náo Ajuda- Esta e o navio chefe não differençaram a sua manobra, interceptada pelo fumo, e continuaram a bater-se terrivelmente. José de MelIo, a cujo navio os tiros das duas náos tinham feito vários rombos, cortado cabos, e morto estropiado doze homens, arriscou-se de novo a fallar áquella de sotavento para advertir do engano e evitar maior desgraça, talvez da perda da esquadra inteira, caçou o traquete e procurou a alheta da náo A\uda, gritando da proa: > - Arribe, arribe, sou José de Mello, esta he a náo Prazeres. « De bordo daquelle navio julgaram que outra embarcação inimiga os atacava, porque o fogo era constante a barIa vento, e por isso tocava a caixa guarnecer a bateria a estibordo, e José de Mello sempre gritando: «—Arribe, he a náo prazeres, « Até que felismente José dos Santos Ferreira lhe ouvio e reconheceo a voz, arribou para fugir dos tiros da Santo Antônio, mandou cessar o fogo e gritou para a náo Prazeres: — Ice duas luzes verticaes no tope da proa. « Cessara de todo o fogo do navio chefe, não lhe respondendo ninguém, dispersou-se o fumo, a náo A\uda procurou o seu logar, faliou ao chefe e diz-lhe;
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-79 traz as — He José de Mello na náo Prazeres, já duas luzes verticaes. . Esta orçou e veio procurar o chefe por. bartavento
a dizer, de encontro á borda, que ainda chegou que me mataste. E expirou. feri«Mais de cincoenta homens, quer mortos quer
distancia e este instrumento é ouvido a grande VI - No dia 20 de fevereiro de 1777 a esquadra .fces-
?a •'= -™ £"sS&8=ffiSfi£ na enseada de Cannasvieiras.
era defendida nesse tempo A ilha de Santa Catharina -.Santa Cru^om è^ÃSSS: pelos S-"Jobé da ""» «"^ S. calibre; de grosso Ratoí,es parte
Sande os^tins mm^^m?*^ Luiz, S. Francisco e Lagoa. t'Anna, S.
?S fSSrff Tefrf WeSmSKSÍ dTÒSrind Fechando
a aoub falcados, alcançando o total das tropas
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Antônio proximamente ou 1.059 como declara o marechal ¦• Carlos em sua defeza. (2) <• 4.„lrt tortaleda eommandante 20 o lia do Na madrugada za de Ponta-grossa, mandou avisar ao Marechal que a esquadra inimiga estava á vista e que algumas embarcações tinham entrado no Arvoredo ,este para lã seguio a certittcar-se e ver se descobria a esquadra portugueza. do lorte À 2:2 recebia novo recado do eommandante acima coromunicando-lae que ia ser atacado, que a gente de que dispunha era pouca para enfrentar o inimigo e pe-,,-,. diá-ihe por isso novas ordens. j „ discordancompleta haveudo um Conselho, Reunio-se cia entre os officiaes. No dia 23 de Fevereiro effectuou-se o desembarque de 6 Regimentos inimigos com 12 peças de artilharia, sem a minima opposição das forças portuguezas, pois a guarnicão do forte de S, Caetano, que podia hostíiizal-os eíficientemente, retirou separa a fortaleza de Ponta-grossa sem d rir um só tiroDesta praça acabava de desertor para o inimigo o tenente de artilharia do Rio de Janeiro, José Henrique Ounha A' uma hora da madrugada sahio o Quartel Mesire General castelhano, escoltado por ura luzido destacamento de 150 homens sob o commando de d. Victorio de iSíaviapara explorar o caminho quedava em uma emminencia, donde se dominava a fortaleza; esta força voltou logo, em vista de só ter encontrado um pequeno andurnal. ie-a Ias três horas da madrugada começou a aproximar-se náo Setentrion, fazendo a fortaleza sobre ella três disparos. Pouco depois um grande clarão, como de pólvora incendiacla iliuminou o espaço. À's quatro horas da madrugada as forças inimigas romueram a marcha pela praia de Caimasvieiras e vieram se postar nas proximidades da fortaleza de Ponta-grossa. Ao clarear do dia estava também a náo inimiga ao alcance das baterias luz as. Santa (2} Em 1776 as forças terrestres, que guarneciam RevisCatharina, eram, segundo um documento publicado pela ta do I. Histórico, as seguintes : Regimento da Ilha 773, R. de Pernambuco 779 e 2 Terços de Auxliares da Ilha com 1.4.52 pradas ças. Total 3.001 praças. As forças de mar compunham-se riàos Santo Antcnio com 476 praças, Ajuda com 479, Belém com Pernambuco com 434. e fragatas Príncipe do Brazil com 235 e era de calibre 50. Total 1.674 homens. A artilharia destes navios 2 18,12,8,4.
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O commandánte,d./gàgXdHüSlSftnto queo ini SK3vS*-tS£a„teS
se na* retugiava e capital a desordenadamente cumvisinhas. segundo conselho, resolve-se -—^ .-Wg» abandtn^amatretirar
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t sr£ asa ffs&E&staar. os pa «nhio a reconhecer Pontà-grossa, notando então que
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foram f oPle 1 Sffi>* se - pu.eram o em marcha fez recemr aique canhão, de 0uvidoLs°qna^1ispTrogs
asfra^mmmiZM í^ltsetentrion, *Ub%\ boUadeiras se postassem em gatas Venusi
duas
rÍam
português que levaSpoStl ofcommaenPdadnte seu general e que no ria o Solo ao conhecimento de 11 - 1915
— 82
^.C
a resposta equivoca obrigou ao official portador a acompanhal-o á presença do commandante da fortaleza*. Este recebeu-o cercado, apenas, por dous soldados e cinco pretos, que não tardaram em fugir. Cevallos determinou, então, que cora excepção do official pórtuguez, que havia conduzido a resposta ao Marechal Antônio Carlos, todos os mais fossem considerados prisioneiros de guerra. Santa Cruz foi logo guarnécidá pelo inimigo e sua bandeira arvorada. Em seguida o mesmo coronel Caro ou ao forte do Raton-grande; achando-o abandonado guarneceu-o com doze soldados e um official. Para a barra do sul foi enviada uma cor veta, diante de cujas baterias o capitão Manuel Gonçalves Leão, commandante do forte de Araçatuba achou melhor capitular, arriando a bandeira e entregando-o ao inimigo, O forte da Lagoa fez o mesmo. O marechal Antônio Carlos Furtado de Mendonça(Barbacena, por ser filho do Visconde deste titulo em (Portugal) ao correr a noticia da entrada da esquadra inimiga, escraveu a carta seguinte ao governador de S. Paulo: «lllmo. Exmo- Senhor.-Nam posso dizer mais a V.Ex. que vem entrando por esta Barra mais de cem Embarcações Castelhanas, e que o Chefe da Esquadra que se acha tora da Barra, ha três dias se fez a vella por ter noticia de parte ou de toda esta Esquadra, enam sei nada delle. Dezejo que V. Ex. e muito bem, o para o servir me tem sempre muito prompto. «Deus Ge. a V. Ex. Ilha de Santa Catharina em 20 de Fevereiro de 1777.— Illrn. Exm. Senhor Martim Lopes Lobo de Saldanha.—De V.Ex. muito amigo e obriga. Captivo Antônio Carlos Furtado de Mendonça.» Ao ficar resolvido a retirada das tropas para o continente fronteiro, enviou-lhe o marechal esta outra carta : «Illm. e Ex. Senhor.—Devo somente dizer a V.Ex. que por minha infelicidade o hoje á outra banda, seguindo o caminho do Rio Grande, porque o poder do inimigo nam permitte outra couza, ese assentou isto no ultimo Conselho que fiz. Estou de àccordo de nam escrever a ninguém, porque assim o quer a minha infelicidade. Queira v. Ex. dizello ao Senhor Bispo, e eu sempre quero servir a V. Ex.-- Deus guarde, etc.» Começou a retirada em completa cjesordem, pois ás 4 horas da tarde, ainda a gente que estava em Santo Antonio vinha em caminho, devido á falta de muares para artilharia; o governador Gamas Freitas só havia mandado uma junta de vaccas para cada peça. Pelo fim da noite é que as tropas portuguezas alcançaram S. José.
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A população cheia de terror, vio seus filhos e pães,a soldados do Regimento da terra, coagidos a abandonal-a fúria do conquistador. O medo campeava sinistro. Míseras a creanças foram abandonadas pelos caminhos, tanta era , _ , , ~ anciã na procura da salvação. de CePedro d. tomadas Logo que as fortalezas foram vallos ordenou ao marechal de campo d. Guilherme Waughan, que atesta de mil homens, tomassem a capita). cojn as Antônio Carlos em principio quiz enfrentar raia de 1 forcas envasoras chegan do a intrincheirar-se na superiores Fora, mas, infelizmente, no Conselho de orfieiaes tratou a sua vontade não predominou, a tanto assim que energia logo da retirada para o Rio Grande. Repeího com Um a primeira intimação feita pelo inimigo para a rendição. Jodos peiores Conselheiros do Marechal foi o brigadeiro sé Custodio de Farias, engenheiro militar de certa nomeadaEste official julgou-se tão culpado que preieno seo Rio da Prata a ir apreguirna esquadra inimiga para sentar-se ao Vice-Rei no Rio de Janeiro. margens do OuAs tropas retirantes fizeram alto as d. Pedro batão. E sem dar ura tiro de fuzil apoderou-se Cevallos da ilha de Santa Catharina, no dia 27 de devereirode 1777 ... Nos seis dias que esteve o exercito portuguez acamse fizeram pado no Cubatão, freqüentes Conselhos de^guerra e por três vezes foi enviado o brigadeiro Custodio de>¦_ liaria . como parlamentario ao general inimigo.ser m torejeitada de Voltou afina! com o ultimatum discreção. da a capitulação, que não fosse renderem-se a ammos se os Ao espalhar-se esta dolorosa noticia todos terra. abateram, todas ai; esperanças cahiram por Os officiaes briosos recusaram-se a assignar o auto da entrega,'chegando alguns a lançar em faca do Marechal a ^ sua vergonhosa cobardia. da Gama Lobo quebrou Fernando O bravo coronel Regimento e as hastes das bandeiras do seu disciplinado mãos do conrompeu-as antes qüevel-as profanadas pelas . quistador castelhano. Correia José Pernambuco de O alferes do Regimento seu corpo, da Silva, enrolando na cinta a bandeira deinezes embrenhou-se pelo sertão indo, depois de seis à terra deprinatal. vações e fadigas, leval-a como relíquia santa na sua maioOs soldados do Regimento catharinense, pireria diante do procedimento vergonhoso do Marechal, feriram abandonar as fileiras para assim defender suas iamilias, do que entregar-se ivamente ao inimigo. O ajudante de ordens do Marechal Barbacena Manuel Gomes de Attayde, logo no principio da invasão, foi
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encarregado do salvamento do filho (3) e dos papeis mais importantes de seu chefe- O denodado oficial, atravessando todo o sertão catharinense, foi depositar no Rio Grande do Sul os seus preciosos fardos era mão do governador José Marcelino de Figueiredo. Poucas horas após a intimação final aparecêramos escaleres e lanchas do inimigo para transportarem os vencidos para bordo da esquadra* Os castelhanos tomaram conta de todas as armas e m de 75.000 cruzados em metal que havia em caixa. a tugiVlt—A 7 de Março entrava no Rio de Janeiro do tiva esquadra portugueza e neste mesmo dia o marquez auLavradio escrevia ao governador de S. Paulo para que xiliasse a defesa da ilha de Santa Catharina. Dizia elle: «Agora emfim,meu estimavel collega, acom todas as forgora he necessário que>. nós trabalhemos ças quantas tivermos Era tarde de mais! A15 do mesmo mez e anno dizia ao mesmo governador «que pela lancha Sant' Anna enviava por seu dntermedio 30.000 cruzados para serem entregues ao Marechal Anto. , „ nio Carlos». Muito tarde o enfatuado fidalgo mostrava interesse e zelo pelos míseros que em Santa Catharina deshonravam as tradições portuguezasü! < Toda a Capitania ficou revolucionada. Em Sao Francisco houve grandes desordens, devido á fraqueza do Capitâo-mór Antônio Tavares de Miranda, que fugio. Sendo este substituido por ordem do governo paulista pelo Tenente João da Costa Silveira, as cousas melhoraram immediatamente. ; _, A ... T > Terços dos Auxihares José Em Porto-Bello o capitão Rabello e um seu filho prestaram obediência a Cevallos e ensinaram-lhe os trilhos que levavam á ilha. Na Villa capital, os hespanhoes, desde que delia tomaram posse, fizeram uma proclamação ao povo, dizendo seriam garantidas que se conservasse em suas casas que disso commeteram as vidas e propriedades, mas apezar varias violências. Apoderaram-se da Armação da Piedade, onde tizeram capital o antigo Hospital pesca e azeite, e arrazaram na doentes. que acommodava quatrocentos O general Henrique Bohm com o fito de reconhecer os movimentos do inimigo, destacou das forças do valente lagunense Raphael Pinto Bandeira o Capitão Cypnano Carnomeado Ar(3) Este menino no tempo de D. Miguel foi cebispo de Braga,
-s5 -" i^riorese doze soldados doso de Barros Leme com dous como Estet*n a Legião de cavallaria ligeira 15 de> avançada Abril, encontrando,a vo official chegou á Laguna a WPutapM_^B^noa villa quasi deserta e a maioria ^ de ait^hcariaAre^^Xaaai. bosques. Encontrou duas peças dispersas, armando ai e algum armamento e munições oamara pdia o-nnS naizanos aue encontrou e concitando a marchou com nue estimulasse os habitantes á resistência, do inimigo tíhome™ paralraVtüha a hostilizar as avançadas hespaNo dia 23 a Câmara recebeu do Governador que z Justiça CJero e nhol da fina um officio exigindo| Velha, ent enteia quai Povo se reunissem na praia dajdla J"ld achava uma corveta ancorada, alim ae prestareiu Capital, da dependente mento de fiddidade, como distriçto ,nnftjn a soberania castelhana. rpoonhecendo eC do denodo diante A população, porém, reanimava-se do Capitão CardozOnimigo desembarcou para dispôr 0 acto
d0ÍUr^aenmadrugada
do dia seguinte o Capino Cardozo ro
catando seguido por 16 valentes, entrou na villaos e,aeut,ou J^e v gorosa sobre^castelhanos desembarcado, mente cortando-lhes a retirada A o°rv^M?"^at da resistência, èvantou diante mas nossos, os contra go ° ferr^ic\ramÍOpUnsPiSof na reguus hespanhoes,que An+íra^Qmnrp conseguiram incendiar a igreja da villa.
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inimigo e faesíèsdèmentos poude inquietar o a gloria r^l^lSSul; Cardoso teve assim
íTl ^^\°Salr^tady 12%eedJnnhoaoa goleado? firÜziaTTos P|os da nat,rra ÊÊ$Êm Sald^a,alento, Hha a e os casteMnos me ã tornão a tomar
ter a^s.°^1Yotuall;p lhpq não tivesse successo completo, poi sempre foi bella, elle lhes rinheiro a emboscada, a acçãomatou hum, e ai rumou lne homens, dezenove prendeu uma Lancha»-
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O propio Vice-Rei, marquez do Lavradio, reconheceu o prestimo e serviços, do Capitão Cardoso tanto que enviando para aquella villa o Capitão Christovam de Almeida substituil-o, pessoa de sua confiança, longe de deser25 para de Junho, ordeem officio que lhe dirigio com data na-lhe que continue a soccorrer e a defender aquelle paiz, * obrando de acordo com o mencionado Almeida de sorte ambos não houvesse mais que uma vontade.» que entre ' VIII - D. Pedro Cevallos fez conduzir ao Rio de Janeiro o Governador civil da Ilha o Marechal Mendonça e todos os demais officlaes até Porta-bandeira, onde chegaram a 21 de Março. O vice-rei mandou immediatamente recolhel-os a diversas fortalezas e abrir rigoroso inquerito. Quinhentos e vinte três soldados, pois os outros haviam desertado, foram levados para o Rio da Prata e Ia dispersos pelas províncias do interior. Cevallos, deixando na Ilha forças sufficientes ao mando de d. Guilherme Waughan fez-se de vela para22 o sul, surde Maio. a gindo em frente á Colônia do Sacramentouma corveta porA 19 de Junho chegava á Lisboa tadora do aviso da vergonhosa tomada da Ilha, acontecimento já conhecido na metrópole pela leitura dos jornaes ¦ madrilenos. . t . ,,__., , ^T d'Ultramar de Negócios dos Ministro O despacho do 22 do referido mez, entre outras lamentações, diz : « Render-se a dita Ilha depois de bem ou mal defendida, he asemecontecimento de que se têm visto muitos exemplos fortalelhantes, mas entregarem-se todos os seus fortes, e zas,e emfim a mesma Ilha, sem se disparar um só tiro de artilharia nem de mosquetaria, he phenomeno que se nao ouve sem horror, nem se crê, senão depois de acontecido.» Approva em seguida a prisão inquérito ordenados pelo vice-rei, e ordena que findo o processo fossem remettidos pada esra Lisboa os pronunciados. Com relação ao Chefe —Sua MaSr. quadra, veio este officio : « IUmo.V. eEx.Exm. vir á sua presengestade é servida que mandando Douall, lhe intime que ça o coronel de mar Roberto Mack do commandamneto da a mesma Senhora o ha por escuso esquadra de que era chefe, e que como simples particular, e sem commandamento algum, se possa embarcar no porto d'essa cidade, em qualquer embarcação de guerra ou mercante, que bem lhe parecer, para ser transportado nella. A mesma senhora ordena igualmente, que, mandando V. Ex. fazer uma collecção e resumo de todas as ordens e instrucções, assim dirigidas (Testa corte, como dadas por V» Ex. ao sobrndito coronel de mar, para os diílerentes serviços de que foi encarregado, particularmente para a de fensa do porto de Santa Catharina; juntando-lhe os do-
87 a «Sg&gSt cumentos por onde se mostre f•*«* ditas ordens e mstrueçoes ouj^^obedienc ^ de cia com que as íPWÍWiS^tp compor. um summano «^ a um imediatamente se proceda licto, e V. testemunhas, ^f^Sl^SS cujo^s™dt remetterá em ofhcial sobredito do tamento que0 i orde_ nome^nw Estado d secretaria Ex. a esta »*™ de v. Ex. referido coronel sahir Reporto. de tempo sem perda que Magestade da de na Sua o goveinador que sofficiaes sentenciar e processar F"™a£%en0* Santa Cathrina, Antônio Carlos a da mesma 1dfa^zrn^erer=elnettida na achavam se elle por que com ™*™^™ seja sentença a ilha; e que da rainha nossa real presença ^^ d'Estedoá esta secretana deUimma v á& senhora, para Sua Magestade
lenrora^drTjudaWafo?^zembro
de 1777. ifer^o
»£ Fartado Carlos Antônio dor Marechal £ ra, o £| deposto^om.nuarr,g baixa ^^ demnado a pena de Gama« d* Aatonio Pedro coronel fortaleza de PontacomW^SS^Srreta-m Proença, Rodrigues onde mwleiam á prisãotperpetua, grossa, souos re{ormados ue oram de Junho l de Em | aj»®^ nos mesmos postos e/estituidos Regimentos contiscados, sido engehaviam lhes os re. ^^^to-mór como bem do Porto e PwnambucoLeão. superiores nheiro Manuel Vieira ome £ndo nBt0^.m0^6fficiaes po^nteiro^os soldo o^ com da formados Oathamia^OTro SMta do Regimento de Manuel «u Gama Lobo, tenente-coronel r^intervindonos Mira, Godinhcde Manuel gento-mór nao t| nocencia destes três oiliç. aea poi Q exômplar. ^.n de «*«"* ,?X conselhos de 14 de Janeiprimeiros citado tesreto do Wg*^ formaes de SaTlta mente (palavras üha Bnanwgra GonQalves ro de 1786) nos postos .que o capnao lQ gel, Gatharina, e assas elogiado aaá Leão, governador da feW** determinou o faiieoido era ia» requerimene que por comportamento;
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e disciplina o justo castigo que a pátria lhe impunha, pelc seu indigno comportamento. Feita a paz, implorou em vão que lhe fosse perdoado o seu acto infame,e no exilio morreu ignorado e miserrimo. Capitão-tenente Lucas Alexandre Boiteux
FAZER 0 QUILO Ninguém desconhece que esta expressão é uma das mais vulgares, entre nós brazileiros, servindo para designar a modorra subsequente a copiosa refeição ou o habito assáz freqüente de dormir durante algum tempo após a comida. Entretanto poucos, mesmo entre os mais cultos, saberão qual é a sua procedência. — Hom'essa ! exclamará, risonhamente irônico, pavoneando sciencia infusa, um destes nossos innumeros sabichões de contrabando.— Que petulância ! Pretender explicar uma phrase e começar escrevendo-a errada, Diz-se; fazer o chylo, e quem ignora ser chylo uma palavra grega usada para indicar certo processo digestivo ? Perfeitamente, sapientissimo doutor ; o raciocínio que conduziu a semelhante conclusão o primeiro espirito bastante curioso para meditar sobre o sentido litteral da phrase que ora nos occupa, seria perfeitamente lógico, se contra elle não protestase a physiologia. Ey bene trovaío....má non é vero ! Veiamos em que consiste o teu famozo chylo, que todos nós faremos, mesmo sem dormir depois do jantar. Sem nos demorarmos em considerar os primordio da introducno organismo — prehensão, mastigação, ção dos alimentos deglutição — observemol-os no périodo da sua permanencia no estômago. Uma vez ali, as substancias sólidas ingeridas, já penetradas da saliva, soffrem a influencia dos suecos gástricos e ou contracções do respectivo órgão até se transformarem numa pasta sime-liquida, que tem o nome de chysmo- Elaboração é mais demorada O physiologista Beaurnont, tendo observado um caçador canadiano, em quem uma fistula permittia o exame do interior do estômago, notou que os alimentos, conforme a sua digestibilidade, ali permaneciam de uma a cinco horas e meia. Actuam em seguido as secrecções biliarias e do pancreas,e por fim o próprio sueco intestinal,sob cujas influencias a massa sime-soiida do chysmo se liquifaz completamente num caldo alvacento denominado chylo e destinado
- 89 do ina ser absorvido pelos vazos contidos nas villosidades teStÍnComo dizer, pois, de um nosso dispeptico patrício, adormeceu durante repasto, bom dum depois logo que, < trinta minutos, >é ter elle feito o chilo uns tr™|bgurd0 evidente : Mas como explicar então a é sempre tão simples! Pr»hríjc;a? Tdps ver A verdade e de brancos, Na nossa ingrlta vaidade de civilisados nrocuramos ignorar ou esconder tudo o que nos veioe do tão menos prezada, que cSÜfronteiro e dessa raça nosso progresso econofo"um dos maiores íactores do mico. Fr. Bernardo Quilo - ou quilu, conforme escreveu - é um vocábulo de Cannecattim no seu Diccionario .ou^m-nopriimMafouangolez significandonassomno; dos engenhos senzalas meiramente os nossos avoengos ™na sua indolência congênita, adoptaram-no de prompto, africanas. pomo tantas outras palavras -exprime e assim se deve escrever Fazer o guilo . ,,^. . }! simplesmente — dormir. hellenica sua a prosapia A que ficou reduzida (Das Phrases e Palavras) Br. Alfredo de Carvalho (Recife)
1VIAIV1J dos coqueiros verNascera no Cabedelio, á sombraideal e puro, ouvindo deiantes sob aquelle céo de um azul das praias, o rugir do marTravío nos cachopos requentados illuminado pelo sol ardente e rutilo dos trópicos. ficava A casinna de seus pães,, pequenina e branca, Fonta de nor traz da B\>rtaleza, na estrada que ia para Mattos,- occulta no mattagal cerrada com um lyno, gracioSa!netlAÕs' 12 annos já ia ao alto, em pescarias arriscadas C°m perigosa do mar Acostumara-se, desde cedo, á vida desenrolar súbito affrontando a morte muitas vezes ao d3S ^Nessl^mómentos, ameaçado de desaparecer para elle pronunciava sempre no pelado insondavel, cheio deda fé,Penha, sua madnbabdnho onoml de Nessa Senhora nha. *
12 - 1915
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Dois dias que deixasse de ir ao alto, invadia-o uma tristeza terrível que elle não sabia explicar, por aquelle mar profundo e mysterioso que se desdobrava á sua frente. Vencido por uma nostalgia acabrunbadora que o fasia scismar e o deixava doente, descia vagarosamente a caminho da Fortaleza, dessa velha riliquia abandonada em meío do areial avassalador... E, ali, horas inteiras, se deixava ficar contemplando eheio de particular interesse o fluxo e refluxo das ondas em lucta com o manso e claro — Parahyba, — a jangada sobre os rolos e o vôo rápido das gaivotas que avam grasnando. perseguindose... Quasi de repente, aos 18 annos, viu-se orphão de pae emãe. Não desanimou, contudo, deante do infortúnio que o ferira assim, em tão pouca idade. Reflectindo sobre a situação penosa em que ficara, sem irmãos nem parentes, desfez-se do que possuia, inclusive a casinha e a jangada, para, com o productoda venda, saldar as despesas do enterramento Sem casa, vivendo por favor em uma Caiçara, quando mais tristes eram seus dias avistou ao longe, urna tarde, na linha escura do horizonte, para as bandas do Pharol, um navio que corria para terra com as velas atufadas pelo vento que sopravaVinha garboso, rasgando com a quilha alterosa o dorso esmeraldino das águas, como um grande pássaro cortando sereno e ligeiro o espaço azul, caminho do ninho* . Sobre o mastro pequeno da popa, acariciada pela briza, agitava-se em ondulações graciosas, a bandeira gloriosa e respeitada do Império. Pouco tempo depois, salvando á terra, o navio dava fundo em frente a Fortaleza. Era a corveta Parnahyba, que andava em viagem de instrucção pelas costas do Norte» Ao avistal-a, o desventurado Manu', concebeu logo a idéa de, se fosse acceito, verificar praça ou mesmo ir como creado de algum ofiicial até a corte onde, certamente, encontraria algum emprego. Muito pouca demora, quatro dias apenas, teria o navio no Cabedello. Tendo a bordo alguns conterrâneos, com os quaes fez logo conhecimento, marinheiro de nascimento; fácil foi á sua entrada para o bello navio, como praça. Logo que trocou a sna roupa de praieiro humilde e ignorado pelo vistoso uniforme de m^riaheiro e poz na cabeca o gorro azul onde se lia em lettra s doiradas o nome da Corveta, foi á terra despedir-se das pessoas amigas e
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91 os rezar sobre os túmulos sagrados onde repousavam vplhos e sempre lembrados pães. regreCumpridos foram todos esses santos deveres ébno, ssou para bordo, tonto, quasi ás quedas, como um , _ Ados aMa cheio de saudades... seus recordação sagrada a casinha, Ao enfrentar vezes, tempos de creança, parou agitando o lenço muitas mUltaoIonedondoe,congestionado,prenunciandoestiagem traz das altas e deneprolongada, desapparecia lentode por Nossa Senliora da Guia, ffridas torres do Convento tin_indo de oiro á face do rio das águas claras. A Corveta, g írbosa como um pássaro real, impellida apressadamente, por fortes rajadas, foi se afastando de terra, sussurrante as deixando para traz, entre o coqueiral nascera e que ia casinhas da terra querida em que elle o sempre, talvez... deixar, com o coração saudoso, para todo (Dos
Contos Parahybanos) Jáder de Carvalho
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(Porto Alegre)
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Festim romano. Nero assiste, repoltreado inclina, Lassamente no toro eburneo em que se O deboche brutal das hetéras e a um ladoem surdina. Canta uma escrava ao som de uma guzla Aos accentos Requebrando As cortezans, Erguem, em
febris de uma ária fescenuina, os quadris em lúbrice bailado, em coro, a taça cristalina gloria á Carne e apotheose ao Peecado.
Referve a orgia e Nero, ás vibrações da lyra, delira, Canta obscena canção e, no esto em quesangüíneo. O vinho, em fogo, inflamma o seu rosto E Poppea saudando o imperador de Roma, Entre as acclamações dos convivas, assoma Ebria e núa a tombar de triclinio em tnclinio. Mario Linhares (Recife)
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Como eram os homens de 35 E' geralmente sabido que Bento Gonçalves cahiu, nma vez, prisioneiro dos legaes, que o encarceraram na fortaleza da Lage, no Rio de Janeiro, em companhia de Pedro Boticário' talvez o mais ardoroso dos republicanos daquella época. Uma occasião, proporcionaram-se lhe meios seguros para urna fuga feliz, atravez das grades de um subterrâneo existente na fortaleza. Como, porem, P?dro Boticário, por ser muito gordo, não pudesse ar pelo mesmo lugar, não quiz o nobre heróe aproveitar-se da opportunidade, afm de não comprometter seu amigo e companheiro de idéas, que seria, por certo, vicfcima de cruéis vexames, como cúmplice de sua fuga. Bento Gonçalves, grande e generoso heróe, como te tornas cada vez mais digno de iração! Ao tempo da guerra contra Rosas, foi nomeado commandante dos corpos estacionados na fronteira desta entSo província o general Manoel Lucas de Oliveira, um dos próceres da República de 35. Dissolvidas as forças, entrou elle para os cofres publicos com a importância de sessenta contos de reis, que, de iniciativa própria, economisára. Edificante ! Manoel Martins da Silveira Lemos, também daquelle tempo, offerece-nos outro edificante exemplo de probidade. E' o caso que o barão Cambahy, durante a revoluçâo, confiou á sua guarda um valioso deposito em dinheiro, sendo isso de todos ignorado. Morrendo Cambahy, tratou Lemos de restituir, a quem de direito, a somma que lhe fora confiada e que era superior a setenta contos de reis. E, certamente, crescerá a iração dos leitores por esse, hoje, tão extranho facto, ao saberem que o barão, em seu testamento, não fizera a menor referencia a tal di nheiro. O tenente farroupitha Cachoeira, senhor, por um golpe de audácia, do navio em que ia preso, precisou desemStí:'
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- 93 *ursq lá não barcar no Estado Oriental; e como ^tivesse reis, papel,) pediu ao dinheiro que possuía (um conto de ouro. ~rt ort pommandante que lb/o trocasse por nao acDemoly (tal era o nome do commandante) em vista de ter que auiesceu ao pedido e declarou lhe que, fora sujeito, podia CaC protesto pela violência a quedinheiro borexista t o choeira assenhorear-se de todo reis,) pois elle se justificado (cerca de quinze contos de de força que ria de tudo cabalmente, com a prova do acto 86 ^Tachóe^honesto da como. todos os republicanos tos que so faria tal, si quelle. tempo, replicou, indignado, ^^™™ ^A^ se um ladrão, e explicou ao z accedendo o outro a ti ouro, por dinheiro papel te trocar de qualquer nal E Dará aue sua conducta ficasse isenta ^neitaexinu lhe uma fiel e minuciosa narração dosaconnos jortelmTntos-narração esta que mandou publicar na6S EecoCSnão iral-os ainda, todos, indistinctamen< te, tinham a mesma rectidão no procedimento ^ Porto Alegre, Abril de 1914 Alfredo Soares Coelho
Depois de tanto tempo, hoje, volto, nostristonho, amamos Aos velhos campos onde outr'ora, dos ramos, E, á sombra do arvoredo e ao baloiço Sinto a alma renascer das cinzas do meu sonho... dos gaturamos V á rama aue farfalha e á voz -(si os olhos tristes ponho Que selva awrda"- a mim, vem o espectro medonho No ado feliz,) achamos Do amor que nos lançou no er mo em que nos Na evocativa paz desta frondosa matta, Eu me quedo a escutar o choro dado cascata vento... E ouço, extático, a voz marulhosa *
E minha alma revive: é que em tudo diviso A tua fala, o teu olhar e o teu sorriso, Na alleluia immortal do meu renascimento ! Mario Linhares (Recife)
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A INÉRCIA DAS CLASSES CULTAS Carlyle comparou certos homens de energia, de capacidade, de valor moral, á fagulha que corta o espaço e baixa scintillante sobre a massa inerte e indifferente dos outros homens, inflammando-a e fazendo-a deflagrar a seu o incandescente, como se inf lamma e detona, tocada do com; bustivel, a matéria comburente. Mas, essa massa inerte não é, como se julga, constituida somente do vulgo, dessa porção de anonymos, que muitas vezes se olha com certo desdém. . Não raro, a grande culpa duma absorpção de influencia, de poder, de salutares reformas por elementos retrogrados, cabe exclusivamente á inércia das classes cultas do paiz, que vão paulatinamente abdicando de suas prerogativas, descurando de seus deveres, e deixando de promover uma renascença intellectual e espiritual. E, depois, olha-se com espanto quando vê-se o poder enf^ixado em mãos de homens e mulheres supersticiosos e obscurantistas: O Brazil na sua Constituição, consagra o belio lemma italiano Chiesa libera in Stato libero; mas, infelismente, são relativamente muito poucos os que têm comprehendido o espirito da lei, ou quando este não é o caso, vemol-a deturpada, sobrepondo-se interesses de outra espécie. Tentaremos nesta despretenciosa contribuição para um estudo opportuno qual seja o da -Politica e Religião entre nós, dizer algo tendente a despertar um interesse pronunciado pelo estudo dessa questão paloitante, promovendo a adopção das normas salutares do nosso Estatuto fundamental, de maneira pratica e intelligente. Já ha longos séculos o extraordinário rabbi de Nazareth proclamou com sabedoria: A César o queé de César, e a Deus o que é de Deus. Muito se fala da nosss cultura e do nosso futuro. Podemos ser cultos em elevado grau, podemos attingir á raéta de nossas esperanças ; mas, trememos, ás vezes, quando pensamos na nossa inércia, quasi geral, ante problemas vitaesque se nos apresentam. Esse fatalismo musulmano tem, infelizmente, entre nós um culto mais extensivo do que julgamos. Revela-se elle nesse laissez faire, laissez aller, que traduz a indif ferença, o descaso, -em outras palavras: -a inercia-que se nota até nas classes cultas ! Nossa cultura e nosso futuro, tem de ser cuidadosa» mente preparados. O que o homem semear, isso também seA cultura que permitte ou que tolegará é- facto inconcusso. -que ora denunciamos, está longe de ser ra essa -inércia
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umadtuura viril, ^^&5í& Kg£ hosso^ro, ^-l^riraTstSZs -a mercn gakojext^o assumo*, dois estes unindo ceder len. EntietanW^a ma_ religião. e tas, e-politica . sua connex ão religiosa, do o que escrevemos, verão que certa °rsdJ Kfacto comprovado desesperados para ^im . iscuir.se & diss em nofsoapaiz, faz esforçosOeito,eua usa bilmente na sua nosassumptos políticos. Eoomoespera mulação para oopf^f-^^pprffiaQÍo. appro atajada a ? De um lado, faina para chegar a realisaçao ao be plano outro sa. ella a consecução, explorando a inércia ^S^lo^ode" civil consultam,
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titucionaes- iniusta pode parecer estacomasserçao; n^farnpTTe ou. isenção Extemporânea osfactos, manquem examinar ouidad^menteOT^,aitoi plenamente o o mpre lembrado e de animo, confirmará w Silva, da respondenO Dr. João Pinheiro Minas'^™^d&euf^a)&òi,flW aquei brigada eminentepresidente>de deoduM chele do consulta do a um a
pUblÍCEnCtre outras coisas, disse: _ 8er catholico mvx>£a costuma se O argumento que - *a0 PífX na universalidade a maioria do nosso povo Uiro, sendo a UberdaSTõef c«lfo°udaoVmunr
**"fers ssar «ri— «*-*dfa
.cacham em maÍS:Outrosha, cathoUpos porem em que^s em toda a parte,a minoria, e, em '^l0^,^ nao inamj maioria sao são não para qUe pois, justo que elles, que obteerronddee sao dominados. fo^TecS • • •
* ' -H^Porm^iaderi^ua^easua^^o
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tados Unidos, por occasião da eleição do supremo magistraao. Notou-se ali claramente que a mesma organisação religiosa, que entre nós procura immiscuir-se na política, pretendia influir nessa eleição. Mas, lá nãò existe, ao menos tão pronunciada, -essa inércia das classes cultas --e logo surgiu uma forte orgamsação,-composta de bons elementos,—os Guardas da L''berdade, que na sua declaração de princípios, diz : Como os nossos anteados estabeleceram, assim estamos resolvidos a manter a completa separação da Igreja J do Estado. & A terceira cláusula reza : Negamos o direito a qualorganisação quer política ou ecclesiastiea de manipular ou governar â soberania popular, ou dispor dos seus direitos e privilégios para oíficio ou poder políticos, e estamos resolvidos a que cada cidadão exerça seus direitos civis e seus privilégios sem coacção, responsável só perante Deus e a sua consciência. A quarta cláusula diz: Unimo-nos para proteger e conservar as instituições livres do nosso paiz, especialmente nosso systema publico educacional, contra qualquer influencia extranha ou ameaçadora e particularmente còntra o desvio de fundos ou terrenos públicos para qualquer nm religiosoEsta organisação poderosa dos Guardas da Liberda de tem sido muito atacada pelos elementos clericaes da de Republica do norte Citaremos as palavras dum grancommentador : O grande facto inconcusso é que elles TEMEM a nova organisação, sabendo.que seus próprios methodos de campanna política e ecclesiastiea nos Estados Unidos, não terao a primazia. E' symptomatica sua subsmissão aos candidatos presidenciaes; sua pretenção arrogante de igualdade coma realeza para seus cardeaes em funeções publicassua attitude para com o casamento civil e sua imposição do labeo de íliegitimidade aos casamentos religiosos entre cathohcos e não catholicos; sua vasta intromissão na politica e suas ordens, sua declaração de que a egreja não entrará na posse do que é seu, emquanto não houver maior numero^ de catholicos no Congresso. E' aqui, nas duas Américas que esses elementos retrogrados pretendem firmar-se, procurando readquirir o seu prestigio abalado, e em muitos logares da velha Eurona —conpletamente perdida ! E' mister estarmos de alcatéa. Pezemos bem sstas « lavras de Pio X, numa allocução, e que devem servir de pasoore aviso a todo o patriota, a todo o vero republicano:
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97 — E' nosso dever DIRIGIR cada individuo, e tame bem os GOVERNANTES em assumpto públicos, sociaes POLÍTICOS.^ dagnossas cksses cultas> a continuar, pode entrevista concedireservar-nos dias bem amargos. N'uma da cia ha tempos pelo venerando bispo D Juaii deCabrera, Madnd.Be Igreja Hespanhola Reformada, a El Liberalos crentes hesfalou das vicissitudes por que têm ado estudaram a situaentão os E que eextrangeiros. Soes os liberaes eram os eutoação disseram francamente que : retrogados, obscurantistas, dos do poder que os elementos pela sua adquiriram na Hespanha. Elles, pela sua indolência, desinércia, foram consentindo que toda a vida hespanhola, atè a philantropia fosse parar as mãos dos de a educação ^ clericaes. — ^.^ & M da separação daa monopohsadp Iereia do Estado, esse elemento tem quasi legios. direcção de nossos hospitaes e muitos de nossos co mas Podem existir entre elle pessoas boas .^abihtadas, num secta infelizmente, sua educação remata quasi sempre rpc!npito ás rismo estreito, prejudicial, damnmho. respeito as devido o sem Longe de nós escrevermos de.facto de crenças e opiniões alheias; mas, trata-se aqui em nossos observações, que devem calar profundamente eSPÍrÍ a maior Uma das nossas mais bellas conquistas.talvez inei a ante perigar pode consciência, de dellas, a liberdade cia de nossas classes cultas, ante certas concessões quepodem fazer burlar a acção da lei. longiquo,mas,. disE' preciso que todos ouçam o echo A César o que e de tincto, das palavras do divino Mestre : César e a Deus o que é de Deus. Paulo Marcus Rio Grande.
FORMIGAS h^r°gymps, Insectos da família dos hymem)ptero| Batee e di^oe da maestudados em nosso paiz pelo ing eztao laboriosa quão oi xima attençao pela sua vida social 'Aqui nada menos üe mneste nosso municipiotemos -A sohtam, .formiga pretaM piaJitaa, to espécies diversas, a saber: muito maior que todas as outras, innoffensm a prexa mordida doida e mais venenosa do que as outras, as raízes mbída de monte, mordida venenosa, prejudicando 13 - 1915
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- 98 vermelha das plantas novas, onde costumam aninhar-se ;a atorradeira TOmpridarmolle e lerda; a ruiva comprida; que enrolam ; atemivel SSicIl ás folhas das arvores Wva- a vigilante cuyabana e a proveitosa correiçao. merecem be tolas ellas, as três últimas principalmente nociva ás a grandemente : por attenção primeira particular extermínio e as duasul plantas e digna por isso doe maior ás casas, merecedoras portantimas por úteis ao homem -,rt „~„;,»„ur»v . to até de protecçao. . inimigos agriemtoi, do A saúva é um dos maiores praga. devastando as plantações como terrível aladas, denoEm fins de Outubro, saem as fêmeas no chão, nimadas içás, pejadas de ovos, cavando um buraco que alh fica amonfácil de perceber-se pela terra grauulada um formitoadaV é de cada uma dos quaes se originaás logo fo has e flores damninhas Sueirô de,40 ou 50 mil almas transportando-as em dos veeetaes, que cortam vorazmente, onde aliás rema a mas?guldf para o seu covil ou cidade, xima esses de^r^h^sf ^ajs econômico remédioas;contra ^migjwes asvastadores insectos é, sem contradicção, por um folie, fazendo .pepnixiantes do enxofre, insuflada do iormigueno, netrar a fumaça por todos os viaductostapadas com terra euiafsahidas devem ser hermeticamente Essa operação, socada á proporção que começam a iumegar da cabo irrepetida algumas vezes com bastante cuidado, nftm(1. remessivelmente do formigueiro. comesóvulos, de Os abdomans dos içás, pe3ados ato muito sao a, irados tiveis, convenientemente torrados e nor alguns soit-disant gástronpmqs. Estes, ptatican|p içás, prestam um bom Sois a caça fácil e proveitosa dos um bom meio de extinsefviço? porquanto é esse também CQ5° AmSfd^saúva é valorosa mas menos venenoSa QUA também por cuyXnToTcasdra, assim chamada fazemJreser muito amiga de dentro dos domicílios, onde a compoteiras de doces e quentes visitai aos armáriosruiva, cor de rape, muito actiuma formiguinha pequena, cousas doces Te corajosa, gostando excessivamente dodasassucar, sendo motivo pêlo qual a chamam também m entretanto ellas de sabor bastante acre. das As donas de casa, exacerbadas com ade invasão doces e caieulosas formiguinhas nas suas compoteiras sem tréguas, Setas de marmelladas, movem-lhes uma guerra as mesmas ptoduesquecendo-se aliás do grande bem que Fará zem auaes vigilantes guardas, como adiante sea verá. respectiva Uvrarmo-nos clellas basta, entretanto, pôr-se
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sol ® vasilha de . doce ao calor ^«£J^%fí& frl^^ÇerS:^üa&oroDriado e ao sensíveis a oamuito • lb.es^ a P» . também,*edar Podemos, deites. da um «m*Wdo«^ ^ collocando aos pés da mesa, pura, euj ras de panno;™beb>daa eu^eohna acamthgaemtapoT^aSdS fi^do oo» tanta «aS de quasi, como por c"^^n|°^|arnes assadas ou coSãs8 ,0? outros iusectos ou ^«san» donde o s u me «> extermínio, de uma guerra X aquella^ commendave . Agarram-se ^«eoantto *
os para cr0grandeePrPoveito ?ara; SeuC a^mfvef :. ^ agricultores. ^ j comprovado ia é por lon^s annos
de expertemua, sendo ate^e
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eu,o nesta localidade nmaohacaia,em oep .nsana ^ de,tmras,^ond|«a coüeg.o um fnncciona ^^ je ponid acciimar seo^raMe o formar as lucta para i ^ po^ ronsegmo QU_ que ali superabundavam,t.a*dad b. por abençoadas cuyebanas, £ veiro José cio niai, e 40 a& q^ annos aue se acha essa ha E, á toda a cidade. AÍ* a« graças, & toírivil praga, yia&a, terrível aa Minara urbana preservada
insecto do f^gg ISecidl em nosso meio, ec ^^^ como gemmeiite aíormiguinha, pQ até felizmente augmentado Sâ«0 Sse"ltòguio6df neSteSQuandoS apenas uma maguadas, mordem, produzindo
lOTe a£Kd^eCciaTbaixo dos ciscos, ma-
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deira podre etc, podendo dalli serem tranportadas com tanto que se leve a família toda, inclusive a ninhada e a respectiva mestra ou rainha. Dizem que afugentam também as cobras, que as tem. me, o que não affirmamos. Por tudo o que ficou dito se vê o quanto deve mereo útil insecto, cer geral protecção —Formigas de diversos tamanhos, apC) Correição : parecendo de vez em quando e sumindo-se em seguida não se sabendo para onde. Em vertiginosa correria, lemos algures, percorerem as casas, aposento por aposento canto por canto, em pertinaz perseguição a todos os insectos em seus esconderijos: Não ha, então, grillos, barata, lacraia ou cousa que o valha, que não saia espavorida, abandonando suas ninhadas ás vorazes atacantes. Feita a sua correição, desapparecem em seguida, não se sabe si, como os gafanhotos milagrosamente, ou si, levando para a toca o producto de sua colheita, vão banquetear-se com isso até acabar tudo, para darem começo á nova correria ou colheita. São úteis, pois também, limpando as casas dos msectos nocivos ou nojentos. Mordem muito, pouco venenosas, porem, logo desapparece o ardor causadoSerão também inimigas das cuyabanas ?...
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Josino dos Santos Lima Cruz Alta -R. G. Sul.
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ESTÂNCIA REAL DE
BUJURÚ
Em 19 de Fevereiro de 1737, foi dado principio á fundação do presidio, hoje cidade do Rio Grande do Sul, peIo Brigadeiro José da Silva Paes- Em seguida á fundação do presidio, o mesmo Brigadeiro, mandou tomar posse na do municipenínsula do lado do norte, hoje no 2° districto terreno a que pio de S. José do Norte, de uma área de Magestade, para deu o nome de Estância Real, onde Sua e cavaia conservação permanente de animaes vaccums lares, afim de fornecerem-se nas occasiões precisas, de a montaria gado para a manutenção e de cavallos para das tropas. , de soduA referida Estância, media de comprimento este a nordeste, pela costa do mar grosso, seis léguas e meia e pela costa da lagoa dos Patos, seis léguas, ten-
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a sul, com o do as sesuintes confrontações: pelo sueste, terras de casaes de mar gS data de José Rodrigues ae lagoa dos Patos cor Sua Magestade, pelo noroeste, com terras do capitão tendo a lagoa Doce, pelo sudoeste com do Sr. de auxiliares Simãò Barbosa, hoje de e Propriedade com Tuvenriò Rodrigues de Lima e outros; pelo nordeste, por compra íwtandaX Capão Comprido, Querida ue ^a pm t^eeira mão, por Josó de Souza Lima, pela quantia ^'céntÒTmiM (800$000) em l^W-f em iiwí. judicialmente, %%? demarcar conforme a medição feita sudoeste, com a EstanEsta estância, divide-se pelo taipa^e umas Figue^ cia Real de Bujurú, por uma cerca de e ae que mq mie existiam na mesma qunsi em simetria, |fe vestígios da mesma taipa, hole apenas extern os troncos eem , terras actuahnente perSor se? soterrada pelas areias, J dl,fy a era cerca tencentes a Antônio José Pere ra, em .cuja Mostarüas visa do 2° com o 3° districto (Estreito com escriptura Tendo Ignacio Francisco, comprado por Dornelles '¦Sr' nublica em 4 Qi Dezembro de 1762, a Jeronymo >,;|| Barbosa, Kfneles e a sua mulher D. Lucrecia Leme de. oito cen; 11 quantia estanria do Morro ae Sant, Anna, pelaordem deJ™»;^*». " ' ¦« tomada por foi lhe esta tos mTrefs, José Marceiu Estado, transmittida ao governador Coronel aos casaes Figueiredo, em 1773, para ser distribuída n?:3 de a„nMao-estade, para o alargamento da então villa da do mesmo noMadSrTdfDet e Po^toAlegre^hoje cidade: do Sul. me e capital do Estado do Rio Grande tertodoo Como o mesmo Ignacio Francisco, julgava requereu direto ás terras aue lhe foram tomadas, em 1774, Figueire1 íò mesmo coroneiqgovernador José Marcellinode 1 em outro lortn ^ue lhe fosse dado e mandado demarcar toratomada á que lhe, terras, de igual área gar,quma O ca despacho. obtendo o seu requerimento o seguinte as teroitão engenheiro Alexandre José Montanha,.e Real de Bu?as de Sua Magestade, immediatas à Estância igual terreno ao que iurú e nella faça medir e demarcar no instrumento junto ÍpTirou ao supplicante, como consta certidão do mesmo CaIlm Dreiu?so da dita estância, com Fronteira ao Norte, 16 de p1tloP Volte Para lhe deferir!.! rw^Sn Abril de 1774! Assignado- Figueiredo.Capitão mesmo o Em 10 de Maio do mesmo anno, mediu^ e demaroou engenheiro Alexandre José Montanha, sete lados as terras em forma de polygono irregular detaziam parte da Estância no logar acima mencionado, que léguas e um terço'de légua Reaí contendo a área de. duas confrontações : Feio sueste miadradas e com as segumtes casaes de Sua e sul com o mar groslo, José Rodrigues,noroeste, com a Magesíade e Capão dos Turumans; pelo
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lagoa dos patos e lagoa Grande, conhecida por lagoa Doce; pelo Sudoeste, com terras do Capitão de auxilíares da Simão Barbosa; e pelo nordeste, com a antigaá cerca do praia Estância Real, até o matto que fica próximo ate correm mar grosso, com uns pantmos e mattos, que que vae desaguar perto da estrada geral e com uma lagoa na lagoa dos Patos, assignaladano mappa com a cor amarella, bordada a margem de vermelho, cuja lagoa e noje conhecida por arroio Bujurú. j. Depois desta medição e demarcação concluída, o mesmo requerimento obteve mais o seguinte despacho: Concedo ao supplicante as terras de que faz menção a certidão engenheiro, por comjunta por mim rubricada, do Capitão para datas pensação igual das que se tiraram ao supplicante de casaes, visto a informação do Provedor da Fazenda 9Real de !! Porto Alegre, e se registre para sempre constar »>> . Figueiredo Outubro de 1774 ! Assignado a área da Estância reduzida Por esta forma, ficou Pelo Real, ficando confrontando pela maneira seguinte: sueste com o mar grosso; pelo noroeste, com a lagoade dos igPatos, pelo sueste e sul, com as divisas da estância lagoa nacio Francisco e com a lagoa que vae desaguar na dos Patos, assignalada no mappa das terras da Estância acima, com tinta amarella e bordada a margem de vermelho, cognominado arroio Bujurú. Por esta explicação clara de divisas, fica evidenciado Francisco, como que as divisas tanto da estância de Ignacio da Estância Real, são pela margem do Arroio cognommado Bujurú, ficando as águas pertencente a este excluídas das estâncias acima, não sendo como querem atfirmar de _ _ . _, propriedade. . FrancisIgnacio de estância á As terras pertencentes co, e de sua mulher D. Rosa Joaquina, se acham actualmente occupadas quasi todas por descendentes do major Luiz da Silva Ferreira, natural da freguezia de S. Salvador de Portella, (Braga, Portugal,) casado com Luciana Maria de Assumpção, natural do Rio de Janeiro, por estes terem ad-e Ignacio Francisco querido por compra toda a estância de de Outubro de 1779, de sua mulher D. Rosa Joaquina, eai 20 mil reis. pela quantia de um conto e duzentos braça de légua, valem O preço de cincoenta mil reis á e as mesmas terras hoje trezentos e trinta e sete contos já tem sido venquinhentos mureis. Pode-se garantir, dequelégua, das mesmas dido a razão de cem mil reis, a braça terras Mais tarde foi concedido um quarto de légua em quadro de terras, dentro da área pertencente a Estância Real, no extremo nordeste da mesma estância, no Capão
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logar denominado Redondo, oonfrente á estrada Jreal, no divi§ W Carko Min-minho, com fundos ao mar grosso, | lagoa rasa, que se achava todo-se pelo sudoeste' com uma desaguava para o matto •« adeante do capão Redondo, que a terrTendao o. quarto de !'.|p falScido ^concessionário, ouumco e falho, seu légua de te?ras acima, S propriedade de Lima, que as man li ¦¦ este as vendeu em 1779 a José de Souza f "r: d°U mp^naTarMagStad?-loi concedido o restante da Estância Real de Bujurú em uso ^fâl*™^^ Joaquina Kita ae ao Barão e Baroneza do Real Agrado, Desta á seu mando, Seixas Castello Branco. Sobrevivendo c™nj^or Luiz arrendou a mesma estância aos Srs. cuju Hapfano Pinto e capitão Serafim da bilva *erreira; dat legatami arrendamento foi conservado até ao fallecimento á propnedaestância mesma a razão essa ria, ando por de do governo já do Império do Brazil.D. Pedro 1 , conce Em 1823, foi por sua Magestade quartos, de ledido a Manuel Antônio Vieira Rosca,de cinco largo, fazendo, frem gua de terras de comprido com um *¦'),¦¦
concedidoa una, por ^tnimnlt^frtà^ 1°, a Luiz Vieira Rosca,
Qno ivíoo-PQtfldp D. Pedro lagoa SSltaSfnatn^a do anU Bujurú ádamargem,
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mens acima, que gritaram ao mesmo Coronel Genuíno,o —' ? Temos ordem de o não deixar ar . Respondeu RespondeCoronel Genuino : Então cumpram as ordens ,errando toram elles a estas palavras com uma descarga, de espada e dos o alvo- O coronel Genuino, que ia armado descarreespingarda, apontou esta para Antero da Paula,ventre, no progando-a, indo-se empregar a bala e chumbo, disparou duzindo morte quasi instantânea. Nessa occasiao, beverino o mulato Emygdio, indo em sua perseguição o br.o Coronel Antônio da Costa, ficando brigando á espada lastimado Genuino, com o castelhano, ficando este muito O que se tornou mais digno de nota, foi o coronel Genuíno e Severino Costa sahirem illesos da peleja. por um Em seguida os mesmos, retiraram-se, ando domesfalho certo grupo, composto alem dos mais, por um nao mo coronel Annibal, per nome Francisco, se atacarnosos falha dois a memória, mas não tiveram coragem de ordem indo heroes, que seguiram seu caminho em boa b- José em seguida apresentarem-se á prisão, na viiia deCosta, que do Norte, d^nde mais tarde escapou-se Severino nt , cumpria a pena foragido. soterrada pelas Como a Freguezia do Estreito, ficou sudoesareias, a mesma removida em 1871, para o extremo Bujuru, sente da dita Estância; nas cabeceiras do Arroio uma área pado por isso, mais tirada da mesma estância, ra a nova Freguezia, de 5.445$000 metros quadrados. A referida estância, continuou sempre arrendada pelo Coronel Annibal, até que este a mandou entregar pelo macoronel Geior Quirino, em 1875, aos novos arrendatários, nuino da Silva Ferreira, Capitão Francisco da SilvadaFerreiSilva ra, ia faliecidos e ao actual Sr. Coronel Plácido oata em Ferreira, que a conservaram arrendada até aol««u extineto üooue foi vendida por setenta e três contos, em grandes ronel Francisco José Pereira, que a revendeu venda cento e pequenas fracções, apurando com a referida e quarenta e dois contos de reis, reservando para^si uma (6534) neárea de seis mil, quinhentos e trinta.e quatro cento e oictares, valendo no médio esta área actualmente, veneranda tenta contos, que ainda è conservada pela suaJosé de Carviuva como sua legitima herdeira, Da Mana - _ „ , XT , „. . , valho Pereira. José do Norte, foi side S. Quando em 1836, a Villa tiada pelas forças farroupilhas, sob ocommandodo coroneOnofre Pires da Silveira Canto, foi da EstânciadosReal de bul gados pre; iurú, que as mesmas forças se abasteceram ciosos para manutenção assim como em 1840, quando foi de novamente sitiada pelos farroupilhas, sob o commanoo do General Bento Gonçalves da Silva.
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A este respeito, haviam diversos documentos, que foram rasgados por serem julgados inúteis, escapando os abaixo trancriptos. Recebi do Sr. capitão Seraphim da Silva Ferreira, da fazenda de Bujurú, cento e dezeseis rezes da dita fazenda, cujo gado apanhei e conduzi por ordem do Illmo. Sr. Coronel Onofre Pires da Silveira Canto, chefe commandante das forças sitiantes da Villa de S. José do Norte, e para clareza do referido pedi a Manuel Pereira de Souza que este por mim fizesse e a meu rogo o assignasse, Bujurú, 7 de Abril de 1836.— Gutardo Joaquim Manuel como testemunha que fez e assignei a rogo —Manuel Pereira de Souza: Recebi do Sr. capitão Serafim da Silva Ferreira, istrador da fazenda de Bujurú, duzentos e oitenta rezes da dita fazenda, cujo gado apanhei e conduzi por ordem do Illmo Sr. coronel Onofre Pires da Silveira Canto, commandante em chefe das forças sitiantes da Villa de S. José do Norte, sendo quarenta e duas rezes mortas na occasião da agem da gente que vinha de volta e as restantes acompanharam a força; e para clareza do referido pedi e roguei a Ângelo Alves da Silva que este por mim fizesse e meu rogo assignasse —Bujurú 11 de Junho de 1836 -Gutardo Joaquim Manuel — Como testemunha que este fiz e assignei a rogo do sobredito Gutardo Joaquim Manuel Ângelo Alves da Silva. Recebi do Sr. Capitão Serafim da Silva Ferreira da fazenda de Bujurú duzentos e quarenta rezes da dita fazenda chucras emais vinto oito bois mansos da dita Fazenda cujo gado apanhei e conduzi por ordem do Illmo Sr. Coronel Onofre Pires da Silveira Canto ehefe commandante das forças sitiantes da Villa de S.José do Norte e para constar o o prezente e pedi e roguei a A ngelo Alves da Silva que este por mim fizesse e assignase: — Mostardas 26 de Juiho de 1836. — Gutardo Joaquim Manuel — Como testemunha que este fiz e assignei a rogo do sobredito. —Ângelo Alves da Silva; A área do terreno que pertenceu á Estância Real de Bujurú actualmente está subdividida por cento e oitenta e cinco proprietários, incluisive os dos terrenos demarcados para a povoação de Bujurú, contendo cento e quatro casas e no minimo nove centos habitantes. Bujurú, 24 Abril de 1913. Antônio José Pereira 14 - 1915
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WIWA BUftKMEelOA Para aue os claros dias aproveite o Splfulgnra e abras a, daau?ea Phase em que aqui ha leite vim residir no campo : efrirctas, e o ar invade-nos a casa... deleite — Feliz é o que na paz— o almo rasa... , do campo, viva (uma ribeira sujeite, se um colmo ...) e a esta existência com estes gosos de asceta se eomprazanovo Volta-me, aqui, a robustez, um sangue, e sinto-me bem na intimidade rude, porem sincera, deste povo. E as cachopas, sem modas exquisitas, as da cidade, que se não pintam como são, para mim, mais frescas e bonitas. Raul Monteiro.
(Recife
REPUBLICA CATHARINENSE
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I:
Catharinense ) ( Das Notas para a Historia Freire de T Fm 14 de Novembro de 1737, Gomes uma.car a dirigio Audrade governador do Rio de Janeiro, a conveniencm fS mKndo lhe, entre outras cousas sui aó fw *nh a accão de um governo único toda a cobia Ío &fabteaCoCloania do Sa^mentoj^toogta^oa de tortmcar Capitania de S. Paulo, e a urgente necessidade dPtprminou se o porto de Santa Cathanna. 1738 deteimi^aouoo de Agosto de Pela resolução de 5 Sargento-mor de.Batalha
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General da Capitania de S. Paulo, que attendendo a que do porto do Rio de Janeiro devem sahir todos aquelles soccorros e ordens que se fizerem precizas para a defeza da Nova Colônia do Sacramento, e ajuda do novo estabelecimento do Rio de S, Pedro do Sul, sendo conveniente que fiquem todos os portos e logares da Marinha debaixo de um só mando. Fui servido por resolução de cinco do presente mez e anno em consulta do meu Conselho Ultramarino haver por bem separar desde logo desse governo de S. Paulo' e unir ao do Rio de Janeiro a ilha de Santa Catharina, e o Rio de S- Pedro. De que vos aviso para assim o tenhaes entendido. El-rei Nosso Senhor o mandou pelos doutores José Ignacio de Aroche, e Thomé Gomes da Silva, Conselheiros de seu Conselho Ultramarino e se ou por duas vias Lixa. occ.al a onze de Agosto de mil setecentos e de Lavre trinta e oito. O secretario Manoel Caetano Lopes — Thomé Goa fez escrever. Joseph Ignacio de Aroche mes da. Silva. II. — O Brigadeiro José do Silva Paes havia sido mandado de Lisboa para restabelecer as fortificações antigas e erigir novas no Estado do Brazll e com ordem de substituir por ausência ou morte, o governador Gomes Freire de Andrade. Este desgostou-se com tal medida- é tratou de afastal-o de si sempre que poude, Em 1726 Silva Paes deu começo á fortaleza da Ilha das Cobras, no Rio, e ao terminal-a, mandou collocar na entrada uma inscripção em que calava o nome de Gomes Freire e memorava o delle. Gomes Freire estomagado mandou substituil-a. Silva Paes, tomando interinamente o governo, mandou de novo mudal-a por outra inscripção que satisfazia ao enfatuado orgulho de ambos. Gomes Freire nomeou-o então para dirigir as operações contra Montevideo, mas como chegasse tarde, retrocedeu e fundou o presidio de S. Pedro. Em 17 de Dezembro de 1737 entregou o governo e seguindo por terra para Santa Catharina, onde o vimos, embarcou-se para o Rio. Em cumprimento das ordens recebidas Silva !Paes voltou novamente, tomando posse militar da Ilha de Santa Catharina e continente, na Villa do Desterro, a 7 Março de 1739- Foi-lhe transmittido o governo pelo Capitáo-mór Regente Francisco Dias de Mello. Com empregados que trouxe do Rio organisou as Repartições civis : e com a tropa que se encontrava na Ilha e a que com elle viera creou um Batalhão de artilheiros-fuzileiros de 4 companhias, que veio a ser, depois, o lendário Regimento de Linha de Santa Catharina, mais conhecido pela antonomasia de Barriga-Ver-
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- 108 de. Em seguida propôz o Brigadeiro a metrópole que a sede do governo fosse na Ilha e não no continente ; que era necessado edificar a casa dos governadores, uma igreja matriz e outras em vários lugares á beira-mar, fortificar o porto e oolonisar a Capitania. Neste mesmo anno deu principio á construcção da fortaleza de Santa Cruz no ilhote Anhato-mirim, á barra do norte, o qual foi terminado em 1744. Em Agosto do anno seguinte (1740) começou a levantar os muros do forte de S. José da Ponta-grossa, na Ilha, e logo em seguida os do forte de Santo Antônio, na ilha do Raton-Grande. Por esse tempo appareceu na villa do Desterro um supposto peregrino, idoso, falando por allegorias, vindo de Cananéa. Attribuido vadio, Silva Paes mandou-o trabalhar nas obras das fortificações ; algum tempo depois, em uma manhã, foi o peregrino encontrado morto, com os joelhos em terra e ás mãos levantadas para o céo... A 21 de Dezembro desse anno deu fundo, arribada, na barra do norte uma esquadra ingleza sob o commando do Almirante George Anson, que fora enviada á America para conquistar as colônias hespanholas. O navio capitanea chamava-se Wager e era tripulado pór 150 homens. Vejamos o que diz este navegador sobre Santa Catharina. III. — «Chegamos á Santa Catbarina em 21 de Dezembro de 1740. O solo catharinense é muito fértil e produz muitas qualidades de fructos. E' coberto de florestas de arvores sempre verdes, que pela fertilidade do solo são tão emaranhadas de silvas, espinhos e arbustos que se torna impossível atravessal-as a menos que não sejam seguidos os trilhos abertos pelos habitantes. «Estes trilhos e algumas terras situadas ao longo das praias do continente, que se desmaiaram para plantações, são o únicos lugares que não estão cobertos de arvores. Qs bosques nesta ilha desprendem um perfume iravel, pela grande quantidade de arvores e arbusto aromaticos que nella se encontram. Os fructos e as plantas de todos os paizes crescem alli quasi sem cultura e em grande quantidade- Encontram-se alli também em grande abundancia dous productos muito usados a bordo as batatas e as cebolas. «Os outros viveres não são, em geral, nem tão bons nem em tão grande abundância. «Encontram-se alguns mesquinhos bois, parecidos com buffalos, mas a carne é flacida e de sabor desagradavel ; isto talvez provenha das cabaças selvagens que lhes
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— 109 — servem de alimento. Também se acham faisoes, que não são tão delicados ao paladar como os da Inglaterra. Vêmse, alem disso, muitos macacos e papagios, na ilha. O porto fornece diffirentes gêneros de peixes, que são delicados e fáceis de apanhar, pois alli se encontram um grande numero de abras arenosas muito próprias ás redes de arrastão. «A água tanto da ilha como da terra firme, situada em frente, é excellente, e se conserva no mar tão bem quanto a do Tâmisa. Os zes que eram senhores do mar do sul, durante o reinado da rainha Anna, chamaram a attencão para este porto ; elles se proviam ordinariamente de água e lenha no Bom Porto (Porto Bello ?), do lado do continente, e ancoravam com toda a segurança em 6 braças d'agua. O lugar é mesmo excellente para os navios que não desejam fazer longa estadia. Taes são as vantagens que a primeira destas duas ilhas pode apresentar ; mas esta (a de Santa Catharina) offerece também sérios inconvenientes, de que uma parte deve ser attribuida ao clima, e o resto ás novas ordens e á forma de governo introduzida ultimamente. «Quanto ao clima póde-se facilmente imaginar que os bosques e as montanhas de que o porto é cercado impedem a circulação do ar. «Alem disso os vapores que se elevam de um solo muito adubado e uma prodigiosa quantidade de vegetaes de toda espécie são a causa de ficar o sitio erivolvido toda a noite e grande parte da manhã em um espesso nevoeiro que só se dissipa quando o sol tem grande torça ou quando o vento do mar espalha. «Isto é o que torna o sitio abafado, humido e portanto doentio ; e por esta razão as nossas tripulações foram atacadas de febres e desynterias. «Fomos também atormentados durante o dia por prodigiosa quantidade de mosquitos, cujas picadas são muito mais venenosas do que as dos mosquitos que temos na Inglaterra. Quando estes mosquitos se retiram ao pôr do sol, são rendidos por uma infinidade de pequenas moscas, que, apezar de quasi invisíveis á vista, são mesmo assim muito incommodas pelo seu zumbido e suas picadas, que logo incham e dão grande comiehão, iguaes ás de nossos mosqui tos. «O que esta ilha offerece de interessante para nós é em poder [ser utilisado como ponto de parada e refresco para os nossos navios que desejam ir ao mar do sul «Considerando-a sobre este ponto de vista, os únicos inconvenientes que nella se encontram são os expendidos «Para dar uma idéia exacta, exporei as mudanças que ahi se tem dado relativamente aos habitantes, á po-
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licia e ao governador. No tempo de Frezier e de Shelvocke, esta ilha só servia de refugio aos vagabundos e bandidos da coroa de Portugal, entre os quaes havia um a de certo que davam o nome de capitão e o reconheciam modo como governador; mas só estavam a elle sujeitos nominalmente, embora não comprometessem der forma alguma a obediência, Como tinham grande abundância de provisões, mas nenhum dinheiro, viviam sem o menor auxilio das colônias circumvizinhas, e nada possuíam que tentassea a cubiça de algum governador próximo em submettel-os sua autoridade. Devido a esta situação recebiam mmitissimo bem os navios estrangeiros que abordavam a una. íhéos »E-como a estes navios faltassem viveres e aos de não, estes trocavam provisões de bocea por vestuáriosnesta sua vantagem que soffriam falta. Todos encontravam nao tinha espécie de trafico e o seu capitão ou governador mutua ou o direito nem interesse em impedir esta trocadepois, pelas em submettel-a a alguma taixa. Porem, pouco razões indicadas adiante, estes honestos bandidos foram constrangidos a consentir o estabelecimento entre elles de uma nova colônia, e a obedecer a um novo governador.de «Em vez de seu capitão, que andava coberto de andraios e descalço, tem elles presentemente a honra dos ser governados por d. José da Silva Paes, brigadeiro uma exércitos de Portugal. Este official tem sob suas ordens em melhoguarnição de soldados e por conseqüênciaseusestaantecessores: res condições de se fazer temido do que e, como elle é o que se traja melhor vive com mais contorto e tem uma excellente qualidade aquelles míseros capitãeso nunca sonharam possuir a de conhecer perfeitamente os valor do dinheiro, e procura e emprega meios, que outros nunca imaginaram para enriquecer. «E* natural que os habitantes não olhem para estes meios como vantajosos para elles ou para o rei de Portugal mas o certo é quê este modo de proceder não pode causar embaraços aos navios inglezes que refrescam na ilha de Santa Catharina antes de seguir para o mar do sul ; pois uma de suas finezas consiste em espalhar sentinellas em certos pontos para impedir que os habitantes nos vendam alguns refrescos, a menos que não o façam por um preço tao exhorbitante que seria loucura em negociar. Para justificar de certo modo similhante procedimento, pretextava a necessidade de armazenar viveres para mais de cem famílias que deviam dentro em pouco reforçar a colônia. «A invenção de uma desculpa tão especial indica ciaramente que elle não a de um noviço em seu officio «Más este traço, embora soffrivelinente odioso, dá apenas uma amostra de seu indigno proceder, pois nas proximidades
-111 do Rio da Prata, faz-se grande commercio de contrabando ramo deste entre portuguezes 3 hespanhoes. O principal o que diminegocio coniiste na troca de ouro por dinheiro dos soberanos, que Su? consideravelmente os rendimentos «D.José acha este comficam assim privados do seu quinto. sympamercio tão vantajoso para elles que para tornar-se exthico aos seus correspondentes hespanhoes (e a umca procedimento) teve a plícação que se poderá dar a este a Buenos Aires, no Rio da perfioia de enviar um expressoPizarro. Deu a este almirante Prata onde se achava então do poder de nossa esinformações sobre a nossa chegada, de navios, da quantiquadra, particularisando o numero os guarnecia j^emiim aea ãade dê canhões e do pessoal que inimigos ™ ativamente tudo quanto podia interessar aos mglez que tocar na ilha nossa esquadra. Todo o armador tratamento emquanto de Santa4 Catharina terá o mesmod. José da bilva raes. u estiver esta ilha sob o governo de conhecido o estaaueaeabo de dizer é bastante para tornar do goverdo actual da Ilha de Santa Catharina eo caracter nad0riV."Esta esquadra ingleza fez-se de vela em 14 de Janeiro de 1741 tíya do almirante Anson modmeações -filia do Desterro que experimentou a vida social da pequena C°m nas accusações VotaV-esT?ambemVoa grande despeito, ao e referencias por demais injustas e mesmo mfundadas ÍUUStrNSmetmó anuo começou. el!e_a levantar as murailha lhas da fortaleza de N. S- da Conceição, na pequena de Ara^atuba, á barra do^sul.^ ^^ sem pagamento dpqde 'roçando muito ; murmurava-se já. na ilha uma embarcação que levava numemediante rerario para o Rio Grande o brigadeiro obrigou, a entregar o dmheicfbÒ e aplzar dos protestos, ao conductor a todo o ro e recolhel-o á Provedoria. Pagou desse modo P6SS0 ao governo do Communicou logo o seu expedientesomma, dizendo . Rio o aual enviou ao Rio Grande nova a .que po1! haver naufragado na ilha de Santa Catüarma . resultanDrimeira remessa do meztal, dirigia a segunda» e o do dahia troca de correspondência entre o brigadeiro g°Ver do Estreito, no T^dVuavido uma sublevação no forte e naquelle presidio Rio Grande, para lá partio Silva Paes de 174-. psteve de 18 de Maio a 16 de Outubro na CoAo regressar, sendo seus serviços reclamados
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- 112 lonia do Sacramento, ou a istração da capitania em 25 de Agosto de 1743 ao Capitão de infantaria do Regimento Novo do Rio de Janeiro cavalleiro da Ordem de Christo, Patrício Manuel de Figueiredo. Este official, de 1754 a 1758, já coronel, foi por varias vezes governador do Rio de Janeiro na ausência de Gomes Freire de Andrada. Ao mesmo tempo em que se davam estes successos era a villa da Laguna desmembrada do governo de S. Paulo e unida ao do Rio de Janeiro como se vê pela carta regia de 4 de Janeiro de 1742 : — «D. João, etc, Paço saber a vòs Governador e Capitão General da Capitania de S. Paulo, que attendendo a ficar muito distante da Capital desse Governo, á villa da Laguna, e que por elle se não pode dar providencia naquella parte, em qualquer caso, que nos peça prompto remédio : Fui servido determinar, por resolução de 18 de Dezembro do anno ado, tomada em consulta do raeo Conselho Ultramarino, que a dita villa da Laguna, se separe deste Governo, e se una ao di Cnoitania do Rio de Janeiro, de que vos aviso para que a-ssior.o tenhaes entendido > Os: primitivos limites, ao sul, do districto da Laguna alcançavam a margem esquerda do Rio Grande, segundo determinação antiga do commandante da praça deSantos e a oeste iam ate alcançar de possessões castelhanas. ; Tendo que se retirar para o Rio de Janeiro o Capitão Patriciode Figueiredo, ou elle o governo a 25 de Janeiro de 1744 ao Tenente Mestre de Campo do Regimento Novo do Rio, Pedro de Azambuja Ribeiro. Vejamos o preito e homenagem que fez. «Aos dose dias do mez de Janeiro de mil setecentos quarenta e quatro annos nesta Cidade de S. Sebastião do Rio de Janeiro nas casas em que rezide o Exmo. Govr. Capm. Genl. Gomes Freire de Andrade, fes pleito, e homenagem em suas mãos o Tenente de Mestre de Campo Genl, Pedro de Azambuja Ribeiro, pello Governo da Ilha de Santa Catharina, e suas Fortalezas, tanto das que existem, como das que de novo se fizeram de que se acha encarregado, e posto de joelhos com as mãos entre as do mesmo Govr. e Capitão General sobre o Missal dos Santos Evangelhos jurou o seguinte : «Eu Pedro de Azambuja Ribeiro, faço preito, homenagem a S Mag. em mãos de V. Exa. como seu Governador, e Capitão General destas Capitanias pello Governo da Ilha de Santa Catharina, suas Fortalezas, tanto das que existem, como das que novamente se fizeram de que V. Exa, me encarrega da parte do mesmo Senhor, para que aguarde e governo, ao qual acolherei na dita ilha, e suas Fortalezas altos e baixos delia, de dia, ou de noite, a pé, ou cavallo, a quaesquer horas o tempo que seja, irado, e pagado, com pouco,ecom muitos, vendo em livre poder e delia farei guerra,
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V. Exa. e manterei tregoas, e paz, segundo por S. Mag. e nao enme for mandado ; e a dita ilha, e suas Fortalezas, digmgrão, tregarei a pessoa alguma de qualquer Estado, Mag., como &. a dade, ou preheminencia que seja, senão meu Rey,e Senhor natural, a V, Exa. como seu Governador, arte, e Capm. Genl. e a certo recado seu, logo sem delonga, der,carta ou cautella,estado,e tempo, que qualquer pessoa mesignete, ou com o por sua real mão assignada, e sellada haver-me levantado, sello das armas reaes, porque conste ora taco, e desobrigado deste dito preito, e homenagem que ao mesmo Sr. nas mãos de V. Exa, uma, duas, e três vezes, prometto ; segundo o uzo, e costume dos Reinos de Portugal, e me obrigo, que tenha, e mantenha, cumpra, e guarde mjuro,aos teiramente, este preito, e homenagem, o que tudo e verSantos Evangelhos, em que ponho as mãos, dee bem, o a. uovr. dadeiramente, guardar o serviço de b. Mag. era e Capm. Genl. lhe tomou o ditto preito, e homenagem sendo nome do mesmo Sr. de que mandou fazer este termo da testemunhas prezentes o Sargento-mór Çhomaz Gomes Silva e o Ajudante Thente Francisco Mendes Gaivao, e eu Antônio da Roelia Machado Secretr» do governo,oin, — Gomes Fr* de Andrada-P^&kzambuja Rib0-lliomaz Gomes da Sylva—Fraw". Mendes Gaivao. 28 üe Na istração deste otficial'benzeu-se, dea banta Outubro do anno seguinte, a capella da fortajezada Piedade. Cruz e a 18 de Novembro a capella da Armação Esta Armação de baleias foi alli estabelecida por lhoque mé Gomes Moreira e mais sete negociantes lisboetas, doze annos com o para isso haviam feito um contracto por ~ ^ , „ *governo da metrópole. , estanao catharmense V— Os limites da Capitania questões, vam claramente definidos, nascendo dahi varias como veremos que, pouco a pouco, se foram resolvendo, , no decorrer deste estudo. eram norte limites pelo Vimos que os seus primitivos desaguam a barra de Guaratuba ; pelo sul os montes que da coroa nespara a lagoa Mirim ; e pelo oeste daos domínios Capitania o Termo da panhola. Com a creação, porém, direcçao do governo pauVilla de S Francisco ficou sob a do lista, e o da Villa da Laguna subordinado ao governo criminal Rio até 174*2. A istração da justiça civil a eRepartição ficou pertencendo á Ouvidoria de Paranaguá; da mesma do de Fazenda ficou subordinada ao Provedor de Rio de Janeiro ; e os Negócios ecclesiasticos ao bispo q Paulo c VL-Em 20 de Março de 1746 Silva Paes retomou o . «„ano . . governo da Capitania.deu . aos prepase principio Foi em seu governo que
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- 114 rativos para o recebimento dos colonos açoritas e madeirenses, que deviam povoar o nosso Estado. Por este tempo estiveram em Santa Catharina duas naus zas das quaes desertaram vários officiaes, marujos e soldados e pediram protecçao ao governador. Apezar dos protestos dos commandantes; Silva Paes não os* entregou, communicando a sua resolução á metrópole, sendo approvado o seu acto, menos na parte referente ao consentimento de taes desertores e aos náufragos de uma nau hespanhola, que dera á costa, ficarem domiciliados na villa. Abusando de sua ausência, em i.743, o governador de S- Paulo d. Luiz Mascarenhas deportou arbitrariamente para Santa Catharina os Oarijós e bastardos forros que não se portavam bem em sua capitania : eem 1747 ordenou, em bando, que todas as pessoas que dessem refugio aos soldados e paizanos desertores de Santa Catharina e do Rio Grande, fossem presos e levados a S. Paulo «para os castigar asperamente e com todo o rigor». Em 1746 Silva Paes iniciou uma picada ligando o continente fronteiro aos sertões de oeste, rnas que não chegou a concluir. Em 1748 houve em S. Francisco grande tempestade que derribou arvores, matando aves, quadrúpedes e até peixes, cahindo tanta saraiva,que levou três dias a derreter. Era Capitão-mór da villa J\ Fernandes Camacho. No fim do governo deste brigadeiro achava-se a população catharinense elevada a 4.197 almas. O brigadeiro José da Silva Paes deixou a istração da Capitania em 2 de Fevereiro de 1749, partindo para o Rio de Janeiro e de lá para Lisboa, onde ainda vivia em 1756. Lucas Alexandre Boiteux Capitfio-tenente
( Traducção moderna de uma canção de D. Diniz)
Sei de um homem que, ovelha desgarrada, vê, só por vós, a morte já chegada : — Sabeis quem é esta alma angustiada! Sou eu, senhora. De um tal homem sei eu, que pouco sente a própria dor, e morre certamente ;
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Vistel-o já ? Não vos ficou na mente ? Sou eu, senhora.
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Sei de um homem a quem não dais ouvido, tem por vós o coração partido : que Nunca avistastes o desprotegido ? Sou eu, senhora. Manoel Miranda
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( Ceará )
( Notas para um estudo ) Ha muita gente que pseudamente imagina não existir uma alta cultura litteraria na America hespanhola. A origem de tão gravíssimo erro acha-se no simples ou nenhum couhecimento das litteraturas correspondentes ás varias nacionalidades que a compõe e num crescendo a illustram e nobilitamO Uruguay, a republica visinha e, amiga que tanto annos da culprogresso ha feito ultimamente nos diversos tura humana, rigorosamente estudado e analysado sob o os' demais paizes, ponto de vista intellectual, occupa entre seus irmãos pelo continente, vinculo ethnico e pela língua um logar de destaque, saliência, devido aos valores das ;v obras da sua litteratura. e notaflorescente litteratura uma O Uruguay possue vel E é no período actual da revolução esthetica uruguaya que mais se nota e se observa a pronunciada florescência, . e brilho. , modernas das reflexo o poderosíssimo Cuido seja victorioso das yerdaconcurso do tendências introduzidas, surgido e a deiras individualidades litterarias que ali tem todas que se conseqüência lógica e claríssima das phases á proclamação da sua independência política. # seguiram & seio Urge que se diga: o Uruguay possue em seu luzidia de homens querido e hospitaleiro, uma phaiange de vasto comprovado saber e valor indiscutível que, nodidas ernamente, representam e elevam perante o conceitoe resnações europêas, o nome cada vez mais applaudido "-_¦¦« -'¦¦¦¦¦-' ¦ peitado da America Latina. Tem os seus pensadores psychologos, sociólogos, litteratos, romancistas, poetas, críticos, professores e homens y.
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de imprensa, dos mais em evidencia no continente sul— americano. No Uruguay, o amor das lettras e das artes .está felizmente diffundido por toda nacionalidade e isto representa um grande o dado em prol do aperfeiçoamento e do progresso da humanidade. De todos os logares ou regiões daquella bellá efecunda Republica irmã, apparecem temperamentos artisticos, raros e esquisitos, que se envolvem na confusa d e no desconcerto do momento actual—de que nos fala o laureado poeta do Canto á Lavalle]a, n'uma obra critica sobre o parnaso oriental. Como a nossa, a litteratura uruguaya a também neste instante do grande movimento litero — scientifico por um pronunciado período de transição. II O romance uruguayo dos nossos dias, acompanha a marcha que vae tendo seu gênero nas litteraturas modernas e mais lidas. Os mais applaudidos cultores deste gênero litterario ali são: Eduardo Acevedo Diaz, publicista e diplomata de nomeada; Xavier Vianna, jornalista e litterato emérito e Carlos Reyles, artista requintado e autor de bellissimas paginas de esthetica. Xavier Vianna é um romancista primoroso e encontro nelle grandes affinidades com Alcides Maya, o * scintillante estyllista das Ruínas VivasCampo e Guri e Gaúcho, três volumes de novella e cantos, bellos pela forma artística de real valor, pelas quaíidades da imaginação e paysagismo — são o attestado brilhante do notável intellectual uruguayo. Do autor da Vrenda, Soledade e Ismael não á necessario dizer muito: é sabido o seu valor como romancista, no Uruguay e alem das suas fronteiras. E' com justiça que se proclama a belleza cia sua forma estylistica. Escriptor vigoroso, de imaginação vibrante, feliz em difficeis descripções — sua obra produziu uma accentuada influencia no meio belletrista montevideano. Carlos Reyles, escriptor muitíssimo lido e viajado, possuidor de raro talento e illustração, pertence á escola naturalista. As suas novellas, de distinguido valor de observação e de vigorismo de analyse são escriptas num estylo escorreito, e vibrante, e nervoso, e por vezes, bárbaro. Beba Primitivo, El estrano são affirmação. Actualmente, a grande tendência de analyse na no-
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vella, no romance ou no canto, attingiu na jfêaza de Caim, de Carlos Reyles, um gráo elevado e digno de estudo acu. radamente serio. e na nas largas vistas de romancista um Reyles é nervosas, teitas paginas palpitantes de seus livros, paginasverdade e muito com Ímpetos bruscos e indomitos, niuita iaamor á sua terra natal. De uma certa época a esta parte, Reyles se tem deixado pender á corrente dos da revolta, dos da lueta brutal das cousas e o seu volume intitulado La Muerte dei Cysne, — e a obra pouco consoladora, este bello hymno á Força affirmativa. . L uruguayo. romancista maior o nós e Reyles para A poesia no Uruguay é sobremodo distineta. Logo depois de proclamada a emancipação^ política uruguaya, surgiram poetas como Francisco Acunas de vigueirôa, Berro e Alexandro Magarinos Gervantes. Eram os mais em evidencia. Acunas Figueirôa 6 o primeiro poeta de personalidade definida do Uruguay, segundo a ordem ehronologica. como Sua influencia foi decisiva e até prodigiosa e depois alguém escreveu — educou o grupo de yates surgido de 1811, formado de Villa Demoros e Berro y Araucnorepresentou o romantismo hugueano, Gervantes envolvendo-o com a influencia doclassicismo de Hespanhaum Successor legitimo da lyra figueirôa na, durantecheio longo espaço de tempo, cantou a Pátria, em versos .-:j. TT ,n . de enthusiasmo. no Uruguay, poetas Em epochas adas, existiram EchevarquaesJuan Cruz, Varella, Allendi, Gane, Esteban deria e outros, inclusive Carlos Gomes, que merecem ser e lidos clinados. Da geração contemporânea, os mais citados são: Juan Zorilia de San Martin, Carlos Roxlo, Júlio Herrera y Reissig, Frugoni e Gusmán Papini. Dignos de nota: Fernandez y Medma, ano, MonFerreira tero Bustamante, Rafael Fragueiro, Eugenia Vaz Vigil Rae Adela Castell; Juan José Illa Moreno, Martinez Excelsior; mon Guerra, Perez Petit, Brown, o laureado do Lerena Juanico, Arechaga, P. Rodriguez, José Salgado, Zuy,uiroga; viria, Aquilino Delagoa. pseudonymo de Horaciomadngaes; Asdrubal Delgado, cinseladdr de bellissimos esArmando Vasseur, Vidal Bello, de raro temperamento thetico; Cezar Miranda, o torturado das Letamas bimboia™«k licas e outros mais. as indi\id.miitambém E' preciso não esquecermos dades de José Pedro Segundo, o autor dos sonetos Ídolos de Barro ; Alfredo Varzi, Magarinos Rocca, Aurehano U
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Berro, Nicoláo Piaggio, Eduardo Perotti, Torirerolo, Júlio Raul Mendilaharsu e Carlos Cezar Leuti, — o poeta inspirado de A Ia Super, Zorrilla de San Martin e tido como um dos maiores poetas da America hespanhola, neste momento — da marcha evolutiva da sua língua e da sua raça. Delle, são os poemas Leyenda Pátria, Tadaré e Artigas, conhecidissimos no continente. A obra poética de San Martin é única e o seu lidimo valor reside na personalidade mesma desta extraordinária cerebração da America do Sul. Reissig é um poeta de grande inspiração. Distincto por vários pontos de vista é elle a contradição mais evidente ao meio litterario em que se agita — escreveu certa vez o artista irável do Libro Triste. Temperamento o mais esquisito e original, Reissig é um notável estheta. Sua obra irável e adorável — distingue-se pela variedade de metros, pelo numero de allegorias e de symbolos, e pelo formoso do léxico. Ha em Júlio Herrera y Reissig como em Hermes Fontes; o nosso estimado poeta sergipano, a anciã de Perfeição, que é... <<>... Perfeição — Illusão... Sonho ... Miragem ... »>> Um dos poetas mais populares daquella terra amantissima é sem duvida nenhuma Carlos Roxlo, um lyrico de renome. Flores de Ceibo e Cantos de Ia Tierra são os seus melhores livros de poesia. Ha na obra de Roxlo, que é uma das mais notáveis do parnaso oriental, muito sensibilidade artística, muito estro e um grande e mágico poder de emoção. E' uma emoção ligeira e arrebatadora e sincera, revéstida toda de umn forma leve, alada, elegante erythmica. A poesia de Carlos Roxlo é recitada pela massa popular que a aprecia, estima e conhece. E a maior gloria do poeta é ver ar diante de si próprio, a multidão cantando como hymnos pátrios as suas producções artísticas. A musa de Roxlo como a do illuminado Juan ZorrilIa de San Martin inspira-se no grande e fecundo, amor da Pátria Emiiio Frugoni, cujo nome acima declinamos, é um artista superior. O estudo esmerado dos altos problemas político—sociaes que affligem a sua terra querida e a Plumanidade em geral, fez com que o espirito observador de Frugnoi fosse arrebatado de seu culto á poesia, de que era um emérito cultor.
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- 119 Poeta de notável inspiração de forma artística de única alto valor, a sua obra é de uma delicadeza de linhas luz. e requissima em ef feitos deslumbrantes de cor e de José Enrique Rodo, critico artístico dos mais conüecidos e reputados do nosso continente, consagrou-o poeta e outro grande espirito montevidéano escreveu que a fcrupaginas de poesia goni, devemos «•« mücüàs de Ias mejores nacional escritas en ei ultimo afio »>. De Emílio Frugoni e que entre outros poemas, o intitulado Bajo tuventana,»]>a rasa critica estrangeira e indígena não regateou os mais gados elogios e encomios. Alma de meridional e como meridional toda setransbordando em metáforas— Gusmán Papini y Las é um poeta apaixonado, ardente e sensual como soe ser muitas vezes Adherbal de Carvalho, do Brazil Septentnonal. _ umSuas composições poéticas são de uma coloração ca e' que fazem pensar. , o sobre escrever de tiver seja que Quem quer que o nome parnaso oriental, não poderá deixar de declinar de Maria Eugenia Vaz Ferreira, considerada como uma edasa castelhana principaes poetisas dos paizes de língua uruguaya. maior que até hoje possuiu a literattura Temperamento esquisito e doentio,-de uma sensibilisentimento, de dade exacerbada, de uma intensidade de —Maria l^ugeuma emoção profunda e sincera das cousas nia Vaz Ferreira, tem para a sua obra poética uma torma . de cultura estremada. bastaninfluenciar deixado se tem Não ha neo-ar que aite pela obra irável do ultimo dos poetas românticos Intermezzo e o lyrico lemães, o autor irônico e doloroso do ¦¦ . demagogo revoltado do Reisebilder. As modernas correntes estethicas de Verlaine e de ao Ruben Dario foram introduzidas em Montevidéu, graças Viesforço gigante das composições artísticas de loribio dal Bello, onde aliás se nota o estado doentio que as proUm bonito especimen daquellas tendências estheticas, encontramos na sua poesia intitulada— Caen las hoias, uma paysagem cheia de graça e impregnada de perfumes pti pr vantes Juan'josé Illa Moreno, artista de merecimento, decuja íniluenpois de peregrinar pelas escolas da decadência, cia nos jovens litteratos tem sido tão decisiva e prodígiosa, encontrou no symbolismo a orientação segura, certa, definida de seu espirito um tanto revoltado. Delila Moreno, como Monteiro Brown, Pablo Mmelle González, Júlio Lerena Juanico eJustino,thménezde Arechaga muito ha que esperar; pois pertencem a uma gera-
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120 de talento reconhecido e cujos ção de moços estudiosos, — esforços litterario scientificos vemos espalhados pelas paque surgem em varias cidades do conginas das revistas — americano. fcinente sul Juanico, que para Montero Bu stamante é o mais fino e penetrante dos poetas uruguayos, possúe um vasto cabedaf intellectual, uma erudição notável, collocando-o ao lado dos homens de espirito superiormente apparelhado. Jiménez de Arechaga, filho do celebre homem do mesmo nome, tão conhecido entre nós é de uma sensibilidade destacada e ha produzido poesias excêntricas, originaes... Horacio Quiroga, conhecido também por Aquilino Delagoa publicou poesias que são o espelho das excentricidades doSymbolismode Gauthier, Beaudelaire, Lautreamont e Mallarmé, com os quaes privou, quando esteve em Paris, na época em que ali ia accêsa a lucta daquella corrente esthetica versúV o naturalismo de Emilio Zoia. Joaquim Secco 111a se inspira ainda nos modelos da escola romântica : ha escripto poucas pòesiaSj, mas todas as suas composições ártisticas são de real valor, como por exemplo, a intitulada Juventud, Duas moças de tendência artística surgiram -nos ultimos dez annos da evolução esthetica uruguaya, que são: Maria Sabbia y Oribe e Érnestiha Méndez Reissig. A primeira é a cinzeladora dos Aíeteos, volume de versos que revelaram uma poetisa inspirada, sendo gentilmente recebida pela critica; a segunda, autora de poesias melodiosas e ternas, tem cantado a melancolia em estrophes apaixonadas e sinceras. Américo Llanos é o pseudonymo com que se encobre a rara personalidade de Armando Vasseur, geralmente conhe cida na Peniasula Ibérica e na America. Falando de Vasseur, assim se exprimiu Bustamante:«« Su inspiración dual, ha cantado com igual originalidade Ias mórbidas sutilezas de su refinada psicologia, ó los tornos objetivos, amplios y universales. Su musa sentimental conoce ei secreto deèxteriorizar con arte Ias vagas sensaciones de Ias almas inquietas.»» Delle é a poesia muito conhecida e intitulada Nunca más. IV A poesia no Uruguay é distineta e digna de estudo. Dizer dotheatro uruguayo é tarefa diftlcilima. Não existe um theatró nacional — é o que ainda ha bem pouco tempo affirmava pelas columnas do Diário dei Plata, o intellectual Orosmán Moratorio, traçando uns apontamentos para a sua historia futura. Nascido—diz elle avançando—nuestro teatro bajo le-
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- 121 - ' techo de lona de un circo e cuestre subsistió per vários . —„ anos su influencia perniciosa y anti-litterana.»» — Moratono continua Os dramaturgos uruguay os pues que no prescindieron actores nacionaes ai producir, los teniam, y solo fixaron su atención en ei teatro moderno en todas sus manif estaciones-»» E' quando surge Samuel Blixen, que na verdade a.marca um ponto culminante na scena theatral uruguay E apparece Florencio Sanchez que domina Blixen, salientando-se muito perante a critica e os contemporâneos. Segue-se Ernesto Herrera, de notáveis qualidades de dramaturgo e comediographo. E'delle ElLeon Ciego. possuem Os dramaturgos do Rio da Prata, que aliasscena, deipara a grande talento e accentuadas tendências lbsen xaram-se influenciar sobremodo das obras do velho e dos modernos, como Bataille, Henri Bernstein, Suddermann e Hervieu e ainda dos extraordinários irmãos tíenaVP11TP 'Depois daquelles dramaturgos, o theatro uruguayo, de Perez Petit, produziu as individualidades superiores Enrique Crosa e Ismael Cortinas, que trabalham comdeatoerco, vencendo preconceitos e barreiras mil, na anciã querem um theatro puramente nacional. Perez Petit só com La leij dei hqmbre mereceu os ,'.'_;- . mais rasgados encomios. deEnriqueCroestebellodrama El Sagrado Delito, sa é uma verdadeira manifestação do que pode o seutecunCortinas com a sua comedia intitulada René Masòn, se revela um profundo conhecedor das cousas e dos segredos do theatro moderno. no theatro do Rio da Prata Outras figuras surgem que em tutuque procuram distinguir-se e é bem provável ro não remoto, vejamos mais uns Petits, uns Crosas e uns Cortinas. V Dos críticos uruguayos é José Enrique Rodo o maior . e o verdadeiramente representativo. Frias e outros Nin Carlos Roxlo, Montero Bustamante, nível superior, mais dignos de memória não lhe estão ernFebres, Bobadilcomo também Luneta Carricarter, Palma, Ia, Calderon, Garcia Velloso, Estrada, Urueta e outros tantos, espalhados pela America hespanhola Ródó, escriptor que pree.iche perfeitamente as altas do vocábulo. quaüdades de um critico, na vera accepção A funcção da critica é acima de tudo emmentimen te 16 - 1915
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social: deve influir e com resultados seguros na orientacão dos sentimentos, dos sonhos e das aspirações individuaes. E Rodo. conhecedor profundo dos diversos departamentos da cultura litterario-scientifica e possuidor de sento philosophico, escreveu que»» ei ministério de Ia critica no compreende tareas de maior beleza moral que Ias de asudar ála ascención dei talento real que se levanta ymanjener Ia veneración por ei grande espirito que declina. »» Rodo ê' dos escriptores ibero—americanos um dos mais universalmente conhecidos. E' uma gloria viva do uruguay. Feliz o paiz que possuir em seu seio querido filho que haja produzido valores quaes os Motivos de Proteo, Ariél e El Mirador de Próspero, ultimamente publicado. Enrique Rodo adora a forma artistica religiosamente, com um fetichismo seu e único. E* um amigo sincero da nossa pátria, das nossas cousas e pelo nome intellectual brazileiro muito ha trabalhado. Bustamante é um espirito moderno e disciplinado. Nin Frias é um estudioso e um forte polemista. Escriptor de nomeada, seus trabalhos são de grande valia. Ha escripto muito : entre suas obras destacam-se Eusayos de Critica e Plistoria e ensayo sobre Ia filosofia de Ia historia de Espada. Roxlo, antigo professor de literatura na Universidade de Montevidèo, bem como Rodo, possúe uma obra notavel sobre critica litteraria e seientifica. D'elle é a Historia Critica de Ia Literatura Urugaya. desde 1810 até a data presente. E' uma obra importam te, na qual seu autor estuda consenciosa e profundamente e com omethodo scientifico; a historia da evolução esthetida sua pátria. VI Eis em algumas notas geraes o que é* o Uruguay Litterario contemporâneo. São apontamentos para um estudo futuro. Ha na visinha Republica irmã, muitas sociedades litterarias e scientificas, onde se discutem themas sobre questões correspondentes, concorrendo ás reuniões notável numero de agremiados. A imprensa uruguayã honra sobremaneira a cultura sul— americana e na capital daquella nacionalidade, exis-
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— 123 excelte um Circulo de Jornalistas»» quetem produzido em lentes fructos em proveito da illustre classe e do povo g6ra *0 Uruguay Litterario marcha brilhantemente, victoriosamente : a sua litteratura é florescente e notável. José da Silva Dias (Porto Alegre)
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MM __©__S MBBÊ _ __í A Luiz Carvalho Flores... Não sei que falas mysteriosas Ouço de todas, quando estou com ellas. Dizem-me phrases doces e singellas Cravos e lis anemonas e rozas. Mentem ? - Supponho-as, todos, mentirosas! Mentem, de certo, pois que são tao bellas! Mentem, como a mentir vejo as estrellas baças, quando as desejo luminosas ! Uma roza em botão (tão nova ainda E mentir-me, no entanto) quasi a medo, disse guardar por mim paixão intinda ! ! Como a adorei! como a cerquei de amores Fui colhel-a com ardor... feriu-me.o dedo !. . Fie-se a gente no falar das flores! Eugênio de Sá Fereira (Pernambuco
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Dessalines os Foi o primeiro imperador do Haity ; nasceu entre escravo em b. negros da Costa do Ouro na África e loi foi ajudante Domingos. Durante as revoluções desta ilha - tede campo do general João Francisco, e depois logar nente de Toussaint Louverture, e combateu o general mulato Rigaud e o general Jrancez Leclerc a frança, lenDeportado do Toussaint,submetteu-se estabelecido, do-se mais tarde sublevado-se contra o poder na retirou-se para o norte da ilha, e repeUm Rochambeau então proelasanguinoleata batalha de S. Marcos. Fez-se tymar "ano imperador com o nome de Jacques 1«, tornando-se intolerável, a que seus generaes Olinstovam e Pation 18Uo. puzeram termo, o assassinando em Manuel José Gomes de Freitas (Piratiny)
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— 124 -
No tempo
do
Onça
Ouvida actualmente com pouca freqüência, esta expressão foi vulgarissima entre nossos avós e era pronunciada a miúdo pelos nossos pães. Sempre que pretendiam * assignar a um facto, insólito nos seus dias, a época em escandaloi que poderia ter occorrido sem suscitar grave — Isto só no usavam dizer com entonação de surpreza : — e empregavam também a mesma lotempo do Onça / cução para attribuir a um successo data assaz remota, numa idade de escura barbaria. (*) Qual foi, porem, este remoto tempo do Onça, em eram possíveis e habituaes as arbitrariedades e os actos Sue e prepotência que ao succederem modernamente despertam violenta e geral indignação, e então avam quasi sem reparo ? Nfio é tão distante como simulavam presumir os que a elle se referiam ; para chegarmos á era que a palavra assignala basta remontarmos de pouco mais de um século nos annaes da historia pernambucana. Transportemo-nos ao tão ominado período colonial, ao ultimo quartel do século XVIII, quando os destinos desta então capitania se achavam entregues a D. Thomaz José de Mello, apezar de muitos defeitos, um dos poucos governadores que proporcionavam aos seus istrados melhoramentos materiaes de permanente utilidade, para o que não deixou de contribuir o longo prazo da sua gestão (1787-1798 ). Não obstante o exemplo terrificante dado aos facinorosos pelo seu antecessor, D. José César de Menezes, fazendo perecer na forca o famoso Cabelleira e seus sedos pacíficos moradores da villa quazes, a tranquillidade do Recife e suas immediações era de continuo perturbada por attentados contra suas vidas e propriedades ; os homicidios e os roubos occorriam com assustadora repetição, e multiplicava-se temerosamente o numero dos assassinos e ladrões. Curando de pôr cobro a tamanha calamidade, D. Thomaz de Mello, logo no inicio do seu governo, procurou collocar, á frente da policia do termo e da villa de sua residencia, pessoa capaz de manter a ordem publica, reprimir eom efficacia os delictos e facultar ã acção da justiça a punição dos seus autores. (') A expressão No tempo— do Onça ainda é muito Nota do Almanak. cormnuin no Rio Grande do Sul.
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— 125 — Com irável tino, o governador designou the right man for the right place, escolhendo o capitão de granadeiros do regimento de infantaria paga do Recife, José Correia da Silva. Nascido em 1746, este legendário pernambucano estava então no vigor da idade e na plena robustez physica e inteira resolução de animo que exigia o espinhoso cargoJá anteriormente dera prova gloriosa de nobilissimos sentimentos e de formidável energia. Em 1777, simples sargento, achava-se com o seu regimento em Santa Catharina, quando ali aportaram as forças hespanholas ao mando de D. Pedro Ceballos ; o commandante da praça, general Antônio Carlos Furtado de Mendonça — appelliclo fatidico na nossa historia — comquanto bem provido de gente e de munições, preferia cova»rdemente, a tentar a sorte das armas, uma indigna e vergonhosa capitulação. Ao saber do intuito das negociações e prevendo-lhes o desastroso desfecho, José Correia, cioso da honra do brioso corpo a que pertencia, cuidou em obstar cahisse em mão dos inimigos o seu estandarte. Neste desígnio desprende da hasta a tela symbolica da dignidade pátria, cinge-a estreitamente, atravessa a nado o estuário que separa aquelia ilha do- continente e occulto aguarda por dois dias as conseqüências do acto pusillanime do chefe portuguez ; certificado, emfim, da fácil e incorrenta victoria dos contrários resolve empreza heroica : só, a pé, atravessa, em longa, fatigante e perigosa jornada, a vastidão de invios sertões que o separam do torrão natal, e chega felizmente a Pernambuco, trazendo immaculada a bandeira do seu regimento. Foi a este homem a cujo zelo e dedicação D. Thomaz de Mello confiou discricionariamente a manutenção da ordem e do socego publico. E não teve motivos para se arrepender da escolha* nem tão pouco os seus successores que, até 1808, mantiveram José Correia no exercicio do melindroso cargo. De estatura agigantada, musculoso e athletico, era dotado de força extraordinária e de coragem inquebrantavel, de que por vezes repetidas deu exemplos surprehendentes ; e o povo, para quem o terrivel felino das nossas mattas é o symbolo da força e da coragem, deu-lhe a aicunha de Ouça, que as suas proezas na captura de malfeitores e na repressão de desordens nunca desmentiram. Embuçado num capote, empunhando iuma longa espada, arma em cuja ésgrima era insigne, quasi sempre desacompanhado, rondava noites inteiras no encalço dos vagabundos e criminosos, a quem não dava tréguas, e ta-
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- 126 tarefa que manha diligencia desenvolvia na sua benéfica no animo supersticioso da plebe, chegou a ar como ""¦^^Ü^^ÍffS!^ o temível encarregad°s do da policia se recommendou pela estrictasoltava ?galiaad
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Houve em Roma, em tempos idos, sete irmãs famigeradas, que origem foram, coitadas, de permanentes motins ; instrumentos de ambiciosos f ruidores de bens alheios, meios que fizeram dellas seus fins. para alcançar os
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Diziam que uma era idiota-2,6,5,4 e que outra era desabnda-7,z,á,i que doutra era incomprehendida a maneira de fallar,—2,6,5,6,7 ou por isto, ou por aquillo, ou por ser assim ou assado, cahiram no desagrado, ninguém as quiz ar.
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Exageros infalliveis da parte da populaça ameaça, ru«£«, ameav«> raift que vozeia, ruge, muitas vezes sem razão. Tinham os nomes de Fia via, Cássia, Sempronia, Licinia, Servilia, Julia, Fiamima, como diz a tradição.—8,7.2,4
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- 127 A historia conta estas cousas e outras que calar podia, pois assim se evitaria divulgar segredos taes ; é o caso que as sete irmãs pelo povo repellidas deveram as suas vidas a bem differentes pães,
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D. José ( Porto Alegre )
o bb&nio Bate o relógio as horas comadas, Da altura immensa de elevada torre. E as horas am quasi despresadas ! E o som aos poucos lentamente morre ! O dia a noite, as meigas madrugadas Marca o relógio — o que no tempo occorre. Ondas de luz morrendo mal prezadas ! Lagrimas de um rio que gemendo corre! Pára o relógio, terminada a corda. A pêndula descança. Também descança l Alguém que dorme e nunca mais se acorda. O coração é o relógio. Embora Duras pancadas batam na mudança... A* vida e a morte marcando a mesma hora. Paula Ferreira (Vaccaria — R. G. Sul.)
Antigualhas Pelos annosde 1850 ou 1851 transitava pelas estradas deste município, um velho mentecapto, que, julgo teria nessa época, de 55 a 60 annos de idade. Era conhecido vulgarmente pelo nome Jucá Madruga; pois julgo que pertencia a essa gaande família Madruga, hoje disseminada pelos municípios de Piratiny Cacimbinhas e Hervál. O dito mentecapto, creio que fosse pessoa muito bem criada e pelo que se vê, que tivesse algum estudo. Na sua vida errante chegava algumas vezes á casa de meu avô e pae de criação, José Joaquim da Silva, tendo eu então 4 annos mais ou menos de idade e hoje conto 67.
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Jucá Madruga em seus lúcidos intervallos contava a sua vida e o motivo de ter perdido o juizo: isto fazia em casas em que era relacionado e onde parava dias a fim de repouzár: o que sedava em a casa de um vizinho nosso, de nome Miguel de Farias, conhecido vulgarmente por Miguel Cassange ou mestre Miguel, que era de^nacionalidade africana, de cuja família, alguém que ainda existe, ministrou-me algumas explicações do que fica dito. E' o cazo que Jucá Madruga, tendo contractado casamento com (certa jovem, que não era do agrado de seu pae, este primeiramente empregou todos os meios brandos ao seu alcance, mas, vendo que nada conseguia, porque Jucá estava ferido pela setta de Cupido e como moço honrado, tendo empenhado a sua palavra que daria comprimento ao que tratara, não dezistia de seu intento: Comon'aquelIa época os pães eram senhores feudáes e exerciam sobre suas familias o máximo rigor, quando estas não obedeciam á sua despotica vontade. Mudou de tictica. Prevenia os seus escravos, que ia simular um trabalho de campo e em certo logár, e que a um signál seu convencionado, caíssem sobre o Jucá, e o amarrassem bem. Chegados que foram ao dito logár e feito o signál, os escravos cabiram de súbito sobre o moco e o manietáram segundo as ordens que haviam recebido: Então o pae de Jucá, impoz-lhe a dezistencia de seu intento e este respondeu-lhe altivamente que isso faria só depois de morto. O velho enfurecido com semelhante resposta, quenaquelies tempos constituía uni crime imperdoável, infringiu-lhe tremendo castigo corporal, que deu em resultado perder o pobre moço o juízo por toda a sua vida, devido ao vexame que soffreu. Em nma das vezes que chegou a casa de meu avô fcreio que a ultima) deram-lhe que comer; depois da refeição, pediu papel, penna e tinta e poz-se a escrever e ao retirar-se deixou sobre a mesa a folha de papel escripta, contendo as décimas. que se seguem. De que fui e do que sou Pasma a sorte e risse o fado Que tempo tão differente Daquelle tempo ado Eu vi na historia escripto Do grande Império Romano Mil heroes, Pompeu, Trajano, Brutus, Catão, Numa, Tito ; Vi a Camillo proscripto
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- 129 — E a quem elle libertou A inveja o obrigou A ir viver num retiro. Eis porque não iro Do que fui e do que sou.
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Napoleão Bonaparte Mil nações subjugou, Elle quasi aniquillou Da Europa a maior parte ; A guerra a astucia e arte O fizeram respeitado ; E depois o mal fadado Em Santa Helena deu fim. Eis porque razão de mim Pasma a sorte e risse o fado. Quem vio Régio immortal Da Hespanha libertador, Consumado deffensor Do systema liberal ; Quem viu o grande Gama Pacifico, hábil, valente, Transformado em padecente No cadafalso morrer, Acaso deve dizer Que tempos tão differentes ¦
Eu jamais posso igualar A taes heroes em grandeza, Porque nem a natureza Os seus dotes me quiz dár ; Não me devo irar De estar hoje sentenciado ; Fui feliz, sou desgraçado, Minha sorte fez mudança ; Só me resta a esperança Daquelles tempos ados. Geraldo Ferreira Porto
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( 5.° Districto de Cangussú) 17 - 1915
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Dois se abalaram pelo mundo, — umpadres prior budhista e um bonzo chim — em santa perigrinação, pedindo esmolas para terem applicação a um pio fim. . „ Mas, por artes do tanéco, os padres brigam, por quererem-se um ao outro engazopar... |C:Das esmolas que haviam arrecadado pouca cousa existia !... oh ! triste azar !... Encontravam-se somente um quartinho de ouro e um taleigo de feijão... Cada qual pretendia que a moeda revertesse em próprio prol na divisão. E por isso contendiam os dois ministros com fúria de leão... Eis que apparece •** ||> um frade capuchinho que da causa para ser o juiz se lhes offrece. Aceitaram-no oo'o solemne juramento de approvarem a decisão, qualquer que fosse. Proíere-a o frade então, e, ou bôa ou má, o certo é que nenhum á ella oppôz-se. Eis a integra da sentença que dictou o capuchinho i Ao toca feijão—2-2 o prior g|§g « ao outro toca o quartinho.»—1-2 |l e I V. I F. Câmara (Mirador-Maranhão ) ¦
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Palavra derivada do Guarany Jacu - ave conhecida e hy — água ou rio. Pode também ser corrupção vocabulo Jiquy, antigo nome de um dos tributários dodomesmo üacuhy e que alguns escriptores querem que seja o actual Kio Pardo. A mesma alteração soffreram os nomes de outros rios, entre os quaes o Taqtiaryf cuja primitiva denominação era Tibiquary. O vulgo, por analogia, ( Taquara, Jacu), costuma fazer dessas alterações. razão tinha, pois, Matte-Brum em dizer que « o maisSobeja cruel tyranno das palavras é o uso. » .
i) Para o Diccionarlo Chrographico Cruzaltense, :^r-:;
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O Jacuhy, que em cartas antigas figurava com o nome de Iguaçu, cujo significado é Rio Grande ( denominação que também teve do ponto em deante da sua flexão para Leste, perto da cidade da Cachoeira, e que ainda conserva o canal entre a Lagoa dos Patos e o Oceano), foi, por conseqüência, a nosso ver, a origem remota do próprio nome deste Estado. (2) Este rio chamou-se igualmente Igahy, (3) nome que ainda mantém um de seus affluentes neste município. Felix Azara ( Viajes por Ia America dei Sur ), sempre que se refere a este rio, dá-lhe as duas denominações. Outro nome, que ainda teve — Guahyba, (4) hoje em dia reservado tão somente a sua parte entre Porto Alegre e a Lagoa dos Patos. A lei provincial n.° 107 de 3 de Dezembro de 1847, ainda autorizava o governo a mandar explorar o Guahyba, desde o municioio da Cruz Alta até em frente á cidade da Cachoeira, exploração de que foi encarregado mais tarde o negociante desta praça, Christiano Uflaker, subdito allemão, bastante instruído. (5J Os moradores dos Vallos, 3.° districto do município, dão-lhe o nome de Lagoão, desde a barra do affluente deste nome até a do Jacuhy Oriental ( Araricá ), talvez por só considerarem este ultimo como sendo "dito, o verdadeiro Jacuhy. Mas, o Jacuhy, propriamente forma-se de dois braços, denominados Jacuhy Oriental e Jacuhy Occidental, cuja anastomose ou juncção se opera nos limites deste município com o da Soledade. O braço oriental, que alguns querem que seja o prin2) Os Hespanhoes chamam o Jacuhy de Rio Grande— Bòkm—Mémoires. 3) O rio Ygahy ( Jacuhy) já corre de O. a E-, formando qnasi um angulo recto com o seu curso septentrioual, mas continúa sob o nome de Rio Grande e tem um único affluente denominado Tibiquary. ( P
— 132 cipal, mas, que, entretanto, denominam de Jactihyzinho, tinha antigamente o nome de Araricd, (G) e nasce fora deste município, perto :do Matto-Castelhano, no município de o Fundo. Desemboca a uns 18 kilometros abaixo da colônia particular de Santa Clara. O ramo occidental, o qual todas as geographias que conhecemos, mencionam como sendo a verdadeira fonte do Jacuhy e qüe, aliás, é conhecido pela denominação de Jacuhy Grande, nasce na divisa deste município com o da Palmeira, Cochilha das Quinas (Albardão), a 79 kilometros ao Norte da cidade, 565 metros de altitude sobre o nivel do mar, a 28°, 9', 36" de latitude Sul e 58°, 20', 28" de longitude Oeste de Greenwich. 0 E' o segundo rio do Estado em extensão e volume de águas. Seu curso, sem incluir o do Guahyba, deve orçar por uns 500 kilometros. Corre de Norte a Sul até perto da cidade da Cachoeira, depois para Leste até Porto Alegre e, dali em deante, outra vez para o Sul até a Lagoa dos Patos, da qual emerge com o primitivo nome de Rio Grande até o Oceano. Forma neste município notável cachoeira, dividida em duas secções por uma ilha central : numa o lençol de água se despenha em formidável catadupas ; noutra, em successivas cascatas. Alem do grandioso espectaculo, queapresenta, é uma poderosa força viva- e permanente de ulha branca, a qual, futuramente, não poderá deixar de ser aproveitada para a illuminação ou viação do Estado ou ao menos desta região, em cujo centro fica. Josino Santos Lima ( Cruz Alta ) 6) O Visconde de S. Leopoldo ( Annaes 2* ed. pag. 22 ) chama de Araricá o Vacacahy-mirim. 7) Coordenadas determinadas.por Max. Beschoren. Este é illustrado agrimensor allenião, que residiu por muitos ániios em nosso meio, contestando a. um critico da Geographia Riograndense do Sr. Hilário Ribeiro, e que commetteu a cinca de dizer que o Jacuhy nasce na Serra de S. Martiuho, publicou na extincta Descentralisação, desta cidade, 11. 52 de 24 de Dezembro de 1882 as seguintes linhas: « Certamente o censor nunca viajou da Cruz Alta para o o Fundo e do o Fundo para a Palmeira, porque se o houvera feito, teria occasião de transpor o Jacuhy Grande, na estrada que segue da Cruz Alta a o Fundo e desta villa á da Palmeira, teria occasião de transpor o Vare]ão, que é o galho de maior percurso do rio Jacuhy. Querendo o viajante fazer uma volta pela estancia do sr. José Ribeiro de Sampaio tem de transpor um lagoâo, que fôrma a primeira cabeceira do magestoso rio Jacuhy, »
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a o temporal. E por velhas ruinas Fazendo se sentir; tudo devasta : O forte— vence as pequeninas franças, O fraco — para bem longe se afasta. O tronco rei daquellas casnarinas, Tombou vencido, a seiva muito gasta, A brisa canta em fúnebres surdinas... Tucjfo em fim para o fundo abysmo arrasta. N^lma também se desenvolve ás vezes, O temporal indomito da vida, De encontro os estilhaços dos revezes Quantas vezes, apparentando calma, O misero mortal sorri na lida: O temporal — levando dentro d'alma. índia do Brazil (Rio Grande do Sul.) a
Si te não vejo, mas si te ouço, .«r dentro em meu peito, no meu seio de moço brota o desejo, impetuoso, de te levar por este mundo afora, — sonho ditoso ! — sempre te ouvindo, como te ouço agora. E assim, que vida ! n'alguma ilha ou sobre o mar vagando, eu da tua voz ir-me-ia alimentando, e crê, querida, tu viverias, unicamente, do meu amor que não esgotadas, provavelmente... Basta-me ouvir-te, logo aqui dentro o coração que é teu, pulsa, estremece de prazer, e eu quêdo-me a ouvir-te. Esquando busco a causa deste encanto, desta harmonia da tua voz amada, — « Amo-a tanto ! » ouço dizer minha alma alvoroçada. Manoel Miranda( Ceará )
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A população
da
China
Quantos habitantes tem a China ? Provavelmente não se saberá nunca. No emtanto, o recenseamento não é uma instituição desconhecida na Celeste Republica. Os mandarins chinezes, muito ao contrario daquella supposição, já foram tidos como mestres na arte de contar o numero de seus jurisdicionados, numa época em que os economistas de Occidente se esforçavam sem resultado lisonjeiro, por processos empíricos, para conhecer a cifra approximativa da população dos estados os mais civilisados da Europa do século XVIII. A ittir como exactos os methodos de calculo adoptados pelos funecionarios do Governo de Pekim, a cifra total dos filhos do Céo tem oscillado bastante como se vê : Em Em Em Em Em
1761 1812 1842 1882 1885
190.000.000 360.000.000 413.000.000 381 000.000 377.000.000
As cifras officiaes dadas á publicidade pela corte, por oceasiões de repartir entre as diversas províncias ó acerescimo do tributo resultante da indemnisação concedida aos estrangeiros, dão á China uma população de 433.000.000 de habitantes. Em 1905, no emtanto, o Ministro dos Estados Unidos na China, M. Rockhill affirmou, em officio endereçado' ao seu Governo, que o numero de habitantes do Celeste Imperio, não excedia de duzentos milhões. M, Calhoum, que o suecedeu, em um relatório declarou inexactas as cifras dadas pelo seu antecessor e affirmou por seu turno que o numero dos filhos do Céo devia elevar-se a 329.000.000. Não ê de irar, portanto, quando uma differença de 103.000.000 exista entre as avaliações de um economista indígena e as de um diplomata estrangeiro acreditado junto á Corte de Pekim, pois é muito natural que o patriotismo chinez exija uma cifra de população tão elevada quanto possivel, não é de irar, dizíamos, o total de 438.000.000 como resultado dos cálculos do collaborador da China Tnbuntil de Tientsin. A Oriental Review de Nova York julga não assentar sobre bases sufficientemente scientificas o recenseamento de M. Rockhill ; dá mais credito aos cálculos de M. Calhoum, que se apoiam em documentos officiaes, embora sejam chinezes esses documentos. A Oriental Review publica sobre esse relatório uma
— 135 analyse que fornece sobre a população da China esclarecimentos que não são desprovidos de interesse. O seguinte quadro resume os documentos officiaes : China propriamente dita 304.003.000 Districto metropolitano 6.671.000 Mandchuria 14.917.000 Hsinchiang 2.491.000 Organisação militar mandchune 1.700.000 Dependências 760.000 Total 329.542.000 Pekim e o districto que elle comprehende, por uma exquisitice istrativa não são considerados como fazendo parte da China. Segundo M. Calhoum, a população de Pekim é de um pouco mais de um milhão de habitantes. Note-se ainda que a população do Thibet, cujo total se avalia em 6.500.000 habitantes, não figura no quadro acima. Diz o diplomata americano que os methodos de recenseamento usados na China não se parecem com os de outros paizes. Os funccionarios encarregados do censo não procuram contar os individuos, mas o numero de habitações e, por conseguinte, de famílias. Uma vez obtida esta cifra multiplicam-na por um coefficiente, variável de província a província, seguindo-se a média do numero de crianças por família. Essa média, que é, por exemplo, de 42 na província de Kiangsi, eleva-se a 84 no Kerin e no Heitungschiang. Por mais maravilhosa que seja a fecundidade feminina chineza, e tendo em conta a circumstancia de ser adraittida a polygamia, parece impossível que a média do numero de crianças por família seja aquella.
O) WMTWMm® Quanta tristeza ! Que dor profunda, rebenta o pranto que nos innunda n'uma explosão !... Como a saudade faz-se infinita, emquanto o sino, crebro, crocita : blim,.. blao..» blim,.. blão \
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- 136 E* que, entre escolta entristecida, d'um berço d'ouro—feral caixão, a flor sem vida á terra volta. E... o sino dobra : blim... blão... blim... blao ! Ai !... Como sinto gemer minh'alma vendo esta scena, que a dor espalma, n'uma afflicção ? ! Como me aterra tão negro lucto que mais me cresce, se mais escuto blim... blão... blim... blão !
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Um bando joven, todo de branco, donzellas, flores, em communhão, n'um almO arranco como commovem ? !... tocando o sino : blim... blão... blim... blão ! Mas, vai chegando cortejo triste que, genuflexa, minha alma assiste, em contricçao, a sepultura e, ao som plangente, lá, vibra o sino, doridamente : blim... blão.. blim... blão !... Junto da campa, parando agora plena em tristezas, a procissão saudades chora, a dor estampa, e o sino plange : blim... blão .. blim... blão!... Então envolve-8 na entranha escura, —ninho de noites—a sepultura —negra mansão— que a cal alveja, jogando a pino piedosas, emquanto o sino por mãos faz : — blão... blim... blão !. •. a pouco e pouco, —rubra mortalha cahindo agora sobre o caixão,— o barro espalha, lugubre, rouco, também cantando : ta.,. ra... pan... tão !... E..
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-137Ai ! como gélas ! dorido germen •.. que, esparges, Morte, na absorpção ! Meigas donzellas, jamais enfermem, que o sino almeja cantar : blim. -. blão !... E... a gente chora, suspira, como sentindo, presa de triste assomo, o coração, emquanto o sino dobra dolente, plangentemente... plangentemente : blim •.. blão... blim... blão ! Américo de Albuquerque
O Ftf _I_J___© Poucos insectos apresentam o interesse do pyriiamprincipal da po, Nos trópicos, elle representa o elemento Mas mesmo magestosa belleza da noite na zona torrida. nos climas temperados, onde o vagálume é mais raro e não pôde encher os campos e as florestas com a esplendida magnificência da sua orchestração dé luz, elle ainda constitue o mais attrahente dos insectos nocturnos. E a curiosa propriedade luminosa, que o pyrihmpo deve á sua phosphorecencia e que lhe valeu o nome que, desde o tempo dos gregos, lhe foi dado, não é a única particularidade fascinante da sua vida e dos seus hábitos. Brillat - Savarin, um mestre da arte gastronômica, Dizei-me o que corneis e eu vos direito disse uma vez : rigorosa precisão que sois.» Este principio applica-se com em entomologia. Antes de estudar um insecto, devemos em indagar qual é o seu gênero de alimentação porque, hatorno desta questão primordial, giram todos os seus bitos e mesmo toda a sua organisação anatômica. Percorrendo a escala animal, desde o infusorio até o homem, veremos que o estômago domina todo o mundo vivo. A estructura anatômica dos órgãos, a differenciacão morphoioque já possuem gica, os hábitos, e o caracter nos animaes, tudo emfim deuma vida psychologica bem caracterisada, de alimento pende da funccão digestiva e da qualidade ; consumido pelo animal. O pyrilampo é um carnívoro apegar da apparecencia inoífensiva dessa minúscula Iamde pada viva, elle é um dos mais terríveis destruidores 18 - 1915
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vidaâ menos bem protegidas. Mas entre os innumeros insectos carnívoros, o vagalume distingue-se por um requinte artístico especial, que lhe confere uma posição única no reino animal. Antes de devorar a victima elle recorre a um processo de anesthesia, que a deixa inteiramente a mercê do seu aggressor. Ha outros insectos que paralysam a presa, por meio da inoculação de um veneno subtil ; o pyrilampo, porém, não paralysa. O -veneno peculiar deste pequeno insecto é um anesthesico análogo ao chloroformio, e não um paralysante como o curare. Vejamos como o vagalume usa o seu terrível processo de caça. A presa habitual do pyrilampo é um pequeno caracol, a que os naturalistas deram o nome de « Helix variatamanho de uma cereja mais bilis ». Este caracol que é do 'arrastar-se ou menos, tem o costume de pelas folhas das gramineas nos dias quentes de verão, ficando muitas vezes em uma posição extactica, que faria crer que o mollusco estava absorto em uma profunda meditação. Este estado é provavelmente devido ao eíteito debilitante, que a alta temperatura exerce sobre o « Helis variabilis ». Observei muitas vezes o seguinte facto : — o vagalume approximase do caracol e começa a tocal-o repetidas vezes com a sua cavidade buccal ; immediatamente o caracol fica immovel. Interessado com esse facto, resolvi-me a estudai-o no meu gabinete. Colloquei em um grande vaso de vidro, devidamente coberto por uma rede de gaze vários caracóes pequenos — quasi todos da espécie acima mencionada — e soltei ali uns vagalumes. Para poder observar o que se a em seguida é preciso estar muito âtténto, porque os acontecimentos têm logar inesperadamente e desenrolam-se com muita rapidez. Depois de algum tempo de paciente vigilância, con" segui assistir á caçada. O'presa, pyrilampo, depois de examinar por alguns momentos a que, segundo o seu costume, está mettida na casca, tendo apenas de fora a borda do seu manto, approxima-se e applica a sua arma de inoculação. Esta é tão minúscula que só pode ser bem apreciada com o auxilio de uma lente. Consiste em duas maxillas arqueaias, que formam um gancho forte e muito afiado, cuja grossura é mais ou menos a de um fio de cabello humano. Examinado ao microscópio, esse gancho patenteia um entalho que se estende em todo o seu comprimento. E' uma disposição anatômica perfeitamente [idêntica á que se encontra nas presas de certas cobras, pouco venenosas,
— 139 — em que o conducto do veneno ainda não se acha perfeitamente definido em um tubo completo. O pyrilampo toca com esse ferrão no manto do caracól Toca levemente, caridosamente poderei mesmo dizer, dando mais a idéa de um beijo do que de uma aggressao. Os ^olpes são feitos com methodo ; após cada percussão, o vagalume pára como se estivesse a observar o efreito grande e nunca exproduzido. O numero de golpes não é insensibilisar a presa. cede uma meia dúzia. Isto basta para E' provável que mais tarde, emquanto a devora, o pyrilampo, repita a operação anesthetica; mas sobre este ponto nada posso affirmar porque não consegui fazer nenhuma observação positiva. Verifiquei que o effeito anesthesico da inoculação de era completo, tomando um dos caracóes que acabava agulha ser golpeado pelo vagalume e picando-o com uma aquelle o mollusco não deu o rainimo signal de reacçao varias traumatismo brutal. Experiência idêntica, repetidaeu tirara vezes, confirmou invariavelmente a conclusão que de da primeira. O caracol não apresenta o minino signal os mollusvida. Comtudo, elle não está morto. Collocando vaso, notei cos ihsensibílisàdos pelo pyrilampo em outro voltando que, ao nabo de dois ou três dias, elles derevivem, vista, e perfeia um estado que, sob todos os pontos pelo tamente normal. Movem-se, são fortemente altectados e agulha, uma parece, mais ligeiro estimulo produzido com do .fazel-os sair emfim, que nada lhes aconteceu. E para Uma dutorpor não é mesmo preciso esperar tanto tempo.despertar; cha, dada com um pulverisador, basta para os etfeito toessa ducha actua provavelmente, exercendo um nico análogo ao que os aguaceiros costumam produzir sobre os caracóes. é, Outra curiosa particularidade do pyrilampo, que da aliás, partilhada por outros insectos, * é a liquefacção a victima, mas sim sua presa O vagalume não « come * bebe >> o liquido xaroposo em que, por meio de uma secreção, elle converte o caracol. Um « Helix » serve ao va-e galume para um banquete de muitos dias consecutivos, que na partilha da presa tomam parte vários pynlampos, chegam ulteriormente, sem que em caso algum haja luta entre os insectosA natureza especial da luminosidade do pyrilampo idéa tem interessado muito os entomologistas. A primeira é que existia phosphoro nas placas luminosas do insectp e dahi a denominação de phosphorecencia. Mas as pesquizas chimicas feitas com todos os reàctivos conhecidos do phosphoro deram resultado negativo e podemos, iportanto,
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affirmar que, seja qual for a substancia que illumina, ella não é certamente phosphoro. Quanto ao mechanismo physiologico da luminosidade, cheguei á conclusão de que se trata de um processo de oxydação. O insecto tem um curioso tubo, que súbitamente se divide em uma infinidade de ramificações, que se espalham por sobre a placa phosphoreeeate. Esta, que é de côr branca, revela ao microscópio urna estructura granular. Considero essas granulações como sendo a substancia que se incandesce, produzindo a phosphorecencia, quando o pyrilampo projecta uma corrente de ar pelo tubo a que me referi. Ao o do oxygenio,a substancia granular torna-se luminosa. Uma questão muito interessante é saber se o pyrilampo tem meios de regular voluntariamente (se esta expressão pode ser applicavel ao caso) a phosphorecencia. E se elle tem essa faculdade, como a exercerá ? Será fazendo correr uma espécie de cortinas sobre a placa luminosa ou suspendendo o processo physiologico da luminosidade ? Estou convencido de que a phosphorecencia é regularisada pelas excitações nervosas do insecto. Quando um estimulo muito forte actua sobre o systema gàriglionar do pyrilampo, por um mechanismo reflexo, o tubo de ar, a que me referi, expande-se a corrente aérea, projectada sobre a placa determina a phosphorecencia pelo processo de oxydação que já mencionei. Isto explica a intensa luminosidade das fêmeas, por occasião da época conjugai. As differenças de luminosidade entre os dois sexos de pyrilampos são extremamente curiosas, e mostram que a phosphorecencia está intima, senão exclusivamente ligada á funcção procreadora. As fêmeas têm muito mais piacas luminosas do que os machos. Emquanto estes desenvolvem azas e podem voar a grandes alturas, as fêmeas, que se conservam em um estado serni-larvar, como que se especialisam na producção da luminosidade. Os machos apenas possuem a lanterna caudal ; ás fêmeas, porém, têm, além desta, três grandes placas phosphorecentes, collocadas respectivamente nos três segmentos ventraes. Em compensação, o macho possue um apparelho óptico que lhe permitte distinguir do alto, o pharol incandescente da sua companheira. Mas, ha um curioso detalhe anatômico. Para poderem ser facilmente percebidas pelos machos, as fêmeas deveriam ter a sua fulgurante phosphorecencia nas costas, e não na superfície ventral. Este inconveniente anatômico é corrigido pelo instincto. Como tive occasião d« observar nos pyrilampos collocados em uma grande caixa de vidro, em que eu puzera um pequeno molho de
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— 141 — hervas seccas, jlogo que anoitecia, as fêmeas iam-se laboriosamente arrastando até o molho, no qual faziam verdadeiros prodígios acrobaticos, cujo objectivo era evidentemente permittir que do alto se pudesse ver a phosphorecencia ventral. Uma observação interessante que fiz é que, emquanto o pyrilampo macho extingue a luminosidade, logo que ha um ruido qualquer na vizinhança, a fêmea continua a brilhar, sejam quaes forem os estímulos exercidos sobre ella. No meu gabinete fiz experiências concludentes sobre esse ponto. Colloquei em uma gaiola, formada por uma rede de gaze, varias fêmeas em estado adulto e detonei uma pistola na vizinhança immediata da gaiola ; a phosphorecencia permaneceu inalterada. Projectei depois sobre os pyrilampos água fria com um pulverisador, nenhum dos insectos extinguiu a sua luminosidade, havendo apenas uma ligeira pausa na irradiação. Em seguida, lancei uma baforada de fumo do meu cachimbo ; houve então algumas extincções, mas a luminosidade reappareceu quasi instantaneamente. Por outro lado, o pyrilampo macho é muito difficil de ser capturado, porque a mais ligeira vibração sonora, basta para o fazer extinguir immediatamente a phosphorecencia, que não reapparece tão cedo. A luminosidade da fêmea estende-se também aos ovos. Abortando um vagalume fêmea, veremos sair uma torrente luminosa que, examinada com uma lente se vê ser constituida por uma infinidade de óvulos. Mas quando se approxima o momento da desova nem é preciso recorrer a esse que pode processo. A luminosidade dos ovos é tão grande ser notada atravez da parede abdominal do insecto. J. II. Fabre
Ja dos teus olhos languidos escorre a luz da vida que se vae de leve, morrendo aos poucos do teu corpo a neve, tal qual um ramo decepado morre. Nenhum poder humano te soccorre, Todos o querem, mas ninguém se atreve a dominar o mal que em marcha breve todas as fibras do teu ser percorre.
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— 142 Vaes morrendo serena, como a estrella, que ao clarão dò arrebol vae se apagando até que a vista ja não possa vel-a Breve estarás dormindo um somno brando na terra e ou vindo as minhas queixas, pela voz das frondes de em torno sussurrando. II Vão morrer os teus olhos, regelar-se a tua bocca, — seara dos carinhos ; todo o teu corpo em mutuários linhos vae na terra faminta esfacelar-seComo nuvem que, ao vento, a seda esgarce, lacerarei esta alma entre os espinhos, os caminhos, que hei de encontrar por todos disfarce. por onde ã minha dor busque As tuas mãos fidalgas na caricia, que tanto exprimem no gracil desenho, sabias no gesto, exímias na blandicia, vejo-as hirtas e immotas, mãos de neve ! e jamais as terei, como hoje as tenho ..i sobre o rosto adejando-me de leve. III Partes sorrindo, (como quem gozasse !) por não me veres contristado. Canto pranto por que não vejas todo o amargo que em vão comprimo e que me sobe á face, Não tarda muito o triste desenlace... Aguardo-o com terror, calmo entretanto, qual condemnado que num mudo espanto a subida ao patibulo aguardasse. Custo a crer que te vás, sabendo-o ao certo ! Custo a crer que me fujas, muito embora veja a Morte a espreita, de ti tão perto!
— 143 hora por hora, Que hei de eu fazer sosinho, olhando o nosso lar de ti deserto, dentro da magua atroz que me devora i
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IV Serei comtigo um dia. Aterra escura sondarei o mysterio indecifrado ! Em átomos perennes transformado hei de vibrar da flor á azai planura. anceio Acudirás por certo ao meu — serás commigo, e — para sempre então pedindo á Natureza o eterno abrigo do seu fecundo e immorredoiro seio. Alves de Faria (Curitiba— ^àraná
)
Dignidade humana0 Conselhos
a um moço
WM
de 20 annos
Uma nova vida vae prencipiar para ti. A responsabilidade vae ser a tua companheira inseparável. Ltu agora, vaea que quando desponta o período da emancipação sentir-te preso a essa algema de-_ ferro que é a respon•,. . . . .. - n„AQ sabilidade. ¦ Caaa Estás ! prisioneiro. Estás livre ? Engano uma das tuas acções, cada um dos teus pensamentos moral do coutribuirá para crear em ti a personalidade Homem. A tua vida és tu que a vaes preparar desespeA Providencia é urna palavra para uso dados incerteza, rados Poupa a para as horas dolorosasesperanças caniauando vejas os teus cálculos e as tuasesse ultimo recurso rem em minas a teus pés. Não gastes para mereda fé Habitúa-te a confiar em ti e prepara-té fortes, aos que tem oeres na vida a victoria reservada aos animo para acceitar as vicissitudes sem tremer e para usar da felicidade sem abusar delia. *) O director do Almanak, pedindo yenia para a trans mais nobre ele cripção deste poderoso artigo, escripto com a os m^ços vaçâo de vistas, recommenda calorosamente a todos que o leiam e meditem.
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_ 144 E* necessário, primeiro, que saibas o que queres, que te interrogues, que te examines. Toda a solução em que arrisques a tranqüilidade da tua consciência ou que paralyse os movimentos expontâneos da tua vontade, regeita-a. Nunca deveras, sob pretexto algum, invocar o exemplo alheio para guia da tua conducta. A vida década homem é o producto de circumstancias complexissimas, que nunca se repetem com exactidão absoluta. E* tão impossível encontrar duas folhas de arvore mathematicamente iguaes como encontrar duas vidas humanas rigorosamente idênticas. Um joven utopista americano, que quiz repetir o a o a carreira do millionario Morgan, arruinou-se ao fim de três annos. Morgan mandou-o chamar á sua presença para ouvir a narração da sua aventura experimental ; e logo ás primeiras palavras interrompeu-o, dizendo-lhe : — Isso já basta para explicar o insuccesso do seu emprehendimento. O senhor entrou para a fabrica, como aprendiz, numa segunda-feira do mez de Dezembro. Eu comecei numa quinta-feira do mez de Maio. O seu contramestre chamava-se John e era viuvo. O meu contra-mestre chamava-se Fillipe e era solteiro... Essas razões, á primeira vista futeis, contem uma philosophia profunda. E' necessário que tu sejas tu e que em ti procures a inspiração dos teus actos. Plagiar a vida alheia é uma abdicação servil da personalidade. O que para ti é vida dos teus semelhantes é o resultado e os processos. Mas o que sempre para ti ficará sendo impenetrável é a avaliação escrupulosamente exacta dos esforços mentaes, moraes e physicos dispendidos na execução desses processos e as condições especiaes de momento e de ambiente em que foram utilisados. Podes tu explicar, não ittindo esta lei da variabilidade incessante das cousas, o motivo por que duas partidas do xadrez, jogadas pelos mesmos jogadores, se desenvolvem tão differentemente ? Toda a vida humana deve ter, precisa de ter uma organisação moral definida. E' urgente que inscrevas como mandamentos da tua conducta uma série de regras que em a constituir os teus princípios. Que queres tu ? A que aspiras tu? De que dispões para conseguires o que. desejas ? Em que condições te encontras para o obteres ? E' indispensável que aches respostas a estas interrogações Um homem, que caminha na vida ignorando para onde vae, é um cego moral. Está ameaçado de cair, despenharse num abysmo, de esbarrar a cada o num obstáculo. Acima, porém, de todas as regras do teu código moral deveras inscrever a destinada a reger e a apoiar a tua
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é preciso qM dignidade Esse sentimento da dignidade ÍSTÍSrtt poroso, ^*^í£°^J£fâZ?* crificio do respeito Propno conduziug ^ual^e todos os atíTSvSTS SK KS^atuadi, nidade Considero mesmo que de nem oa tua. Não. receio que te deshonres,
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- ÍMjg^Slf sendo deshonrosas, senão com direito. rmf #iüffiiíés a JuJ«u^a queie aquillo /ipUes Nunca peças „ deües a quem senão segredos teus os confies Nunca possa partilhar. oipnnear o auxilio do teu NunC\nua%SsoValfddaaddee mVaf ÍSSST deves collocar ao alcance do f^^^S^eiam apenas insuccessos de nem mesmo íSfSÇSdtóKto V comprometas,
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dignidaae deras no dia em que expuzeres a tua pre estimar-te a ti mesmo.
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Malheiro Dias 19 - 1915
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Os romances dos sellos do correio (Traduzido do inglez para o Almanak) Quem não estiver a par da interessante arte da philatelia, achara taivez extranho que se possa associar uma ídea romântica a um objecto prosaico de uso diário e universai, como o sello do correio. Sem embargo, o philatelista mostrará no seu um sem numero de exemplares com históricas tão álbum extraordinárias como as mais complicadas creações de um romancista. Os sellos raros assemelham-se ás pedras preciosas tamosas e aos objectos de arte em que são freqüentemente assumpto de historias curiosas e de lendas de notável interesse e fascinação. E isto é verdade tanto para os sellos de menos valor das mais modestas collecções, como para a avis mm guardada nos sumptuosos volumes do colleccionador millionario. De facto, cada sello tem a sua historia, recordando em linguagem muda mas eloqüente, as victorias da guerra, os benefícios da paz, a marcha da civilisação, a üeza e queda das nações; constituindo, em summa, granuma recordação dos mais notáveis acontecimentos de seu tempo Um apanhado das mais interessantes historias e lendas concernentes ao lado romântico da moderna mania de colleccionar mais generalisada, servirá para demonstrar a verdade do que fica dito, e para explicar, aos não iniciaaos, a lascinaçao que tem para os affeiçoados a collecção e o estudo dos sellos do correio. 0 primeiro sello
O sello adhesivo do correio foi creado na Inglaterra ha setenta e quatro annos (em 1840) como uma consequencia immediata de reforma dos correios feitas por Sir Rowland Hill, cujo espirito superior creou não somente a taxa postal de um vintém (penny) como também o meio pratico pelo qual foi posta em execução — o sello adhesivo. Quando foi promulgada, em 1839, a reforma do serviço postal (ühiform Pennij Postage Act) todas as taxas postaes eram pagas em moedas geralmente pelo recebedor o que exigia urna escripturação enorme da parte do correio, a qual seria centuplicada ainda com a reducção da taxa, se não fosse a idéa do grande reformador, inventando «um pedaço de papel, de tamanho sufíiciente para reoeber o carimbo e coberto no verso com uma camada de
sello preffomma» idéa consubstanciada depois enonofamoso seu companheito d™um vintém {The Penny Black) que appareceram pela ro, o seYlo azul de dois vinténs,e são os progemtores de Primeira vez em maio de 1840 todos os sellos adhesivos Os
primeiros
selíos extrangeiros
o mo- ; Durante três annos apenas teve adeInglaterra até taxa nopolio deste novo e pratico methodo império dopostal, Brazü a Tem iulho de 1843, o adeantado ?mit'òu com uma serie de despretenciosos sellos adhesivos, grandes números de fabricarão Nacional, adornados de çom boi). valor da taxak (Olhos inHioando o vaior indicando entraram em campo Frankhn e Wascom dois bellos sellos, tendo a eíligie de hington deusa da Àgriculza tura adornai of Primeiros sellosem dar Republica de Janeiro de 1849. emittidos e Barre Mr cravados por gravaoos sellos belpareciam ps primeirosanno, a Bamesmo No I. Leopoldo de retrato o com gas, e em 1' de junho, de= 1850 vfera adotava o sello adhesivo, *e»e de seUos ,P/" riustria-Hungria emittia a sua de Hapsbuigo. armas da casa o brazão de primeira com ooraza década, a nova invenção tie de eunha sido adoptada por cerca de vinte emgovernos, todos os paizes tão para cá o seu uso generahsou-se civilisados. computa o numero de typos por todos os paizes differentes de sellos postaes emittidos as mnumeras df mundo3 em mais de 20.000 não incluindo variedades, tão caras aos colleccionadores. O sello mais raro no mundo
AVALIADO EM 2.000 LIBRAS mais raros e O nrimeiro logar, entre os exemplares sello jingu armente desprede mais valox- pertence a umemittido na Guyana ingieza tpnoioso e de feio aspecto, não chegavam da em 1856, para uso provisório, emquanto Inglaterra os sellos da emissãoe regular. a impressão e teite.gr os E' do valor de 1 eent, da Ofhcial Crazette, seiramente com material typographico um navio velejando, vinheta tendo no centro a -vinheta demarítimos ~ jornal. Avisos retirada do titulo
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- 148 O único exemplar conhecido desta raridade foi descoberto por um joven colleccionador daquella colônia em uns papeis velhos de famiiia. Nada sabendo de sua raridade e mal impressionado pelo seu aspecto, vendeu-o por uma insignificancia a outro colleccionador, que também ignorava o valor delle. Finalmente veio ter á Europa e faz parte da collecção de Mr. Philippe de Ia Renotière, de Pariz, que possue a maior collecção do mundo e que o comprou ha muitos annos por uma quantia que nunca foi divulgada, mas que suppõe ter sido muito elevada para a época. O seu valor intrínseco actual, na hypothese muito pouco provável de ser posto á venda, seria certamente superior a 2.000 libras (30 contos de réis, moeda brazileira). Segundo a descripção feita deste famoso sello por um perito, o exemplar existente «é feio, de cor escura e um tanto cocado.» Sem embargo, é o sello mais raro que existe no mundo. O mais famoso selío
Provavelmente as mais conhecidas e mais discutidas de todas as variedades philatelicas são os dois primeiros sellos da ilha Mauricia, que foram toscamente gravados em uma pequena chapa de cobre por um relojoêiro de Porto Luiz, ê emittidos em 21 de Setembro de 1847. Tem um retrato pouco lisongeado da rainha Victoria e do lado esquerdo da cercadura as palavras Post Office, gravadas por engano, em logar de Post Pai d. Desta circunstancia, ficou-lhes o nome familiar de Post Office. Imprimiram-se com grande morosidade, apenas 500 exemplares de cada sello, de um a um, da chapa original, e era sua maior parte foram usados em convites para um baile dado por Lady Gomm, esposa do Governador da colôniaConhecem-se hoje apenas 36 exemplares delles. Só vinte annos mais ou menos depois da emissão é que appareceram os dois primeiros exemplares dessas raridades, descobertas por um joven colleccionador de Bordeaux. O exemplar carimbado mais perfeito que existe do Post Office de 2 pences, foi vendido em leilão, em 1904, por nada menos de 1.450 libras esterlinas (Rs 21:750$000) e figura hoje na collecção do rei Jorge V. A principio fazia parte de uma collecção quasi esquecida de um colleccionador, do seu tempo de collegio, que não tinha a menor idéa do seu alto valor, até que um amigo o descobriu e fez-lhe saber a raridade que possuía.
- 149 Trágica lenda de um
sello do Canada
Um dos mais sensacionaes romances philatelicos gyra em torno de uma raridade popular, o sello de 12 pence do Canadá, um exemplar do qual teve parte proeminente em uma horrível tragédia ada em Montreal ha cerca de 60 annos. Pouco depois do apparecimento deste —sello, — em um velho Novembro de 1851, para ser mais preciso canadense, que morava em uma casinha encostada ao rio S. Lourenço, empacotava, para remetter pelo correio, aiguns títulos de valor que lhe tinham sido confiados. Nisto foi interrompido pela entrada de um filho adoptivo, um refinado velhaco, que começou uma longa historia de difficuldades de dinheiro, acabando por pedir o auxilio do velho- Declarando este que não podia auxilial-o, o rapaz suggeriu que a quantia de que precisava poderia ser retirada do pacote com valores prompto a seguir para o correio. A proposta foi recusada, e o rapaz começou a esbravejar quando o seu pae adoptivo fechou o pacote, franqueado com o fatídico sello de 12 pence em uma caixa de metal que estava em cima da mesa. O rapaz desesperado, tentou arrancar-lhe a caixa das mãos. Nos empurrões da luta, cahiu ao chão a lâmpada, incendiando-se rapidamente a casa de madeira. O assaltante puchou de uma pistola e atirou no velho, ferindo-o mortalmente. Depois fugiu, ao o que o pae, num supremo esforço, arrastou-se até a janella e atirou a preciosa caixa nas profundas águas do rio- O seu corpo carbonisado foi descoberto no dia seguinte no meio das ruinas, mas não se encontrou vestígio da caixa nem dos documentos. Quarenta e um annos mais tarde, uma poderosa draga estava aprofundando um canal no S. Lourenço, quando um tripulante observou um objeeto volumoso preso a uma das caçambas. Retirou-o, verificando-se que era a caixa de metal com o conteúdo intacto e em excellente estado de conservação, estando ainda collado ao pacote de documentos um explendido exemplar do sello raro de 12 pence, que foi depois vendido por 70 libras (Rs 1:050$000;; O sello da Morte
Um sello que recorda um dos mais vis attentados políticos da historia moderna, é o chamado «sello da mascara da morte» da Servia, emittido em 1901, para commemorar a assenção do rei Pedro I ao throno-
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- 150 — e^da rainha O oobarde assassinato do rei Alexandre
infeliz victima da^raição
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ÍX^?«^^^rfâtamwte ^^Wctíf se attnbuido SuVandalo, tendo rei assassinan P^tratas-ema á ex-rainha Natbaha, mae doa accusaçao de 3„nlihToravador repelliu indignado se pôde, explicai¦ saeonSvInc a n^consp ração! e nunca comeitisfactoriamente o mysterio de tão extraordinária dencia. i Scdang Historia romântica dos sellos de do rei A historia romântica da singular carreira por uma MarinT te Sedanaé curiosamente lembrada sido emittidos na Serie de ^eudo-sefos! que se diz terem terraoífandoaoeía na Europa primeira vez appareceram sabiam o que os eeSoe de Sedang os philatelistas não não era conhecifazer defles pois qufo reino de Sedang foram acceitos do Sem embargo? durante algum tempo COm° foi contada HlsSle f|oÜ rei do, Sedangs de bir Henry jnoi Am detalhe no livro Extremo Oriente notáveis romances Zn,quí"a considera «um dos mais da ^eioTÍvid^dfMaTrèm;: o pittoresco aventureiro dos Sedangs, appareceu Pda oue se inttolavl S. M. el-rei na primavera de 1889, e ahi SI em Hong-Kong T^^nroteccãÒ de? cônsul z. Levara uma yida_de de suas peregrinações «Ztum°noCÇOriente e no decorrer
- 151 fora ter ao território da tribu dos Sedangs, que habitavam o interior do Annam, tendo conseguido ser escolhido " rei por elles. A principio foi reconhecido pelas autoridades zas da colônia, fez diversos tratados vantajosos com as tribus visinhas, e parece, de facto, ter sido um iravel . Durante sua permanência em Hong-Kong, andou sempre magnificamente vestido; usou papel ornado com brazão e coroa, e instituiu a «Ordem de Mario I*, que concedeu a todas as pessoas de suas relações, incluindo o próprio governador de Hong-Kong. Por fim, mandou imprimir em Paris uma serie de sellos postaes, ostensivamente para uso no paiz dos Sedangs, mas em verdade para venda aos philatelistas incautos. Infelizmente, nessa occasião as autdridades zas da colônia mudaram de política e decidiram annexar a região na qual Mario pretendia reinar, e o denunciaram como impostor. Mario procurou a protecção da Inglaterra, que a recusou. Por isso tentou obter a da Allemanna e expediu para Berlim um telegramma offerecendo vassallagenr Esquecera, porem, que o telegramma devia transitar pela estação za de Saigon, donde foi communicado ao governo da colônia, que expediu ordens para a «sua captura. Acreditando que seria condemnado á morte, Mayrena fugiu secretamente de Hong-Kong, deixando innumeras dividas. Annos depois voltou para Paris, onde viveu á grande. A sua accidentada carreira terminou bruscamente na península de Malaca, onde morreu da mordedura de uma cobra. Um sello desenhado por Jorge V
E* notório o interesse tomado por S. M. el-rei Jorge V, de Inglaterra, na sciencia e atempo da philatelia; porem o lado eminentemente pratico de seus estudos nesse ramo não é tão geralmente conhecido. Muito poucos, mesmo entre os colleccionadores, sabem que S- M., então príncipe de Galles, é autor do desenho dos sellos do Canada de 1903, geralmente reputados os mais artísticos do ultimo reinado, Por occasião da coroação do ultimo rei, o director dos correios do Canadá, então em visita á Inglaterra, aproveitou a opportunidade de consultar Sua Alteza Real sobre a nova serie de sellos proposta para o Canadá. O príncipe tomou o assumpto a peito, e não só poz os seus conhecimentos e experiência á disposição das autoridades
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canadenses,como.tomoua d *£*%£05rXX de uma dade Philatelica Real, eregta coô*tf ^da cie & oyal> com VII de três quartocoroaçao, emm superiores, J^traje e. os photographia dacoroas .™?kr £os mo*08 inferiores. . Suas pequenas ^^^i^ffle&YÍiiSto. que teve a distincçao rei, de ser desenhada por um repartidor de pão um por Um sello gravado Corriente^ boje de republica ephemera Os sellos da
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latelia. rwr.pntpq a necessidade nu sentiu-se sen Parece que, em Comentes, pela falta «"«^X, 0{8 0 pade emittir sellos Postaes de ~™a?mm^^NOTse tornava o serviço ser pêriodo, Corde gamento tinha ^° ne'^°c^n(lo entretanto a nota
moeda %completo WM^ lli W IlIS • - J,í de prata. prata. -nrrrini, miúda á conclusão de
chegou Um uma emissão de suppridfpT sf *¦»«.«2na tlta^S Ci3i3a UUC que essa sellos. -^4.^ ffa-i-mi-^p de Dol-o em pratica, Ap-provado o projecto, tiatorMtó po.g ^ se pôde o que não foi tao fácil C0^^PeanqbdcVhaoas Emquanto se correios, encontrar quem ^^f^S^1 o chefe dos tre. »« com aasumptoçom o manha discutia uma de pao c repartidor o varanda,.chegou sua ua rf a conversa, propoz se a ouvindo e diária, ga de emigrar^«a Ac_ trabalho, dizendo que, antes na soa tora, a z gravad^oi aprend sido mode_ tinha „o ^ P™°r'ecommendanderam e ceitaram o offerecnnento j
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mais parecido m SS° X-srrazf ^ravu^ro
dj-depota P0SSÍVg Síad^eüe apre.ent^^gun. cmrems hesuo aueo^d" deplorável ^ tão era eceio üimic com chefe, ao £entar essa apresentai-o
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— !53 — Arquando foram substituídos pelos sellos da Republica gentina. Um
romance de vaidade
o caso Para thema de outro romance postal, tomarei 5runsde Mr. Connell, director geral dos correios de Novo m wick, e suas desastrosas conseqüências.autonsado a Em Dezembro de 1859, foi Mr. Connell da mandar imprimir uma nova serie de sellos, em vista ingiepróxima introducção da moeda decimal nas colônias zas da America do Norte. Foi pessoalmente a Nova York e contractou a impressão da serie. Persuadido que tinha inteira liberdade de acçao para determinar os detalhes da emissão, Connell mandou grano var o seu próprio retrato, em vez do de seu soberano, sello de 5 centésimos, exactamente o valor de maior cir. . culação. _ -,. disFredencton a para chegaram sellos os Quando figurava tribuição, espalhou-se que o retrato de Connell em um dos sellos, sendo resolvido então que os sellos so pelo seriam postos em circulação depois de approvados 5 centésimos de sello o Conselho Geral. Este resolveu que não seria emittido e que o director -geral deveria mandar e apreimprimir outro para substituil-o. Connell recusou sentou pedido de demissão. Abrindo mão de um logar que aiilhe rendia seiscentas libras annuaes (9 contos) Connell sentou-se do Novo Brunswick e viveu em retiro o resto de seus dias. Seüos da expedição Scott
Da expedição Scott ao Polo Sul, possuem os collece de cionadores trágicas recordações nos sellos de meioVictoum penny da Nova Zelândia, com a reimpressão dos rialand (Terra Victoria) para uso na correspondência -.-..¦ ^. membros da expedição. Zelândia pada Nova Quando o Terra Nova zarpou 1910, lera as regiões antarcticas em 29 de Novembro de sellos de vava o valor de cem libras (Rs 1:500$000) em da expeum penny, que foram distribuídos aos membros a Nova dição e usadas na correspondência expedida para Zelândia e outros pontos do mundo, nas diversas viagens do Terra NovaNo cabo Evam foi estabelecida uma repartição do correio pelo capitão Scott, nomeado oíficialmente Director Geral dos Correios na Inglaterra Antarctica, em substi20 - 1915
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— 154 — portanto tuição de Sir Ernest Shackleton. A emissão foia franquear destinada legitima sob qualquer ponto de vista, cartas para qualquer ponto do mundo, e como tal devidamente reconhecida pela União Postal.. . Em 1913, foi accrescentado á emissão o sello de meio e meio pence, taxa penny, para completar a somma de dois sendo 18* de Janeiro da correspondência para o extrang-iro, a data da emissão, dia em que chegaram a base de ope. rações as noticias do desastre final. Os sellos restantes desta pequena e interessante emiscomo são foram recentemente postos á venda em Londres, de 25 auxilio aos fundos da expedição antarctica, ao epreço 5 shilhngs shillings (Rs 188750) o sello de meio penny, . (Rs 3$750) o de um penny. colleccionadoies De certo serão elles guardados pelos como uma recordação da trágica e gloriosa historia do capitão Scott e seus companheiros. D. B> Armstrong
O PORTO DO RIO GRANDE
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Já em dias do antigo regimen a abertura da barra nado Rio Grande era considerada «uma verdadeira obra Antônio Prado; cional», como a classificava o conselheiro aquella iniciativa Tinha razão o illustre estadista, porque se impunha como a solução de um problema da interesse ' capital para a nação. comimportância da a par O porto do Rio Grande, mercial que traria á província do extremo sul, viria ser de alto alcance na defesa de uossa integridade pátria, como o indicavam a lição e experiência de nossas guerras com . as Republicas do Prata. A província, comprehendendo a necessidade imperiosa desse melhoramento, bem cedo começou pelos a seus barepresentantes* no parlamento e pela sua imprensa ter-se em favor da realisação delle, oppondo-se de forma tenaz á solução imperfeita que a projectada estrada de ferro D. Pedro I e o porto de Torres poderiam trazer, ao mesmo tempo insistindo pela abertura da barra, que vantagens immediatas e directas lhe proporcionariaA campanha justíssima recrudeceu extraordinária-
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— 155 mente após a horrorosa tragédia do Rio Apa cuja tradii cão tem atravessado muitas gerações. Nacional Companhia antiga á Este navio pertencente de de Navegação sahira da bahia do Rio de Janeiro em 5 «31 Julho de 1887, com destino a Corumbá, conduzindo do ageiros de l51 classe e 33 de 2% inclusive praças exercito e immigrantes, alem de 97 toneladas de carga. Antes dessa viagem fatal havia sido submettido a varias obras exigidas por vistoria previamente realisada. O Rio Apa era ainda um vapor novo, pois a sua construcçao datava de 1879. Tinha capacidade muito superior ao movimento dessa viagem, porquanto podia carregar mais de 300 toneladas de carga, alem de 116 de carvão; ^a.embarcar Era de 80 ageiros de Ia classe e outros tantos de fundo de prato e calava 8 pés, desenvolvendo uma velo,.,<<•, cidade de ¥2 milhas. ,T A' 1 hora e 50 minutos da tarde de 11 daquelle mez foi o Rio Apa visto em demanda da barra pelo rebocador ruS. Leopoldo, que sahiu ao seu encontro para dar-lhe mo A cerração, porem, era forte e a barra estava impraticavel, agitada pela mais formidável tempestade. Assim, o navio piloto não pôde approximar-se do malfadado vapor, que bem cedo perdeu de vista. Eis um trecho do quadro synthetico e expressivo o correspondente do Paâgfdescreveu o estado da com que bfirra * «As 9 horas da noite (11) caiu repentinamente um tufão de SSE que se transformou em uma violenta temmadrugada, pestade, durando até 1 hora e 40 minutos da dobrada mhora em que amainou pa ?a voltar o SE com tensidade ás 3 horas e 45 minutos. Então já não era temcataclyspestade: era uma allücinaçãò dos elementos, deum tufões ou ma, que se desfez em uma série interrupta . -, i cyclones-» . , Até então era contestada a existência do cyclone por ; aquellas regiões. crêsda angustia meio Os dias foram ando em Apa, cente de todos, sem que houvessem noticias do Rio ante até que as ultimas esperanças se desvaneceram nautra-a evidencia terrível da catastrophe. O infeliz vapor das 119 pessoas gára, sem que se podesse salvar uma sóApenas foram enque conduzia, ageiros e tripulantes. . contrados 16 cadáveres. da naanimo no fundamente A calamidade echoou excão. Era um exemplo a mais e formidável do perigo tremo da barra, que o Diário do Rio— Grande daquella a mais perigosa épocha chamava e muito justamente do Brazil.
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156 Outro caso, que merece menção ainda que nao trouxesse conseqüências fataes, deu-se ha pouco, em Outubro de 1913. Vinha do Pará a draga Miguel Calmon, que ali para as trabalhara nas obras do porto e fora adquirida estado da do,Rio Grande. A' sua chegada, era tão hostil o barra e tanto assim permaneceu que a embarcação nao os conseguiu investila durante doze dias, transcorridos de içar quaes já lhe faltavam mantimentos, pelo que teve signaes de soccorro. O rebocador do serviço de praticagem nao _ousou emgahir, fazendo-o, entretanto, uma pequena embarcação grandes riscos. pregada nas obras da barra, que correu Das notas históricas com que o Dr. Lauro Muller illustrou a exposição por S. Exa. apresentada ao presidenda te da Republica, encarecendo a necessidade da abertura barra do Rio Grande, vê-se que as primeiras iniciativas do governo datam de 1855 e de 1861, sendo encarregados engeo tenente-coronel Ricardo José Gomes Jardim e os necesnheiros Neate e Gabaglia de proceder aos estudos sarios á apresentação de um projecto. data foi submettido Quartoze annos após esta ultima outros problemas o ao engenheiro John Hawshaw, entre do Rio Grande do Sul, lembrando-se então a possibilidade um porto nas Torres. Em 1882 era o caso apresentado ao engenheiro americano W. Milmer Roberts, que falleceu antes de poder emittír parecer baseado em observações pessoaes feitas in loco. Foi então commissionado o capitão de mar e guerra Basilio Antônio de Siqueira Barbedo para abrir a barra a dynamite, idéa de todo ponto absurda e impraticável. Seguiram-se os estudos dos engenheiros brazileiros Henrique Hargreaves e Alfredo Lisboa, sem que resultasse uma deliberação firme para qualquer começo de acçao 13 de Janeiro de proveitosa. Finalmente, por decreto de regular de estudos 1883, foi organisada uma commissão sob a direcção do engenheiro Honorio BicalhoEste profissional, em 15 de Outubro do mesmo anno apresentava ao então Ministro da Agricultura, conselheiro Affonso Penna, um relatório completo sobre a importante commissão, annexando um projecto de orçamento paradas obras da barra. O seu trabalho apauhou todas as linhas do problema, constituindo um .volume de 266 paginas, documentado por observações e varias estatísticas. Por um louvável escrúpulo, o notável engenheiro não quiz firmar toda acção official sobre as suas conclusões e lembrou ao governo que pedisse o parecer cie profissionaes extrangeiros, de competência attestada em obras congêneres, mdieando para isso os nomes dos engenheiros Caland, chefe \
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m 157 das obras hydraulicas da Holanda, e capitão Eades, executor dos melhoramentos da barra do Mississipi. O parecer do engenheiro Caland, apresentado em 15 de Novembro de 1885, após uma demorada o conscienciosa observação pessoal, traduziu-se numa sancção perfeita ao projecto do Dr. Bicalho, apenas apresentando ligeiras modificações e estas de effeito econômico, na direcção dos molhes, o que era facultado pela posição em que então se achavam os bancos de areia. Nada obstante somente em 1887 foi aberta concorrência para a realisação das obras a barra, nos termos do projecto Bicalho, concorrência que teve de ser prorogada por falta de proponentes nas dondições exigidas. Em 1888 uma sociedade za propoz-se para o serviço, mas somente no anno seguinte, depois de implantado o actual regimen politico, foi com ella celebrado um contrato, sendo as obras inauguradas em 1891. A sociedade, porém, desanimou em seu empreendimento para o que contribuiu a queda do cambio e procurou eximir-se ás obrigações contractuaes, allegando o estado de agitação politica em que se achava o paiz e pleiteando grandes indemnisações. Submettido o caso á arbitragem, coube ao governo a victoria, sendo mais tarde rescindindo o contracto. .. istrativamente, Em 1891 começaram as obras" confiadas a uma commissão e custeadas por verbas orçamentarias adrede creadas. Estas, porém, eram muito exíguas, de maneira que os trabalhos, que deviam ser atacados com toda a energia, só muito lentamente proseguiram. Demais, o principal intuito da medida era chegar ao conhecimento dos preços que se deviam estabelecer em contractos posteriormente celebrados, em vista das despesas effectuadas. Era esta a situação da barra do Rio Grande, quando nos veiu visitar um grupo de capitalistas e industriaes americanos, impressionados pelas exhibições que o Brazil fizera no certamen mundial de S. Luiz e pelas deseripções e amostras de nossas riquezas naturaes* O engenheiro E. L. Corthell, que auxiliara o capitão Eades nos trabalhos da barra do Mississipi, fazia parte dessa excursão que acabava de perlustrar o paiz de norte a sul Num golpe de vista seguro, o illustre profissional apreciou as condições naturaes do Rio Grande, vendo na falta de porto franco um limite insuperável ao seu desenvolvimento econômico e, após um demorado estudo sobre a exequibilidade desse melhoramento, examinado o archivo fechnico da obra em todos os seus documentos e
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, dados mais seguros, tomou a deliberação de propôr-sê duera de sua proposta para a _3cuçãcTdellã' O objecto Pl° : marítimo 1) A abertura naquella barra de um canal baixas e concom 10 metros de profundidade nas o águas de 20 serval-o nestas condições durante prazo jnnos. na 2) O estabelecimento de um porto aperfeiçoado industrial pelo cidade do Rio Grande e sua exploração prazo de TO annos. por A abertura da barra seria feita pela empreza conconta do governo; o porto do Rio Grande, porem, cMdo e0egxPToradò por uma companhia,concede jmenean».media emprezas ante as prerogativas que o governo a executar obededesleeenero O systema de trabalhosligeiras moditiçaçoes _ ayro^et^ ao proiectc, Biealho-Calaud, 18 feitas cia de Abril de 1906, foram n, 5979j dè pelo engennnrovad^s as bases da proposta apresentadamesmo anno do nhekcTcorthfeU, sendo a 12 de Setembro ".' celebrado o respectivo contracto. . histórica, a idea Como se vê desta resumida noticia lenta, fracassanda abertura da barra teve uma evolução ella foi mesdo mais defuma tentativa. Por alguma tempo de Porto Alepraça moTulgada irrealisavel, appellando econojmco do do P^blema solução outra uma gre paTa porto nas .jorres, pxtremo sul - a construcção de um ligasse a capital da com uma estrada de ferro, que o, era imperfeita ao pntão orovincia. Esta solução, porem, mais de um óbice encontrava e econômico vista de Ponto fosse a.-B-aem direitos adquiridos que viria tenr, como canal pnntrada de Ferro de D. Pedro I e o projectado cipe D. Affonso. e certo, as neO porto das Torres corresponderia, um abrigo, mas cessidades da navegação, offerecendo-lhe accessano .radiapelo a construcção, alemTde dispendiosa kilometros, seria frus240 de férrea via d?uma pensavel fada em seus effeitos econômicos. despezas de As mercadorias seriam oneradas pelasmaneira que o transbordos e fretes da estrada e de tal ar/ute mesmo parte do norte da província preEermam a fazer por rostar todo o perigo da barra continuando ahi o seu movimento commercial. Disto resultaria uma concorrência ^i^^*??!' receitas nao poderiam preza do porto de Torres, cujas equilíbrio financeiro. -c o *mm RPmier esiaoe estabelecer sequei baratear os seus fretes ate a navegação conservar-se em pé de igualdade para com d» pleito e> se o tentasse, esta sahir-se-ia galhardamente
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-159A via férrea beneficiaria de certa fôrma a capital do Estado, mas seria pobre em resultados econômicos; pois que a estreita zona a percorrer é meio estéril e pouco povoada. Demais, as necessidades do fisco deslocariam o servicom suas ço alfandegário de Porto Alegre para Torres repartições e entrepostos; a existência da Altandega da capital já não teria objecto, pois não era licito suppor que a fiscalisação se fosse exercer depois de uma travessia de 36 léguas por estrada de ferro. Assim, uma parte da importância commercial de Porto Alegre reverteria em favor de Torres, cujo progres* so estaria na razão directa das vantagens perdidas pela capital. Esse phenomeno não se dará como a abertura da barra, que tem sido o caminho de toda a economia commercial do Estado, ainda que precariamente utihsado, devido ás conhecidas condições naturaes, que as obras em andamento vêm supprimir. O Diário do Rio Grande, occupando-se da mateTorres com ria, por 1887, chamava ao projectado porto— de «urn presente o accressimo indispensável da estrada grego» feito a Porto Alegre. O Artista, na mesma época classificava-o de antieconômico, anti'commercial e anti-estrategico», O orçamento então feito, comprehendida a estrada, ao preço kilometricô da de Bagé, seria já de 19.800 contos. O lado estratégico do problema, 4e grande importancia pela situação geographica do Estado, é mais um argumento favorável á abertura da barra. As facilidades de communicações internas favorecidas pelo systema e nyde drographico, pondo em o as forças de terra mar, a vantagem em que estaria a nossa esquadra pelo conhecimento da barra e do canal em face de esquadras inimigas, a fácil construcção de meios de defesa em terra, são razões poderosas que attestam a excellencia dao barra do Rio Grande no ponto de vista estratégico sobre porto aos artificial das Torres, mais accessivel e de todo exposto subdamnos do inimigo. Bastaria a collocação de minas marinas pelo Canal do Norte para impossibilitar a entrada de unidades de guerra inimigas, alem dos elementos eüiazes de defesa natural a que já aliudinios. O vasto edifício da actuai Alfândega esta naturalmente indicado para depositas de artigos belhcos. A barra do Rio Grande ofíerece, cm resir.no, as melhores condições estratégicas e foi talhada a ser a sede do mais importante de nossos portos militares.
Júlio Nogueira,
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Maiores velocidades alcançadas em — — — — — — -— -^ — 10 — 11 12 — 13 —
uma
hora
klm .... 14 Mensageiro de Marathona » .....*. 19 Corredor Bouin » . 25 Bonde electrico ... » 35 Cavallo] * 43,7 Cyclista (sem auxilio ) . » 46 Paquete expresso . . • » 64 Torpedeiro » 70 Bote a motor » 80 a 85 Trem D. (allemão). . . » 100 Trem relâmpago americano 101,6 » Cyclista ( com puxadores ) 173,7 » Automóvel • . . . . 200,8 » Aeroplano
Quer em proezas sportivas, quer no trafego ferroviario ou marítimo tem-se conseguido nos últimos tempos attingir velocidades que outr'ora pareceriam phantasticas. O «clichê» que aqui estampamos mostra comparativãmente as distancias percorridas em uma hora, nos «records» do sport e do trafego. Gomo ponto de partida, figura o percurso do ceiebre mensageiro de Marathona, que após a batalha desse nome, se destacara do exercito atheniense para ir levar a Athenas a boa nova da victoria sobre os persas. « Foi em tão rápida carreira — diz a historia — após combate tão encarniçado, e foi tal o excesso de cansaço para que ao chegar á praça publica ;teve apenas forças », cahiu e gritar : «Regosijae-vos, pois ficamos vencedores morto.» Pois bem, esse mensageiro famoso, pelos cálculos feitos, caminhou, apenas, á velocidade de 14 kilometros . por hora. bateu o «reBoum Recentemente, o corredor z cord » das corridas a pé, percorrendo 19 kilometros por hora.' Segue-se-lhe em velocidade o bonde electrico, vindo em seguida o cavallo e o cyclista sem trenadores. E as distancias oercorridas numa hora vão augmentando, ate chegar-se ao prodigioso percurso de 173,7 kilometros numa hora, em automóvel, e á velocidade phantastica de 200,8 kilometros obtMos |por um aviador z, em seu aeroplano.
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A propósito do CORVO de Gdgar Poe Sr; Director do Almanak agradecimentos Antes de tudo, devo dar-lhe os meus das nela publicação, no ultimo volume do Almanak,obrigaminhas tadWões do inglez. Sou-lhe igualmente lamenta a maneira do pela nota, no Expediente, em que barbara com que o revisor tratou os meus trabalhos. pccupandp-me Não pensava ter de voltar a publico, despretenciosa a minha do Corvo Nunca imaginei que ejnordazes traducçâo despertasse criticas tão acerbas me De diversos ouvi censuras á traducçâo» e delias .j^?"*^ Rrim«r0 não posso queixar, porque sou o disse a traBaudelaire, Como cousa. que não vale grande ar de um sonho, tendicção do Corvo .nunca lia de apenas um sonho». O que tador embora, mas em summa em julgado é o dito eu oorem não posso deixar ar desprezo para o pobre maUctoso que ouvi, com laivos de houvesse ainda Saductor,q«ie que parecia incriverque depois da traducçâo perfeita quem tentasse traduzir Poe, e magistral de Machado de Assis. rha de permito que Esta impertinencia, Sr. Director, Almanalc no eu não a leve para a cova, dando espaço ,«w„>* as a esta contestação. outro qualquer, Qa menos eu e que Nins-uem nega, que foram apanágio excepcionles qualidades de escriptqr a idea de tocar, sede Machado de Assis- Longe de mimo Deus... ouer de leve, na aureoia que cerca um grande prosador Mas, sé Machado de Assis foi tosse também um e romancista, não quer isto dizer que. e dos maiores da língua porgrande poeta. B que o fosse, elle fazer tugueza, isto não exclue a hypotbese de dopoder poema traduuma traducçâo inferior ao merecimento Z1 °* O Corvo não é só um dos mais inspiradosteme mais probellos trechos de poesia que o espiritoe humano também uma das duzido em todas as litteraturas, como rebuscada, composições de fattiira mais complicada, mais mais trabalhada que se conhecem. Tudo obedece a ura Tudo no Corvo é intencional. composto e maplano maduramente estudado, sabiamente até ravilhosamente executado. Desde a escolha do metro 21 - 1915
— 162 — aos menores detalhes da rima, da dimensão, dada distribuialütteracão em estrophes, das repetições propositaes, escão que se encontra em quasi todas as estrophes, do tribilho que varia de sentido da primeira á ultima estromas phe, a principio de significação nulla e indifferente, proporque vae crescendo de intensidade atéa que assumeimpressão poderosa cões trágicas; tudo concorre para anonymamente qua o poema produziu quando publicado na American Revieio, e que tem continuado e continuara a produzir em todos os tempos e em todos os paizes cultos O próprio Poe explicou, em um longo estudo intituselado A Philosophia da Composição, o processo asque# minuffuiu na composição do poema, desvendou todas começado cias da sua estructura, confessando que oas tinha de arte.» pelo fim, «como deveriam começar todas a obras que só um poeta A perfeição intencional do poema, é o e um artista extraordinário poderiam attmgir,ique genial esespero de quantos escrevem versos. Não ha onda e tenna rar, pois, que eu também fosse arrastado mesmo tasse interpretal-o, vertendo-o para o portuguez, apezar de existir a traducção mais perfeita e mais completa de Machado de Assis. Não é meu intento desmerecer, pobre diabo uescoMas nhecido que sou, a traducção do illustre romancista. iá aue me levam a tanto, direi alguma cousa a respeito. A traducção de Machado de Assis é em estrophes syllabas, de dez versos, entremeiados, de oito, dez e doze muito a harcuio rhythmo não combina, o que prejudica extranho e vigomonia do poema. Não reproduz o effeitointenciomies e nao roso das muitas repetições, todas ellas pouco tefeitas unicamente como matéria de- encher. Emais, Nunca quee liz na traducção do estribilho por vigoroso que esta outra expressão não só muito menos esta em desDortugueza de lei — Jamais; como também umca acordo com o texto, que faz o corvo repetir uma nelia o palavra (Nevermore). E mais que tudo, perde-se a ultima effeito das rimas finaes, pois que, devendo rimar de procurar linha com a antepenúltima, houve necessidade torturando a rimas pouco ricas, algumas até forçadas, phrase. . tez uma Assis de Machado Não se pode negar que não interpretraducção bonita em versos correctos. Mas tou rigorosamente o sentido do poema, nem lhe respeitou a execução esmeradamente trabalhada. o cotejo das ínterPara que se possa melhor fazer Director, a publipretações dadas ao Corvo, peço-lhe, Sr. lhe envio, absolucação da traducção em prosa que junto
-Í163 tamente litteral, palavra por ^^/^fW suas na edição das JjJa sica de Machado de Assis encontra-se - Rio de Janeiro) e vem Pomas Completas H Garmer de Autores reproduzida na Bibliotheca Internacional Celebres. da gua C0Iuiescendencia e da também.a inserção,da paciência dos leitores, lhe emsolicitaria verso alexandrino, tentando nova traducção que fiz, original. Nao reproduzir os efleitoa de rima do seria ^quei trabalho impdss^ reproduzir as allitterações, porque comV„ vel. Não mantive as rimas do estribtlho tentador sonho, w„do? higlez, porque isso «nunca aráumde o m Para tew emborafinas em summa apenas fonh^»notai que eue basta idéa da riqueza de rimas do poema, versos^e que em cada se compõe de 18 estrophes de seis com estrophe ha quatro versos rimandorimas nos ^v&rmore J^mifücmos, Nessa versão conservei as aibilho, re es tríplices. Quanto outras e .ao umas duplas tradição, de corri ao artificio, empregado na P™ra a cada t^pae repetir a palavra Jamais, accrescentando f alias me íousufg|um verso de quatro syllabas, idéa queescada.de LongteHow rida pela traducção do Relógio da trabalho:^elkvouto)S Não ne compete a mim falar do meu este artificio resolveu a que digam. Mas parece-me que estão no onginal, difficufdade insuperável das rimas,do como estribiiHo. nof.,lHr sem diminuir o extranho effeito tuir coust me pareceu do que Procurei assim fugir Se a delle os senões da traducção de Machado de Assis. tentado oume parecesse isenta de imperfeições, não teria arom ira. Estudandoa demoradamente, cotejando-a de corrida, o^innl verso oo'r verso, e não lendo-a apenasdoque entem todos:, Smi fazem oí cSs de tudo e de descobri-lhe o que se dem como do que nao entendem, as iame angurou serem talhas. Outros que descubram lhas minhas. \Jlef±^ ^ publicada no -á/man** prefiro a versão em clecasyllabos de 1914. O decasyllabo é muito mais V das o abandono^aas E ^andono alexandrino o nobre mais que másculo, mais taoil, mais rimas nos hemistichios tornou o verso em mais vigoroso. E á traducção em veidade Se me ^asyUabos que em,prosa, traducção a ainda prefiro ««imar-m-fl a melhor de todas. parece P verso, sem animar-me em Incluo a nova traducção a aubmetto ao juízo a pedir-lhe a publicação delia Apenas de V., como antigo e apaixonado cultor da poesia. 8 de Fevereiro 1911 f— d& Soim e Mevedo
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O cor^vo (De Edgar Poe) Traducção palavra por palavra Uma vez;, á hora triste da meia noite, eu meditava, enfraquecido e cansado, sobre alguns extranhos e curiosos volumes de uma doutrina esquecida- Emquanto cochilava, quasi dormitando, súbito ouvi uma pancada, como de aiguem batendo, batendo de leve á porta de meu quarto. «E* algum visitante, murmurei, que bate á porta de meu quarto; é isto apenas e nada mais.» Lembro-me perfeitamente: era no frio Dezembro e cada tição moribundo espalhava um reflexo pelo chão. Eu esperava ancioso pela manhã. Em vão tinha buscado encontrar em meus livros allivio á dor, á dor de ter perdido Lenora, a rara e radiante donzella que os anjos chamam Lenora, mas que na terra não terá nome nunca mais. O roçar sedoso, lugubre e incerto das cortinas de purpura me penetrava, me enchia de fantásticos terrores nunca dantes sentidos; de sorte que, para moderar as puisaçôes do coração, levantei-me, repetindo : «E' algum visitante que solicita entrada á porta de meu quarto; algum visitante retardado que solicita entrada á porta de meu quarto. E' isto e nada mais.» Então minha alma sentiu-se mais forte, e sem mais hesitar eu disse : Senhor ou senhora, com sinceridade peço desculpa; mas em verdade estava cochilando, e a pancada foi tão de leve e tão tímido vi estes bater, bater á porta de meu quarto, que eu não tinha a certeza de vos ter ouvido.» Escancarei então a porta. Havia a treva e nada mais. Olhando bem fundo na treva, fiquei muito tempo tomado de espanto, de terror e de duvida, sonhando sonhos que nenhum mortal ainda ousara sonhar. Mas nada quebrou o silencio e nada perturbou o socego, e a única palavra que se ouviu foi um nome murmurado — Lenora! — que eu murmurei, e num murmúrio o echo repetiu — Lenora ! Apenas isto e nada mais. Voltando ao quarto com a alma no intimo abrazada, ouvi de novo uma pancada mais forte que a primeira. «De certo, disse, de certo é alguma cousa nas venezianas da janella. Vamos ver o que é, vamos explorar este mysterio; deixemos o meu coração acalmar-se um momento e vamos explorar este mysterio. E' o vento e nada mais.» Abri então a janella e eis que, rápido e em tumulto, ••*-_
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entrou um imponente corvo dos santos dia* do ado. Não me fez a menor cortezia, nem se deteve ou hesitou um momento; porem com ademanes de um senhor ou de uma dama, empoleirou-se acima da porta de meu quarto, empoleirou-se num busto de Pallas, bem em cima da porta de meu quarto. Empoleirou-se, pousou e nada mais. # Incitando o pássaro de ebano a minha sombria imãe severo decoro do aprumo ginação a sorrir, pelo grave corque tomava, eu disse : < Posto que o teu topete estejaEspetado e aparado, não és de certo nenhum poltrão. ctral, horrendo e velho corvo que vens das praias da nas praias da Noite, diz-me qual é teu nome senhorial — Jamais. Noite de Plutão !> E o corvo disse: Pasmei e muito que essa ave desageitada entendesse tão bem a palavra, ainda que a sua resposta não tivesse não se grande significação, nem grande propriedade; pois pode deixar de convir que nenhum homem vivo detivera seu até então a dita de ver uma ave acima da porta quarto, uma ave ou outro animal sobre um busto esculpido acima da porta de seu quarto, e com semelhante nome Jamais. Porem o corvo, pousando solitário no busto, apenas a proferiu essa única palavra, como se tivesse exhalado alma nessa única palavra. Nada mais pronunciou, nem moveu uma só penna, até que eu-murmurei baixinho: Outros amigos já me fugiram; este, pela manhã, me ha de deixar, como as esperanças que já me: fugiram.» O aro disse então : — Jamais. Sobresaltado a esta resposta, que quebrava o silencio tão a propósito : «Sem duvida, disse, o que elle proleriu constitue toda a sua sciencia e todo o seu repertório, aprendido de algum dono desgraçado, a quem o fado sem piedade perseguiu e perseguiu cada vez mais, a ponto que seus cantos só tiveram um estribilho, até que os psalmos funeraes de sua Esperança só tiveram este melancólico estribilho — Jamais, jamais. Como o corvo ainda incitasse a minha alma sombria a sorrir, rolei uma poltrona estufada bem emfrente ao pássaro, ao busto e á porta. E recostado nos coxins de velludo, comecei a encadear fantasia com fantasia, pensando o que o agourento pássaro de outrora, o que o horrendo, desageitado, espectral, magro e agourento pássaro de outrora quereria dizer, crocitando—Jamais. • Com isto eu procurava atinar, sentado, mas sem dlrigir uma syllaba ao pássaro, cujo olhar de fogo me queimava o intimo do peito. Isto e outras cousas mais eu conjecturava, sentado, com a cabeça reclinada tranquillamente no velludo dos coxins, em que a luz da lâmpada roça-
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-Í166 a luz da Iamva, aorem em cujo velludo violeta, em que jamais. . denso, Pnndfl roçava, Ella não repousará tornava mais se ar Parece™ então que o por serafins nerfamado por invisível thuribulo, balançado «Desgraçado, cuSTassos resoavam no chão atapetado. estes anjos o por exclamei Deus to concedeu, mandou-te das. sauaaaes ae rpnnnqo o repouso e o esquecimento e esqueLJnora! Bebe, oh ! bebe,esse doce esquecimento disse: ce a perdida Lenora!» O corvo de - mopb.eta ^maisnvnnheta desgraça! «Propheta, eu disse, ente o tentador te sem embargo, pássaro ou domonio ! Quer a estas piaÍÜ que? a tempestade te arremessasse mdomito,al este^ sitio deserto ainda desolado, porem gas, Horror, aiz me t encantado, a esta casa assombrada pelo o balsamo de » veMade óupplico-te : Existe, existe acaso corvo resP°ndeu: Galaad? tóW> diz"rae' suPPlic0"te :>> ° ~* JaTproDheta, - propheta eu disse, ente de desgraça ! Pelo céo que se ensem embargo pássaro ou demônio! adoramos ambos, diz cu?va™c?ma á! nós, pelo Deus que se, no longiquo farai a esta alma carregada de maguas, que os, enjoa ohasôfeu poderei abraçar a santa donzella donzella que os mám Lenora, abraçar a rara e radiante : - Jamais. corvo o Respondeu Leuora.» aíiioa chamam an)°S pas«SS palavra o signal da nossa separação,a tem<*aro ou demônio ' exclamei, dando um salto. Volta ! Não deixes uma nestade e ás praias da Noite de Plutão mentira que tua alma só penna negra como testemunho da inviolada ! Deixa esse molerfü ' Deixa a minha solidão o teu bico do meu SSSto a de minha porta I Retira !> O corvo coração e retira a tua figura da minha porta dÍSSe ficou pousaolorvo?sem se mover, ficou pousado, da porta de do no pallido busto de Palies, bem oemde cima um demônio penmeu auarto- e o seu olhar parecia elle, projeSa A luz da lâmpada, que Eluctuavã sobre dessa sombra ctava Iht .a sombra no chão; e minhafugiralma jamais. que fluctuava no chão, não poderá Manoel de Soiza e Azevedo
Tentativa de interpretação com os effeitos de rima do original. Meia noite silente. Eu, cansado e doente, de extranho livro em vão prescrutava o sentido,
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de um profundo saber, hoje morto e esquecido. E quasi a dormitar, súbito ouço tocar, leve alguém tocar, roçar á minha porta. de "E' alpuem, disse, que vem bater á minha porta. E' Tsto e nada mais; sim, nada mais.» Bem vivido me lembro, era um frio Dezembro; cada mortiça braza a espaços, pelo chão, na lareira espalhava um tremulo clarão. Como a manhã tardava! Eu nos livros buscava, a perda em vão buscava esquecer de Lenora, a radiosa mulher, que é entre os anjos Lenora, e nome não tem mais entre os mortaes. Se a cortina oscillava e lento balouçava, ao lento roçagar da purpura macia I que fantástico horror me gelava e invadia '-'¦¦¦¦¦.¦¦' Para do coração calmar a pulsação «E? alguém, eu disse então, que bate a minha port», alguém que se atrazou que bate á minha porta. Eis o que é, nada mais, sim, nada mais.* Assim fico tranquilio e nada mais vacillo. «Quem quer que bate, eu disse, ou senhor ou senhora, desculpa espero ter por tamanha demora. Estava dormitando e o baque foi tão brando, tão de leve roçando encontro á minha porta, a porta. que mal o distingui.» E fui abrir Só trevas, nada mais. Só, nada mais. Nas trevas mergulhando o olhar, fiquei pasmando, entre a duvida e o horror, de assombro apavorado, sonhando o que jamais ninguém tinha sonhado. Ver embalde procuro. E' mudo —o espaço escuro. Lenora, Apenas eu murmuro este nome — Lenora. e o echo repete alem, num sussurro Apenas, nada mais; só, nada mais. Ao meu quarto regresso, o coração oppresso, o espirito turbado ao o da morte Ouço bater de novo e desta vez mais forte. «Da janella, de certo, é o postigo entreaberto; vamos a ver se acerto a causa do mysterio. Calma ! Vamos sondar a causa do mysterio, E' o vento, nada mais; sim, nada mais,»
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- 168 tumulto; Abro a ianella. E um vulto entra e voa em era um corvo imponente e dos tempos de outrora. Nem um minuto em cortezias se demora; de dama sobranceira imitando a maneira, quarto; num busto se empoleira, á porta de meu meu de quarto, de Pallas sobre um busto, á porta mais. descansa. Nada mais; só, nada E minh'alma sombria ao riso desafia o corvo, e eu fico a rir do severo decoro, negra de agouro. _ do aprumo que tomava a- ave «Tu que nao es poltrao, E perguntei-lhe então : na noite de Plutão, de onde vens, qual teu nome, e horrendo, qual teu nome «» corvo velho, espectral — Jamais, jamais. Responde elle : — Jamais. Pasmei de ouvir falar o corvo secular, fosse embora a resposta escassa de sentido. , Mas deve-se convir, não fora permittido animal outro ou corvo um a nenhum mortal, ver 'cima do portal de seu quarto pousado, em um busto pousado, sobre a porta do quarto em — de mais a mais. e chamado — Jamais Nada mais disse o corvo, intratável e torvo, como se nesse esforço a alma exhalasse a custo; busto, ^ pousado se quedou sobre o plácido e sombrio, \ silencioso, bravio, immovei — «Amigos meus fugiram; até que eu baibucio : os outros fugiram.» # de manhã fugírás, como — Jamais. — Jamais, jamais. E o corvo diz : Da resposta pasmei, tão discreta a julguei. . E pensei: — «Com certeza este nome irrisório da sua sapiência é todo o repertório. Aprendeu-o talvez de um dono a quem mercês a sorte nunca fez, que tinha esse estribilho, cujo canto de dor só tinha— esse estribilho Jamais, jamais. de psalmos funeraes : Se o corvo regougava, o riso me incitava. Emfrente á porta, emf rente ao eorvo,emf rente ao busto, rolei uma poltrona, e no encosto venusto deitei, sobre o espaldar, a cabeça, a scismar, a pensar, a scismar o que o corvo agourento agourento, quereria, espectral, magro, feio, — jamais, jamais. dizer com seu— Jamais
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- 169 Disto eu buscava em vão comprehender a razão, mudo, delle fitando o olhar, que me rasgava o peito, e o coração no peito me queimava. E fiquei meditando, a cabeça inclinando adormecia, no encosto fofo e brando, em que Ella dormia, roxo velludo em que Ella, -Ella outrora jamais, jamais. mas não dormirá mais, de incenso E julguei, no ar mais denso, um perfume sentir, que serafins queimavam nos espaços, e ouvir-lhes no tapete abafados as os. ha mandado Eu disse : - «Desgraçado, a quem Deus -esquece anjos que o teu ado apagassem esquece.» # a perda de Lenora, - a sua perda — Jamais, jamais. Jamais. E o corvo diz : «Tu, propheta agourento, ave ou demônio odiento, a lufada ou te mandasse o inferno, ou jogasse assombrada, do vento a este deserto, a esta casa diz-me : De Galaad o balsamo é verdade diz-me, responde, aue existe; e se é verdade, anda, diz-me, responde.» Anda, que traz o esquecimento? - jamais, jamais. Grasna o corvo : - Jamais ! «Tu, propheta agourento, ave ou demônio odiento responde; pelo céo, pelo Deus que adoramos, responde á minh'alma, que a dor acabrunha, um instante se, no empyrio distante, eu terei Lenora, nos braços a radiante, a divina ainda é chamada Lenora. que, entre os anjos, - jamais, jamais. Diz o corvo : - Jamais ! «Vae-te, corvo execrando, ave ou demônio. Uivando, leve-te o vento a noite eterna denoPlutao; e aue não fique só uma penna bico chão aue atteste esta mentira; e teu dessa retira, do meu peito retira; oh ! foge dessa porta, U porta deixa, deixa esse - busto, e foge Jamais, jamais. Jamais ! Diz o corvo : e quedo, O corvo immovel, quedo, imível *„„*„ no mármore do busto apoia-se nelando, demônio sonhando. tendo o aspecto, no olhar, de um no chão Da lâmpada o clarão lhe recorta sombra que fluctua a sombra"e eu tento em vão da que fluctua fugir; não poderei da sombra -Jamais, jamais ! fugir jamais, jamais ! Outubro de 1913 ^^ ^ ^ g ^^^ 22 - 1915
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( De Edgar Poe ) Em certo dia, á hora, á hora da meia noite que apavora, eu, cahindo de somno e exhaustq de fadiga, ao pé de muita lauda antiga de uma velha doutrina agora morta,'j ia pensando, quando ouvi á porta do meu quarto um soar devagannno, e disse estas palavras taes : « É' alguém que me bate á porta de mansinho ; ha de ser isto é nada mais.» Ah ! bem me lembro ! bem me lembro ! Era no glacial Dezembro ; cada braza do lar sobre o chão reflectia a sua ultima agonia. Eu, ancioso pelo sol, buscava sacar daquelles livros que estudava repouso (em vão !) á dor esmagadora destas saudades immortaes Lenora, pela que, ora nos céos, anjos chamammais. e que ninguém chamará E o rumor, triste, vago, brando das cortinas ia acordando dentro em meu coração um rumor não sabido, nunca por elle padecido. Emfim, por applacal-o aqui no peito, levantei-me de prompto e : « Com efleito, disse, é visita amiga e retardada que bate a estas horas taes. E' visita que pede á minha porta entrada ; ha de ser isto e nada mais.» MimYalma então sentiu-se forte ; nada mais vacillo e dessa sorte *) Para melhor cotejo das traducções, reproduzo aqui a versão de Machado de Assis. Este é um assumpto litterano por os demais interessante e não julgo, e commigo de certo julgarão leitores exagerado o espaço que se lhe concede no AlmanakSei que existe, de Emílio de Menezes, uma traducção em sonetos, que não conheço e que não pude obter. De bom grado
a publicaria também. — A. Rodrigues
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falo : « Imploro de vós — ou senhor ou senhora, me desculpeis tanta demora. Mas como eu, precisado de descanso, já cochilava e tão de manso e manso batestes, não fui logo, prestemente, eertificar-me que ahi estaes » Disse ; a porta escancaro, acho a noite somente, somente a noite, nada mais. Com longo olhar escruto a sombra, que me amedronta, que me assombra, e sonho o [que nenhum mortal ha já sonhado mas o silencio, amplo e caiado, calado fica ; a quietação, quieta ; só tu, palavra única e dilecta, Lenora, tu, como um suspiro escasso > da minha triste boca saes ; e o echo, que te ouviu, murmurou-te no espaço ; foi isto apenas, nada mais. Entro com a alma incendiada. Logo depois outra pancada soa um pouco mais forte ; eu, voltando-me a ella : « Seguramente ha na janella alguma cousa que sussurra.. Abramos. Eia, fora o temor ; eia, vejamos a explicação do caso mysterioso, dessas duas pancadas taes. Devolvamos a paz ao coração medroso : obra do vento e nada mais. Abro a janella, e de repente vejo tumultuosamente um nobre corvo entrar, digno de antigos dias. Não despendeu em cortezias um minuto, um instante. Tinha o aspecto de um lord ou de uma lady. E prompto e recto, movendo no ar as suas negras alas, acima voa dos portaes, trepa, no alto da porta, em um busto de Pallas ; trepado fica e nada mais. Deante da ave feia e escura, naquella rígida postura, com o gesto severo, — o triste pensamento sorriu-me ali por um momento, e eu disse : « O' tu que das nocturnas plagas vens, embora a cabeça nua tragas,
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172 — sem topete, não és ave medrosa, dize os teus nomes senhonaes ; i » umbrosa como te chamas tu na grande - noite Nunca mais. E o corvo disse : Vendo que o pássaro entendia¦ . a pergunta que eu lhe fazia, que dera] fico attonito, embora a resposta difficilmente lh'a entendera. # Na verdade, jamais homem haistovisto : cousa na terra semelhante a uma ave negra friamente posta num busto acima dos portaes, e dizer em. _ resposta ouvir uma pergunta v^ OUVir Nunoa mai8. |8te é geu nome No emtanto, o corvo solitário não teve outro vocabulário, que ali disse como se essa palavra escassa resumisse. toda a sua alma ; Nenhuma outra proferiu, nenhuma só pluina, ¦ não chegou a mexer uma« até que eu murmurei : Perdi outrora tantos amigos tão leaes. a aurora.» Perderei também este, em regressando Nunca mais. E o corvo disse : Estremeço. A resposta ouvida é tão exacta, é tão cabida ! « Certamente, digo eu, essa é toda a sciencia que elle trouxe da convivência de algum mestre infeliz e acabrunhado castigado, que implacável destino ha nem fadiga, tão tenaz, tão sem pausa, que dos seus cantos usuaes só lhe ficou, na amarga e ultima cantiga, este estribilho: Nunca mais. Segunda vez, nesse momento, ; sorriu-me o triste pensamento rudo, vou eentar-me defronte ao corvo magro e e mergulhando no velludo da poltrona que eu mesmo ali trouxera, achar procuro a lugubre chímera, a alma, o sentido, o pávido segredo daquellas syllabas fataes, entender o que quiz dizer a ave do medo,mais. grasnando a phrase: Nunca m i*
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Assim posto, devaneanda meditando, conjecturando,, nao talava, não lhe falava mais ; mas, se lhe sentia o olhar que me abrazava. Conjecturando fui, tranquillo, a gosto, com a cabeça no macio encosto, onde os raios da lâmpada caínam, onde as trancas angelicaes de outra cabeça outrora ali se désparziam, e agora nao se esparzem mais. Suppuz entao'aue o ar, mais denso, todo se enchia de um incenso, chão roçando obra de serafins que, pelo meneando do quarto, estavam . um ligeiro thúribulo invisível/, sensível « Deus e eu Ixclamei então : Um devora manda repouso á dor que te destas saudades immortaes. fceno.ra,» Eia, esquece ; eia, olvida essa extmetamais. E o corvo disse : Nunca « Propheta, ou o que quer que sejas ! Ave ou demônio que negrejas ! interno, do Propheta sempre, escuta. Ou venhas tu onde reside o mal eterno; . ou, simplesmente naufrago escapado, venhas do temporal que te ha lançado, nesta casa onde o horror, o horror profundo tem os seus lares triumphaes, mundo i » diz-me : Existe acaso um halsanio nomais, E o corvo disse: Nunca « Propheta, ou o que quer que sejas ! Ave ou demônio que nc^rejas ! attende ! Propheta sempre, escuta ; attende, seescuto, exteiide, Por esse céo que alem rate ; pelo Deus que ambos adoramos, esciualra dize a esta alma se é dado inda ella chora no Éden celeste a virgem que nestes retiros sepulchraes, Lenora ! » essa que ora nos céos anjos chamam E o corvo disse : JNunca mais. « Ave ou demônio, que negrejas„,! Propheta, ou o que quer que sejas cessa ! Cessa, ai! cessa ! clamei, levantando-me ;
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174 Regressa ao temporal, regressa á tua noite, deixa-me commigo. ; Vae-te ; não fique no meu casto abrigo pluma que lembre essa mentira tuaTira-me ao peito essas fataes dor já crua» garras, que abrindo vão a minha * E o corvo disse : Nunca mais. E o corvo ali fica ; eil-o trepado no branco mármore lavrado da antiga Pallas ; eil-o immutavel, ferenho. Parece, ao ver lhe o duro cenho, um demônio sonhando. A luz, cabida , do lampeão sobre a ave aborrecida, no chão espraia a triste sombra ; e fora daquelks linhas funeraes que chora, que fluctuam no chão, a mino/alma, não sae mais, nunca, nunca mais ! Machado de Assis
CHARADA Não há bella ?em senão — — .„•_ 2 digo-o com toda a ousadia. para encobrir a feição há o verniz da bypocrisia. -~ Thausiat (Porto Alegre)
Manoel de Carvalho Paes de Andrade í • W w
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Era natural da província de Pernambuco, sendoa o2 Revoltou-se primeiro presidente da mesma província.denunciou o impede Julho de 1824, e no seu manifesto rador D. Pedro I como tendo intenção de abandonar o Brasil aos portuguezes. _Pernambuco de da norte ao as Convidou províncias — Confederação um a formarem pacto; que se chamaria , , do Equador. do mando ao gedo governo Vencido pelas forças neral Francisco de Lima e Silva, fugou para a Inglaterra a 17 de Sembro de 1824. ados annos, foi amnistiado e voltou ao Brasil, sendo eleito senador pela província da Parahyba e esco/n _ , , ,oct, Ihido pela coroa. 1855 de Junho de 18 a Falleceu no Rio de Janeiro sendo septuagenário. Manoel José Gomes de Freitas f Villa de Piratiny)
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Charadas casaes ! — — 8 — Que respeitável refeição 3 — Cuidado com a pua -— Conto com a tua opinião •— — Um governo Zeloso — 4 — Tem dedo de componez —
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Zeferino Pereira de Andrade (Arroio Grande)
L06R0GR1PH0 Se quem a verdade nega — 12, 10, 14, 4, 1G Algum castigo merece, A quem ao mal nos instiga — 4, 13, 2, 7, 11 A punição não decresce.
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¦ I1'. •í-V- Pr'.
Quem noa faz cahir num logro — 12, 5, 9, 15, 8 Traz tão o oculta a maldade, Bem como «ase que pede— 1, 0, 3, 15,8 Sem t-er por ne«essidade. Um logogripho Como este qi^e Não precisa de Decifra-se num
tão fácil apresento conceito momento
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Intruzo
(S. José)
Charada
Bibi Paz» Neste sympathico annuario peço licença para entrar — 1 de instrumento em'punho mesmo sem saber tocar Aqui não tenho Mestre — 1 o. Que lecione o instrumento Que eu anceio aprender Para meu dívèrmeritò — Terminando dou conceito — Pois morava na choupana Quem é hábil tocador . Nesta Villa Sergipana Antes de Arau\o
IfSPl W^WÊÊ- W-i76 ti^flll
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LOGOGRIPHO yi' 2%2/oso OirZos Ferreira Pera por meus ouvidos — A doce brisa ligeira — o, 4, A I, * Beijando a flor da larahgeira, Escoa-se em brandos gemidos. — &, 6, 1, Vai bater, aqui, ou alem Entre a folhagem mimosa. No jasmim, no lyrio, na rosa Embalada em doce vae-vem. Buscar no humilde conceito oblação ~ — Desta pequena — Postilhao Altivo, valente Procurando com arte e geito. Zeferino Pereira de Andrade
Charadas
casaes
— O remate na parte final — 2 ^ E' fraco e deixa o signa]
Clio (?¦ Alegre)
Sobrinho Ao amiao Francisco de Barras Gachapuz 3 - Esta carreira deixou-me envergonhado 2 - pois penso que o Antônio fez trapaça, do Sul Felinto Pereira Charão (Bagé-R. G. 2 — Do rebento da arvore nasce o fructo. 2 — Um coração divino. Paula) Andradina Aguiar (S. Francisco de 2 — Faça a comida com cuidado* Túlio índio de Araújo (Porto Alegre) - Nesta pagina dou parecer, __ pelo correio envio a pasta. da Serra) Manoel Silveira de Aguiar Sobrinho (Cima
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fl educação do pássaro
...
• ( Traduzido para o Almanack ) por todos;os Eis terminado o ninho, e garantido Terminada meios de prudência que a mãe soube inventar. no hospede que f obra elíadescansa* e começa a pensar ° nÍnhN°eÍrte também ntStoXrado, não deveremos nôs de maeJ roflectir e indagar o que contem esse coração architecto Uma alma ? Ousaremos dizertemqueumaesse alma f Ancypnho^o oue essa mãe amorosa 6g reppellindo esta idéa Quanta gente se revoltaria, hypothese escandalosa d ! +?ín nninral natural como nyp tao acceltala; mas a refuga. o seu esmrito, ou pelo menos a sua educação autômatos meOs anâmelTsão apenas machinas, de sensibiliohanieos toando se percebem nelles clarões instmeto. Mas dale e de rS, é o simples resultado do sentido que não n oue é o instineto ? E' não sei que certo adquiriram ae define que nasceu com elles, que elles não actúa que constroe, que por1'fesmls^força cega quesem que disso tenfcam enes fay mil cousas engenhosas, tome nellas consdenda sem que a sua actividade pessoal a menor parte instincto seria uma cousa invarianem o regulares, que immutavelmente otoas suas e vel fpmnn nem as circumstancias poderiam modificar. temPOsesphi Sidiíferentes distrahidos, preoecupados de observar accom outras Pousas, que nãoE tem tempo vis porque nao < A pinneiia mais ppitnrao isto sob palavra, parecem ta certos actos dos" animaes, certas deobras, modo, seria outro ou menos regulares- Para julgal-as mais tempo e nredso mais attenção, mais seguimento, merece ( ) mafofestuao, do que em verdade o assumpto ad\*\ Os ignorantes e mesmo os naturalistas de gabinete na a espécie ,mas crêem que, tnittem as díveTsidades, de espécie «lUma esoecie actos, trabalhos, tndo se assemelha. nieSmaEraPpossivel sustentar isto, emquanto se viam as cousas de Mas no innne p do alto numa generalidade magestosa. o bastão de viagem, em que tomaram naturalistas òs aK que da natureza, calçaatigaveis inf peregrinos pertinazes, modelos, de aspecto. Elles fã ! saPatos ferrados, nesse dia tudo mudou individuais nos de obras vimm nXram compararam porção as differenças de umas e íSios de cada espécie, observaram
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Deixamos de lado esta disputa e vejamos o assumpto em si. Tomemos o exemplo mais humilde, um exempio individual Appellamos para os nossos olhos, para a nossa observação própria, tal como qualquer um a poderia fazer com o sentido mais vulgar. Seja-me permittido transcrever aqui simplesmente o diário da minha canária Junquilho, tal* como foi escripto hora a hora, por occasião do nascimento do seu primeiro filho; diário muito exacto, em summa, registro authentico de nascimento. «Antes de tudo, devo dizer que Junquilho nasceu na gaiola e que nunca vira fazer ninho- Desde que a vi preoccupada com a maternidade próxima, deixei-lhe liberoutras e chegaram á conclusão
que de
antemão a lógica tinha
previsto, isto é, que em verdade nada se assemelha.
Em obras que parecem idênticas a olhos inexperientes, descobriram Wilson e Audubou diversidades de uma arte muito variavel, de accordo com o meio e com os logares, segundo os caracteres e os talentos dos artistas em uma espontaneidade infinita. Ampliou-se assim o domínio da liberdade, da fantasia e do engenho. Se estas diversidades infinitas não resultassem de uma actividade livre, de uma espontaneidade pessoal, querendo attribuil-as a um iustineto idêntico, seria forçoso sustentar esta tbese milagrosa, fazer acceitar este outro milagre : que este iustineto, ainda que sempre o mesmo, tem a singular elasticidade de açoramodar-se e proporcionar-se a uma variedade de çircumstancias que mudam a cada o, a uma infinidade de acasos. Que deriam então, encontrando na historia dos animaes um acto de pretenso instineto suppondo uma resistência a tudo que deseja a nossa natureza instinetiva ? Que deriam então do elephante ferido, de que fala Fouché d'Obsonville ? Este judicioso viajante, muito frio e muito afastado de tendências romanescas, viu na índia, um elephante que, tendo sido ferido na guerra, ia todos os dias ao hospital fazer curativo. Ora adivinhae que espécie de curativo. Uma queimadura.. . Naquelle clima perigoso, em que tudo se corrompe, muitas, vezes é forçoso cauterisar as chagas. O elephante ava este tratamento, ia proçural-o todos os dias; não tinha rancor ao eirurgião que lhe inflingia tão lancinante dor. Gemia, e nada mais, Comprehendia decerto que apenas lhe procuravam fazer bem, que o seu carrasco era seu amigo, que essa crueldade necessaria tinha por fim a sua cura. Este elephante obrava pela reflexão, não pelo instineto cego; obrava, com uma vontade forte e esclarecida, contra a natureza.
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para o dade de recolher no quarto os elementos precisos leito do pequenino. Ella os reuniu, sem saber entretanto como empregal-os. Ajuntava-os, amontoava-os,da mettia-os construnum canto da gaiola. Era evidente que a arte cçâo não era innata nella e que (como o homem) o pas_« „ ^ saro nada sabe sem ter aprendido. menos o pe«Dei-lhe então um ninho feito, ou pelo paredes da conquenino cesto que forma a armação e e asforrou as paredes strucção. Ella fez então o colchão dezeseis como poude. Chocou em seguida o ovo durante devoção dias, com uma perseverança, um fervor, uma por materna iráveis, deixando apenas alguns minutos so mesmo quando o dia essa posição fatigante, e assim macho condescendia em suhstituil-a. «No sexto dia, ao meio dia, rompeu-se o ovo, e agidois pés tavam-se no ninho duas azinhas sem pennas, desembaraear-se pequeninos, alguma cousa que procurava um ventre inteiramente da casca. O corpo era apenas A mae, os olhos dlgrosso, arredondado como uma bola. frementes, contemlatados, o pescoço extendido, as azas me olhava também plava da beira do cestinho o filho, e como• querendo dizer : Não te approximes. «Excepto uma tênue pennugem nas azas e na cabe. . .. ca, o filhote estava completamente nu. «No primeiro dia, a mãe deu-lhe -apenas de beber. Entretanto elle já abria um bico bem regular. «De tempos a tempos, para deixal-o respirar melhoi, a mãe afastava-se um pouco, cobria-o depois com a aza e , o friccionava com delicadeza. bem migalha, uma «No secundo dia comeu, apenas mae e transpreparada, trazida pelo pae, recolhida pela mittida por ella com ligeiros pipilos. Em verdade, era mais um purgativo que alimentação. . «Desde que o filhote tem o que precisa, ella deixa o suas occupaçoes Mas pae esvoaçar, ir e vir, cuidar decousa, a mae, com a voz logo que o filhote pede alguma doce, chama o pae, que enche o bico, chega apressado 9 , . lhe entrega o alimento. «No quinto dia, os olhos são menos proeminentes, ao longo.das no sexto, pela manhã, as. pennas nascemo tilhote aore os azas e as costas se sombriam; no oitavo, o pae se ianiolhos quando o chamam e começa a pipilar;e> faz repetidas ma a alimentai-o. A mãe entra em ferias do ninho, conausências. Empoieira-se a miúdo na beira netemplando amorosamente o filho. Este se agita, sentindo cessidade de movimento. Pobre mãe ! Dentro em pouco, elle, vae procurar fugir-te. «Nesta primeira educação da vida elementar e pas-
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- 180 W siva ainda, como na segunda (activa, a do vôo) o que era evidente, perceptível a cada instante, é que tudo era proá cousa menos porciondo, com uma prudência infinita,á força prevista, cousa essencialmente variável,o modo de individual praparar do filhote: a quantidade, a qualidade, e o alimento, o cuidado de aquecel-o, friccional o limpai o, com uma destreza e uma attenção de detalhes, graduadas segundo o caso, a que difficilmente attingina a mulher mais delicada e mais previdente. ¦¦ violência e com bater coração o seu eu via Quando o seu olhar illuminar-se fitando o seu rico thesouro, eu dizia commigo: «Seria eu capaz de fazer outro tanto junto do berço de meu filho ?» Ah ! se isto é uma macbina, o que serei eu mesmo f e o que prova que eu sou uma pessoa ? Se não existe ahi uma alma, quem me responde $ela alma humana < Em de um sonho, que se fiar então ? E o mundo não ará de uma fantasmagoria, se nos actos mais pessoaes, mais manifestamente raciocinados e calculados, eu devo concluir que apenas ha. ausência de razão, mechanismo, automatismo, uma espécie de pêndula, arremedo da vida e do pensamento ! Convern notar que a nossa observação foi feita n'um fataes e deterpássaro captivo, agindo em circunstancias minadas de alojamento, alimentação, etc. etc. E quanto mais evidentemente escolhida, querida e ponderada não seria a sua acção, se tudo se asse na liberdade das florestas, onde teria de preoccupar-se com outças circumstancias, em que o captiveiro a dispensava de pensar. Penso sobre tudo nos cuidados da própria segurança, que vida para o pássaro são talvez os mais importantes nae comselvagem e que mais que nenhuns outros, exercem provam o seu livre arbítrio. Esta primeira iniciação na vida, de que acabo de dar um exemplo, é seguida pelo que eu chamarei a educação profissional, pois cada pássaro tem um officio: Educação mais ou menos laboriosa, segundo o meio e as circumstancias em que vive cada espécie. A da pesca, ágil, por exemplo, é simples para o pengrium, que, pouco tem difficuldade em levar os filhotes para o mar; em compensação, a grande ama o espera com a comida prepara^é da; basta-lhe abrir o bico. Para o pato esta educação mais complicada. No ultimo verão^observei, numa lagoa da Normandia, uma pata dando k sua ninhada, a primei«jr ra lição. Os patinhos, reunidos, ávidos, pediam o que comer. A mãe, attenta ós seus gritos, mergulhava e trazia do fundo d'agua algum verme ou peixinho, que distribuía
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- 181 com imparcialidade, nunca dando duas vezes seguidas ao mesmo patinho. O que mais commovia nessa scena, era ver que a mãe, cujo estômago também reclamava comida, nada guardava para si, parecendo feliz com o seu sacrifício. Sua fazer como preoccupação visível era incitar a ninhada ad'agua para ella, desapparecer intrepidamente debaixo agarrar a preza. Com voz quasi doce, animava-os a este acto de coragem e confiança. Tive a sorte de vel-os todos um após o outro, mergulhar, talvez tomados de medo, ao fundo do negro abysmo. A educação delles acabava de completar-se. Educação muito simples e de uma das occupaçoes inferiores. Resta-me falar da educação das artes, da arte do voo, da arte do canto, da arte architetural. Nada mais complicado que a educação de certos pássaros cantores A perseverança do pae, a docilidade dos pequenitos, sao dignas de iração. E esta educação extende-se fora do circulo da lannlia. Os rouxinoes, os tentilhões, ainda novos ou pouco habeis, sabem escutar e aproveitar as lições de um pássaro superior. Nos palácios da Rússia, em que se conservou o nobre gosto oriental pelo canto do rouxinol, veem-se as vezes destas escolas. O rouxinol mestre, numa gaiola susem pensa no centro da sala, está rodeado de discípulos, suas respectivas gaiolas. Paga-se um tanto por hora, para cantar, toque elles ouçam e aprendam. Antes do mestre dos gorgeiam, tagareilam, saudam-se e se reconhecem. Mas logo que o poderoso doutor impõe silencio, com uma nota imperiosa, como o som de um delicado sino de aço, todos escutam com visível deferencia, e começam depois timidamente a repetir. Alguns então se afoitam e com acordes felizes procuram chegar á harmonia dessa melo¦» A~ , dia superior. . tao variada, Será uma educação tão delicada, tao complicada, própria de uma machina, de um animal reduzido ao instincto ? Quem pode deixar de reconhecer nella . uma alma , os _ de .lado Deixemos ã evidencia. os olhos Abramos preconceitos, as cousas apprendidas, as convenções. Seja preconcebida, ou qual for o ponto de partida, uma idéaDeus, reconhecendo um dogma, não se pode offender a uma alma nos animaes Quanto maior não é elle creando pessoas, almas, vontades, do que construído machinas f de Deixemos o orgulho, ittindo um parentesco, que não pode corar nenhuma alma piedosa. Que são os ; animaes ? São nossos irmãos, Que são elles ? Almas esboçadas, almas especialisa-
vf( : <¦.¦?¦>.'¦¦.
~- 182 — d?*s ainda em determinadas funcçoes da existência,a candique ja^ datos a vida geral e mais vastamente harmônica, attingiu a alma humana. ^-¦i,;>iDeus - o sabe^ ? So como e lã? até elles Cheo-arão O que é certo e que elle os convida, a elles também. , a subir mais alto. da moços mais Elles são, sem metaphora, os filhos natureza, bebes da providencia, qua á sua luz se ensaiama tácteiam, mas que pouco para agir e pensar; que ainda longe. pouco irão cada vez mais em verdade; porem muito mais Almas cie creánças, oue os filhos do homem, doces, resignados e pacientes. Vede com que muda mansidão a maior parte delles asa áridas. (como o cavãllò) os maus tratos, as pancadas, a Todos se resignam á doença e ã morte. Vao-se todosesta parte, rodeados de silencio; deitam-se, escondem-se; Do contradoçura serve lhes ãs vezes de remédio effieaz. adormecesrio, acceitam a sua sorte, e morrem como se Sem* Amarão elles tanto como nós ? Como duvidar disto, em auando se vé os mais tímidos tornarem-se heróicos, do homem, defeza dos filhos e da família ? A.dedicação também nos que arrosta a morte pelos filhos, encontra-se a águia, como pássaros, no áudorinhão, que não só resiste ;; a persegue com furor heróico. i análogas iravelmente Quèréjà ver duas cousas do Olhae de um lado uma mulher aos primeiros os voo filho, e do outro uma andorinha ensinando o primeiro , ao filhote. os incitamento, mesmo o E' a mesma inquietação, aliemesmos exemplos e conselhos, a mesma segurança ctàda- mas no fundo o mesmo medo, o mesmo tremor...' «Coragem... Nada é mais fácil» Na realidade, as duas mães tremem interiormente As lições são curiosas. A mãe ergue se nas azas, o também. filhote olha com attenção e ergue-se um pouco isto e la~ Depois esvoaça, olha, agita as azas... Mas tudo quancii, tudo isto se faz no nihhó. A difficuidade começa a do se trata da sahír delia. A mãe chama-o, mostra-lhe recomtentação de alguma caca miúda, promette-lhe umamosca. pensa, procura attrahil-o com o engodo de uma em logar O pequenito hesita ainda. E ponde-vos a mae deiie. Não se traia de dar um o num quarto, Aentra andorinha e a ama, para cahir em cima cie um colchão. voo, da igreja, que no alto da torre dá a primeira hçao a de tem cliÜiculdade em animar o filho, em afoitaf-se si mesma no momento decisivo. Mais uma vez estou certo, medem ambos com o olhar o abysmo e fitam a calçada...
— 183 — Para mim, confesso, o espectaculo é grandioso, oommovente. E' preciso que elle creio, na mãe, é preciso que a mãe fie-se na aza do péqüèhito ainda tão tenro. De ambos os lados, exige Deus um aeto de fé e de coragem. Nobre e sublime ponto de partida ! Porem elle creu, lan* çou-se, não cahirá mais. Tremendo, paira sustentaclo^pelo animadores da mãe.'. ' sopro paternal do céo, pelos gritos Acabou-se. De ora em deahte, elle irá voando, mdifrerente aos ventos e ás tempestades, forte dessa, primeira experiencia, em que voou pela fé; (Capitulo do Pássaro)
J. Michelet
ar x ni ave trsL à Aurélio Bittencourt Astros mal velam in eaphera Azulada. Primavera ! Canto nupcial de- Flora ! Entre nupeias de aroma. Brilhante assoma No seu plauatro de ouro ¦• a aurora
Todo o homem se approxima De uma mulher, que ó divina, Tendo olhares que são turvos, Lábios tümidoe sedentos, S os seus desejos sangrentos Falam do átomos reenrvos.
Andam os ventos era fúria... Ha uma nota de luxaria Em tudo. Doce pipilLo de rolas Pelos ninhos. As corolla-i Abrem boceas de velludo.
Anda por todo o contorno Deites aaihpos sopro morno De vpração. Vejo todas As libeílulas douradas Celebra ndo, e*inamoraclas, De amor — as bodas
Não ha ninguém que não atuo : Casa a flor pistillò a estamo, õ verme procura o verme. Estas cócegas, que eu louvo, Na pelle, certo, é o renovo Da èpiderme.
A planta tem suecos ricos Que suo retesados biecos De peito — o Mato:,, escorre ; Einbebedada na leiva Da terra, anundante a seiva 0 ocorro.
Estrellas plíoaphorecentes Andam níias, indecentes, Vêcn-se eólios de alabastros. Dá o luar seienata, Deita lagrymas de prata. E' o connubio dos aatro?.
Toda a moça bella, viuva, iSTo pranto •— copiosa chuva Tem sensações dúbias, coxas. Prega frisos aniaivllosNo Vestido, e nos cabellos, —A némon aa ro xas
Primavera — fulvos gnomo.s. De piaxita — virid.es pomos. Na carne— otgamos, No sangue —¦ lcuoytos ; Na celiuia — leucitos — Matéria azótada — plasmo,
,:3 o do Melo, 191.*
Alcides Müler.
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7*.
' 184 -
Charadas Ao amigo Estevam G. de Souza 4 2
1.
Esta narração causou angustia ao escriptor. Fere o madeiro esta ave. Arthur I. do Prado (Uruguayana)
Enigma q <¦>*
s:
150 Quem te mandou Dos céos ao mundo Crande talento Astro fecundo. — 1
Pois lhe dou, Explicação, Porque há, Complicação J. ü. G A.
(Therezina)
J. Nemesio de Vasconcellos
/VLiscmthf o po Ao Coronel Mariano Lopes >
Í.A
IK
Indiíferente, pensativo e quedo, Longe do mundo e da sociedade, De tudo faz um intimo segredo... Fugiu-lhe o goso, o sonho, a mocidade! Do tempo que fruiu, risonho e ledo Resta-lhe apenas lugubre saudade. Foi-se tudo, talvez inda bem cedo, C'o mysticismo que a sua alma invade. Perdeu os modos joviaes e francos ; Sulcou-lhe o rosto a fria desventura : E' moço ainda e tem cabellos brancos ! ... E quem o vê ar triste, alquebrado, Diz: - Vae trilhando a rua da amargura O cadáver da Vida amortalhado! Nericio da Graça (Palma-Ceará)
;-:" ¦«_' 185 —
O numero treze '
(Traduzido do italiano para o Almanak) haver eiaQuando Lydia Solaro enfadou-se de e, ao abodo pelas salas da exposição decidiu-se a sabir ,. cana soltou um grito de espanto: ; tenho toar aa_fP^e mais ! , Q meuBai{inete... não o Seu irmão correu aborrecido Mini a irmã, não devias demorar-nos... Agora onde encontrai -o V Voltaram, todavia, e devias o procuraram. Depois de meia hora Lydia resignou-se: Ora, uma fortuna que não tem valor... Decidiram finalmente a sahir, quando um elegante senhor- àpproximòu-se delles um pouco indeciso: •alguPerdão, senhores, parece-me que procuram com ma cousa: será este alfinete ? Lydia o reconheceu alGgrlOs o irmãos profusamente agradeceram e pediram "Exclamou n0me die com um ligeiro sorriso; ficareia Oh mui satisfeito se tão pequena cousa servir de lembrança Benh00?'d_ homens trocaram os* cartões de visita- : Sobre o do desconhecido viam-se as seguintes palavras Conde Paulo Avanzini ai Hoero. Separaram-se com recíprocos protestos de gentileza. porem um pouco pensativa. Lvdia ¦yai_estava contente, tao genfal! Que bello joven, viste? Tão elegante. simples Jorge achava-se desgostoso por ser um tao . deante do extranho gentil homem. bnre-uez R o mais viu não aram-se muitos dias, e Lydia o tivesse eselegante conde, mas isso não quer dizer que qUeCÍ(Dè que o facto, foi com grande palpitar de coração onde a. aristocracia encontrou uma noite num concerto Avanzini. Ah houve brilhava, e brilhava também o conde olhares longos e cheios de sympathias. muitos mU1 ElleTestava slntado por traz da explendidabarone so olhar á soberba za Sevi. porem não dignou-se lançar um um soberbo collar collo, onde scintillava *s. nuca ao ca»dido que Lydia estava em extasis, quando como de brifhant dessappareceu, e, a beto Sore canto o elegantíssimo conde melancholia- A data daraoariga caíiiu em uma profunda também' naqueUa quelíefia ella nunca m?is esqueceu... o seu mesma noite a explendida baroneza Sevi perdeu 24 - 1915
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186 nisso faltou por oito . collar de brilhantes e toda a cidade dÍaS'*tJm Lydia concollar de cincoenta mil francos !... tÍnUaVavam.se e os dias; ella ia ao eio, ac> theatrc, mais e™X aos concertos, não vendo certo esauecido , a tinha esqueciao. rAQ n bello conde que por 1 de 15 que é, precisamente No diade Santa Anastácia, de Lydia. A«QCta AAhril ' fazia-se festa em casa esta AnastaSutia chamava-se Anastácia e PO^uedeLydia «de próxima parenta cia era rica, e era a mais tempo, os dois irmãos trabalha Jorge. orphkos ha muito Snf P^jfXtl "gS mT e°rfmnt maifde0lc^e,del1 C,0S° a idéa suTmprovSadlm^e-^a um delles occorreu -mm— ^^ perstieiosa ^ ^eonta^os justo. treze, eram justo, . os outros t3n Teto a Ua Anasdeixou urna frieza geral sobre todos; tílCÍa CíoarT^eTcasaPadeeinn amigo qualquer Vae lo-
ir encontrai, um com .-. Onde tempo O ava os poros. menSADe sentar-se um súbito, em uma mesa próxima viu senhor. . . Ti Avanzini Mas era o conde acSdef J_ME VntE°x, dlspose a jantar ^S Por em minha casa... Veum lhe jantar ?Offmeço só aqui nha ' -Quando logo com o f cSimprehendeu, acceiton seu sorriso aristocrático.
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para Otio"tido entrou na sala de jantar, pouco faltoujuntos; commoção. Sentaram-se que Lydia desmaiasse Pela COmeX0PS' os outros sai^rdaTala0' onde estavam £ f
destacado. _ Pedaço do vestido que se havia de minha tia Aqu1anãoeiíossoC°onuvií-o, é o quarto Por caridade, se ella vier... --•,.,;'¦"lA^Ms
I ;
187 beijarMas o conde beijava-lhe as mãos, começava a aquelie. lhe os braços. A rapariga fugiu espavonda por ardOT encontrou mais o Quando S voltou á sala, não C°ndeEUe se havia despedido ás pressas, prometendo tor_ _ nar a fazer uma visita ás senhoras. embalada^ por mil adormeceu Lvdia naquella noite estridentes esperanças. Despertaram-na pela manhã os sgritos —de sua tia Anastácia. íviaOs ladrões, os ladrões, Soccorro!... Jesus e ria! Roubaram-me! Roubaram-me! os ladrões nao A casa estava em desordem, porem francos que esse encontrar m como também os dez mil e as jóias que ata tavam num cofresinho de madeira, ae sua sobrinha e que Anastácia reservava psrá o dote encontraram. valiam uma bèlla somma, não se do quarto onde Lydia Tudo havia desapparecido estivera nos braços do conde. - O conde Avanzini ? Perguntou o delegado quanA ri, dn roeebeu a lista dos eOmmehsaes da noite anterior. Exa. poderá rehavcr então, ubHa senhora, não sei.se V- conde Avanzini e;um as suas iv ias e o seu dinheiro. O boje tenho conhecido. dosliais astutos ladrões que até Manoel Martins Raposo (Nazareth Pernambuco)
laradas Na crença que o povo tem ¦— - _ i Em o poder da naturesa, 1 Cada signo em dose meses »> 1 Num homem influo com certeza o Se pensa que a acçãò perdura Numa pessoa qualquer, 1 — 3 Que sobre a terra existe Que seja homem ou mulher í Ou julga que o movimento — * Em todo ser predomina, 1 Marca o tempo com acerbo 2. Preside também a sina 1 E ã fé que temos amostra ó Tudo estar sujeito ao fado, 1 Desde que um ente é feliz — Quando há outro desgraçado. 1 Joaquim Domingos Chaves (Arary)
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monumento' seu o c Bejite Çonçalue?
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indomável devosempre vivaz^ crepTante sempre, do seu emento patriótico acontecimento nada com. ourecriminoso olvidio em deixar mm 7ue se não pode nota do jornalismo quot^ Semórar apenafem fugitiva relevo a que taz juz. rara «t; TRam 4 mi? se lhe dê o a^tecimento arSnsBees?aecoqmmemoraÇão representa e, um em terras do Brasil Estico de primeira ordem, porque S? affirmacão dignificante da arte poderosa e forte damoderna que se chama ZeUefin? mestre da estatuariaartístico o povo do Rio de Tefxeirà Lopes, e ciijo valor de irar, no seu talento tSo iá teve oportunidade porí«w«™«través os ¦ relevos soberbos dos majestosos linhas esbeltas, ?aes da^Candelária, e o de Lisboa, nasao preclaro creano monumento diaphanas qúasi, gracis, d°r "éTabalho de agora, Teixeira Lopes sou*Mmcom os peregrinos Drimir o cunho indelével do seu gemo, sempre. sua arte, miraculosa rPíMirqos da sue| cantaria recursos aa clara, muito denota para Hara mfsmo e cujo agénciamento dos blocos reW a exTressão de um talento superior, até os baixos Augusto Wns eltuDendos, desde o Grupo dos leões que me aífir-. de LaceX o ülústre litterato luso-riograndense, - mara slr7de facto, maravilhoso, até a figura imponente do tricolor da Reo pavilhão empunhando famoso, Silno um primor de nublica de Pyratiny; tudo, tudo, constituonem siquer egual, Suaria como não ha superior, quiçá em nosso paiz. historiar a origem desse monuRodrigues, o zeloso e mento Em 1901, Alfredo Ferreira 85, no remate ao.seu bello Stò chronista das glorias de sympathica e irável de a sobre personalidade Istudo ministro do innominaos José de Almeida, o inesquecível o Oarnot da revolução E da Republica de Pyratiny, farrapo, escrevia : rtp a alma civil do movimento de ?í '«Comoumahomenagem ao grande batalhador da por iniciativa liberdade o partido republicano de Pelotas,1885, no povoade do ar Álvaro Chaves, erigiu em abril residiu o cidadão ân do Areial, na costa de Pelotas, onde metros de altura, de oito Almeida, uma singela columna
- 189 de bronze, a msenpçao. que tem gravada, numa placa
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— 190
chitecto Manoel José Funcha.
o filho do extreme.sul do pai| para ^'leS S
po^^SX^Mf
primorosa
nos, os^
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manteve em cheque as for-
lhes dê o relevo que genial SSar^SStoíííeao
na suei vida ^e&fcWemerato, cidadão exemplar intimaMgo leal, soldado ^S^^^o^outndo
daS
üfisi€%ssss natal
Rpmpmorar essa figura excelsa e a suaao consagração mesmo Pasde íidimo acto patriotismo, íIter hoj? de
- 191 representante» so que reportar aos que se julgam únicos que ao do pensamento republicano no paiz, esquecendo Rio Grande, terra mais que nenhuma outra, de tradições «J**» republicanas em nossa pátria, mais do que qo»la™er títulos circumscripção territorial cabe esse primado, por outros que que nem siquer soffrem cotejo com quaesquer ou nao, de lhes possam defrontar ignaros, propositaes de uma verdade que refulge tão intensamente nas paginas nOSSaBem0hajamos cidadãos illustres que ajudaram assim pagar uma divida com a inauguração deste monumento, a aberto Par?,™m„a° de gratidão que o Rio Grande tinha em seus concidadãos, mais notável de seus filhos, o máximo de o braço a Bento Gonçalves, a cabeça directora dee 18*35 ! possante da incomparavel Epopéa Republicana - Rio, 21 de Junho 1909) (Do Correio da Manhã •*
a
a
...
Álvaro
Miller
Charada Ao collega Euclydes Villar Venho pallidamente offerecer-te, Esta charada mal alinhavada; — l Posto que não achei no diccionanO Um termo p'ra deixal-o atrapalhadoAfinal depois de muito trabalho, Achpi um termo que está collocado sulcos — i — Na elevação da terra entre dois Dentro de uma vazilha bem guardado. Anrofrei (Bello Jardim—Pernambuco)
L0G0GRIPH0 A Domingos Marchand — hj*>%> 6> 5Si conseguir brevemente Ir á cidade za, — 7, 4, 3, 5, 6, '. Vou te trazer de presente Muitos bens, muita riqueza. Diamantina de Oliveira (Porto Alegre)
#-¦
— 192 —
Enigmas H V
1000100111 o General Meniense, este nome vos pertence
Com este ninguém se engana pois é planta americana Cincinato C Costa (Oaçapava)
Enigma
Charada
.dtatoe ^avessas De duas sou a primeira;-! | A's igreja na tudo a conserva e¦ destroe;_2 , sou scientifico ^verao, nome de ave luctado tem em que inferno e muito heroe. e do céo constellação. sábio muito _ Jayd Gonçalves Catulino F. Dutra (Cacimbinhas) (D. Pedrito)
LOGOGRIPHO (Por lettras) Até parece mentira ~ 4, 3, 8, 6. b' Que me queiras queimar,5, ^#0^' V), l, i, '> «• . Sendo eu linda menina ) Que a todos sei captivar. sou ? Quereis saber quem Sou um grande animal. De proporção gigantesta De um tamanho collossal. Zézinho (S. Lourenco de Missões)
Charadas casaes 3 — Toda a mulher feia é* impertinenteDuque de Ouro (Santo Antônio de Jesus) M.
ú 3 — Não raspa a penna 3 — na pupilla do espertalhão Ninita Chaves (Bagé R. G. do Sul
m ¦¦;[,:-t;:^. -Vi N - ;^V."£.
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A Ethnograplila áo Brasil no principio do século XX « As investigações anthropologicas, etlmograplúcas e archeologicas concernentes ao Brazil assumiram uma importância extraordinária, de primeirn. ordem, » Rio 1905 ) Dr. Lacerda ( Relatório do Min. do Tnt. vol. TI.
Si estas palavras do actual director do Museo Nacional, o celebre descobridor do antídoto contra o veneno serpentino, exprimem o interesse, os múltiplos trabalhos, as viagens, os estudos que se tem emprehendido nesta provincia do humano saber, não se pode negar a verdade do enunciado do erudito naturalista. Si, porém, perguntarmos pelos resultados positivos destes estudos, pelas conquistas destas sciencias, deve-se concordar que são modestos, e nos tem pouco adiantado cardeal que^ o particularmente a respeito do problema douto director formula quasi com as mesmas expressões occasião: a origem que as do autor deste estudo em outra -das concepções hypodo povoamento da America apezar theticas de uns tantos homens de sciencia,á que consumiram a vida no estudo desse problema, continua a ser um enigma indecifrável, a cruz dos archeologos. Si os pachidermos da Sibéria puderam vencer a longa caminhada de Behring até Patagônia, porque não O pelas pôde o homem seguir a mesma ou outra, favorecida correntes do Atlântico ou então das costas fronteiras da Ásia e cia America V Pócle ser ; mas do reino dos possiveis ao das realidades vai um abysmo. Não conhecemos estes prehistoricos argonautas, nem os pontos de sua vinda, nem o decurso cio desenvolvimento povoador do homem asiatieo-americano. datas necessárias Desde o dia que nos trazia dessas e de auas circumstancias um raio de luz, se dissipariam as trevas que ainda pairam sobre o reino da archeologia americana. u tem obserse annos, alguns Os centros em que, ha vado um movimento scientifico no terreno ethnographieo,o são o sul do Brazil com o foco em S. Paulo, a Bahia, Pará e a caoital federal. Perlustremo-os começando por esta. No intuito de dispor em systema os resultados de investigações éthhblogicas realizadas no Brazil, procura o Dr. Lacerda assignar certos períodos por onde ou o homem americano no Brazil. 25 - 1915
- 194 Um craneo achado por Lund em uma caverna nas proximidades da Lagoa Santa ( Minas Geraes ) foi doado por Lacerda ao Instituto Hist. Brazileiro em 1843. Longos annos decorreram antes que houvesse sido examinado. Na encontrado um gaveta d'um velho armário do Instituto foi"que informasse craneo sem nenhuma indicação escripta sobre sua procedência. Seria idêntico com o achado de Lund como se affirma ? Este será da epocha prehistorica que se lhe aponta ? E si assim é, será capaz de determinar uma epocha ? Menciona em seguida uma calote craneana encontrada de mistura com outros ossos humanos em uma caverna da serra Uruburatama no Ceará também existente no museu nacional, que é um simile do famoso craneo de Neanderthal pela excessiva retroscedencia da fonte e a saliencia dos supercilios que lhe dão a apparencia de um craneo simiano (*). Parece que com estes dous documenraii ¦.¦¦'"
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(!) O famoso craneo de Neanderthal foi particularmente invocado como prova que se acham craneos que indicam caracteres simeanos, pelo enorme desenvolvimento das arcadas superciliares e pela fôrma deprimida da abobada craneana, circumstancias estas, a que, porém, Lyell, Huxley e Virchow denegaram toda a importância, sustentando que aquella anomalia era de caracter pathologico, devido ao frio humido, etc. Em quanto Pruner-Bay, que fez profundos estudos sobre este craneo, affirma que o cérebro do homem de Neanderthal é d'um volume que excede o médio do homem moderno, qui/ Wagner reconhecer nelle o craneo cVum antigo hoHandez. Dados tão contrários e duvidosos são impróprios para servir de alicerces d'um a hypothese scientifica ou até de uma scieneia séria. Ainda encima não foram achadas essas ossadas no seu primitivo sitio, mas péIas águas congeladas cl'umá cova de sorte que a antigüidade não se pôde provar. Segundo Huxley o craneo de Erigis (junto de Liège ) é um bello typo médio do craneo humano que tanto pode ter sido o cVum philosopho, como ter servido de receptaculo ao pensa mento inculto de qualquer selvagem ; entretanto a craneologia e uma certa archeologia basea suas conclusões sobre elle como sobre um craneo simeano. O ethnologico Bronw pensa que entre os achados mais antigos e os esqueletos dos homens modernos não existe differença alguma. Nega-se também toda a importância á classificação em brachycephalos e dolichocephalos que tem levantado tanta poeira. O antigo homem, quanto ao esqueleto, o craneo, comprimento do corpo e em todas as proporções concordava plenamente com o homem hodierno. ( Verhandlugem d. V. internationalem Zoologencongresses in Berlim 1901.)
— 195 — tos authenticos (?) pretende-se1 estabelecer no Brazil o periodo chamado do homem das cavernas. Este troglodyta não formava tribus, sua única arma de defesa devia ser a acha : pois a larga brecha do craneo alludido não pode ter outra origem ! Comparando-lhe o homem dos sambaquis ou das estreiras, este representa um typo muito mais adiantado : seus instrumentos são polidos e revelam uma certa arte de trabalhar na pedra. Sepultava os mortos nos sambaquis, deve, pois corresponder ao homem da idade de pedra polida na Europa. Mas o homem dos sambaquis é apenas uma raça intermediária entre o troglodyta e o homem adiantado de Pacoval, artístico, de costumes brandos. Este sabia fabricar bellos artefactos de cerâmica, copiando as feições humanas e dos animaes, ira-se nas suas urnas funerarias e em outros semelhantes productos o que se chama o olho americano ; elle tinha sentimentos de pudor ; . pois usava de tanga. Lacerda o Sr. investigações julga-se nestas Apoiado authorisado a estabelecer as seguintes divisões periódicas. « Dividiríamos pois, todo o período anthropologico do Brazil em três secções, separadas por longos períodos chronplogicos : 1.° Período do homem da caverna do Sumidouro, 2.° Período do homem dos sambaquis, 3/ Período do ' homem do Pacoval. Entre os dois primeiros períodos devem ter decorrido milhares de annos. O terceiro período mais recente, foi um prehistorico, anterior ao descobrimento da America. Actualmente o ramo ethnico filiado ao homem da caverna do Sumidouro é representado pela tribu dos Botocudos, cantonado nas margens do Rio Doce e õoMucury. Sua conformação craneana offerece numerosos pontos de semelhança com o craneo da Lagoa Santa: elles são ferozes, sem arte de espécie alguma e sem pendor para o progresso e para a civilisaçãov» (pag. 100). Lacerda não quer senão marcar os pontos cardeaes na carta éthnologica de uma vasta região povoada como a do Brazil desprezando as divergências. O provecto ettiàologo 6 de opinião que em menos de um século as tribus indígenas terão desapparecido, cedendo o terreno á civilisação que vai penetrando os sertões do Brazil Quanto ao cruzamento do índio com o branco e deste com o negro parece-nos necessário bem distinguir os logares e os tempos. O tempo do negro ou com a abolição da escravatura ; não pôde mais crêscer o cruzamento directo, emquanto o do índio continua. Quanto á distribuição chorographica, é na Bahia que par;:
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ticularmente predomina o cruzamento entre brancos e pretos,' emquanto no Paraná e região Amazônica o typo indio imprime o caracteristico áquella povoaeao miscigenea. Mais acertadas parecem as ponderações comparativas .• como trabalhador braçal, o indio 6 inquestionávelmente inferior ao negro ; aquelle tem mais agilidade do a siuV: força que este, mas a sua resistência corporea o•antiga^historia muscular são sensivelmente menores. A missiòneira comprova a exactidao desta observação. Quanto ao talento musico do indio duvida o autor, ei consegue reter na memória sons combinados ou mesmo simples phrases melódicas e pensa que sao capazes só de repetir musicas curtas de pequena modulação, em que ha repetição freqüente das mesmas. A isto deve-se responder que p. ex. os annaes da cidade de Buenos Aires nos tem conservado informações assãs diííerentes. Pois estas e os relatórios dos antigos missionários, como o do P. Pauke, nos relatam, que os guarahys figuraram na cathedral daquella antiga cidade colonial com \ uma maestria no canto e no uso dos instrumentos musicos de sorte que as suas náo eram inferiores ás prodííeções idênticas nas igrejas maiores europeas. O gosto artistico do indio manifesta-se no modo de combinar as cores, talvez appropriado por sua observacão sagaz da natureza, particularmente notando a combinação das cores na vestimenta das aves. Poucos sábios haverá que negariam seu pleno consenso aos seguintes resultados dos estudos ethnologieos do Dr. Lacerda : « Tem-se attribuido ao indígena do Brazil sentimentos e qualidades que de nenhum modo podem ser considerados attributos da sua raça, elles são próprios de todos os homens, até dos mais civilisados. Querem que elle seja desconfiado e vingativo ; e porque não haveria de sel-o, quando a perseguição e'as ciladas armadas pelo homem Podemos accivilisado os tem tantas vezes victimado ? crescentar que as mais antigas relações dos descobridores da America gabam sempre a ingenuidade, simplicidade, pacifica e boa índole dos primeiros indígenas antes de tocados de um certo verniz de civilisaçao. Nos mestiços, observa Lacerda, em cujas veias gira o sangue indio, tem-se notado a firmeza do caracter, como a feição moral mais saliente do indivíduo. Mo Brazil como no México, o sangue mestiço do indio tem corrido nas veias de grandes homens que se recommendam pelo seu caracter elevado e pelo seu patriotismo. Pelo lado esthetico, os productos dos cruzamentos
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197 com o branco dão formas mais bellas e regulares que os productos do branco com o indio. Apezar de não ter emittido juizo a respeito da fecundidade dos indígenas do Brazil, inclina-se a não ittir eugenesia nesta raça. E parece com razão ; pois as estatísticas authenticas que pude consultar nos manuscriptos dos antigos missionários, confirmam perfeitamente esta opinião do erudito director.
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SASV1BAQUIS
(S.Paulo)
Muito se tem escripto e até demais sobre os comoros da costa meridional do Brazil, particularmente do Rio Grande, os chamados sambaquis. Grande parte dos archéoiogos que tem tratado delíe, attribuem-lhes origem humana, corno aos Kjõkhenmoedhings da Dinamarca, isto é, consideram — os restos da cozinha indiana, quando os indios viviam da pesca a beira do mar em certa epocha do anuo. Dividem-se estes em anti-e postcolumbianos. Os últimos provam sua tliese por acharem-se lá objectos postcolumbianos, p. ex. balas de espingardas ou pedaços de lança, ossos bovinos ou até moedas etc. Outros como o Dr. v. Ihering fizeram os mesmos adiados sem se verem obrigados á mesma conclusão. Formando-se pela destruidora acção do tempo sulcos e covas nestes montinhos de conchas, encontraram nelles abrigo animaes e homens que podiam deixar aquelles diversos objectos. Contra a postcolumbiana hypothese no Rio Grande do Sul p. ex. depõe também a historia particular das Sete Missões Orientaes do Uruguay. As únicas viagens mais extensas que faziam estes indios em certa epocha do anno, dirigiam-se aos hervaes. Acostumados ás commodidades da civilisação não eram capazes de com mulheres e filhos emprehenderem uma excursão longiqua por regiões tão invias. E nem precisavam de decursos tão difficeis de procurar; o sustento principal delles era a carne do immenso gado que povoava as vastas campinas do Rio Grande. Lemos como elles estendiam suas estâncias até á visinhança do oceano, corno mandavam para lá peães e capatazes para tratar ò'.o gado de que traziam grandes tropas para serem abatidas ; mas nada lemos que foram ã pesca da beira do mar. Nem combinavam estas sahidas de povos inteiros com o systema da istração das reducÇões. Sobre os achados de craneos nos sambaquis nao se
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differentes são os repôde basear hypothese aceitável, tão hoje (l). sultados das investigações feitas até Conforme Carlos Rath provêm os restos humanos nos sambaquis de homem terciario; distingue, porém, uma terceira espécie destes outeiros feita pela natureza ; em que se não encontram ossadas humanas nem artefactos.# Si os restos humanos depositados jros sambaquis fossem terciarios, as conchas encontradas com aquelles, deviam sei o também. Entretanto não o são. (-) # Ha outros ethnologos entre elles o Dr. v. Ihering menos a maior que, consideram os sambaquis ou ao os quaes em certa parte dellés como depósitos naturaes, epocha serviam de moradia aos indigenas que nestes casqueiros sepultavam também seus mortos;. Que se não podem comparar aos Koekenmoeddmgs de Dinamarca resalta de duas circumstancias. Encontramter mose em posição tão baixa que os indigenas deviam rado no meio da região encharcada, o que e inaceitável, tanto mais que é opinião quasi geral que a zona costeira ou por um levantamento gradual.tem pouca cousa ou A composição dos sambaquis nos nenhuma de commum com os outeiros de Dinamarca, restos de quaes além de conchas, encontrain-se e numerosos carvão em grande mammiferos, aves e peixes, cinza Os sambaquis sao quantidade, vestígios de antigos fogões.suas investigações formados quasi só de conchas. Nas achou o citado naturalista que muitos consistem de osuma msó espécie de conchylios, sendo diríicil acreditar que digenas se limitaram na sua alimentação, exclusivamente
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Quiriní, que (!) Um relatório do secretario do provincial diz XI. que era imp. 364 ) vem eni Calvo ( Trait Americ. tom. da costa cio mar e possível um commercio entre os habitantes dei mar junta con os índios das sete Missões « por Ia distancia Ia dificultad y impraticabilidad de los camiiios, tal que como deeso á mucho costo, ei pues se vio, solamente. ia puede vencer, y infinito empeiío de Ias dos cortes, y de sus generales em que sus ejercitos llegasen á los dichos pueblos.» sobre sambaquis par(2) Comparando diversos trabalhos ticularmente de alguns autores, entre elles também um deste Estado, nota-se uma certa precipitação em assentar hypotheses audazes ou até em eleval-as ao gráo de certeza scientifica. Depois dos positivos resultados das sólidas indagações do Dr. v. Ihering esé surprehendente como v. Koenigswald ainda em 1905 pode se crevar no « Globus a que a origem humana dos sambaquis absoluta. possa constatar com certeza
- 199 a berbigoes ou a ostras. Às conchas bív alvas estão em grande parte fechadas, signal que não foram aproveitadas. Os autores antigos mais prudentes e talvez mais autorisados do que nós, abstiveram-se de emittir opinião sobre estes comoros ; só Gaspar da Madre de Deus, aliás de diminuida authoridade parece ser o primeiro que jno fim do século 18° considerava-os restos da cosinha índia. E' exagerada geralmente fallando, a importância que se tem ligado aos sambaquis. Pelo muito que se tem escripto, pouco se tem apurado em favor da etimologia, antes alguns tem contribuído para augmentar a confusão. Tanto em S. Paulo como no Rio Grande do Sul não se conhecem construcções tumulares de indígenas, Naquelle Estado foi encontrada uma inscripçao tumular. Tem-se achado um ou outro cemitério de indígenas também no Rio Grande, que, porém, não foram systematicamente expiorados. A respeito dos discos de pedra que se tem encontrado em grande numero no Rio Grande de sorte que foram tidos como propriedade exclusiva da etnographia deste Estado, tem-se obtido certeza a respeito do seu uso até pouco ainda problemático Quasi geralmente andavam em conta de machados. E' o Dr. v. Ihering que provou por1 meio de testemunhas fidedignas que serviram de pedras de funda, como já antes de 1901 Unhamos opinado que esta era a hypotaese mais justificada. (l) Ao mesmo sábio pertence o mérito de ter ensaiado e estabelecido primeiro a archeologia comparada do Brazil que se pôde ver no tomo VI da Rev. do Museu Paulista (2). Si divergimos em diversos pontos, não deixamos de reconhecer neste tentaraen um impulso para o movimento ethnographico neste paiz. A arte cerâmica dos índios de S. Pauio como do Rio Grande não a de fabrico de vasos especialmente de iga?abas ou urnas funerárias de parede grossa e sim(4.) Estudos Ethnographicos, Porto-Alegre 1901. Annuario do Rio Grande do Sul de 1901 pelo director Dr. Gracianó À, da Azambuja. (2) Ao mesmo Museu ha pouco foi incorporada uma rica collecção de achados Índios feita no Rio Grande do Sul pelo amigo Octacilio Barbedo e seu irmão. Aquelle achou nas immediações de Porto Alegre na profundidade de dois metros a Ostrea brasiliana, e tirou d'ahi a conclusão que toda esta região até a costa, estava outrora debaixo do mar. Está de accordo com outros factos e dados archeologicos,
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sendo a pies. Característicos são uns objectos esphericos circurnferencia inferior semicircülar e á face superior escavada ; estes são munidos de dois orifícios ou canaes para . , receber uma corda. dos arrabalusados pelos pescadores Ainda hoje são rede. de des de Santos como pesos
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archeoSogia
Bahiana
Ha pouco quasi desconhecida tem-se revelado de valor decisivo, graças as pesquizas do Sr. Chnstovam Barda reto que desde vinte annos tem-se dedicado ao estudo^ antiga cultura dos aborígenes. A ethnographia da Bahia e daquelias que não só tem sua íeição original e caractenstica, mas prójecfa luz sobre outras. No município da Amargosa encontram-se diversas cbristrucçÒès nas serras, ruínas de antigas aldeas e lortificacões, construídas de blocos de pedra que Barreto come que os vismhos para ás constíiieções dos cliif-dwellers chamam -casas fortes*. Perto da Feira de b- Anna topam como com ruínas de blocos de barro cosido. Sobre estas sobre a «cidade Detrifícada» no Estado do Piauhy, descripta duvidas. por Alencar Araripe, pairam bem fundadas -campos deTanto na zona dos mattos como na dos «naurundus» !:¦-" vantsm-sp mòntinhos tumulares denominados ¦ sao de íorde Amargosa pelos moradores do município mais elhptica do que cireuma conica com base as vezes as vezes de vinte e cmco lar, cuio diâmetro maior a e o cone mesmo de cinco metros de altura. Acham-se disrecta, ora grupostos de sorte que formam ora uma linha .¦,.','* , \ pos maiores ou menores irregulares absoiuha esterilidade onde da villa, Nos arrabaldes ta do solo, ha um grupo de dezoito destes túmulos. Temse encontrado nelies machados de nephnte. Nas serras e nas suas cavernas abobadadas iram-se pintographia e inscripções abertas nas rochas e na Revista fí em diversas cores, semelhantes aos figurados do Instit Histor. Braziieiro no tomo 50= A significação destas hieroalyphicas inscripções 6 geralmente ignorada. Ha annos que enviei as mencionadas do dito Inst. Hist. a diversas autoridades europeas, que, porém, declararam-se americana. impotentes diante desta esphinge São de notar entre os achados bahianos os cachimbos de barro que ao norte do Brazil não se tinham encontrado. Tem semelhanças com os do Rio Grande do bul, do mesmo typo. sinão são
- 201 Até agora não se soubera explicar a ornamentação., regular de certa espécie de igaçaba. e ao Na Bahia se encontrou a chave deste enigma ura moiae oue s* sabe é a primeira vez que foi achada.umaE chapa ao umas. E' este para a ornamentação das sulcos profundos que ficam imbarro cosido munida de Nao sao grepressos ás umas na occasião cio seu fabrico. : de um lado e do gas os desenhos mas linhas onduladas ' offerecem uma deiineação symétrica. confere a aioutro Urna eírcumstahcia, porém, ha, que transcendente. Umcheoloma Bahiâna uma importância Ihering O tem-se enforme os Srs. Barreto e Dr. von até na contrado verdadeiro nephrite em blocos, e estes calçada das ruas de Amargosa. senn^aAn i* tem achado jaAté agora, como é conhecido não America. Não zída desta pedra no Brazil nem na demais jadeide seuao seco nllcia outras jazidas de nephrite oucreou o professor as da Asm. Baseado sobre esta observação todos os objeçtos Fischer e outros ethnologos a theoria que deviam de hfephrite encontrados na Europa e naNoAmerica Brazil adoptou ser bnpóiíados directamente da Ásia. n-<^ esta theoria o Dr. Rodrigues Barbosa. encontrou se Mas ainda nao ha muitos annos que rocha viva de nephrite em Nova Zelândia e Nova eCaledonia. provado Depois'de ter Mayer (») estudado esta questão na Eutambém de nephrite que existem jazidas naturaes em Walhs e ouropa como na Sibéria, nos Alpes centraes, mudança radical e tros logares, eila tem ado por uma que a imdevemos como este ethnologo chegar á conclusão, muito exaDortàucia destes objeçtos de nephrite tem sidouma vez no podem entrar mais gerada. Diversos sábiosdesiliusões. cataloPT) das amargas Esta conclusão tem também no Brazil sua confirna inação pelos blocos de nephrite em bruto descobertos que não permittem villa ae Amargoza no Estado da Bahia em rocha viva. A duvidas da occorrencil deste mineral transporte única reflexão do diíficillimo si não impossível mar exclue uma dupor tantas distancias por terra e por vida prudente. VI. (i) Revista do Museu Paulistano, tomo e os ídolos (2) Dr Rodrigues Barbosa. O muyrakytan civilisaçâo do Amasvihbolicos ; estudo de origem asiática da de Janeiro 1S99. ^ zonas nos tempos prehistoricos, 2 vol. Rio Abhancilung « Ben(3. Meyer A B Zur Nephritfrage. » Ethnogracht des Kpnigl Zoologischeu, Anthropologischen. 1903. zu Dresden, Bd. X 4. Beilim phischen Museums
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.A. IStliiiog^ra/pliisi ílo Norto (Pará ) O que caracterisa a arçtíéplògia do yalle do Amazonas são as pedras sagradas ou mayrakitans, as mais das ]•; vezes batrachiformes, e as urnas funerárias notáveis tanto pelo trabalho fino como pela semelhança com as anthro-* pomorphas encontradas na iiha de Marajó. As menciona[;-;.' das pedras de nephrite se encontram somente em estado São as mesmas em que se baseou a théoria da v lavrado. origem asiática dírecta da civilisação do Amazonas e que, como vimos ha pouco caniu perante os descobrimentos de jazidas naturaes deste minerai em diversas regiões extraasiáticas. Ha mais ou menos dez arinos que fez o Dr,. Goeldi * director do museu Paraense Goeldi, com seus doutos companheiros uma expedição scientifiça no littornl da Guyanna Brazileira, onde descobriu cavernas funerárias no rio Cunany com urnas anthropnmorphas parecidas ás de Marajó. Os resultados desta exploração foram-publicados em 1900 no Pará- í1) Notáveis por sua originalidade são as cavernas que construíram os antigos Índios Gunany-uaras para repositorios dos restos mortaes dos seus parentes", Sao poços cylindricos que na parte inferior alargam-se a .feição de. uma bota. Pesados discos c uni marco de granitd indicavam a presença destas catacumbas, que aliás se revesU-m d'uma importância excepcional, como escreve Goeldi, pela circumstancia de constituírem o primeiro e unieqvexemplo achado até hoje... em território cisandino da Sul America septentrional (pag. 23) e insiste em bem notar que são artificiaes ; pois grutas naturaes, concavidades laíeraes no talude de morros de pedra, aproveitaram-nos os antigos Maraeamaras. O mesmo sábio é de parecer que os oleiros ou sua cerâmica são pbstcolumbianos, particularmente por ter eiicontrado, missângas. de pérolas de vidro ètiropeas nas ditas urnas. Parece também filiar estes artistas de cerâmica. aos Nú-Aruaks, por seu alto gráo de perfeição alcançado neste rarno. No centro ou no sul do Brazil nada disso se tem encontrado. Aqui à•cerâmica é muito inferior ã descripta do norte. A citada obra é acompanhada de magníficas lithographias executadas no Pará. O desenho compõe-se de (1) As cavernas funerárias artificiaes de indíos hoje extintas no rio Cunany (Guanany) e sua cerâmica, peloDr. Emílio Goeldi, Directcr do Museu Paraense, Pará 1900,
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linhas em agrupamento de gregas, porém ondeadas, em tinta encarnada (urucú) nas paredes das urna3. Figuras sigmòidéas (da forma da ièttra grega sigma) outras ypsiioides (ou em forma de ypsilon) repetem-se, as mesmas freqüentemente observadas na ornamentação ceramical dos necrotérios da ilha ão Marajó. Os espaços triangulares entre os dõus galhos do ypsilon (Y) são aproveitados para ornamentos secundários menores ou pequeno triângulo ou um T branco sobre fundo vermelho. Ha-os também na louça do Marajó. O povo dos Mayés apparece nos mappas dos tempos mais ctegados a nós quasi èstèreòtypicámèntê com a nota acerca das habitações arbóreas na Co; tá de Mayés entre G5assipòré e a Goanany — Monte Mayé ao sul do rio Goam nãnyy porío da sua barra. Parece que foram os padres jesuítas Jean Grillet e Français Bechamel que fazem a primeira menção delles no relatório dá viagem realisada em 1674. Em 1730 indica o jesuíta P. Lambard como sua residência as savannas dos arredores de Òaripi. Lamenta Goeidi que não restou noticia alguma sobre o estado ethnõgrapbico - encontrado no Cunany em principies de 1778 pelos (ex ?) jesuítas portuguezes Ferreira e Fadilha quando lá estabeleceram clandestinamente uma mi-ásão por ordem de M. de Mafoiiet. A expedição viu ainda em 1896 o cacaual attribuido á iniciativa daquelles dois missionários embora em censurável abandono. Constatou v. Ehrenreich que o uso das armas envenenadas está circumscripto por uma zona nitidamente determinada, isto é, pelo território que fica ao Oeste do rio Madeira e pelo norte do rio Amazonas, 0) Quando o mesmo sábio affirma, que a influencia européa ágio de modo aniquilado* sobre os indígenas ribeirinhos do Amazonas, será licito òppôr uma restricção. A influência civilisadora dos missionários por certo era eúropéa e conforme um delles, Aeunha, que cita o autòr, viviam nos séculos anteriores á suppressão da Comem ambas as panhia de Jesus em aldeas bem installadas maronns do rio tão conchegadas que no dizer do mencionado missionária de uma aldea podia ouvir-se o derribar páo em outra. E quando hoje absolutamente nada resta de tudo isso, a quem se deve, senão ao cego fanatismo pombalino, que de si não era europeu mas mais que asiático e bárbaro. etc. (í) A Ethnographia da America do vSul do Commercio » do Rio de Janeiro de 1905.
no
«Jornal
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Como a, influencia européa com suas vantagens e progressos não supprimiu a acção e iniciativa do indio vemos na introducção dos animaes domésticos, O apparecimento do cavallo p- ex. determinou a mudança no armamento ; o laço e as bolas são mehéàdàs com extrema mãestria pelas tribus cavalleiras, prova evidente de como sabiam adaptar-se a si e seus costumes e aproveitar as vantagens que lhes vinham da Europa. *
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Entre aquelles que ultimamente se occupavam com, Dr. Nelson estudos ethnographicos deve-se notar ainda o — A idade C. de Senna que publicou um opüsculò sobre de pedra no Brazil — Bello Horizonte 1905, que era a um tempo a segunda these da Commissão das* sciencias anthropologicas no Terceiro Congresso scientifico latinoamericano, que no anno ado se celebrara no Rio de Janeiro. Depois de enumerada uma rica litteratura de autores europeus e também alguns americanos, demonstra o autor que nos collegios superiores e nos institutos scientificos ido Brazil paulatinamente se está desenvolvendo o gosto dos estudos àrchèologicos. Apezar deste movimento ethnographico e anthropologico com razão,, chega á conclusão que particularmente na anthropologiã reina ainda o cháos, começando pelo transformisrno d'um Hovelacque e Hervé até Topinard que sustenta um abysmo entre o ^ bruto e o homem e a quem também subscreve, e que tudo resta ainda Nelson de Senna que fazer no Brazil. (]) Entre os índios Bororós visitados por Carlos von den Steinen, e outros naturalistas constatou ha 3 annos o missionário Salesiano P. Turriceia a crença na transmigração das almas e por isso não commem certos animaes. Sobre a nação Goyana escreveram, os amigos Dr. Theodoro Sampaio em S. Paulo e Dr. Samuel Lafone Quevedo em Buenos Aires, ambos celebres lingüistas. De grande valor ethnologico, especialmente para o Brasil, é a obra do citado Dr. Theodoro Sampaio : O Tupi na geographia nacional. São Paulo 1901, da qual preDr. para o autor uma 2a edição. De 19(3.4 temos pelo Mohs; Camillo alacqua, Protonotario Apòst. a. i. uma Memoria sobre a tradição ou lenda da estada do apóstolo S. Thomé na America, onde trata como provável a primeira evangelisação da America por este apóstolo. Actualmente tem-se occupado com o estudo de uma « Os índios do (!) O mesmo autor publicou outra obra Brazil » que também foi offerecida ao Congresso, que porém não me tem chegado ás mãos.
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- 205 lino-iia indisena inteiramente desconhecida, construindoa publicahegrvocâbula»"o e grammatica e promettendc, Capistrano de Abi eu. historiador J.Gáx iiovi,uu m çao, o nróvecto nanás escreveu Cacontendo, grammanistrano de Abreu um grande volume paF,™ textos e vocabulário. E' uma obra de irável hnsalvando nos uma ctenciae grande' valor ethnologicO, sem ser conhecida. mia aue QFoi ameaçava perecer gUa recebendo o um.trabalho duplamente ^Pinhoso Gaxmaua que <mtor as palavras da bocca de um índio ffivetaffi sabia a língua do V™>™^ZZ°*Ztíl os eiios a cana pronunciar certas consoantes, brotaram transçnpçao adeuma achar foi árduo menos Não o qUadaGonseguindo o autor fazer falar o seu Índio, este *^m^% .a| descreveu sua gente, a vida na aldeae outios costumes , a festas, as ceremonias do casamento 1U, ...i nllQ maior parte coube ás lendas.traducçao htteral, qu. A tudo isso acompanha uma compensação facidifficulta um pouco a leitura, mas emlíngua, desta lifp pstudo dos proprietários hta on estuüo,uo cü„te esoreveu n0 decenmo pasde Ma^do D Frederico Bénicio de Souza Costa, bispo, de índios Língua náos, um^importante vocabulário de uma ^orevehabitantes da sua vasta diocese.bu, do Grande "on a etimologia uo lio Sobre ^«^ Iherihg -- Os indios dvs Paios e oao nona rnm H estir reíerindü-se 1907, Paulo S. Wã'00t?dTMos, F. Rodrigues - %0 *Tf A, ™»?to£? do deTfredo • Poranduoa Rtog; a?ulense> fj Teschauer S. J. Pnini Habitantes primitivos do lüo OranPorto Alegre1903 ouro, *ortaWrtnSuim Grande 1911. -- A lenda do os selvicolas, Notas sobre íeza?911i; fflXa Jaques. E°rt° .dos mythos IS^i assás esclarecido terreno mais. ou lendas brasilch-as precisa de estudos |xacto|| r Brazil, recolhidos por Syivio Romero.-lc]i Uo em e Ihe,nng. v. E' com razão que sábios como
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a invasão de om. nçes valiosas neste terreno tão exposto biazi^eiro lãoiitificos Não consintamos, disse o exímio cto sob o cunho mg càndnio Mendi;"de.Almeida que estulta tóulu Ug| Brazil percorra o mundo; uma nosbj A historia ao ^ies historia... nossa deslustre e quinhe
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paiz ganhará somente com o culto inteiro da verdade, mas a verdade singela, rigorosamente exposta, sem desnecessários e ridículos atavios e esse culto muito nos ennobrecerá (')• Na ethnographia nao menos ennobrece a prudente reserva sçientifieá. C. Teschauer S. J. (*)
Revista do Iustit.
Hist.
Brazil. t. 40, p. 2.
Charada auxiliar Nos versos que abi vão amigo Alfredo uma simples charada te oífereço: neila não ha, verás, algum tropeço que difficulte a sua soíução. Fáceis as partes, fácil o conceito, combinações bem claras, transparentes, sem ter de coelho os atamados dentes, sem faltar para tudo explicação.
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Dos arcadès o pobre entre os mais pobres,. muito mais do que um rei feliz vivia; a despeza aos magros cobres limitando que uma pequena herança lhe rendia.—2—M*==
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Aos homens a vingativa que coroada nos templos
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ensinou a agricultura, sogra de Plutão, de espigas se figura onde cultos mil lhe dão. -- 2-|—2a—
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Do nome de uma graça, exclue o nome d'uma dama gentil filha d^tlante. A quem de resolver a intenção tome o que sobra esclarece inda o bastante. —1-|— 3fc
alguém affirme que eu existo Talvez na incomparavel solidão do mar, eu jnigo ser e como tal persisto, e que na pureza nunca tive par. — 2—|— 4 a— Pássaro em parte e em parte uma donzelía de excelsa formosura e doce canto. Só Ulysses furtou-se ao mago encanto da melodia das cantigas d'eila.
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Linda filha d'Oceano, que foi uma d'aquellas com quem Jone teve amores, produzindo o modelo dos pintores, sahido um dia da mais alva espuma. Deve ã Justiça o ser, esta pessoa . , nos dá. que no céo serve ao Sol que. a luz E? possível que seja uma hora má, ou quem sabe, talvez uma hora boa. . Também me coube ser filha de Atlante e de soffrer por outrem o castigo de no peito de um touro ter abrigo, mudada n;uma estreita mui brilhante.
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Emquanto o mundo os hábitos não mude, á sã moral erguendo augusto templo, esta rainha servirá de exemplo, de nobreza, constância e de virtude. Climerio Soares
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(Porto Alegre
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at A freguezia de S. Luiz de Mostardas faz parte do território do município de S. José do Norte, sede úgy& districto istrativo e judicial, e é uma das povoaes das mais antigas do Estado do Rio Grande do Sul. Está situada a 25 léguas da villa de S. José do Norte, quinze da divisa do município ria Conceição do Arroio e 8 da divisa do 2o districto, na posição geographica de 31,4,0, da ae latitude Sul e 5,12,21, de longitude oeste, do menchano na Greenwicb, quasi em frente á Barra do Barquinho, costa da lagoa dos Patos. Sua população é laboriosa e ordeira, sendo quasi sua totalidade descendentes de immigrantes açonanos, mandados vir nos tempos coloniaes durante o reinado de D. João 5o, conforme declara o documento abaixo transcripto. „ „ .... . fertilissnnos, sao pnnO terreno é plano, os campos cipalmente pela parte do noroeste, contendo alguns areaes,
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como os tem toda a península. Tem um bom porto e bem abrigado, dando entrr-da para o mesmo a barra do Barquinho, ás embarcações que navegam ha lagoa dos Patos. Este porto, é muito freqüentado por diversas embarcações, e ainda o poderia ser mais, se a mesma barra, desse entrada franca, principalmente no tempo da saíra de cebolas, devido aos portos áà costa serem perigosos ã navegação, pelos temporaes que costumam cahir, resultando muitas vezes os hiates fugirem era busca de abrigos, occasionaudo muitas vezes prejuízos aos carregadores dos mesmos. Os Srs. Micvel, Reis & Cia., da cidade do Rio Gran dementaram oanno ado introduzir em toda a costa,a navegáçãp a vapor, fazendo algumas viagens a possante gazolina .Maria Liiizá, mas foram infrueti feros, os esforços feitos pela mesma firma, devido a nao darem entrada franca a mesma barra do Bárquinho e a barra Falsa em Bujurú. Se o Benemérito Dr. Borges de Medeiros, mandasse abrir as Barras acima ? Que impulso daria para Bujurú e Mòstârdas ? Na zona urbana, ha 160 casas, todas de alvenaria, e para mais de 500 habitantes e era todo o districto 8.000 no mínimo. Há na sede ura edifício próprio da Intendencia, já adquirido como os fructos da economia do Intendente Municipal, Sr, Capitão Marcos de Miranda Armando, onde funecipna a sub-intendéncia, com dependências para quarttíl do destacamento da guarda e xadrez para psj prezos correccionaes, sendo süb-intendente actualmente, o Sr. Capitão Marcolino da Costa Chave-;, que o auxiliado por dois Inspeetores policiaes, seis guardas, um escrivão e três Inspeetores Münicipaes. Tem seis importantes casas de negocio, que negoceam em grande escala, com seccos, molhados, fazendas, ferragens, louca etc, um hotel, duas barbearias, uma sapataria e anexa uma tamanca ria e um eortume, duas pharmacias, dois médicos licenciados, um açougue, uma ágencia postai, uma püriyesária, duas aulas publicas, um cemiterio municipal, ura cartório de tabellionato, annexo ao cartório do registro civil e a igreja matriz, que ê" rica de ornamentos, estando esta ao cuidado do talvez mais antigo sácristão do Estado do Rio Grande do Sul, o Sr. Diogo de Souza Esteves e Silva, que desempenha as raesmas funeções sempre na mesma igreja, lia 50 annos. O mesmo Sr- Diogo de Souza Esteves e Silva é portuguez, mas brazileiro adoptivo, reside desde muito moço em Mostardas, onde tornou-se exemplar chefe de família, que é numerosa; alem de exercer as funeções de sacristão, é bom
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alfaiate, cortando sobre medida; ferreiro e medico homeopathá, tendo feito boas e muitas curas. Também há na sede, um club, com o nome de Mostardense, que sustenta uma boa e afinada banda de musica, dirigida pelo maestro Gastão. No mais território do districto, ha vinte casas de negocjo, em grande e pequena escala, quatro aulas publicas, sendo duas mixtas, muitas estanciolas, quasi todas pertencendo a descendentes das famílias Guerreiro, Mathias Velho, Chaves e outras, salientando-se actualmente as dos Srs. Coronel Saturnino Mathias Velho, Major Matinas Gomes Velho e a da Exrna. Viuva D. Maria Joaquina Oso.no Velho, e muitas excelleutes chácaras. t Seu clima, assim como em toda a península, é saiuperrimo, nao sé conhecendo nenhum caso de moléstia por íntecçao. A illuminação da freguezia, ê feita por onze combustores a petróleo e que estão a cargo do Sr. maior Antomo Silveira Martins. A principal fonte de riqueza para os estancieiros, provem da criação de gados vaccuns e lanigeros, exportando-se annualmente para os municípios visinhos mais de seis mil cabeças. Para os que não tem criaçãopara de gados, provem da cultura de cebolas, que se plantam em grande quantidade, e cereaes, assim como da industria de tecmos cie lã e algodão, de corbertores, coxonilhos, xergoes, meias, etc, tudo fabricado pelo' sexo feminino, em instrumentos movidos á mão. A 18 kilometros para o sudoeste da freguezia, existe a lagoa do Peixe, que tem uma extensão de comprimento para mais de 26 kilometros com um de largo, inclusive os lagamares, em linha parallela com o Oceano Atlântico, que e separada do mesmo por uma faxa de areias e é expiorada no tempo de pesca, e por centenares de oessoas bres, resultando uma segunda safra, quando o^peixe é poabundância, o que acontece quasi todos os annos, sendoema exportação em grande escala de tainüas, umas salgadas e outraVem salmoura, em barris apropriados, bem como de camarões e miraguaias seccas ao sal, era mantas, tendo occasioes de pegarem-se estas sem o auxilio de apparellios de pesca, por serem mortas a cacete. Presentemente só ha ligação com a villa de S. José ao iMorte e mais pontos de município, por uma linha de correio, que parte todas as segundas feiras da freguezia iieanuo ainda uma extensão de quinze léguas de território sem commumcações, para o lado do Norte, que contem regular numero de habitantes e casas de commercio. Como o movimento cómmercial é grande, não só neste corno no 2o districto, principalmente nos mezes de 27 - 1915
- 210 a • melhorar necessário muito torna-se Agosto, a Janeiro vezes linha postal, pelo menos que fosse transitada seis Para esse nor mez em vez de quatro como é actualmente. do Sr. coronel fim, appellamos para o caracter justiceiroacuda com a sua dos Correios, para que deste esquecido costumada benevolência, ao serviço postal ate o lugar município, prolongando a linha, pelo menos a fede .de denominado S. Simão, onde consta que vae ser feito como sendo v um novo districto, pois o serviçode está ter accrescido muito e ha trinta annos atráz, apezar o pobre muito e accrescer de dia para dia, sujeitando-se estateta a conduzir pezadas malas, ganhando uma insigniTornar-se-ia muito útil a construcção de uma linha muito mais telephonica, a exemplo de outros municípios, comnobres do que o nosso, como o de Torres, para doas nosso municaçôes rápidas com a villa e outros pontos commerciantes esEstado, pela razão de muitas vezes osmercado, cartas, perarem noticias das oscillaçõesaté do mais de por quinze diaj>, mas estas quasi sempre levam razão oara chegarem ás mãos de seus destinatários,da pela cidade ao de não virem as malas da correspondência,costumam Rio Grande, devido aos fortes ventos queo transito canire que do oeste e sudoeste, que impossibilita feito da cidade do Rio Oxrande para a Villa, por pequenas , n,i. , . embarcações. _ estrada da construcção a Aguardamos anciosamente ate a villa de S. de rodagem, desde a capital do Estado, do CjoJosé do Norte, conforme são os desejos Dr-patriótico Pereira laverno do Estado e de seu digno auxiliar _ ,nio robé. J de 1913. Bujurú, 28 de Agosto Antônio José Pereira. DOCUMENTO HISTÓRICO «Certifico que revendo o livro de notas n. 5 deste archivo a folhas dois a seis achei o seguinte requerimento que se<Surea'gl*ado de requerimento do vigário desta Freguepede por zia, Feliciano José Pinto de Moura, em o qualCatharma a certidão a secretaria do Governo de Santa dos Regia provisão pela qual se dá forma a accommodacao Exmo. br. primeiros povoadores como abaixo se declara.» «Diz Feliciano José Pinto de Moura, Presbytero secular da h redo habito de S. Pedro e Vigário encommendado por certos requeriguezia de S- Luiz de Mostardas, que mentos que tem, preciza, que na secretaria deste governo
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- 211 se lhe e por certidão o teor da Regia provisSo pela qual se dá forma as accommodações dos novos povoadores, e povoações da ilha de Santa Catharina, como da terra firme de seu contorno; a qual se acha nesta secretaria no livro primeiro do registro, a folhas dois, e seguintes. Portanto pede a V. Exa. seja servido deferir-lhe como requer, digo como supplica» «Espera receberá Mercê.» «O Padre Feliciano José Pinto de Moura.» «Despacho e não havendo inconveniente.» « Desterro desenove de Maio de mil oito centos e desenove : » Torres. « Na secretaria deste Governo se acha archivado a Provizão Regia que faz menção o requerimento retro, cujo teor é o seguinte: «Don João por graça de Deus, Rei de Portugal e dos Algaroes cTaquem dalem mar em África, senhor de Guiné etc, faço saber a vós governador e capitão general da Capitania do Rio de Janeiro, que em conselho ultramarino de oito de Agosto do anno ado, sobre a representação dos moradores da Ilhas dos Açores em que me pediam mandasse tirar deilas o numero de casaes que me parecesse para serem transportados a America. » « E houve por bem resolver se mandasse transportar até quatro mil casaes para as partes do brazil que fosse mais precizo e conveniente, povoarem-se logo e que também podessem ir casaes de.extrangeiros que não fossem subditós a soberanos que tenham domínio na America a que possam ar com tanto, que sejam catholicos romanos e que sendo artífices se lhes podesse dar a chegada ao Brazil, uma ajuda de custo conforme a sua pericia que não excedesse de sete mil e duzentos reis a cada um, coaforme outras providencias manifestas no edital de que com esta se vós remettem dois exemplares e se apresentando-me depois o mesmo conselheiro que seria conveniente extender-se a mesma graça também ás ilhas da Madeira, assim houve por bem approval-o. «Em virtude destas resoluções se ordenou ao Governador e Capitão General da ilha da Madeira e aos Ministros da Justiça e Fazenda daquellã ilha e da dos Açores fizessem saber pelas habitações deilas o dito edital e alistassem toda a gente que se offerecessem para se transportar á ilha de Santa Catharina, por onde parecer conveniente começar a introducção dos casaes para se estabelecerein assim nella como na terra firme de seu contorno-» «E por quanto das ilhas do Açores se receberão já noticias de achar-se grande numero de gente prompta para este transportar-se julgou a propósito não deixar ar este verão sem cuidar com todo o zelo na execução delle.» «Pelo que mandando-se pôr editaes para se tomar por assento o dito transporte com as condições do contra-
. - âi2 — cto annexo, formando-se juntamente o regimento de que também se vós remette a copia para se observar a boa ordem precisa nos navios que levarem os casaes, se arrematou o alento a Felieiano Velho Àdemberge, pelos preços que no mesmo còntracto vereis.» «Dadas estas providencias para a conducção da gente o a ordenar-vos por esta provizâó o mais que convém dispor para o estabelecimento dos ditos casaes os sitios que se lhes destinarem e para a execução das conv dições que se lhes offereeeram no referido editai a cujo effeito houve por bem em consulta do dito Conselho de vinte e seis de Junho deste presente anno, determinar o seguinte, que executar eis no que vós tomar.» «E participareis ao brigadeiro José da Silva Paes para que se lhe de comprimento na parte que se lhe pertencer e em ausência delle o executará o officiàl que estiver governando a ilha de Santa Catharina, ordeneis que ponham promptas naquelia ilha e mais partes da sua visinhança aonde vós parecer as farinhas para a ração que mando dar no primeiro anno á gente que se transportar, e este provimento como também os mais podereis mandar fazer por assento quando assim vós pareça mais convenientes.» «Nos portos daquelle contorno se fará todos os mezes ou nos tempos que parecer mais opportuno, pescaria para pôr prompto o peixe» fresco ou secco para as mesmas rações no dia de jejum. «A cada pessoa de quatorze annos para cima, se darão três quartas de farinha por mez da medida da terra e um arratel de peixe ou carne por dia; ás pessoas de quatorze annos ate sete completos a metade desta ração e as de sete a três annos completos a terça parte e os menores de três annos, nada.» «Deveis fazer remetter para a dita ilha o dinheiro necessário para se satisfaserem as ajudas de custo ,promettidas no dito edital e as mais que eu ordenar se darão a alguns colonos de mais merecimento e as que se devem dar aos artífices conforme a sua perícia como a eima fica apontado.» «O dito Brigadeiro porá todo o cuidado e que estes novos colonos sejam bem tratados e agasaihados, e assim que se lhe chegar esta ordem procurará escolher assim na mesma ilha, como nas terras adjacentes desde o rio cie São Francisco do Sul até o serro de S. Miguel e no então correspondente a este districto com attenção, porem a que se não de justa razão de queixa aos héspanhoes coniinantes os sitios mais próprios para fundar lugares em cada um dos quaes se estabeleçam pouco mais ou menos ses-
m 213 ~~ senta casaes dos que forem chegando e no contorno de cada logar nas terras que ainda não estiverem dadas de sesmarias assignalará ura quarto de légua em quadro a cada um dos cabeças de casal do mesmo logar na forma declarada no dito edital.» «Para o assento de logradourostpublicos de cada logar, destinará meia légua em quadro e as demarcações destas porções de terras se faraó onde melhor o mostrar e permittir a còmmòdidade do terreno, não importando que fiquem em quadrados comtanto que a quantidade de terras seja a que fica dita,» «No sitio destinado para o logar assignalará um quadrado para a praça de quinhentos palmos por face e em um. dos lados se porá a igreja, a rua ou ruas se demarcarão com cordel com largura ao menos de quarenta palmos e por ellas e nos lados da praça se farão as moradas em boa ordem, deixando nestas e nas outras para traz, lugar sufficiente e repartido para quintaes attendendo assim ao commodo presente como puderam ampliar-se ás casas para o futuro.» «Destes logares com os seus ranchos e casas de taipa cobertas de palha, mandará logo o dito brigadeiro, por prompto dois ou três para nelles se accommodarem os primeiros casaes que forem chegando.» «E para que achem logo reparados das injurias do tempo em quanto com a própria industria se não provem de melhor commodo, & para segurança destes ranchos se remettem entre as mais ferramentas duas fechaduras para as portas de cada um.» «Estabelecidos os primeiros casaes nos seus logares, ordenará o dito Brigadeiro que nos dias que lhes parecer determinar-lhes com menos prejuízo das suas próprias occorrencias vão armar choupanas e taipas dos logares que ficarem mais visinhos para se accomodarem os casaes que depois delles chegarem, os quaes successivãmente irão preparando os commodos para os que se lhe seguirem, de sorte que os moradores de cada logar sejam obrígados a armar para os outros logar visinho o mesmo commodo que a elles se preparam.» «A cada um dos logares depois de povoado fará o dito Brigadeiro transportar todos os outros dias a farinha e peixe ã proporção da gente que tiverem e a mesma proporção fará ar a elles as cabeças de gado necessário para o seu sustento e com este provimento fará acudir sem falta a todos os ditos colonos durante o primeiro anno de seu estabelecimento.» 'A cada um dos casaes mandará dar logo que estiverem situados duas vaeeas e uma égua qüe se Hrarao
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das minhas estâncias e a cada logar em commum quatro . no; ±arnrkrí optouros e dois cavallos.» ^n tempo, rtn casal cada a dar .Também mandará emente ras^doisalqueires portuno para fazerem as e suas aos mesmos logares para neües oe sementes conduzidas r^ se rep^rtirem^ j^éhÊÊÊk da gente que se ha de remetter deste remo.Io Pranto aos casaes de espingardas e ferramentas proporciona, Uies fará datada sua lotação os quaes o dito Brigadeirocada um umai es buir tanto que estiverem assentados a «» as mais e rcçadoura, foice uma ' piugarda, ^mentes forme lhe foram promettidas no.edital e £^$*£ftg* as espingardas servem sem as venderem especialmente «Em cada logar dos sobreditos fare.s to«o tewntar officiaes no uma companhia de ordenanças, nomeandodhes «^' caso que nSo vão, serão nomeados alguns ^»ta« casados e tas companhias se alistarão todos os moradores na mesma solteiros e dareis as ordens oara sua dirima do vosso governo, foVma que se pratica nas outras terras em cada um dos dl «õ mesmo Brigadeiro fará que, o™enaç|o tos logares se constitua logo juiz na forma da se^em razão e ambos me informareis com vosso parecer será conveniente da distancia da ouvidoria de Pai^nagua, districto se ponaa que em algumas das povoações do dadito ouvidor separado a istração justiça.» se e que deve ter espi«E por quanto o primeiro cuidado de P arte que todos os ditos colonos sejam umassistidos dos ditos logares tara ritual e sacramentos" e em cada logo o dito Brigadeiro levantar logo uma Igreja oquewste seu fore para que para este primeiro estabelecimento cada neciménto e exercício do culto divino se remete em o navio o preciso calculando para cada sessenta casaes , que toca a uma igreja.» ?Ao Bispo de São Paulo, a quem presentemente peipela tence aquelle território, mando a este respeito avisar cada Meza da Canonicidade que se ha de constituirannoem se uaigreja destas um vigário ao qual no primeirooutros colonos rã o sustento e mais com modos como aos se darão dez e ter sessenta tnil reis de congrua e á igreja outra quantia mil reis por anno para a fabrica e uma erepartição, digo paga pela repartição dos dízimos daquelia . ., a . daquelle districto.» , e iacii como «E para que succeda no principio oita falta de sacerdotes para estas vigararias, mando pela conque Meza avizar aos bispos do Funchal e de Angra cedam alguns clérigos daquellas ilhas para irem em comentendereis pelas pfuTfía dos mesmos casaes, como tudo
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- 215 que se aviza pomas aue com estas se vós remettemse do dfrao a sua ohesacerdotes aos ditos bispos e a estes um ia o de ajuda degusto o:ada dez mil reis a cada se nao apartem aas dito Brigadeiro particular cuidado que outras terras, do B ; para forem postos em que Sejas de Sao Paulo e quan 7il nos termos expressados ao bispodioceze houveren> pas. do a teto fa tem, ordenareis a cujatodos os meios e demonsado para que ós obriguem por a tornarem para suas igrejas.«ir«Pf>e'convenientes straço^ çonvemente^ ^^ tam em = aes nnroao de um ouarto de légua em quadro para na oceorrem S« 2_ ííreia cara todas as despesas que Provedona execucaògdo que üca dito, fareis pcudir.dessa entendendo pela do Rio de Janeiro, na forma que fioams escrever ao procopia que se vós remette do que mando V^0^.tFparoev,incíal da Companhia de Jesus mandei^esáquelias Prever a carta que vai inclusa para que mande instruídos pela S dous misqsionaríos conforme ficareis C0Pm «jeaee será Srmarei com vosso parecer quantos, Catharma e para pnnveniente "partes e na iiha de Santa numero dos quaconvirá repartir o aualf òutraS indmduando ?ro mil que tenho ordenado se condu/.am, partes se acham para o as^conveniências que nas mesmas dos novos colonos.' sobreclitás sustento e commodos rVansoorte, suste transporte, disposições se nao prevós offãeça ou aÒ dito Brigadeiro inconveniente se pôde melhoi visto ou entendeis que por outro modo e ao dito conseeuir. deixo ao vosso arbítrio e oprudência que paBriSdSro no que lhe toca, tomareis doexpediente se innovar, recer melhor" dando-me parte assim neBtaquecontem^ como da execução que se der ao que «E por quanto é conveniente que se fique connecen W^^azendajece^ do distinetamente a utilidade, que^a a proporção da despeza ber no transporte destes casaes qUe de ^HeSlnv ordenar que na Alfândega do Rio liana de bantos, Janeiro o que também mando executar em que se accenem toregistro de separado livro ia ura Jdas transportarem para as azendl que desses çortos seFraneieeo./para deante as da costa do Sul, do Rio de Sao fazendas vao até o de São Pedro inclusive, e que estas das. Al andegaa do com guias aos juizes ou provedores n se h Rio de Janeiro ou Santos, sem a qual guia portos do Sul, e que o Dermitta a descarga nos ditos dêem annualmente conta mate iuhes ou pFovedores me ™or estoConselho do que importaram (digo annualmente
- 216 na sua introducção deste Reino e ilhas os direitos das fazendas assim transportadas, o que fareis pontualmente observar pelo que toca a Alfândega dessa cidade e outrosim, que, acabado o contracto actüal da comarca de São Paulo, em que presentemente se incluem os disimos daquelle distncto do Sul, se faça ramo a parte deüe de que pertencerá o rendimento a essa provedoria do Rio de Janeiro, do qual se pagarão as congruas dos Vigários, Igreja e Missionários do dito districtò, confio da'inteligência e acerto com que costumaes obrar, e do zelo e actividade de meu serviço digo com que cumpris as vossas obrigaçoes, poreis particular cuidado em regular este imporJante negocio como pede a utilidade de meu serviço e dessa conquista.* «El Rei Nosso Senhor o mandou pelos desembargadores Alexandre Metilo de Souza e Menezes e Thomé mes Moreira, conselheiros de seu Conselho UltramarinoGo-e se ou por duas vias.» «Pedro José Correia a fez em Lisboa a nove de Agosto de mil sete centos quarenta e sete- «Rafael Pinto Pordinho.» E não se continha mais cousa alguma em dita pro. _ visão que aqui fez trasiadar em comprimento do despacho retro do Exm°. Sr. Governador desta Capitania.» « Santa Catharina, sete de Junho de mil oito centos e dezenove.» José Felicíano de Proençn.»
Charada Ao excelso mestre Sr. Lima 1 - 2 */ 1i 1 — 2 1—2
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Uma composição antes de ser paginada é" [posta em monte rnlomei uma,'.'.deliberação a tempo. Vi uma sentinella em fralda de camisa. Tive um entorpecimento de que me curei ¦'*¦ ¦¦'. , ta[ligeiro ims ume factp importante, deveras.— Fiz um calculo ao acaso- — Puz urn signal ao pé da lettra.— Tratei uma torcedura convenientemente Varei-lhe um flanço de Lado a lado. (Jm homem de espirito vive commodamente. Br. Ea?niro Marques d}Ávila (P. Alegre)
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L0G0GR1PH0 Até nas flores ae encontra — 6, 10, 12, 0, 5, 3, 13, 3 Goso e descontentamento: Uma ri a outra chora Conforme o grau de tormento — 7, 8, 12 Se o orvalho da alvorada — 12, 13, 9, 11, 13 Lhe toca n'alaia, gentil — 1, 2, 3, -1, o, 4 Ri a flor em tc:me galho Trcscalando aromas mil. Ao contrario, se o calor t Lhe escalda a pétala corada, Chora a «flor» porque perdeu süveira
Zom
(Coitá-Ceará)
Charadas 1 — 2 — Do navio vejo quando a mulher apparece i __ 1 _ Nesta casa não fique, pois apparece alma do outro mundo 1 __ 1 _ Aqui ninguém fala desta cidade. mimposto. 1 — 1 — Nada tem esses pobres com que pagar 1 _ 2 — Suspiro quando vejo uma mulher formosa. 1 — 1 — Homem de espirito, esperto. 3 _ ] _ Gentil só tem geito para namorar. • 1 __ i , Voitei, porque ainda ha dinheiro. do causa preço cia briga por 1 - 2 - Aqui tem havido farinha Antônio Manoel Pereira (Araranguá)
Um pie-nie no Çoreoüadõ Num dia de sol ardentíssimo, subíamos caminho ao Entretanto, Corcovado, resfolegando e cobertos de suor. robusto anum medico que fazia parte do nosso grupo, com cião de cabellos e barbas encanecidas, em contraste rapaz, suas faces lisas e juvenis, marchava lésto como umcumprisem denotar signâl de fadiga. Ao almoçarmos,« üh I bemantamol-o pela sua desenvoltura. Sorrm-se: corpo para nbores ! A causa è simplissima ! Trenei meu systematicae esses « tours de force », pois tomo regular, », mente uma limonada tônica, chamada « Isis Vitalin — üe1915 28
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pois de que observei sua maravilhosa efficacia em doentes e convalescentes de minha clientela. Deduzi que urna medicação que de tal maneira fortalece o organismo debilitado, naturalmente também ampliará as forças de um organismo são.» Emquanto, eommòdámente deitados, saboreávamos os petiscos levados, ouvimos com attençãòias rápidas " pon» derações em que se prolongava o velho facultativo. « Isis Vitalin », dizia, não é um medicamento no sentido antigo do termo. E' único em sua espécie. A idéa de que resultou o seu preparo, fundamenta-se em constataçoes e experiências inteiramente novas no campo da sciencia medico-chimica. Desde os tempos do celebre chimico e plíysiologo Liebig tornara-se dogma, em medicina, o ser completa a alimentação do homem, desde que coroprehendesse albumina, hydratos de carbono e gorduras, em uma justa correlação. As investigações mais modernas, porém, provam que mais importantes cio que estas substancias alimentares são os assim chamados saes nutritivos (saes do sangue). Com este nome designam-se os componentes mineraes do nosso organismo, encontrados ern todos os orgãos e tecidos, como, por exemplo, o paosphoro no cerebro e nos nervos, o enxofre no cabello e na pelle, cal, flúor e ácido silicico nos dentes etc. Todas estas substancias devem existir no sangue sadio, pois 6 pelo sangue que se nutre e reconstitue o corpo inteiro. Já eram perfeitamente conhecidas; nas eras de Liebig, mas o que se ignorava era que o tonus nervoso, isto é, a verdadeira fonte vital, depende da presença, na corrente circulatória, de uma quantidade sufficiente destes saes nutritivos, porquanto é por intermédio das modificações chimicas que estes saes vêm a soffrer no acto respiratório e nos processos vitaes em geral, que se gera a electricidade orgânica. Assim como, na pilha electrica, a corrente é gerada pela acção chimicã das soluções salinas sobre as duas placas polares, exactamente do mesmo modo os saes do sangue ( saes nutriíivos ) constituem o elemento activo da electricidade nervosa. Sj, por qualquer motivo, reduzir-se o conteúdo de saes nutritivos do sangue, a conseqüência inevitável será um afrouxamento na producção da neuro-electricidade, o qual vae exteriorisar-se ern um decréscimo de energia e de força vital. Os primeiros indícios da deficiência de saes nutrivos no corpo, traduzem se, por isto, em abatimento, fadiga e indisposição. Caso ainda mais diminua a quantidade de saes, a ecclosão de um estado pathalogico torna-se inevitável. Mas não se limita á producção de electricidade nervosa e de energia vital o papel dos saes nutrivos, E' pre-
— 219 ~ciso frisar que elles têm manifesta acção destruidora sobre os micróbios. Juntando-os a culturas microbianas, estas rápidamente são aniquilladas Assim se comprehende porque tecidos e humores pobres em saes nutritivos constituem excellente terreno para a proliferação dos agentes de contagio e microorganismos em gerai, ao o que se torna impossível a pullulação destes germens infectuosos em um organismo robustecido pela presença de quantidades sufficientes de saes nutritivos. Como exemplo, vemos frequentemente que, entre diversas pessoas sujeitas a uma mesma fonte de contagio, umas adoecem ao o que outrás resistem. E que o indivíduo cujo sangue contenha a necessária dosagem em saes mineraes, acha-se ipso facto immune de contagio, ao o que outros, de sangue e tecidos pobres em saes nutritivos, são facilmente invadidos pela moléstia. Só .ultimamente foi reconhecida pela sciencia a importancia fundamental dos saes nutritivos. Esta demora certamente se relaciona com a existência de algumas molestias em que opportunamente ha um excesso de saes nutritivos no organismo do enfermo, excesso que viria a ser a causa mesma do mal. Nestes casos se incluem por exempio, os cálculos vesicaes constituídos principalmente por combinações em que entra o ácido urico e pelo oxalato de cal. Dahi poder-se-ia concluir que, no caso vertente, haveria um excesso de saes de cal no organismo. E' preciso frisar, porém, que tanto os saes uricos como o oxalato de cal formam, por exemplo com o sulfato de cal, saes duplos facilmente solúveis ; evidentemente o sangue de indivíduos portadores de cálculos vesicaes, (pedras da bexiga), não contem quantidade suficiente de saes mineraes, não podendo, por isto, permittir a formação de saes duplos, facilmente solúveis ; assim, os saes simples, insoluveis, vão seudo desassimilados sob forma de pedras. Trata-se por conseqüência, sempre de uma falta e nunca de um excesso de saes nutritivos, nos casos em que se constituem cálculos vesicaes. O mesmo succede no arterio sclerose, causa essencial das moléstias da velhice. A deficiência de saes nutritivos, constitue, portanto, a causa básica da quasi maioria de doenças. — Elles são encontrados em todos os vegetaes, mas a sua proporção e minima nas carnes. Dir-seia que, por conseqüência, os animaes carnívoros, os quaes só se alimentam da carne de outros animaes, deveriam extiuguir-se rapidamente, em conseqüência de moléstias ; mas é que elles devoram as prezas com os ossos, o couro, o sangue. Ahi encontram o quanto precisam de saes mineraes.
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Como disse, as plantas encerram todos os saes mineraes de que necessitamos; logo os legumes etc, que ingerimos, deveriam fornecer-nos os saes necessários, mas o paladar requintado das nossas eras trouxe comsigo tamanha modificação no preparo dos alimentos vegetaes que justamente a parte alimentícia mais importante, constituída pelos saes nutritivos, não é aproveitada. No fabrico do pão, os saes nutritivos são retidos no farello ; no do queijo ficam no soro, no preparo da carne, são retidos pelo sangue ; no do assucar pelo melaço. Desta arte sempre se perdem os saes nutritivos. Cozidos os legumes separa-se com cuidado o caldo, e as folhas insôssas, pobres em saes, são condimentadas com temperos e manteiga afim de tornai as saborosas ao paladar ; a mesma orientação é seguida no preparo dos alimentos em geral. Para comnensar a ausencia dos saes nutritivos, juntam-se, em grande proporção pimenta, canella e outros condimentos. Alem destes erros culinários que tanto concorrem para que nos seja fornecida uma alimentação deficiente ha ainda outras causas de que resulta o depauperamento de nosso sangue. Assim, por ex„ a forte sudação noc paizes quentes, pois junto com o suor elimina-se igualmente uma parte dos saes mineraes orgânicos, motivo porque os habitantes dos tropicos são mais predispostos a moléstias do que os de zonas temperadas. As senhoras que soffrem de meustruaçoes exageradas, perdem, com o sangue, uma boa proporção de saes nutritivos ; ellas, com particularidade, acham-se em condições especialmente prejudiciàes, porque, além do organismo em si já ser pobre em saes nutritivos, em cada hemorrhagia ainda lhe é roubada urna preciosa quantidade destes saes. Dahi um rápido depauperamento do sangue que acarreta uma reducção considerável de electricidade nervosa, o que, por sua vez, também concorre para que as hemorrhagias se tornem cada vez mais abundantes. Deste modo, essas senhoras acham-se comprimidas em um verdadeiro circulo vicioso, que as predispõem para enfermidades varias, ainda mais quando a alimentação não compensa as perdas soffridas. Tentar, hoje em dia, uma reforma na arte culinária seria diffici), senão inexequivel. Ha somente um recurso: • - consiste em proporcionar ao organismo uma nova fonte de energias, por intermédio da qual se refaçam as forças nervosas. Naturalmente açode á idéa a istração de saes nutrivos. Uma vez que, de novo, o organismo se fortalecesse gradativa mente pela ingestão de saes nutritivos, concomitantemente reiniciar-se-ia uma fecunda pro-
"— 221 ~~ ducção de nova electricidade nervosa. Abre-se assim um fácil caminho ao completo restabelecimento. Questão principal é a presença de cada um dos diversos saes necessários á economia. Basta que falte um delles tão somente para impossibilitar o restabelecimento da saúde. — Nas plantas pódem-se observar factos que comprovam os meus assertos : colloque-se uma planta em um recipiente com água que contenha todos os elementos necessários á sua alimentação, e eíla desenvolver-se á próspera e robusta. Subtraia-se, porém, uma somente das substancias referidas, digamos a cal, e verificar-se-á que a planta adoece e mirra- O mesmo succede como organismo humano. Estes saes indispensáveis á vida encontram-se concentrados no « Isis Vitalin ». E' o «Isis Vitalin » um extracto de saes nutritivos no qual se acham convenientemente reunidos e dispostos os saes mais necessários aoorganismo. De tudo isto se deduz que Isis Vitalin não á um remédio para certa e determinada moléstia, mas, ao contrario, uma substancia alimentar destinada ao sangue e ao tecido nervoso, imprescindível, como auxiliar, no restabelecimento da saúde, em todas e quaesquer moléstias, sem excepção. Quer nas moléstias de senhoras, quer nas affecções pulmonares ; tanto nas moléstias nervosas como nas moléstias dos rins ; em quaesquer moléstias, mesmo differentes e até oppostas entre si, assim nas creanças, como nos adultos, em todos os casos, em fim, Isis Vitalin patenteia sua acção tônica e curativa, pois que a causa princ]pai e ultima de todas as enfermidades é a deficiência de saes nutritivos indispensáveis ao sangue.— Estes saes devem é uma condição ser restituidos ao organismo enfermo, indispensável para a cura. E' nisto que reside o valor do Isis Vitalin : fornecer ao sangue iodo» os saes de que este necessita, fazendo assim com que recupere a sua composição normal e preparando-o para a reconquista de uma saúde rica e energica. Como Isis Vitalin não é um remédio, mas um tônico alimentar, convém generalizal-o como bebida de mesa, inclusive para os sãos, principalmente em logares doentios e como preservativo de contagio em tempo de epidemias. Pa; ra senhoras grávidas e para as lactantes, o Isis Vitalin é verdadeiramente indispensável, porque ellas não somente necessitam de saes nutritivos para seu próprio organismo, mas também os fornecem as creanças. Os pequenos males de que freqüentemente se queixam as senhoras nessas condições, dependem essencialmente da deficiência de saes nutritivos. A's creanças no periodò de crescimento, convém o
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uso de Isis Vitalin, porque lhes vae fornecer os saes de cal necessários para a formação dos ossos e dentes. A deficiência de saes nutritivos reflecte-se bem, nos homens de hoje, em se vendo os ossos fracos e os dentes estragados de sua grande maioria. Isis Vitalin tem uma àcção refrigerante sobre o sanbebida gue aquecido, e constitue, por isto, uma excellente deslopara a satisfação da sede, e certamente, em breve, cará as bebidas alcoólicas usuaes. As águas impuras sao desinfectadas pelo Isis Vitalin e tornam-se sadias, porque, como já referi, os saes nutritivos que compõem o Isis Vitalin gosam de uma acção destruidora sobre as bactérias ou micróbios. Por isto, em viagens o Isis Vitalin » deveria ser levado e cuidado como si fosse um tahsman ! Assim disse o ancião e, levantando-se, pegou cia bengala e propoz continuássemos o eio. exemQual o effeito que estes breves ensinamentos,sobre os plificados pelo próprio discursados produziram circumstantes não-n'o sei referir. Em mim provocou aresolução de ensaiar commigo mesmo o Isis Vitalin. Que bello resultado obtive ! Alem da natação, meu sport prediiecto, dedico-me, nas horas vagas, á literatura, escrevendo, e obtendo daM os meios necessários para a minha subsistencia. Quaes as exigências que fazem ao^ organismo estes trabalhos puramente intellectuaes e especialmente ao systema nervoso, só o sabe quem a elles egualmente se dedique. Todos os que trabalham intelectualmente gastam energia, particularmente energia nervosa. Dab.r,—é claro—, a necessidade premente de fornecer novas forças aos orEsta constagãos debilitados por um trabalho estafante. tação ainda fará com que venhamos em auxilio do nosso organismo com uma medicação tônica, logo que comecemos a realisar trabalhos intelieetaaes pesados e fatigantes. Bemvindo seja, portanto, um preparado que, entre os mnumeros com que nos abarrota a intensiva vicia moderna, se salienta como o único merecedor de confiança, pois que ,„ nunca falhou, O « ISIS VITALIN ».
ESTA É A VERDADE!! Expontaneamente attesto que soffria horrivelmenie de prisão de ventre, dureza de inlestU nos e do estômago, e que depois de muitos annos soffrer, tendo eonsullado os melhores médicos desta cidade, de Pelotas e de Porto Alegre, e feito uso de quantidade de remédios, com nenhum^ obtive cura, nem mesmo melhoras. Dia a dia peiorava ejá me sentia até neurasthenieo, sempre de mau humor, aborrecido, quando fui aconselhado a fazer uso das Pílulas anti-dyspepticas do Dr. Oscar Heinzelmann, com as quaes me- acho perfeitammite curado, senündo-me agora sempre bem disposto, tendo bom appcüte, einfim estou muitíssimo satisfeito com os resultados que obtive com o uso das Pílulas arrfi-dyspepficas do Dr. Oscar Heinzelmann" e que se vendem na Livraria Americana, e por ser verdade; dou com prazer o presente. Rio Grande, 25 de Março de 1914. — Henrique Bandeira, arrendado da copa do Club do Commercio ao Rio Grande. supra, e dou fé.—Rio Reconheço verdadeira a firma Grande, 25 de Março de 1914 — Em testemunho da verdade — O lu Notario Abel Gomes da Costa e Silva. (*) Ajs leí^itioitis» *|0.e trazem marca ^fQWfe^'
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Apôs o apparecimerRo das PlSiifas Anri-dyspepticas do Dr. 0. Hcinzelmann, fabricádas job sua nnmediata fiscalisação, tem aTpparecido muitas outras pílulas áhti-clyspepticas, que tia maioria dos casos são vendidas ao comprador de bos fé como
Pílulas aníi-dyspepíicas do Dr. 0. Heinzelmam -*-Ti*r--ifunn lein
Prevenimos, pois que As verdadeiras pílulas anti-dyspep* ticas dò Dr, O. JÊèiHzeliriami, aquellas cuja fama é notória em todo o Brazil e no extrangeirò, e de que temos publicado milhares de attestados de DOEIVTES QLTí SE CURARAM, tem bem visíveis os seguintes DISTINCTÍVw3 :
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Com o monogramma O U, feito de 3 cobras entrelaçadas como acima se vê. Igual monogramma existe mio somente na bocca do vi; tiro, sobre o sello da fabrica, como também em uma das faces do mesmo. A firma "O. IXeinzelnumn" impressa era tinta azul vê-se sobre o rotulo encarnado. Todos os vidros de do Dt\ O. Ileinzelmcinn, pílulas que não ^apresentem estes signaes, devem ser recusados como IMITAÇÃO ¦ e como não tendo feito ainda cura alguma* Exigi as verdadeiras, pois que pagais como o vsso dinheiro.. Não vos deixeis enganar por pessoas pouco escrupulosaâ, que até com vossa saúde exploram. Em caso de duvida — pedi directamente aoa agentes qo Rio Grande do Sul :
PINTCK
& C.
Livraria Americana PELOTAS — PORTO
ALEGRE — RSO
Agentes ha 14 annos
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Indicações
Yiaeão férrea do Rio Qrande do Sul Tarifas de agens e bagagens (*) EM TODAS AS LINHAS d»
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601 40.100 61.200 26.100 3.9201 602 40.100 61.200 26.100 3.9 á0 603 40.2001 61.300 26.100 3.920 604 40.200 61.300 26.20C 3.920 60o 40.300 61.500 26.200 3.920" 606 40.300 61.500 26.200; 3.940] 607 40.400 61.600 26.300 3.940 608 40.400 61.600 26.300 3.940 609 40.500 61.800 45.300 3.940 610 40.500 61.800 26.300 3.940 6U 40.600 151.900 62.400 3.960 612 4o-600 61.900 26.400] 3.960 613 40 700 62.100 26.400 3.960 614 40.700 62.100 26-500 3.960; 615 40.800 62.200 26.500 3.960; 616 40.800 62.200 26.500 3.980 617 40.900 62.400 26.600 3.980 618 40.900 62.4C0 20.600 3.980J 619 41 000 62.500 26.600 3.980 620 41000 62.500 26.600 3.980. 621 41.100 62.700 26.700 4.000; 622 41.100 62.700 26.700: 4.000 623 41.200 62.800 26.700 4.000| 624 41 200; 62.800 26.800; 4.000 625 41.300 63.000 26.800 4.000 626 41.300 63.000 26.800 4.020; 627 41.400 63.100 26.900 4.0201 628 41.400 63.100 26.900 4.020 629 41.500 63.300 26.900 4.020Í 630 41.500 63.300 26.900 4.0208 631 41.60© 63.400 27.0001 4.040; 6321 41.(500 63.400 27.000 4.040 633 41.700, 63.600 27.000 4.040; 634 41.7001 63.600 27.100 4.040; 635 41.80o| 63.700 27.1001 4.040 636 41.800 63.700 27.100 4.0601 637 41.900 63.900 27 200 4.080; 638 41.900; 63.900 27.200 4.060 639 42.000 64,000 27.200 4.060 640 42.000Í 64.000 27.200 4.060
I
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Qm 667
ms 669 670 671 672 673 674 675 676 677 678 679 680
s
2a. classe
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CO CO
r}
03 Q
4.080 4.080 4.080 4-080 4.080 4.100 4.100 4.100 4.100 4.100 4.120 4.120 4.120 4.120 4.120 4.140 4.140 4.140 4.140 4.140 4.160 4.160 4.160 4.160 4.160 4.180 4.180 4.180 4.180 4.180 4 200 4.200 4.200 4.200 4.200 4.220 4-220 4.220 4.220 4.220
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— 232 -
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AGENS
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tn t/j PS rçj a; d b/5 % o3
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721 722 723 684 44.200 67.300 28.600 4.240 724 685 44 300 67.500 28-600 4.240 725 686 44 300 67.500 28-600 4.2601 726 687 44 400 67.600 28.700 4.260 727 688 44.400 67.800 28.700 4.2601 728 729 689 44.500 67.800 28-700 4.26 690 44.500 67.800 28-700 4.260 730 691 44 600 67.900 28.800 4.280 731 692 44 600 67.900 28.800 4.280 732 693 4.4 700 68.100 28.800 4.280! 733 694 44 700 68.100 28.900 4.280 734 695 44*800 68.200 28-900 4.280 735 696 44*800 68.200 28-900 4.300! 736 697 44 900 68.400 29.000 4.300 737 698 44 900 68.400 29.000 4.300 738 699 45*000 68.500 29-000 4.300 739 700 45,000 68.500 29-000 4.3001 740 701 45100 68.700 29.100 4.320 741 702 45 100 68.700 29.100 4,320! 742 703! 45 200 68.800 29.100 4.320| 74 b 704 45.200 68.800 29.200 4.320 744 705 45 300! 69.000 29-200 4.320 l 745 706 45.300 69.000 29-200 4.340 746 707 45 400 69.100 29-300 4 3-íO 747 708 45*400 69.100 29-300 4.340 748 709 45.500 69.300 29-300 4.340 74-9 710 45 500 69.300 29-300 4.340 750 711 45.600 69.4001 29.400 4.360 751 712 45 600 69.4001 29-400 4.360 752 713 45.700 69.600 29-400 4.360 753 714 45 700 69.600 29-500 ** .360 754 715 45.800 69.700 29-500 4.360 755 716 45.800 69.700 29.500 4.380 756 717 45 900 69-900 29.600 4,380 757 718Í 45.9001 69.900 29-600 4.380 758 pnn 4.380 759 7191 46.000 70.000 2°9.600 720 46.000 70.000 29.600 4,38 60
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- 233 CO
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B
761 762 763 764 765 766 767 768 769 770 771 772 773 774 775 776 777 778 779 780 781 782 783|
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48.100 48.100 48.200 48.200 48.300 48.300 48.400 48.400 48.500 48.500 48.600 48.600 48.700 48.700 48-800 48.800 48.900 48.900 49.000 49.000 49.100 49.100 49.200 49.200 49.300 49.300 49:400 49.400 49.500 i 49.500 49.600 49.600 49.700 49.700 49.800 49.800 49.900 49.900 50.000 50.000
2.a classe
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30.900 4.560 30.900 4.560 30.900 4.560 31.000 4.560 73.500 31.000 4.560 73.500 31.000 4.580 73.600 31.100 4.580 73.6001 31.100 4.580 73.8008 3U00 4.580 73.800 31.100 4,580 73.900 31.200 4.600 73.900 31.200 4 600 74.100 31.200 4.600 74.100 31.300 4.600 74.2008 31.300 4 600 74.200 31.300 4.620 74.400 31.400 4.620 74.400 31.4001 4.620; 74.500 31.400 4.620 74.500 31.400 4.6201 74.700 31.500 4.6-10 74.700 31.500 4.6401 74.800 31.500 4.6401 74.800 31.600 4.640Í" 75.0001 3l„600f 4.640 75.000 31,000 4.660 75.100; 31.700 4.660| 75.100! 31.700 4.6601' 75.300 31.700 4.660 75.3001 31.700J 4.60( i 75.400 31.800 4.680 75.400 3 í .800 4.6801 75.600 31.800 4 75.600 31.900 4.680 75.700 31.900 4.680 75.700 31.9001 4.700f 75.9001 32.000 4.7001 75.900 32.000J 4.700 76.0001 32.000 4.7OOÍ 76.000 32 OOOf 4.70ol 73.200 73.200 73.300 73.300
AGENS
M 80] 802 80; 804 8O5 806 807 808 8O9 810 811 812 813 814 815 816 817 818 819 82o 821 822
1> 2.a 1> simples ida b Tolt classe
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234 a>
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part. 20.20 | 21.22 21.38 I 21.58 | 22.30' 22.25 ! cheg. part. 23.26 í cheg.
3.02 I' 3.45 4.06 : 4.41 5 18 6.32 7.18 i;' 7.51 8.15 cheg. 9.30
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13.05 13.46 14.07 14.37 15.08 16.22 17.02 17.35 18.30 19.15
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e NOTAS • O trem S 8 nas terças, quintas-feiras quartas e sextassabbados. O trem P 10 nas segundas, terças, feiras entre Santa Maria e o Fundo ee nas Cruz Alta. entre Santa Maria qauintas-íeiras e sabbados oue que se desUOs ageiros dos trens P 10 e P 9 em Cruz Alta nam ao Ramal de Ijuhy fazem baldeação para o trem M 31. Cruz Alta a Ijuhy ESTAÇÕES 0 30 54
Cruz Alta Fachinal Ijuhy.
M 31 13.^5 °° g 14.50 co^ 16.20
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257 283 305 320 330 OO (
part. 23.45 13.09 0.58 14.10 Espinilho — 2.00 15.10 Tupaceretan cheg. 9 52 16.03 J« ^e Castilhos part. 2.53 16.06 » 3.39 16.54 Taquarembó 4.10 17.29 » Vai de Serra » 4-30 17.50 Philippson-— 4.46 18.10 Pinhal —-cheg. 5.40 19.10 Santa Mana \
NOTAS : O trem P 9 nas terças, quintas feiras e sabbados entre o Fundo e Santa Maria, e nas segundas, quartas e sextas-feiras entre Cruz Alta e Santa Maria. O trem S 7 parte de o Fundo nas quartas, sextas-•feiras e domingos. Ijuhy a Cruz Alta E
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4a, 6a, dom. 1.499 São Paulo part. » 2a, 5a, sabb. j 1.065 Itabaré 2a, 5a, sabb. | 812 Ponta Grossa.|g||^ 3a, 6a, dom. I 548 União da VieljÜ 179 Marc.° Ramos. cheg.
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Os ageiros de e para Santa Cruz desembarcam em Couto. Couto part. 14.30, Santa Cruz. cheg, 15.40.' Santa Ouíz pari, 11.0, Couto cheg. 12.10.
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- 256
-
Estrada de Ferro de TAQUARA A CANELLA Proprietários : João Correia & Filhos
ESTAÇÕES Taquara
T. IVL!
ESTAÇÕES T.M. 2
part. 14.00 Sander
-
part. 8.30
14.21 Casa de Pedra cheg. 14.22 Mundo Novo .... che^ £•?? part. part. 8.41 14.28 Igrejinha....-|*erf: 14.33 T^eJinha |phaert W 14.54 Mundo Novo .- cheg 14-59 Casa de Pedra __ ellef- l')l part. part. y.i4 Sander
cheg. 15.05 Taquara
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cheg.
9.35
NOTA : trem M. 1 correra ás segundas, quartas sextas-feiras. O trem M. 2 correra ás terças, quintas-feiras sabbados. ,
e e
Excurção aos Domingos ESTAÇÕES Taquara...
part.
TÉ. I E. 2
ESTAÇÕES
T. 15. 1 ES. 2
7.30 17.00 Sander .... part. 9.00 18.30
n de t Pedra) TD^nlcheg. 0. pal|
7.51 17.21 M Novo N -j I cheg. 9.06 7M 1722 M. part 911
18.36 ,8_4i
.. u .. cheg. Igrejraha g$.; cheg. Ü Novo... Nmm M-. part
.- , 7.58 17-28 r - cheg. 9.32 8;03 17.63 ^vejm^ mv\ 9.37
t9.02 19.07
, p , I cheg. 9.43 8.24 17.54 p de 1 edra] 8>29 ,759 O. part $M
19.13 19
Sander .... cheg
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- cheg. 10.05 19.35
1
—- 257 -
Estrada
de Ferro de Uruguayana S. Borja
e barra
A extensão total da estrada é de 174 kilometros. As distancias das esfcações a partir de Urngüàyàna aão' as seguintes : Itapitocay 14k.. Guterres 53 k., Quarahy 74 k., Toro o 126 k., Ibiouhy 65 k., Itaquy 100 k. Cada ageiro tem direito a levar,livre de Irete, um pequeno vo-
a Itaquy,
do Quarahy
lume com roupa ou objectos para seu uso durante trajecto,não excedendo para os de 1* classe de 60 kilos, para os de 2* de 10 kilos. As crianças menores de 8 annos pagam meia agem e os menores de três têm agem grats. Os bilhetes de ida e volta são validos por 5 dias.
P classe—agem simples incluindo o imposto ESTAÇÕES
Guterres
2$300 Quarahy Guterres...
ItapUocay
Uruguai/.
Toro o
6$60o| 8$100 10$800 8$700 4$300| 5$800 1$700 4$500 itapitocay! 3$000 Toro o... Uruguayana...
Ibicuhy Itaquy
14$700 17$600 12$800 15$800 9$000 12$300 7$õ00 10&800 4$500 8$000
Ibicuhy....
3$500
¦classe — agem de ida e volta, incluindo o imposto 17$500 23$800 4$100 11$300 13$700 Quarahy| 7$200! 10$ 100 14$200 20$G0ü Guterres... 7$800 141700 2$800 Itapitocay... | 5$100 12$500 Toro o. .. Uruguayana.... 7$800 Ibicuhy. ...
28$800 2õ$700 19$700 17$500 13$300 6$000
4?.a classe—agens simples, incluindo o imposto ESTAÇÕES
Quarahy|
Guterres
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Itapitocay
3J600
Uruguay. Toro
40500
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6J000~
8*70o| 10J500
7*200 Guterres...! 2^300 3$200 4J80Õ 5J100 Itapitocay... 720 2J400 1 §700 4#200 Toro o... 2JJ400 Ui uguayana... I ________ Ibicuhy....
9|200 60900 6J000 4$500 2g000
X
— 258 volta, incluindo o imposto
,2a classe— agens de ia^.
68400! 2$100 ^800 10$400 14$200 Quarahy| 88300 128300 5J500 48100 Guterres... 88700 48200 1J200 Itapitocay... 78000 2jJ800 Urug aayana. 48200 Toro o.. Ibicuhy
178000 158100 118800 108400 78800 38400
ta uma agem simples Ia classe, 5.20 pesos ouro; 2a classe, 4.20 ; a Montevidéo, Ia classe, 17 pesos ouro, 2a classe, 13 pesos ouro, acerescendo sempre, em moeda papel, a agem do Quarahy em deante pela estrada de ferro.
Está estabelecido o trafego mutuo de ppssageiros e entre as istracargas 'desta estrada e as do ções Uruguay, podendo as mercadorias ser despachadas directamente entre Uruguayana e Montevidéo. De Quarahy ao Salto eus-
Mercadorias—Frete por 1.000 kg. ESTAÇÕES
Guterres
Itapitocay
Uruguay. Toro o
Ibiouhy
Itaquy
198100 }38200 168800 98000 128600 78400 118000 48500 88100 Toro o.. 38600 Ibicuhy, 118500 88^00 48500 28900
88100 58800 18600 Uruguayana.
28300 68500 Quarahy..| 48200 Guterres... Itapitocay.
158500
Bagagem e encommendas—Frete por 10 kg. 480 160 Quarahy.. 300 Guterres... Itapitocay...
1JÍ120 18400 800 600 960 18200 640 440 660 900 320 100 540 800 200 layana. 320 600 Toro o.. Ibicuhy.... 260
Ovos, leite, despachados como encommenda, gosam do abatimento de 50 %>, devolveudo-se grátis os saccos, caixões, latas etc, quando vasios, entregues dentro de um mez
Os objectos de grande cuidado e conducção perigosa e os de grande peso pagam 5 % alem dos fretes da tarifa de mercadonas. r-
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259 -
ã X>e XJrxxg-xxa.yaixa tt barra cio Quarahy Em combinação com os trens uruguay os para Salto y Montevidéo e Santo Eugênio (Pela hora normal) Kiiom.
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ESTAÇÕES
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Volta e sab.
5. e dom.
6.45 am. 8.30 am Uruguayana 5.30 pm. 7.30 pm. Itapitocay 6.57 14.4 7.18 9.03 Parada 4.12 6.15 38.8 9.45 10.27 Guterres 3.34 5.33 52.9 8.42 Parada Umbu 3.14 5,18 10.42 59.6 8.57 il. 11 73.8 9.26 Quarahy 2.45 4.49 Cães 2.30 pm. 4.45 pm. 11.15 » 9 30 10 am5 pm. Salto 7 am. 5 pm. 5.45 [Santo Eugênio 6-45 am.l De Uruguayana a Itaquy tm gawawwBBMWw
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16.5 26.4 44.7 57.7 67.4 82. 100.1
6.30 am. 7.07 7.35 8.27 8.47 9.14 9.48 10.30 am.
Volta
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Uruguayana Parada Toro-o Parada Parada Ibicuhy Xarqueada Itaquy
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5.25 pm. 4.50 4.25 3.38 3-08 245 2.20 1.30 pm.
De Itaquy a S. Borja Ida
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1.30 pm. 2.04 2.41 322 4.03 5.12 6.24 7.50
Volta
Itaquy Cambahy Tuparahy Sociedade Recreio Bororé Parada S. Borja
12.30 pm. 11.56 am. 11.19 10.38 9.57 8.48 7.36 6.30 am.
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- 265 -
Moedafe extrangeiras Valor ao cambio de 27 d. por _$0Ò0 Paizes Allemanlia Argentina (Rep.) Austria-HimgTia. Bélgica Estados Unidos. França Grécia Hespanha Inglaterra Itália ... Portugal Suissa .. Uruguay
Moedas Marco Argentina.. Peso (ouro) Florim Franco Dollar Franco Drachma Peseta Libra Shilling Penny Lira lOfOOO (ouro) Franco Peso (ouro)..
Valor 4368Í"81_ ~ 1$762,800 882,885 353,154 1 $830,213 353,154 353,154 353,154 8$888,888 444,444 37,037 353,154 19$775,640 353,154 1*891 —
O valor da moeda papel em Portugal, Hespanha, Italia e Republica Argentina varia muito, conforme o ágio do ouro naquelles paizes. Valor oííicial na Republica Oriental do Uruguay Paizes
Allemanlia Argentina (Rep.) ...... Áustria Bélgica Brazii Estados Unidos França Hespanha [ Inglaterra Itália Portugal Suissa Venezuela
[oedas de ouro
20 marcos Argentina -.. 8 florins 20 francos 201000 10 dollar 20 francos 25 pesetas » 20 Libra 20 liras • 10$000 20 francos 20 pesos
Valor em pesos (ouro)
4,60 4,66 3,73
o 70 0,1 o
10,56 9,66 3,73 4,66 3,73 4,70 3,73 10,45 3,73 18,66
- 266 — __e_icla« lineares BRAZILEIRAS
3 milhas ou 3.000 braças ... metro 6,600 Légua, 2,200 50 quadras ou 1.000 braças .. Milha, 132 60 braças *... Quadra, 2,20 2 varas Braça, .. -. 1,10 5 palmos Vara, centm. 68 3 palmos e 3/4 polleg Covado, 33 12 poliegadas Pé, 22 8 poliegadas Palmo, 2,75 Pollegada, 12 linhas. . .. 12 pontos millim. 2,29 Linha, ¦> 0,19 Ponto REPUBLICA ORIENTAL DO URUGUAY
Légua, 60 quadras Quadra, 100 varas 3 pés Vara, Pé, 12 poliegadas Pollegada
metro 5,154 85,90 centm. 85,9 28,61 2,38
INGLEZAS
metro 1.609,315 Mile, milha, 1.760 jardas Furlong, 220 jardas .» 201,161 >> 20,116 Chain, 22 jardas 5,029 Pole, rod ou perdi, 5 1/2 jardas 1,829 Fathom, braça, 2 jardas Yard, jarda, 3 pés centm. 91,44 30,48 Foot, pé, 12 poliegadas 10,16 Pland, mão, 4 poliegadas 2,54 Inch, pollegada Medidas cie superfície BRAZILEIRAS
Légua quad. 9.000.000 biaças quad. metr. quad. 43.580,000 * » » 1.000.000 Milha 4.840.000 » » 4,84 4 varas quadradas Braça » 1,21 » 25 palmos quadrados Vara * 144 polleg. » 1,089 Pé cent. » 64 * » » 484 Palmo >> 144 linhas » » » Polleg. 7,56 Sesmaria de campo, 3 léguas quad. hectares 13,068 » mattos, 2.250.000 braças quad. 1,089 ¦> » 544,50 » » Data 1.125.000 >> campo » » 272,25 562.500 4.356 Légua quadrada*
'V'
- 267 REPUBLICA OEIENTAL DO URUGUAY
Légua quad. 3.600 quadras quad. met. quad. 26,563,716 19,926,787 Sorte 2.700 » » » 7,378,81 Quadra ^> 10.000 » Vara 7,376 centm. INGLEZáS
Milha quadrada hectares 259 Aere, 4.840 jardas quadradas met. quad. 4,046,72 > » » 1,011,68 Rood, 1.210 25,29 Roodouperch 30 l/i jardas quad. » 8,361 Jarda quadrada cent. > 929 Pé quadrado » 6,45 Pollegada quadrada Medidas de capacidade para líquidos BRAZILEIRAS
Tonei 2 pipas Pipa, 180 canadas Almude, 12 canadas Canada ou medida, 4 quartilhos^ Quartilho ou garrafa
litros 960 480 31,94 2 ,66 centilit. 66 •/.
INGLEZAS
Gallon, gallão, 4 quartas litro 4,546 1,136 Quart, quarta, 2 pintas Pint, pinta, 4 gills centilit. 56,8 14,2 GUI Medidas de capacidade para seccos BRAZILEIRAS
Sacca, 3 alqueires » Sacco, 2 Alqueire, 4 quartas Quarta Medidas de peso
litros 108,81 72,54 36,27 9,07
BRAZILEIRAS
Tonelada, 54 arrobas » 4 Quintal, Arroba, 32 libras 10 onças, Libra, Onça, 8 oitavas Oitava, 72 grãos Grão
kilos 793,238 58,756 14,689 gram. 459 28,69 3,59 centigr. 5
- 268 REPUBLICA ORIENTAL DO URUGUAY
Tonelada, 28 quintaes ,... kilos 910,800 46,940 Quintal, 4 arrobas. ». JM£5 Arroba, 25 libras gram. 459,40 Libra, 16 onças *?>*l Onça * INGLEZAS (Avoir-du-pois)
Tón, tonelada, 20 quintaes kilos 1>°16>048 50,800 Hundredweight, quintal, 112 libras 12,700 Quarter, 25 libras » 6,350 Stone, 12 1/2 gram. 453,592 Poimd, libra, 16 onças 1/2 grãos *M%Í Ounce, onça, 16 drachmas ou 437 Dram, drachma, 27 1/3 grãos n\>V milhg. 64,8 Grain, grão' As drogas e productos chimicos são vendidos pelos pesos Avoir-du-pois. INGLEZAS
»
(Troy)
gram. 373,242 Pound, libra, 12 onças Ounce, onça, 480 grãos 31v^ Penny weight nVa Grain millig. 64,8 Os metaes e pedras preciosas são vendidos pelos pesos Troy. - Bondes do Rio Grande Via Aquidaban : ID_ — Praça General Telles, 3, 18, 33, 48. Praça da Caridade, 7, 21, 37, 51. Fabrica de Biscoitos, 10, 25, 40, 55. 4o Posto, 12, 27, 42, 57. Poester, 3. Estação Central, 15, 30, 45. Cemitério, 18, 33, 48. Prado, 21, 51. Matadouro Velho, 25, 55. Parque, 29, 59. VOLTA—A agem de volta do Parque (300 réis) dará direito a correspondência com o Circular no Cemiterio, Cemitério, 18,33, 48. Estação Central, 20, 35, 50. Põester, 3. 4o Posto, 23, 38, 53, 8. Fabrica de Biscoitos, 2o, 4 >, 55, 1C Praça da Caridade, 27, 42, 57, 12. Praça General Telles, 33, 48, 3, 18. Banco Inglez, 36, 51, 6, U. Via 24 de Maio-Uruguayana : IDA— Praça General Tel-
les, 3, 18, 33, 48. Banco Inglez, 6, 21, 36, 51. Praça 7 de Setembro, 8, 23, 38, 53. Escriptorio de Bondes, 10, 25, 40, 55. Beneficência Portugueza, 12, 27, 42, 57. Asylo de Mendigos, 15, 30, 45, hora. Fabrica Rheingantz, 17, 32, 47, 2. Cemitério, 18, 33, 48, 3.
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— 269¦ ...
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Na chegada aos 18 e 48 minutos no Cemitério, haverá um bonde em correspondência, no qual os srs. ageiros para o Parque terão direito a embarcar mediante apresentação do coupon de 300 rs. recebido. VOLTA- Parque, 7,37. Matadouro Velho, 11, 41. Prado, 13, 43. Cemitério, 33, 3. Fabrica Rheingantz, 18, 34, 48. Estação Central, 5. Asylo de Mendigos, 22, 37, 52, 7. Beneficencia Portugueza, 24, 39, 54, 9. Escriptorio dos Bondes, 25, 40, 55, 10. Praça 7 de Setembro, 27, 42, 57, 12. Banco Inglez, 30, 45, hora, 15. Praça General Telles, 33, 48, 3, 18. Sahidas dos bondes—1.° bonde do Parque, 7,7 1.° bonde do Poester, 7, hora, 3, 1.° Circular do Cemitério, 7,3 ( via 24 de Maio-Uruguayana). 1.° Circular do Cemitério, 7,18, (via Aquidaban). 1.° Parque, da Praça General Telles, 7,3 (via Aquidaban 1.° Circular da Praça General Telles, 7,18 (via Aquidaban). i.° Circular da Praça General Telles, 7,33 (via 24 de Maio-Uruguayana). NOTA-O horário segue de hora em hora até 9 horas da noite ; depois, da Praça General Telles terá as seguintes sahidas : A's 9,3 para o Parque, via Aquidaban ; ás 9,3 Cirou•lar, via 24 de Maio-Uruguayana ; ás 9,18 pnr-a o Parque, via 24 de Maio-Uruguayana; 9,18 Circular,via Aquidaban; 9,33 para o Parque, via Aquidaban ; 9,33 Circular, via 24 de Maio-Uruguayana ; 9,40 para o Poester, via Aquidaban; 10,3 para o Parque, via Aquidaban ; 10,15 para o Parque, via 24 de Maio-Uruguayana. As agens custam : Do Banco Inglez ao Poester e vice versa, 200 réis— Do Cemitério ao Parque e vice-versa, 200 réis — Da cidade ao Parque, vias Aquidaban e 24 de Maio, e vice-versa, 300 réis — Da cidade ao Matadouro, 400 réis. Circular-O ageiro em qualquer ponto que tomar um carro da linha Circular, terá mediante apresentação do coupon de 200 réis recebido, o direito de ir até o Cerniterio, ponto terminal. ___o__cTes cie
-Pelotas
Linha do Porto (Pelas ruas 15 de Novembro e General Osório)—Partem os bondes de 20 em 20 minutos, desde ás 6,20 da manhã até as 9,40 da noite; regressando ao Porto com o mesmo intervallo, desde ás 6,40 da manhã até ás 10 da noite. Ha também bondes extraordinários, partindo da rua General Osório ás 9,50, 10,30, 11,10, 11,50, 12,30, 1,10, 1,50
-270 c
[:
2,30, 3,10, 3,50, 4,30, 5,10, 5,50, 6,30, 7,10 e 7,50; regressando do Porto ás 10,10, 10,50, 11,30,12,10, 12,50, 1,30, 2,10, 2,50, . 3,30, 4,10, 4,50, 5,30, 6,10, 6,50,7,30 e 8,10. Felix.da e I inha do Porto (pelas ruas 15 cie Novembro Cunha)-Partem os bondes aos. 10,30 e*50 m., desde ás 6,50 da manhã até ás 9,30 da noite ; regressando do Porto as mesmas horas, desde ás 7,10 da manhã até ás 9,50 da noite. Ha bondes extraordinários de 40 em 40 minutos, aos 35,15 e 55 minutos, desde ás 8.35 da manhã até ás 7,55 da noite, regressando do Porto desde ás 8,55 da manhã ate ás 8 15 da noite Linha da Luz-Partem os bondes ás 7,8, 9, 10 e 11 lioras da manhã, e 2, 3, 4, 5, 6 e 7 horas da tarde, regressando da Luz meia hora depois. Linha do Parque ~- Ha bondes de 40 em 40 minutos desde ás 6,20 até ás 10,20 da manhã, regressando do Parque das 7 ás 11 da manhã ; depois partem de novo os bondes com o mesmo intervallo, desde ás 12,40 di tarde até ás 8,40 da noite, voltando do Parque desde 1,20 da tarde até ás 9,10 da noite. Linha do Fragata — Partem os bondes ás 6,20 e 7 da manhã, ás 5,20 e 6 da tarde, regressando do Fragata ás 7 e 7,40 da manhã, 6 e 6,40 da tarde. Nos domingos ha bon, des mais seguidos. —(pelas Cie Novembro 15 ruas Ferro de Linha da Estrada e General Osório, simultaneamente)]-- Partida das 7,40 7,45 8,30 e 8.35 da manhã ; e 3,20, 3,30, 4,20 e 4,25 cia tarde. Volta ás 8, 8,10, 8,50, 9 da manhã ie 3,50, 4, 4,35 e 4,45 da tardo. ..A '. agens—200 rs, em todas as linhas ; 400 rs. na linha do Fragata. 13 o n cie» cie Porto Alegre TODOS OS BONDES PARTEM
DA PRAÇA SENADOR FLOEBNCIO
O—Linha Circular—( Cidade baixa )—lil viagem ás 6 h. manhã ; ultima ás 11 h. noite. De 8 em 8 m. De noite luz amarella. ^ . .-.'¦ — as viagem Ia de Caxias Duque rua D Linha da 6,45 h. manhã ; ultima ás 10 li. noite. De 15 em '..-'15 m. Luz ¦¦•¦¦¦ encarnada. , E -Linha do Parthenon (Pela Escola de Guerra) — Ia viagem ás 5,45 m. manhã : ultima ás 10,45 h. noite. De 30 em 3) m. Luz verde. F~-Linha da Floresta — líl viagem ás 6,15 h. manhã ; ultima ás il,29 h. noite. De 11 em 11 m. até a rua Aurora, e de 22 em 22 m. até o ponto terminai. Luz en• camada. \ . — Ia viagem ás 5,29 h. maG—Linha da Gloria
— 271 —
m. até a rua mhã ; ultima ás 11,29 h. noite. De 18 em 18terminal. Luz Formosa, e de 36 em 36 m., até o ponto ranC^'__Linha da Independência - Ia viagem ãs 6,04 h. ate a rua manhã ; ultima ás 31,22 h. noite. De 11 em 11 m.Luz verde. \urora, e de 22 em 22 m. até o ponto terminal J—Linha de S- João-l!l viagem as 5,37 h. manha ; 30 m, Luz encarnadaultima ás 11,07 h, noite. De 30 em --Ia viagem as í>,L2 d. N- Linha dos Navegantea branca. manha; ultima ás 12,12 h. noite. De 12 em 12 m. Luz ás P~Linba do Partnenon (lado lesteJ-lu viagem30 m5,30 h. manhã ; ultima ás 11,30 h. noite- De 30 em , . Luz verde^ i v \ da Republica) rua Deus (pela R-Linha do Menino Ia viagem ás 5,30 Ir. manha ; ultima ás 11 h. noite. De 15 . em 15 m- Luz encarnada. a? 5,47 h. maviagem T-Linha de Theresopolis—l!l rua nhã; ultima ás 11,47 b. noite. De 18 em 18 m. até a Luz Formosa, e de 36, em 36 m, até o ponto terminal. amarella. . AyVenancio rua Deus (pela V—Linha do Menino res)-la viagem ás 5,45 h. manha; ultima ás 11,15 b. noite. De 15 em 15 m- Luz encarnada. >t agem em todas as linhas 20ü reis. Correio
SERVIÇO DO INTERIOR Taxas de porte-As cartas pagam 100 rs. por 15 ou fracção de 15 grammas. Não ha limite de peso e dimensão. As cartas bilhetes representam a taxa de 100 rs. e . os bilhetes postaes a de 50 rs. Os manuscriptos, autos iiidiciaes, guias descargas on conhecimentoa, facturas, documentos de serviço das companhias de seguro, copias ou extractos de escripturas de particulares adas em papel sellado ou nao sellado, as partituras ou folhas de musica, etc, pagam 100 rs. por 50 ou fracção de 50 grammas. Os impressos de qualquer natureza: jornaes extrande visita, partigeiros, livros, papeis de musica, cartões cipações de casamento e nascimento, convites para enterro, circulares, ca.'toes de endereço, provas de imprensa com ou sem manuscriptos, gravuras, photographias, desenhos, planos, mappas geographicos, annuncios, prósa poder verificar-se facilmente pectos expedidos de modo a sua natureza, pagam 20 rs, por 50 ou fracção de 50 grammas. O peso de cada pacote não pode exceder de 2 lrilos. . e periódicos impressos no BraOs jornaes, revistas zil pagam 10 rs. por 100 ou fracção de 100 grammas.
- 272 — «
As amostras de mercadorias e as pequenas encommendas pagam 100 rs. por 50 ou fracção de 50 grammas, sendo para as encommendas obrigatório o registro- O peso de cada pacote não pode exceder de 3 kilosRegistro de correspondência—O prêmio é de 200 rs. além da taxa do respectivo porte. Pelo aviso da recepção cobra-se mais 100 rs. Cartas com valor — As cartas com valor ou documentos devem ser-entregues abertas, escrevendo o remettente na capa a declaração do valor contido. Não se acceita em cada carta quantia superior a 200$000. Pela remessa do valor declarado, eobra-se em sellos, alem das taxas de porte e do registro, 2% sobre o valor na seguinte proporção : até 10$, 200 rs.; de 10$ a 15$, 300 rs. ; de 158 a 20#, 400 rs.; de 20# a 258, 500 rs. ; e assim por deante, accrescendo sempre 100 rs. por 5$000ou menos de 58. As encommendas registradas com valor declarado ^artigos de ouro, prata, jóias ou objectos preciosos, nunca de valor superior a 300$) estão sujeitas, alem da taxa do porte e do registro, a uma porcentagem dé 5%, que em caso algum poderá ser menor de 500 rs. Vales postaes — Os vales postaes e telegraphicos pagam o prêmio na seguinte proporção : ate 25$, 300 rs.; até 50$, 600 rs.; até 100$; 1$000; até 1508,-1 #500; até 200$, 2(000 ; e dahi por deante, accrescendo 500 rs. por 100$, ou menos de 100$. Os vales telegraphicos pagam também a taxa do telegramma. O valor máximo de cada vale será fixado, para os nominaes em 1:000$, quando houverem de ser pagos no correio do Rio de Janeiro ou nas istrações de l:l classe ; em 500$, quando o tiverem de ser nas outras istrações ; em 200$ nas agencias de Ia classe e em lOOjjf nas de 2a e 3a classes, a isto autorisadas. SERVIÇO DO EXTERIOR Taxa de porte — A correspondência para os paizes que fazem parte da União Postal está sujeita no Brazil ás seguintes taxas: Cartas, 200 rs. por 15 ou fracção de 15 grammas. Bilhetes postaes, 100 rs. ; cartas bilhetes. 200. Impressos de qualquer natureza, 50 rs. por 50 grammas; manuscriptos, 80 rs- por 50 grammas ; amostras de mercadorias, 80 rs. por 50 ou fracção de 50 grammas. Registro — Toda a correspondência e objectos remettidos para os paizes da União Postal podem ser expedidos sob registro, mediante o accrescimo de 300 rs-
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- 278 Telegrapho Nacional TAXA POR PALAVRA A CONTAR DO _KTADO DO RIO GRANDE DO SUL
Rio Grande do Sul- 100 Santa Catharina 200 200 Paraná 300 S. Paulo 300 Rio de Janeiro 300 Minas Geraes 300# Goyaz.— 300 Espirito Santo _ 300 Matto Grosso 300 Bahia
Sergipe 300 Alagoas 300 __- 400 Pernambuco Parahyba 300 Rio Grande do Norte 300 300 Ceará 300 Piauhy 300 Maranhão 300 Pará
Alem da taxa variável com o numero de palavras e a distancia a percorrer, cada telegramma paga a taxa fixa de 600 rs. Tudo quanto escreve o expeditor na minuta do telegramma entra no calculo da taxa, inclusive qualquer caracter isolado, lettra, algarismo, aspas, parentheses ou alineas. Exceptuam-se os signaes, de pontuação, traços de união e apostrophes. O logar do destino conta-se sempre por uma palavra, embora se componha de duas ôu mais palavras : «S. José do Norte». O máximo limite de uma palavra é fixado em quinze caracteres, os excedentes até são contados como uma palavra. Nos números escriptos em algarimos conta-se cada grupo de cinco por uma palavra, os excedentes até cinco como mais de uma palavra- O telegramma urgente paga o triplo da taxa variável O telegramma de imprensa em linguagem clara paga 50q/ó da taxa variável. Nas praças commerciaes, mediante o pagamento de 5$000 mensaes, qualquer pessoa recebe diariamente e em casa, desde que não diste mais de 1 km. da estação, o movimento da entrada e sahida de navios na barra do Estado. Mediante o pagamento de 640 rs. qualquer pessoa receberá aviso da entrada e sahida de determinado navio. Escrevendo-se antes do endereço : «Recepção accusada» e pagando-se a taxa correspondente a 10 palavras .para o mesmo destino, tem-se aviso da hora da entrega. O expeditor, para garantia de um telegramma, pode mandar cotejal-o, escrevendo a palavra Cotejo, que consiste na repetição integral do recado, pagando mais um quarto da taxa total. O expeditor, justificando identidade de pessoa, pode suspender, se ainda for tempo, a transmissão
—¦¦274 —
do telegramma, rehavendo a taxa menos 200 rs- Se o recado já tiver seguido, pode ainda ser annullado na estação destinatária, pagando mais o recado que vae annullar. -a de certo ir ponto em deante Os teiegrammas podem mais papelo correio, fazendo-se a nota Correio, nada gando, salvo se quizer registral-o, pagando neste caso o . registro postal de 200 rsO expeditor pode escrever a assignatura abreviada ou omittil-a, devendo porém , indicar na própria minuta o seu nome e morada para quaesquer effeitos legaes, mdependente de taxa por este accrescimo. A repartição dos telegraphos acceita também telegrammas para as localidades servidas por linhas telegraphicas dos estados e de estradas de ferro, mediante o pagamento das taxas respectivas. Pelo registro do endereço cobram-se 25$ annualmente, terminando sempre o prazo em 81 de DuzembroNão se acceitam como endereço nomes próprios ou appellidos vulgares. E' licito ar o mesmo telegramma a diversos destinatarios na mesma localidade. A taxa. neste caso é a mesma dos telegrammas ordinários, accrescida de 500 rs. por cada endereço mais- Se o telegramma tiver mais de 30 palavras, o custo de copia augmentará de mais de 500 por serie ou fráeção de 30: palavras-
Telegrapho Sub-Fluvial do Amazonas The Amazon
Company Limited
Telegraph
'-Teu-ra* por psclarvrrsi sl ca?._.tsuc cLa. cicLcv-bB cLe Belena Cambio
Estadões '
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Cambio
Estações
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. 800 60C Alemquer 1&000 750 Monte Alegre 200 150 Breves 400 300 Mosquei ra Camefcá 200 . 150 Óbidos 1|000 750 Chaves 80® 600 Parontina 1$200 900 200 Garupa 400 B00 Pinheiros 150 800 600 Itacoatiara 1$400 1$050 Santarém 200 150 Macapá 800 500 Soure Manaus 2$000 1$500
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Telegrapho extrangeiro SUBMARINO Taxa^por palavra a contar do Rio Grande CABO
PELA WESTERN TELEGEAPH COMPANY
1l000 200 Alagoas Santa Catharina 500 Pernambuco 1$000 Paraná 1$000 500 Parahyba Matto Grosso Norte 1 $000 do 500 Rio Grande Goyaz 1|000 500 Ceará S. Paulo 600 Maranhão 1$000 Minas Geraés IfOQO 600 Pará Rio de Janeiro 600 Espirito Santo Taxa fixa ? 600 rs. em cada 850 Bahia 850 telegramma. Sergipe Taxa por palavra para o serviço exterior America do Norte : Europa Francos
Reis
Allemanha 5,00 3$200 Austria-Hungria 5,38 3$440 Bélgica 5,00 3$200 Dinamarca 5,40 3$460 França 5,00 3É200 Grécia 5,57 3$560 Hespanha 5,35 3|420 Hollanda 5,00 38200 Inglaterra 5,00 3$200 Itália 5,30 3$390 Noruega 5,50 38.520 Portugal 5,45 3$490 Rússia 5,70 3|650 Suécia 5,50 3$520 Suissa 5,25 3|360 Turquia 5,52 3$530 África e Ilhas Colônia do Cabo 7,50 4$860 Senegal 6,45 4*130 S. Vicente (Ilha) 4,325 2|770 Madeira (Ilha) 5,43 2$590
Francos
Canadá Montreal ) Quebec í 5.20 Toronto ) Cuba (Havana) 6,05 México (Cidade) 7,10 Estados Unidos 8,75 Alaska Luisiana ) 5.00 Texas ) Outros estados 5.20 America do Sul :
Reis
3$330 3$870 4$540 5$600 3$200 3$330
$800 Uruguay 1.25 Argentina 1.75 1$120 Paraguay 2.05 1$310 Chile : Valparaiso ) 9 " ^ 1$630 Santiago ) Peru (Lima) 2,55 1$630 Bolivia 3,80 2f>430 Equador 4,55 2$910 Columbia 5,55 3$550
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Taxa por palavra de qualquer estação da zona sul, incluindo a taxa de 50 centimos do telegrapho nacional Via Jaguarão, Jujuhy ou üruguayana Taxa em francos DESTINO Jaguarão Jujuhy Uruguay*. 0,90 1,39 1,98 Bolívia Chile (Santiago, Valparaiso,Iquique) 1,98 Columbia 6,55 Equador 6,55 0,90 0,90 Estado Oriental Guatemala 7,90 México (Capital) 7,90 Nicarágua 7,90 Paraguay 1,30 1,98 Peru (Lima e Callao) 0,70 1,30 Republica Argentina S. Salvador 7,90 Venezuela 16,90 *da zona norte addiciona-se um franco De qualquer estação por palavra. Navegação
a vapor
Do Rio Grande a Jaguarão e Santa Victoria — Viagens em dias incertos. Agentes em Jaguarão, Tranquilio Silva; em Santa Victoria, Joaquim Calvete & O; Rio Grande e Pelotas, agencia do Lloyd Brazileiro. Do Rio Grande a Jaguarão, Santa Victoria e Porto Alegre — O vapor «America», da Ca Fluvial Jaguarense, faz viagens entre Rio Grande, Pelotas, Jaguarão e Santa Victoria, e entre Rio Grande, Pelotas e Porto AlegreAgentes no Rio Grande, Cunha, Freitas & C-; em Jaguarão, Machado & O; em Porto Alegre, C. Torres & C. Dos portos do estado aos portos do norte da republica, a Montevidéo e Buenos Aires — Lloyd Brazileiro —
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- 277 -
Paquetes «Florianópolis->, «Júpiter», «Sirio», «Orion», «Saturno», «Cubatão», «Pyrineos», «Mantiqueira» e «Ibiapaba», chatas «Cahy», «Tempestade», «Milka» e «Clotilde» e rebocador «Pelotas»O vapor «Javary» faz viagens entre o Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre. A chata «Cahy» faz 2 viagens mensaes, para a conducção de cargas, entre Rio Grande e Porto Alegre. As chatas «Tempestade», «Milka» e «Clotilde» transportam as cargas para Pelotas. Agentes em Porto Alegre, Rogério Donato Candiota; no Rio Grande, Manoel L. da Silva; em Pelotas, Manoel Simões Lopes. As agens cobram se pela tarifa seguinte, em que não está incluido o imposto. — Companhia Nacional de Navegação Costeira — Vapores de ageiros «Itajubá», «Itapuca», «Itapema», «itauba», «Itapura», «Itapacy», «Itaituba», «Itaipava» e «Itaperuna» e vapores de carga «Itabira», «Itapuã», «Itanema», «Itatiba», «Jtauna>>, «Itaquy» e «Itatiaya ; chatas «Tender I» e «Tender II» e rebocador «D. Quixote» para a conducção de cargas entre o Rio Grande e Porto Alegre. -; a Pelotas 10$ e 5jJ; a Pordo Rio Grande agens to Alegre, 30$ e 12$500; ao Desterro, 70$ e 28$; a Paranaguá, 80* e 30$; ao Rio de Janeiro, 140$ e 50$; a Santos, 113$ e 40$. Agentes no Rio Grande, Pedro F. Braga: em Torto Alegre, C. Booth; em Pelotas, Madureira & Costa. Vapores «Pomona>, «Toro*, «Juanita» e «Áustria» de ageiros e carga, entre Buenos Ayres, Montevidéo, Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre, uma viagem por semana. Agentes no Rio Grande, José da Silva Fresteiro Sc O.; em Pelotas, Plotino Duarte; em Porto Alegre, C. Booth. De Hamburgo ao Rio Grande — Hamburg Suedamerikanische Dampfschifffahrt Gesellschaft e Ámerika Linie em combinação — Vapores «Santa Catharina», «Santa Lúcia», «Santa Ursula», «Desterro>, «Paranaguá», «Guahyba», Parthia», «Karthago», «Troja», «Spartà», «Santa Barbara», «Dacia», «Gutrune», «Siegmund», «Gunther» e «Secunda», para conducção de carga e ageiros, com escalas em Antuérpia, Havre, Porto (Leixões), Lisboa, Maranhão, Ceará, Cabedello, Maceió, Paranaguá, Antonina, São Francisco, Santa Catharina, Rio Grande e Buenos Ayres. agens do Rio Grande a Hamburgo, nos vapores directos, 33 L. na Ia classe e 12 L. na 31X. Agentes no Rio Grande, Wachtel, Marxen & C. Do Rio Grande a Nova York — A mesma compa-
¦ — 278 -
nhia tem uma linha regular, fazendo uma viagem mensal com os vapores «Gutrune», Siegmund», «Sieglinde», Gunther* e outros De Uruguayana aos portos do Uruguay — O vapor «Rio Grande», sae de Uruguayana ás 6as, ás 7 horas da manhã chegando a Itaquy ao meio dia; sae de Itaquy para S. Borja á 1 hora da tarde.2a«, ás 7 da manhã, pára Regressa de S. Borja nas em Itaquy ao meio dia e chega a Uruguayana ás 5 da tarde. De Porto Alegre aos portos de Jacuhy, Cahy, etc- — Os vaoores da «Companhia Fluvial», partem diariamente de Porto Alegre, levando os ageiros para a estrada de ferro, ás 7 horas da noite, exceptuando-se os sabbados, nos mezes de Abril a Outubro, e ás segundas, quartas e sextas, um ás 6 da manhã e outro ás 8 da noite, nos mezes de Novembro a Março. agens 6$ a ré, sem alimentação, Para Lageado e portos intermediários — O vapor «Guarany» - Sahidas de Porto Alegre : ás terças-feiras, ás 5 horas da tarde e sabbados ao meio dia. Regresso de Lageado : ás segundas e quintas, ás 7 horas da manhã. porto. Recebe carga, ageiros e reboques para qualquer — — «Guaporé» ChegaVapor Para Pedras Brancas das : ás 7 1/2 horas da manhã e ás 4 da tarde. Sahidas : * ás 9 da manhã e ás 5 da— tarde. — Sahi«Gravatahy» Gazolina Para S. Sebastião das : Quartas e sabbados, ás 6 horas da tarde. Chegadas: Quartas e sabbados de manhã. Vapor «Caxias». Sahidas: Quartas e sabbados, ás 6 horas. Chegadas : Quartas e sabbados pela manhã. Para S. João do Montenegro -Vapor «Itália»—Sahidas de Porto Alegre: Quartas-feiras e sabbados, ás 8 horas da manhã. Chegadas: Quintas e segundas-feiras. Vapor «Corvo»—Sahidas de Porto Alegre : Quintas-feiras e domingos, ás 8 horas da manhã. Chegadas : Terças e sextas-feiras. Vapor «Montenegro>—Sahidas de Porto Alegre: Terças e sextas, ás 8 horas da manhã. Chegadas : Quartas-feiras e domingos. Para S. Sebastião do Cahy—Vapor «Victoria»—Sahidas de Porto Alegre : Segundas e quintas-feiras, ás 6 horas da tarde. Chegadas: Quintas-feiras e domingos. Vapor «União» -Sahidas de Porto Alegre : Segundas e quintas-feiras, ás 6 1/2 horas da tarde. Chegadas : Segundas e quintas-feiras. Vapor «Otto» —Sahidas de Porto Alegre: Terças e sextas-feiras, ás 6 horas da tarde. Chegadas : Terças e sextas-feiras, pela manhã. Para a Barra do Ribeiro—Vapor «Bubi». Sahidas :
-:. 279 Segundas, quartas e sextas-feiras, ás 9 horas da manhã. Chegadas : Terças, quintas e sabbados. Para Estrella—Vapor «Estrella». Sahidas : Segundas e quintas-feiras, ao meio dia. Chegadas: Quartas e sabbados. Para Lageado—Vapor «Roa Vista> (Expresso). Sahidas : Segundas, quartas e sextas-feiras, ás 6 1/2 da manhã. Chegadas : Terças, quintas e sabbados. Vapor «Rio T.aquary». Sahidas : Terças, quintas e domingos, ao meio dia. Chegadas : Quartas e sextas. «Taquary» (Expresso)— Sahidas de Porto Alegre : Terças, quintas e sabbados, ás 6 horas da manhã. Regresso : Quartas, sextas e domingos ás 6 horas da manhã. Vapor «Taquary». Sahidas de Porto Alegre para Lageado : Terças e sextas ao meio dia. Reás 8 horas da manhã. gresso : Quintas e domingos «Brazil» — Sahidas de Porto Para Taquary—Vapor Alegre para Taquary : Quartas, sextas e domingos, ás 7 horas da manhã. Regresso : Segundas, quintas e-sabbados, ás 7 horas da manhã. Para Bom Retiro-Gazolina «Santarém»—Sahidas de : Quartas e sabbados ás 5 horas da tarde. Porto Alegre ' Regresso Terças e sextas ás 7 Jaoras da manhã.
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Rio de Janeiro Santos ....... Oananéa Tguape Paranaguá .. Antonina S. Francisco. Itajahy Desterro Rio Grande.. Sl0m\ 69$35$ Pelotas ...'.;...! 94$'44$ l. Porto Alegre. ageiros de câmara — Os menores até 2 annos nada pagam : os de 2 a 3 annos pagam íí agem; de 3 a 10; % agem; os maiores de 10 annos pagam a agem por inteiro. até 6 annos tem agem grátis ; as de 6 a 12 pagam meia jpasageir os de proa— As crianças "ageiro sagem. — 0 espaço concedido a cada de câmara para a bagagem é de 300 decimetros cúbicos, e aos de proa de 150 decimetros cúbicos, pagando o excesso na razão de 1$0G0 por 30 decimetros cúbicos. O ageiro que não-seguir viagem, depois de ter comprado agem, perderá metade delia; mas, depois de encetada a viagem, aquelie que ficar em qualquer porto diverso do seu destino não terá direito a reclamação ou restituição alguma por diíferença de agem. As agens compradas a bordo custam mais 15 °/0 Os bilhetes de agens são intransferíveis, quer em relação ao nome do ageiro, quer em relação ao paquete.
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Os origihâes para o Almanak de 1916 devem ser remettidos ate 15 de Maio e as listas de deeiírações até 30 de Junho de 1915. Mudança de endereço
Toda a correspondência relativa á parte litteraria e histórica do Almanak deve ter o endereço : Alfredo Ferreira Rodrigues — Drogaria FrancoBrazileira — Rio Grande. de
Oecüfracoes
N.° Pag, 147 Evodia 149 Aiaia — Anar
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Ora pro nobis Patarata Nada sem religião Ventura-o Espinha-o Primeiro os meus, depois os teus Vaga Zorra-o Capoeira-o Fuinha-o 70 e 50 Extrema-o Quem mais vive mais vê Regalia Tentador Solido Parente Mizeros Evidentes Apostolorum Calamocada Tacho-a
30 — 31 — 32 — 33 — 34 183 35 184 — .36 37 — 38 — 39 185 40 — 41 188 42 191 43 193 44 — 45 194 46 *— 47 48 — 49 50 -51 — 52 197 53 199 54 200
Decifradores
de
Tasca-o Tramo-a Tranco-a Talha-o Deus super omr Felix culpa Novíssima verbí Persona grata Instar-omnium Ora pro nobis Oaraminhola 119 22 e 36 Fauno-a Carolo Hegira Empada Matilha Batoque Salalé Lagrima Atalho Escaravelho Pinta-o Intruso 1914
Eis a relação dos decifradores : 9 Dez. 54 Thyoso Carlos Ferreira — Bagé-_-~ -;- 15 — Barão de Ecila — Porto Alegre » — Bagé 22 Ninita Chaves — 26 D. Marchand — Porto Alegre — Zeferino P. de Andrade— Arroio Grande 29 »— Arroio Grande-»-.-— 8 Jan. — Hermes de Conceição » —Porto Alegre 20 Olympio Souto Annibal de Castro Garcia — Piraíiny.-» 29 » — 31 Agricultor Curralense — Cacimbinhas 24 Abril -™ José Machado — Lagoa Vermelha — Palmas .,...—»-.--— 46 Cucho Costa, Miloca e Liraogal — „„•----- 39 S. GabrieL Lauriano Pereira — 36 S. Francisco de Paula™ Andradina Aguiar — Bagé ~-~ 33 Felinto Pereira Charâo — 28 Colônia Jaguary Becker Faintti — Bello Jardim, Pernambuco -- 2b Aurofrei
- 283 Rectificaçoes
Infelizmente continuam a reproduzir-se os erros de revisão, que felizmente este anno são de pouca monta. Ha apenas a lamentar o esquecimento da assignatura do interessante artigo No tempo do Onça, á pagina 124. E' da lavra do Di\ Alfredo de Carvalho, do Recife. Por descuido do paginador, foi incluído na Parte litteraria, e como fecho delia, d reclame de um preparado. Essas paginas deviam ser publicadas como folhas de annúncio, sem numeração, entre Parte litteraria e a secção de Indicações, e nunca como matéria de texto. Isto é contra a norma mantida ha 27 annos pela direcção do Almanak, e por isso não é desnecessária esta observação. índice por nome de autores
Alcides Miller 183 Alfredo de Carvalho (Dr.) 88, 124 » Soares Coelho ^. 92 Álvaro Miller 188 ¦. 141 Alves de Faria Américo de Albuquerque 135 Andradina Aguiar 176 Aurofrei 191 Antes de Araújo 175 100, 207 Antônio José Pereira » Manoel Pereira 217 Arthur I. do Prado 184 » Pinto da Rocha (Dr.) 3 Carlos Malheiro Dias 143 Climerio Soares 206 76 Clio I C. Teschauer (Padre) 193 D. B. Armstrong 146 Diamantina de Oliveira 191 D. José 126 Eugênio de Sá Pereira 123 F. Câmara 130 Felinto Pereira Charão 176 Geraldo Ferreira Porto 127 índia do Brazil 133 Intruso 175 Jader de Carvalho 89 J. H. Fabre 137 177 J. Michelet
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~ 284 J. Nemesio de Vasconcellos Joaquim Domingos Chaves José da Silva Dias Josino Santos lima J. U, C. A. Júlio Nogueira Lucas Alexandre Boiteux (Gapitao-tenente) Machado de Assis Manoel José Gomes de Freitas » Martins Raposo » Miranda * » Silveira de Aguiar Sobrinho » de Soiza e Azevedo Mario Linhares Nericio da Graça Paula Ferreira Paulo Marcus Ramiro Marques d'Ávila (Dr>) Raul Monteiro; Silveira Zoza Thausiat Túlio índio de Araújo Zefèrmo Pereira de Andrade
97, 73, 123, 114, 161, 164, 91,
184 187 115 130 184 154 U4 170 174 185 133 116 166 93 134
127 94 216 10(i 217 174 176 175, 176
índice Dr. Eduardo Ernesto de Araújo
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Calendário
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Bênçãos matrimoniaes Feriados estaduaes Ferias forenses Festas nacionaes Festas oííiciaes observa das nos consulados extrangeiros Festas religiosas fixas \ }) moveis 43 a lembranças do Folhas Folhinha de 1015 42 a Farte
35 32 Hora official 32 Nascimento e occaso do sol |5 32 32 32 Quatro têmporas 34 32 31 05
Roteiro do nascimento e occaso do sol 38 a 41 CALENDÁRIO DO AGRL CULTOR 67 CALENDÁRIO DO CRIADOR 66
64
litterarla
A propósito do Corvo Bento Gonçalves e o seu monumento 188 de Edgar Poe 161
285 — 127 Antigualhas Charadas 130, 174, 175, 184 187, 191, 192, 216, 217 206 Charada auxiliar 166, 170 Corvo 164, 192 175,170, Charadas casaes Como eram os homens 92 de 35 Dessalines 123 Dignidade humana 143 Educação do pássaro 177 Enigmas 184, 192 Enterro 135 Estância real do Bu100 jurii Ettinographia do Brazil no principio do 193 século XX 88 Fazer o quilo 91 Festim romano Flores mentem (As) 97 Formigas Fxegúezia de S. Luiz 207 de Mostardas Ignoto )14 Inércia das classes cül94 tàs
Invasão de Santa Ca1|| tharina 73 '!! Jacuhy 130 || Logogriphos 126, 175, 176, ;;;j 191, 192, 217 Manoel de Carvalho Jj} Paes de Andrade 174 Maiores velocidades ai|;j em uma cançadas hora 160 ffl Maníi 89 Misantropo 184 §§| No tempo do onça 124 j| Numero treze 185 ||| Ouvindo-te 133 ||| População da China 134 Porto do Rio Grande 154 - j| Primavera 187 ' Pyrilampo 137 . ;j| Ramo decepado 341 Relógio 127 .;¦ Renascimento 93 jl Republica Cathari-nense 106 Romances dos sellos fíj do correio 146 )j Tempestade sonora 133 Uruguay litterarió 115 106 m Vida bucólica
Indicações 269 Bondes de Pelotas » » Porto Alegre 270 » Rio Grande » 268 Correio 271 de Itaquy, Uruguayana a S. Borja Estrada de Ferro 257 e barra do Quarahy 223 Estradas de Ferro (Viação Férrea) 267 Medidas de capacidade, liquidos » » » seccos 267 » lineares 266 » de peso 267 » » superfície 266 Moedas extrangeiras 265 276 Navegação a vapor Tabeliã de cambio 260
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— 286 -
275 Telegrapho extrangeiro nacional £'á 274 » sub-fluvial do Amozonas te
EXPEDIENTE Almanak de 1916 Decifrações de 1914 Decifradores de 1914 Mudança de endereço Rectificações
28 281 283 281 ~83
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Extracto do Catalogo DA
Livraria
Americana
Pinto & C PELOTAS-PJO GRANDE ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
JANEIRO -1915 Remettem-se pelo correio, sob registro os livros annunciados neste catalogo com o augmento de 10 % sobre os respectivos preços, nas encommendas de 5$000 para cima. Acceitam-se em pagamento notas do thesouro, estampilhas federaes ou do Rio Grande do Sul e sellos do correio. Só se attendem as encommendas que venham acompanhadas da respectiva importância.
As encommendas acompanhadas do i° BÔNUS do ALMANAK, não estão sujeitas a despezas .de expedição e soffrem ainda um abatimento de accordo com as condições do BÔNUS. A-1915
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A. DA FONTOURA MENNA BARRETO (GEÁJX*• NERAL) - Magnífica photographia em cartão 11 X 17 cm. 2$000 > TI SOMBRA DO OLMO Historia contemporânea J-*:* por Anatole , trad. de Justino de Montalvão, 1 volume nitidamente impresso em excellente papel couché, com os retratos do autor e traductor 3$000 n OCIDENTES DA GUERRA (Operações de Ca11 nudos) pelo general Dantas Barreto, 1 volume 4$OO0. CÇÕES HYPOTHECARIAS adoÁfk* ptado) seguido de um apêndice(Formulário contendo a intede todas leis as relativas a hypotheeas até ao presengra te, por A. Teixeira de Freitas Júnior, 1 volume in-4.° ene. 7$000. IX CCORDO (O) LUSO BRAZILEIRO - Proposta *• e notável discurso pronunciado na Sociedade de Geographia de Lisboa pelo distineto historiador Consiglieri Pedroso, 1 volume. lflOOO IX CRE (O) e a fronteira entre o Brazil e a BoliÁ * via baseado nos mappas de Ponte Ribeiro, Rio Branco, Petermann e notas particulares. Compilado por Horacio E. Williams. Mappa colorido 68 X 62 cm. 2$500 IX CTOS, ATTRIBUIÇÕES, DEVERES E OBRIII GAÇOES DOS JUIZES DE PAZ contendo uma minuciosa explicação de tudo que lhes diz respeito. 8.a edi3JO00 çáo—Por um juiz de Direito. 1 vol. eneIX FFONSO VI (D) Bosquejo de pathologia Ms*x torica por Pinto Ribeiro, 1 vol. 800 1\ GEDES ANIMAUX DOMESTIQUES (Traité de T 1 * d'aprés les dents et les produetions épidermiques par Ch. Cornevin et X. Lestre, 1 grosso vol. com 211 gravuras no texto, encardenado 271000 GRICULTURA (NOÇÕES DE) para uso das esAJXf colas de instrucção do estado, compiladas por Vasco de Araújo e Silva, mandado adoptar pelo governo 1 volume 500 A GUA DE JUVENTA~por Coelho Netto, 1 volu^! me 3$5O0 -Bellissimo A GUA CORRENTE romance de Seve¦^ ro Portella, 1 vol. 1$000 A GUA PROFUNDA (A) Emocionante obra de Pauri lo Bourget, 1 vol. 1|000 A GUAS MINERO-MEDICINAES de Portugal, imV7 portante livro pelo Dr. Alfredo Luiz Lopes, onde se encontram exactas e minuciosas informações sobre as ÁGUAS MINERO-MEDICINAES de Portugal. Neste volume trata-se de muitas águas de extraordinário mereci-
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mento no tratamento de moléstias, obtendo-se maravilhosos resultados e que ainda náo tinham apparecido em publicações para melhor se poder apreciar seu valor, 1 volume 6$000 EM PALHEIRO - de Camilo Castello AGULHA l*m Branco, 1 vol. ou caracter, comportamento e perceAJUDA-TE, verança, por Samuel Smiles, traducção brazilei; 3$000 ra, 1 vol encadernado 4$, brochado JÚLIO DINIZ Registro para anmversaÁLBUM rios, 2.a edição revista, 1 vol. em papel vehno, 5$000 elegante encadernação con^f LBLM DE MODINHAS BRAZILEIRAS, J\ tendo uma variadissima e escolhida collecção de modinhas, cançonetas, monólogos, scenas cômicas, etc., e as ultimas modinhas que constituem actualmente o maior successo dos grandes e populares trovadores brazileiros Catullo, Cearense e Mario, 1 volume (C. T.) LEXANDRE DUMAS (Temos todas as obras deste applaudido autor) LEGROS E SURDINAS — Poesias por Z. Brazil com uma carta prefacio por H. Trindade, 1 volume 2$000 if LFAIA AGRÍCOLA MODERNA - J. E. CarvaJ\ lho de Almeida. Diplomado pela Escola nacional "Conagrícola Escola da Director Lisboa, de d'Agricultura de de Sucena'5, 1 volume com n;ravura <^uuu -1 gr osXí L1MENTO DOS DEUSES (O) H. Wells o$UUU y\ so volume ^f LLAN KARDEC -Magnífico retrato em phototy5J000 J\ pia 30 $\ 42 cm. em cartão ~ Demonstração experrf LMA É IMMORTAL (A) da J\ rimental da immortalidade da alma ; estudo ; alma pelo rnagneMsmò ; desdobramento do ser humano 1 as photographias e moldes de formas de espíritos, etc. D»UUJ volume in-8.;1 encadernado LMA DE PEDRO (A) por G.,Ohnet, 1 vol. 1J000
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LMAS INIMIGAS - Bibliotheea d'Edueação NaÍS^U cional por P. H. Loison, 1 volMANHA Grande romance portiigiiez do prole4g000 tariado, por Abel Botelho, 1 grande vol MBROSIO DAS MERCÊS— Memória por AnniáS0UÜ bal Soares, 1 volume
MERICA (A) latina, por Sylvio Romero-AnalyDr. M. Bomfim — % se do livro de igual titulo do l volume 2J500 ame MOR (De) por Jayme Guimarães, com um retrato do autor e um prefacio do eminente poeta % Luiz Delfino, 1 vol, in-8.° brochado 2J000 O autor deste livro é filho do pranteado poeta Luiz Guimarães, e é este o seu primeiro trabalho anciosamente esperado, que pelo mérito do autor deve ser bem recebido e fará successo. A MOR DE PERDIÇÃO-Memorias de uma familia ^"^ — Notável romance histórico por C. Castello Branco, 1 volume nitidamente impresso e cuidadosamente revisado, (vol. 23 da Bibliotheca Econômica) lfluOO TRAGÉDIA E FARÇA - (Tú, só tu, puro amor ! ) por Armando Erse (João Luso) 1 voAMOR, lume 2j[500 DE DUAS IRMÃS por Paulo de Kock. Paulo de Kock, com o seu inalterável bom huAMORES mor, a gargalhada bonancheirona, de excellente burguez que não julga a propósito, levar os ridículos sociaes a golpes de indignações solémnes, foi o historiador moral de todas as cousas risíveis, cômicas ou grotescas que pululam no seio de uma sociedade. Ler os seus livros, de uma tão alegre e tão franca bondade, nunca foi uin acto imprudente, como o dos que lêm certos livros insalubres sob capa de rigida moralidade ; é simplesmente oxygenar o espirito e despreocupal-o de considerações merencorias, para a calma contemplação dos ridículos alheios... e proprios, 1 vol. nitidamente impresso e cuidadosamente revisado (voL 26 da Bibliotheca Econômica) ljjfOOO DE UM TOUREIRO ~ por Theophilo Gautier, traducçâo de Alberto Telles. AMORES Neste interessante romance de costumes madrilenos, onde os «majos, as manolas e os toreros» nos am sobre os olhos como se ©s estivéssemos contemplando de uma janella do bairro de «Lavapiés», o seu autor, Theophilo Gautier, confirma, como aliás o tem feito em todas as obras sahidas de sua brilhante penha, nao desmerecer a titulo de
clássicas navalhadas, nem o comospolita «yes» para destaque de algumas scenas. Do mesmo autor e no mesmo volume vem o conto. O VELLO DE OURO, em que Tiburcio, um éxcellente rapaz, mas imbuido de idéas extravagantes sobre a belleza fèminil, vae correr mundo á cata do seu ideal difficilmente personificavel, conseguindo em fim encontral-o em pintura, numa tela de Rubens. Esta aventura obriga-o a ser mais razoável e numano em suas aspirações, que se personificam afinal numa loura filha da pátria de Van Dyck, 1 vol broch- ígOdÔ A I^ALYSES DAS COUSAS - Physiologia tran^~^ cedente pelo Dr. Paulo Gibier, (traducção de Iraumer). Ensaio sobre a sciencia futura e sua influencia certa sobre as religiões, philosophias, sciencias e artes. Obra de erudito sábio, discípulo de Oharcot, que obteve extraordinários testemunhos experimentaes com os melhores médiuns, 1 volume in-8.° 2&000 NARCHISMO A Bibliotheea cFEducação Na(O) /A ciòhatDr. Eltzbaelier, 1 volJgOOO A NDRECORNELLIS--(co]iecçãoHe]ecta) Este ma" gnifico romance de unr éstylo original não precisa reclame, basta citar o seu autor : Paulo Bourget, 1 vol. com linda encadernação 1Ã500 A NEDOCTAS DE BOCAGE - Vida, aventuras e r? desventuras do immortal vate contendo anedoctas, satyras, poesias e improvisos, i vol 1$ÜOO A NGIOMES (Les) par Ph. Mauclaire Ancien interVT ne Lauret des Hopitaux, Professem* á Ia Faculte de medicine et D. Bovis-Ancien interne des Hopitaux de Lyon, Aide majeur de pére classe— (BibL médicale Charcot—Debove)— 1 volume encadernado 5$000 A NNA DE GEIERSTEIN ou a DONZELLA DO V1 NEVOIRO - Suggestivo romance do sempre apreciado escriptor Walter Scott» 2 vol- ene. 8Í00O A NNITA GARIBALDI-Historia da Heroina Bray}. zileiraContendo um magnífico retrato da celebre e destemida Rio-Grandonse. Obra histórica que deve ser lida por todos os brazileiros e particularmente pelos rio-grandenses, 1 vol. luxuosamente encadernado 3#000 A NNOS DE PROSA - Romance de Camillo Casv^ tello Branco, 1 vol. lflOOO A NTIGO REGIM.EN (O) Suetonio-Homens e ¦^ Coisas, com um prefacio por Q. Bocayuva 1 vo-
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A O ROMPER DO SOL-Romance de Henrique de In Mendonça, 1 vol. com retrato do autor 2flOUÜ
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n O ENTARDECER—Ivelin Rambaud, 1 vol 1J000 — Ancien (Les) par le Dr. M. Bureau suppleant AORTITES interne des Hopitaux de Paris, medicin des Hopitaux de Nantes (BibL médicale Charcot Debove^ 1 vol. encadernado 1 voCelso Affonso A OS MONARCHISTAS por M mme iB{M) A PHÓRISMOS DE G13ERRA por Xavier Macham do, 1* volume Um exercito novo. 2o volume A dey*uuu feza nacional, 1 volume PARA HISTORIA DO SEHPONTAMENTOS GUNDO REINADO por Júlio Silveira Lobo^ 3J00O D POSTOLO (O) — Hâll Oaine, L volume — Argymiro GalvãoHPPÀRIÇÕES A litteratura russa é riquíssima, e entre as muitas jóias que offerece, destaca-se o conto que acabamos de publicar do poeta Ivan Tourguéneff. As «Apparições» é o que se encontra de mais ongislavo nao renal como romance phantastico. O escriptor — encanta sem amecorre aos artifícios de Hoffmann , daquelles drontar. ... , _n^ e ao publico O livro que ora offerecemos de uma leAproveitando-se que lêm-se mais de uma vez. de Fougenda de sua terra natal, o velho e digno emulo ckine escreve um verdadeiro poemaAs «Apparições> têm sido produzidas em diversos para idiomas ; o talentoso Dr. Argymiro Galvao verteu-assobre o o portuguez. O livro é precedido de um estudo eminente poeta russo, 1 volume nitidamente impresso em papel chamois — ÒU Pareceres e proDO DIREITO e criminal, HPPLICAÇÕES moções sobre direito civil, commercial -Direito ínDireito constitucional e istrativo — ternaoional privado, medicina legal e Direito judiciaria Dr. João Monteiro, 1 grosso vol. encadernado l4$uuu VERMELHA - R. de Pont Jest, curioso HRANHA pnrnanpp 1 vol. 1$UUU CONTRACTOS -E DISTBA.OTOS U ROHIVÓ DE Registro de firí» SOCIAES (Formulário de) oias e géttágém de livros commerciaes, 1 volume cartonado 1»UUÜ AS ESCOLAS ~- pelo Dr. PARA U RITHMETICA J1 Demetrio Nunes Ribeiro, 3a edição, 1 volume brocbaclo 8t0
ELEMENTAR — pelo Dr. DemeHRITHMETICA trio Nunes Ribeiro, 2* edição, 1 volume carto-
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Estes livros foram approvados pelo Conselho Superior da Instrucção Publica para as escolas de 2o grau e obtiveram, no Jury da Exposição Pedagógica no Rio de m Janeiro em 1885, o mais alto prêmioracionai único systema o base positivo, Tendo por ensino e muito espede classo a em toda hoje ittido cialmente no de mathematicas, torna-se este methodo su. perior a todos em seu gênero. dos . muitos em pnncipaes adoptado Espontaneamente estabelecimentos particulares de instrucção, neste Estado e fora delle. RTE DE EVOCAR OS ESPÍRITOS - Pelo Dr. Eugênio Montalegre, 1 vol. - 1$000 «Se os picaros RTE DE FAZER FORTUNA soubessem quão vantajoso é ser homem de bem, seriam homens de bem por picardia», por Benjamim Fran¦¦ íri - 2^° r klin, 1 volume DE REPRESENTAR - (Compêndio de) HRTE adoptado na Escola Dramática do Theatro Mu14°00 nicipal, por Eduardo Victorino, 1 vol. DE CONQUISTAR AS MULHERES-SuinHRTE que nemario : Do homem e riquisitos ger.aes — Conquista da cessita reunir para cortejar as mulheres mulher solteira e meios de a praticar-Conquista da mulher casada e meioc de a conseguir etc, etc, 1 vol. 1$UÜU (A) de dez dias no íôro commerHSSIGNAÇÃO ciai e civil por A. de Almeida Oliveira. Nova edi8J000 ção, 1 volume encadernadopara todos os (Agencias de) HSSIGNATURAS jornaes portuguezes, hespanhoes, írancezes, italianos, allemães, inglezes, americanos etc- etc Jornaes de modas para famílias, modistas e alfaiates. Jornaes illustrados e de leitura, políticos etc. Revistas scientificas, de direito, medicina, artes, industria, agricultura, sport, etc-, etcEstabelecida na Livraria Americana de Piato & C. Esta agencia, fundada ha 40 annos, conseguiu em um serviço complicado e difficil, como é o de assignaturas de jornaes, uma regularidade até aqui desconhecida , deixa a desejar podemos garantir que nosso serviço nada porquanto nossa actividade, reunida a longa pratica, collocam nossa agencia em condições especiaes. t # Esta casa é sempre a preferida para as mais ímportantes publicações.
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- 8 Agencia especial no Rio Grande do Sul do «Jornal do Commercio», «Paiz», «Gazeta de Noticias», «O Malho», «Careta», «Leitura para todos*, «Illustraçao Braziieira» e «O Tico-Tico» e «Jornal Ulustrado»/ do RioO pagamento da assignatura ê sempre adeantado, ainda mesmo para aquelias pessoas que tenham nas outrás socções do estabelecimento contas correntes abertasRemetterémos grátis e livre de porte, a quem nos enviar o seu endereço, o nosso Catalogo geral de jornaes e revistas. TRAVEZ D'AFRICA - Viagem de Zanzibar e Benguella—V. L. Cameron -Obra illustrada com as gravuras da edição ingleza, 2 grossos votumes 20$000 TRAVEZ DO BRAZIL — (Narrativa por Olavo 4$000 Bilac, 1 vol. ene TTRIBUIÇÕES DO PROMOTOR PUBLICO NA REPUBLICA (As), por José Tavares Bastos, 1 8$000 vol* encadernado Esta utilissima publicação, única em seu gênero até hoje publicada, além de ter um formulário o mais completo possirel do promotor no eivei, no crime e no juizo orphanologico e no de ausentes e de orphãos, traz modelos de mappas de estatística judiciaria; a organisação judiciaria, no referente ao promotor publico de todos os Estados da Republica, e as leis, annotadas, sobre arrecadação de bens de defuntos e ausentes, vagos e de evento, e sobre a extradição dos criminosos. a TJXILIAR DO CHARADISTA - Livro indispenA savel para os decifradores de charadas e utilissimo para quem deseja encontrar, rápida e facilmente termos especiaes de : Armas, Arvoredos, Trajos, Plantas, Animaes, etc-, etc. Nova edição. Recentemente chegada. Por José da 7$000 Silva Bandeira, 1 vol- brochado 8$000 1 vol. encadernado UTO DA RAINHA CLAUDIA - Satyra por Júlio Dantas, 1 volume nitidamente impresso 500 VENTURAS DE BAZILIO — Fernandes Enxertado (Romance) — Camillo Castello Branco, 1 volume 1$000 A VENTURAS DE MANOEL JOÃO- Affonso Celso W 1 volume 4 $000 A VENTURAS DO CAVALHEIRO BERAULT £5 Apreciável romance de Stanley J. Weyman. Tra1$000 ducção de Jayme de Faria, i vol. sensacional romance, por Mied AVENTUREIRAS Aghonme, 1 volume IjJOOO
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_ 9 _ VES (As) A brazileiras
nos costumes, superstições e lendas e americanas, 1 volume nitidamente impresso 2$000 sso — Fragmento poético por Guerra ABYLONIA 200 Junqueiro, 1 vol. ACELLAR (General) Magnífica photographia 2$000 11 X 17 centímetros AILE DAS MÚMIAS-Esplendida poesia do grande poeta rio-grandense Carlos Ferreira 200 AILES DO SNR. DEPUTADO (Os) lTOs Últimos Escândalos de Paris) por Debut de Laforest, 1 vol. com ora gravuras 1$500 ALIO de LEÇA— (Colleeção Selecta) Emocionante romance de Arnaldo Gama, 1 vol. com magnífica ern ensadernação 1$500 APTISMO DO AMOR — por Guerra Junqueiro Apontar as innumeras bellezas do poemeto BAPTISMO DO AMOR torna-se escusado; dizendo que é devido á" penna de Guerra Junqueiro, de ha muito sagrado o maior poeta contemporâneo de litteratura portugueza, tem-se dito tudo. A belleza de concepção, o colorido do estylo e a energia da phrase, que são peculiares ao grande poeta, basta para recominendal-o aos amadores da boa poesia. Fazer uma apreciação sobre o merecimento extraordinario desta obra, jã o dissemos, é inútil, pois, melhor do que ninguém, jã o fez o eminente escriptor Camillo Castello Branco, escrevendo o seguinte juizo : «Considero o Bapiismo do Amor, poema do Sr. Guerra Junqueiro, um modelo de quadro em que as scenas da vida contemporânea poderiam ser vistas á sua luz sinistra, modificada pela suavíssima luz da poesia. O poeta, que tanto no veidor da vida e sem experiência das grandes dores, as soube espelhar tão verdadeiras na aima, e revelal-as tão fieis na expressão, denota o duplo talento de muito sentir e esplendidamente exprimir». 1 vol. nitidamente impresso em papel chamois 500 APTISMO DAS NÁUS-Rhapsodias da epopêa portugueza, poemeto por Theophilo Braga, 1 vol nitidamente mei imoresso em excellente papel 500 ARBEAR, PENTEAR - (Jornal d'um vagabundo) Obra de fino espirito do eminente litterato 3$000 portuguez, gue Fialho d1 Almeida, 1 vol. AR.RABÂS — fUm sonho da tragédia do mundo por M. CorelIL 2 vol encadernados 6$000 ENVENUTO CELLINI - Romance historico„popular italiano por F. Lodi, 1 vol B-1915
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- 10 BERNARDIM RIBEIRO E O BUCOLISMO ^ Historia da litteratura portugueza, por Theopbi5^000 Io Braga, 1 vol. E. Tarbé, traASSASSINÒ-por O h ERNARDO *J duccão portugueza, 1 vol. IgOOO ERTHOLDO, BERTHOLDINHO E CAÇASSEp> *) NO — Aventuras divertidas do celebre e astucioso villão, simplicidades de seu filho e vida de seu neto. Novíssima edição completa e emendada, I vol, encaderna do, com os retratos coloridos de toda família 2,fr^' O IBLIOTHECA PEQUENAS FONTES DE RI*J QUEZA — Esta bibíiotheca que compõe-se dos livros abaixo descriminados, deve ser adquirida pelos agricultores, criadores e todos aquelles que desejam com economia, pouco trabalho e pouco dinheiro instruir-se, colhendo em cada obra as noções de que carecerem. Os livros desta collecção, são : 100.000 kilos de batatas por hectare O íeite e seus productos O Porco e seus productos Pomares e bons fruetos Gallinhas e Ovos Abelhas e JVIeS Productos horticolas Conservação dos productos agrícolas Pastos Arbóreos Criação de gado Cultura da Terra Cultura do Trigo Enxugo das Terras Manual de enxertia Conservas alimentícias As vaccas leiteiras Coelhos e lebres
]Í500 Cada volume IBLIOTHECA SCIENTIFIOA - Estudos scientifico-privados feitos nos recentes trabalhos psy-
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chologos do distincto medico analysta Dr. Krauffmann, por Alfredo Albuquerque Júnior. N. 1 Segredos do casamento. Summario — Arte de amar, Corpo masculino, Corpo feminino, Segredos do leito conjugai, A noite do casamento, Segredos da voluptuosidade, Prazer sensual, Conselhos ás noivas, Arte de ser bonita, Viciosos. Elegante volume impresso em bom papei ifoqo Amor. Summario — Attractido 2 Encyclopedia N. vos e seducções, Prazeres do Amor, Amor por suggestão, Adultério, suas causas e conseqüências, Amor fecundo e amor estéril, Instinctos e aberrações, Hygiene secreta do Homem e da Mulher, Honestidade e infidelidade, A mulher intima, Excessos conjugaes. Elegante volume ™presso em bom papel. ÍJOOO Summario - Incli3 mulheres, das N. O Coração nações, Caprichos, Subtiiezas femininas, Provações, Ameiguicé da Mulher, Gênios irrasciveis, Mulheres Aindignas, niulher Solteiras, casadas e viuvas, Namoros e paixões, ideal. Elegante vol. impresso em bom papel l$00ü DAS MARAVILHAS-A BibliotheBÍBLIOTHECA ca das Maravilhas é uma das vulgàrisaçoes mais adoráveis, mais insinuantes e variadas que se tem offerecido ao publico ávido de saber. Os seus volumes são um precioso conjuncto dos conhecimentos humanos. dos doze Esta maravilhosa bibliotbeca compõe-se . seguintes volumes Ascensões celebres, A intelligencia cios animaes, O telephone, As maravilhais do mundo invisível, Maravilhas celestes, Volcões e terremotos, Grutas o cavernas, O Eundo do mar, Os naufrágios celebres. Os balões e as viagens aéreas, As trombas e os eyelones, Viagem ãs 7 maravilhas do mundo. Cada volume illustrado com numerosas gravur**ã> encadernado 6&000 elegantemente 1LC1J ~ Mimoso livro de Isaias de Oliveira, 1 LOCOS 3$000 volume . OHEMIO (O)—Novo e interessante livro cie sortes— Predicções assombrosas sobre os destinos . , . da humanidade. ae varieaaae Para que se possa lazer uma idea cia a_sumpto_ de que se uccupa o O Bohemio, e da maneira trecho com que por que elles são tratados, extrahimos um se apresenta ao publico : «Vinde, pois, moços e moças, velhos o velhas, e vos vinde ._ outros que não sois nem uma nem outra cousa, A todos o «Bohemio» desvendará os mystenos da vida futura.
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A uns denunciará os ingratos, os perjuros, os bandoleiros e indicará quaes os que são dignos dos seus affcctos : a outros apontará os desastres ou as venturas que os aguardam para que se am de antemão evitar os primeiros e ser saboreadas as segundas. A estes ensinará a forma de serem felizes, áquelles descobrirá qual a origem de seus males e aconselhará os meios efficazes de cambatel-os. Emfim, o «Bohemio» terá uma resposta para todas as perguntas, uma consolação para todos os infortunios, uma esperança para os tristes e mais risos para os alegres». 1 volume brochado 1$2<X) a OM CRIOULO-Adolpho Caminha, 1 vol. 4J000 D OM GOSTO (O) - No gesto -Em si-Na casa " Estudo theorico e pratico da Belleza posta ao alcance de todos, 1 vol3$000 ~~ ONDADE (A) pelo Rev. J. Guibert, traducção brazileira, 1 vol. 1J000 RÉSIL (Etudes sur le) au point de vue de Temigration et du coromerce français por H. Carvalho, 1 volume 4g000 Q RIC-A-BRIC-Contos de Valentim Magalhães, l U vol. com o retrato do autor 4$000 Q (A) DE EVORA-Esta nova edição domo" RUXA numental livro «A Bruxa> é dividida em doze partes, a saber i Primeira parte : Orações e Rezas — Segunda parte: Chiromancia, ou adivinhação do futuro pelas mãos — Terceira parte : Astrologia, Prognósticos da chiromancia com cernentes aos sete mundos -— Quarta parte: Physionomia, ou arte de conhecer o gênio, tendências e defeitos das pessoas pelas feições do rosto —Quinta parte : Revelações dos sonhos — Sexta parte: .Cartomancia ou ler os destinos pelas cartas - Sétima parte: A arte de enriquecer ou modo infallivel de se ganhar na lotfiria—Oitava parte: Nigromancia ou magia e evocação dos espíritos—Nona parte : Orações de S. Cypriano—Décima parte: «Segredos do magnetismo» ou modo de magnetisar para adivinhar durante o somnambulismo — Décima primeira parte : Sciencias occultas, Espiritismos—Décima segunda parte : O fim do mundo. 1 grosso volume iliustràdo com 500 gravuras explicativas feitas em Paris " SjJOOO RUXA DE MONTE-OORDOVA (A) - Romance de Camillo Castello Branco, 1 vol. 1$000 UENOS AIRES ~ Aspectos da cidade. O Congresso Pan-Americano, A pujança econômica da Republica Argentina, A caixa de conversão, A fixação do cambio, por Mario Cattaruzzo, 1 vol. 4$000
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1 13 ULGARO (UM) - por Ivan Tourgueneff, 1 volume 1$000 ABALISTA ELEITORAL (O) ou coilecção alphabetica e resumida de todos os avisos do ministeIr rio do > Império, relativos á matéria eleitoral desde o anno )or XXX, 1 vol. ene 1846 por 4$000 ABANA INDIANA OU- (Collecção Diamante; por Bernardim de Saint-Picrre, 1 vol. $400 ABELLEIREIRO MUNDANO (O) - (Dos ultimos escândalos de Paris) por Debut de Laforest, 1 volume 1$500 ime ABELLEIRA (O) ~~ Historia Pernambucana por Franklin Tavora — Nova edição, 1 vol 3$000 NO BRAZIL livro CENTRAL Útil para (OAÇA \„ os amadores cie caça, oor Henrique Silva, com um prólogo role do General Couto de Magalhães — vol. 5$000 ADAVER — Estudo naturalista por J- F. Eislander, traducção brazileira de G. Haslocher. Este romance ê uma verdadeira monographia do medo, não desse medo peuril que se dissipa ao primeiro lampejo da razão, mas do medo que paralysa o sangue nas veias, do medo que mata pelos olhos, sem permittir o mais leve raciocínio sobre a sua causa, e nos faz meditar como certos factos puramente materiaes chegam a causar taes extremos em naturezas que supporiam corajosas, Com este estudo vem publicado no mesmo volume uma novella do celebre romancista austríaco Sacher Masoch, intitulada
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culos, acompanhados de breves noticias sobre uso dos io4*0°° garithmos cõllègidós por Nuho Silva, 1 volume Trabalho de C ALLTGRAPHO MODERNO (O) ** grande utilidade e ornais còmpleio publicado ate hoie Contem modelos de letras ingleza, italiana, bastarda, bastardinha, redonda za, gothica ingleza e allema, letras de phantasia, monogramrnas, e assim como o alphabeto dos surdo-mudos, e modelos de letras para »ord^os, *m£ 1 volume infolio oblongo volume l&uun 1 (O) O Mirbeai, CALVÁRIO I AMILLA - Romance parisiense por G. Ginisty, C 1%WU V t volume . AMINHO DO BEM (O), por Henrique Perez Escrich, 4 voís- com gravuras lUfouuu AMÕES — Poema oelo Visconde de Almeida Garret, 1 volume edição portugueza, encaderna2gOUü do 4j}; brochado edição do Rio AMÕES E O SENTIMENTO NACIONAL--por C*' Theophilo Braga, 1 volume J490ü ^ AMÕES. OS LUSÍADAS E A RENASCENÇA ^ EM PORTUGAL - por Oliveira Martins, 1 volume *3^0ÜU — (Des origines et des modes de transOANCER mission du câncer) par le Dr. Maurice Carm. Docteur em sciences, ancien interne, Laureat des Hopitaux de Paris, Cheí du Láboratoire de clinique cirurgicale de ^»uw THotel Dieu, 1 volume ANCIONEIRO POPULAR MODERNO de moCay dmhas brazileiras e portuguezas. Lindíssima e da escolhida coilecção, contendo as ultimas modinhas actualidade, e muitas outras que fazem parte do repertorio dos populares e festejados trovadoros Eduardo das Neves e Bahiano, 3a edição melhorada consideravelmente e augmentada com bonita coilecção de modinhas populares portugueza s. «O Cancioneiro popular moderno e uma preciosa e bem feita compillação das nossas melhores e mais queridas modinhas ; é um livro para o povo, e livro para todas as classes, é um livro para todas as casas de íamilia, _ é finalmente um livro indispensável a todos venda, No presente volume que agora expomos á encontrarão os apreciadores deste gênero de litteratura tão querida e apreciada no nosso paiz, as mais ündas modinhâs, canções, lundus, etc Das modinhas mais em voga esactualmente, encontrará o leitor o que ha de melhor, e, dos um pecialmente, quasi toclo o repertório do Mano,
- 15 mais applaudidos trovadores da moderna coração. Contem ainda este livro uma linda Còllecçãò de Modinhas Portu«Ora guezas, desde o «Piloto» ã «Margarida vae ã fonte», vae tú», etc, modinhas estas já hoje tão populares no nosso meio, 1 volume com 210 pags2g0üü -¦ C1TINEZ- Ve/.sos cie Antônio FeiCANCIONEIRO jó, com um prefacio por Tcheirg-Ki-Long, 1 volume nitidamente impresso em excellente papei renaissançe 5$0OO. DA DECADÊNCIA - por Medeiros e CANÇÕES Albuquerque As «Canções da Decadência formam um encantador volume de correctissimos e inspirados versos. O autor filiado á escola realista, revela-se em todo o decorrer do livro um artista consumado e consciencioso. Impossível é dizer qual mais direitos tem á iração do leitor, se o poeta, se o artista, pois que sob, qualquer dos aspectos em. que seja encarado, sua individualidade destaça-se salientamehte dentre esse plèiade de elistinetissimos poetas que tanto honram a nossa litteratura, 1 volume mtidaméhte impressso em papel excellente ^OO ás mulheres) C ANTO DA CIGARRA (O) (Satyrás do applaudido M Poesias cie um espirito empolgante 2$500 ,¦ poeta Augusto Gil, 1 vol. — 3 actos em Peça PALAVRAS SEM ANTO (O) (7 Representada pela primeira vez no Tíieatro Municipal em 10 de Outubro de 1912, por Roberto S»^ volume ^ff^oo POPULAR MODERNO de modinhas braCANTOR zileiras—Cançonetas, modinhas, recitativos, choros, monólogos, canções populares, fados, poesias, etc, etc-, e muitas outras que fazem parte do moderno e grandas dioso repertório dos populares trovadores Eduardo , Neves e Bahia no. _ ¦ . Esta nova edição do «Cantor Popular Moderno» foi agora enriquecida, com todas as modinhas mais em voga, e—a propósito dos factos mas recentes-cantadas com delirantes applausos pelo popüiarissimo Eduardo das Neves. Entre as quaes figuram : A morte d© Bispo de S. Paulo, O Aquidâban, A praga dos gafanhotos, O' Pàn-Americano, A greve da Paulista e o Crime da Rua da Carioca, em que o Eduardo tem sido festejadissimo, 1 volume com 130 paginas J'$°2° n ., . Smiles, traducçâo Samuel ARACTER (O) por ff braziieira, 1. vol. ene. 3S000 41, br. ARACTER (O) pelo Rev. J- Guibert, traducçâo l$000 braziieira, 1 vol.
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ARACTERES HUMANOS -P. Mantegazza tradu\j zido directamente do italiano com áütorisaçãò expressa do autor. Para se bater com as obras que sobre os caracteres humanos, deixaram no regaço da gloria universal, Pez, Fouillé, Teofrasto e La Bruyére, tornava-se forçoso que á audácia o escriptor juntasse o complexo material que a observação moderna requer, sobretudo observação tão subtil como é esta da alma humana, neste século de civilisações complicadas que refinaram a hypocrisia e exageraram as doenças, Esse escriptor só a Itália o podia dar, a Itália cujo segredo cie analyse e o gênio da psycologia parece ser a transformação sobrevivente dos ataques elegantes que a espada Italiana feria nas sombras do século XVII. Esse escriptor só podia ser Páola Mantegazza, cujo estylo parece trabalhado com a destreza de um florete que lavrasse, em bebido em essências, galanterias na teia flexil de uma espumaE* com a mesma penna que escreveu o «Problema do casamento», a «Fisiologia da mulher», o «Amor dos homens* e a «Hygiene do Amor», que Mantegazza nos offereceu o seu estudo dos CARACTERES HUMANOS. Ninguém tem, como elle, ao seu serviço, os mais superiores dotes de observador e um methodo experimental com que vem illustrando a sciencia e a litteratura italiana o que faz com que quem ler os «Caracteres Humanos» fique habilitado a descobrir todos os alçapões tenebrosos da alma humana, 1 vol. 4$000 - discurso pronunciado no Theatro Lyrico do Rio de Janeiro, pelo distincto orador CARIDADE 500 portuguer Vieira de Castro, 1 vol. O discurso «A Caridade* é uma das mais esplendidas e opulentas manifestações da eloqüência tribunica do notável orador portuguez Vieira de Castro. A par da elevação da idade, da belléza da phrase da forma còrrecta e esmaltada de primores apparece o grande sentimento de que tanto sabia compenetrar-se o illustre emuIo de José Estevão, o luzeiro da tribuna portugneza. Na magnífica oração «A Caridade», proferida em favor da Sociedade de Beneficência Portugueza do Rio de Janeiro, muito destaca-se a subida erudição histórica e um profundo conhecimento da phiiosophia christã, de que a caridade é a pedra angular. Diz o eloqüente orador : «A Caridade é ainda a mais gentil das heroinas. O seu gladio é emulo e vencedor do gladio das batalhas !
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Este, como o raio das tempestades, nunca fulmina senão para amontoar cadáveres na terra e espalhar fumos no ar; aquelle, de cada relâmpago, deixa mais homens vivos no mundo e aliumia mais claras as luzes do céo ! O anjo do extermínio e o anjo da vidaAos apreciadores das lettras offerecemos esta jóia litteraria e de inestimável valorARLOS MAGNO (Historia do imperador) e dos jn \j doze pares de França — Nova edição correcta e muito melhorada, 1 elegante volume com gravuras, encadernado 2$000 ARLOS TELLES (General) Magnifico retrato em p \j photographia 11 X 17 cm. 2A000 -~ ARLOTA ANGELA Romance de Camillo Casp L/ tello Branco, 1 volljjOOO
ARTAS FAMILIARES-Novissimo Q w tolar contendo a melhor e a mais manual episcompleta collecção de cartas de boas festas, dias de annos, parabéns e respectivas respostas. Cartas de pedidos de casamento, de nascimentos, de condolências, de recommendação, de empenhos, etc, etc, 1 volume 2$000 ARTAS A UMA NOIVA, por Maria Amalia Vaz Q w de Carvalho. Mimoso livro de conselhos ás moaspiram ao casamento. Lindo brinde a uma noiças que va, 1 volume encadernado 6$, 1 vol. ene de luxo 8#000 ARTAS DA CONDESSA D'ALVA, por Dauiella, Q w 1 volume nitidamente impresso em excellente Papel 1$000 ARTAS DE UM SEBASTIANISTA - Barão de S- Bibiano -- (Dunshee de Abranches) 4$000 ARTAS MONARCHISTAS - Vigoroso pamphleto contra a Republica, por Pedro de Barros, 1 volume 2$000 ARTAS COMMERCIAES - Nova guia de corQ w respondencia commercial — Nova edição cuidadosamente revista e acerescentada com um formulário commercial, compilado por J. T. da Silva, í volume 2$000 ARTAS DE LISBOA - Carlos Malheiro Dias, 1 Q X volume 3$000 ARTAS DE AMOR - Novissimo Manual dos na" Q w morados. Guia do correspondência amorosa, ela" borado sobre um plano inteiramente novo e es.orip.tp ex pressamente para a sociedade elegante. Seguida da linguagem das flores plantas e arvores, linguagem do lacre e telegraphia amorosa, 1 voL 2$000 C-1915
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- 18 ASA DE TOLERADAS (A) - (Dos últimos escandalos de Paris) por Debut de Laforest, 1 volume com t l$5uu ~ gravuras ASAMENTOS FIDALGOS*- Interessante ro1 vol lítS>ouu mance de Octave Feuillet, Annotado por Augusto ASAMENTO CIVIL Uflacker, decreto n. 181 de 24 de Janeiro de 1890 2a edição, revista e augmentada, contendo : ...de nu— enriquecida, integra, em sua lei A Ia parte merosas notas elucidativas sobre todas as disposições posteriores, decisões do governo, sentenças e julgados de tnbunaes e juizes. Este livro é indispensável a todos os que se preparam para o matrimônio, como os srs. juizes, escrivães e advogados, poupando-ihes o trabalho de consultar a collecção das leis e jurisprudência dos tribunaes, esparsas em differentes publicações, pois nelle vem mencionado tudo quanto tem sido decretado e julgado até a presente data. 1 vol. em excellente papel, brochado 4?UUÜ DE DESMATERIALISACÃO PAR(UM) CASO CIAL DO CORPO —DE UM MÉDIUM, INQUERI-
por Alexandre Aksakof, conTOS E COMMENTARIOS selheiro do Czar da Rússia e redactor chefe da revista «Psychische Studien», de Leipzig. Obra illustrada com nove estampas, e acompanhada da historia das apparições do espirito de Katie King, conforme os documentos inglezes e da apreciação de Gabriel Delanne. , . _ Traducção autorisada e publicada sob os auspícios da «Federação Espirita Brazileira», 1 vol. ene. 4#00U DA DOUTRINA CHISTÃ, impresCATHECISMO so por ordem do Exm°. e Revm0. Arcebispo do Diocese, adoptado pelo Rio de Janeiro para o uso de sua - 1 volume Exm°. e Revm0. Bispo do Pará - Nova edição ^UUÜ in-18 cart. CONSTITUCIONAL da Republica ~ CATHECISMO dos Estados Unidos do Brazil. Ensino civico Organisado pelo Coronel Joaquim Borges Carneiro. Apde insprovado e adoptado para uso das Escolas publicas trucção de Io e 2o grau na Capital Federal, 1 volume encadernado J»00ü de CaRomance 58000 r> AVEIRA DA MARTYR (A) ^ millo Castello Branco, 1 volume
NA r EM MANEIRAS DE - NOS DEFENDERMOS V^ RUA COM ARMAS Contendo grande numero de gravuras que tornam mais accessivel a comprehensao, 1{puüu por Emile André, 1 volume
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A ENTENARIO DO INFANTE D. HENRIQUE (O) u — Livro do Centenário Henriquino, illustrado com cerca de 40 photogravuras, 1 grande volume in-4°. 12J00O O ENTRES MOTEURS CORTICAUX (LES) Chez v Fhomme par J, M. Charcot et A. Pitres (Bibliothéque Charcot-Debove) 1 volume com 57 gravuras das 5J00O quaes 51 ,em cores, encadernado INFERNO (O) ou a Justiça divina sefEOEOo espiritismo, v contendo o exame comparagundo do das doutrinas sobre a agem da v"da corporal; á vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas eternas etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte, por Allan Kardec, 1 volume encadernado 3J000 EREBROS R CORAÇÕES por Maria Amalia f\ v Vaz de Carvalho, 1 volume elegante encadernação em percaline 5$000 , r> ERRAÇÃO NO MAR - Scena dramática por >¦< Dias Guimarães, seguida da parodia «Cegueira ou Bebedeira», por Souza Bastos 200 ESAR MATA E PEDRO QUE MENTE QUE (p v~'/ por Victor Hugo. Nesta excellente obra, uma das ultimas producções do maior poeta do século 19, combate o grande Victor Hugo a intervenção do clero no ensino publico, e verbera os desvarios do segundo império da França. Escripto naquelle estylo synthetico e bellissimo, cujo segredo só o autor dos «Miseráveis» conhecia, compõe-se este livro de uma serie de proposições iravelmente desenvolvidas, verdadeiros primoros de litteratura e de lógica, já pelo colorido da phrase, já pela energia da linguagemVictor Hugo narra também nesta obra dois episodios interessantíssimos de sua vida, um ado em Paris durante a revolução de 48, e outro em Bruxellas, no tempo em que o poeta lá esteve exiladoEm summa, «César que mata e Pedro que mente» é uma obra cuja leitura se torna necessária a todos, porque alem de desenvolver o thema—educação do povo, que a todos interessa? contem trechos históricos de grande importancia, 1 volume nitidamente impresso em papel chamóis 500 — Comedia í~^ HAMA (A) em 3 actos. Obra de v~>/ real valor litterario que tem obtido um estupendo successo, por Coriolano Durand, 1 volume 3jj000 r> HANCRES GENITAUX ET EXIRA - genitaux Vw/ chancres syphilitiques, chancres simples par le
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Dr. du Castel — Medecin de 1'Hopital Saint-Louis (Bibliotheque Charcot-Debove) 1 volume encadernado 5$000 Edmond Gain, p HIMIE AGICOLE (Précis a* de) Faculte des scienV*_ Preparateur de Biologie e ces de Paris, Professem- á Tlnstitut Commercial, 1 volume 6J000 com 93 gravuras, encadernado — poema por François Coppée, trap HOQUE (O) . v ducção de Libanio da Silva, com illustrações de Roque Gameiro, 1 volume nitidamente impresso em excellente papel lflOOO n HRISTIANISMO E SPIRITISMO-As vicissituV des do Evangelho, A doutrina secreta do Christlanismo Relações com os espíritos mortos. A nova revêlação—por Leon Denis, 1 vol. broch. 4$, encad. 5$000 n HRONICA DO TEMPO DOS PHILIPPES - por 3»000 V^ Affonso d'E. Taunay, 1 vol HRONICA DE EL-REI D. PEDRO I - por Fer3$000 não Lopes, 1 vol. — Versos por D. João da Câmara, 1 IDADE (A) 1$000 volume IDADE DOS SUICIDAS (A) (Coll. de Autores celebres) por José Munhoz Escamez, 1 vol. 2J000 INCO MINUTOS - A VIU VINHA - por José de Alencar (em um só vol) 1 volume 1$000 INTRA- Álbum photographico da encantadora e aristocrática Cintra, contendo um panorama geral, duas vistas geraes dos pontos mais encantadores, e os seguintes parciaes : Entrada do Parque da Pena, Palacio da Pena, entrada da Capella, Chalet do Parque, notavel Castello dos Mouros, Palácio de Montserrate, entrada de Montserrate, Sitiaes, Villa Estephania, Real Con2$000 vento de Mafra, 1 elegante álbum — Feliciano A. CasDO BARDO poema por CIÚMES tilho 300 Poesias. r> LARINDA SKJUEIRA ^-^ E' este um livro de verdadeiro mérito, pois contem os fructos de um bello talento, festejado outr'ora no meio de uma sociedade que o irava, mas quasi desconhecido na republica das lettras, neste paiz onde a mulher, pelos effeitos da educação, está ainda estreitamente limitada em aspirações e destinos. Coração cheio de virtudes u apaixonado pelas causas nobres, porém sentindo o amargo pungir de uma existencia torturada por cruéis soffrimentos, a mallograda poetisa era de uma organisação previlegiada ; e, se na mocidade não lhe houvesse faltado b cultivo da intelligencia, seria hoje um dos typos feminis de mais renome na historia da litteratura nacional.
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- 2i > As poesias da distincta rio-grandense encerram em suas primeiras paginas uma homenagem valiosa, devida ao talento de uma das mais iliustres culturas das lettras em nossa terra, a distinctissima poetisa Exma. Sra. D. Hononna Torres. Alem desse preito de iração ao gênio, contem o livro um notável artigo da « Gazeta de Porto Alegre » e um perfil biographico pelo illustrado escriptor A- J. Caetano da Silva Júnior, e traz, como fecho de ouro, um juízo do abalisado publicista Carlos von Koseritz, a cujo patriótico appello corresponderam os editores para levar a effeito a publicação das producções da inditosa poetisa, 1 vol. nitidamente impresso 2$0Q0 r LUB (O) DOS CABEOAS-por A. Robida, vers3o V de Fernando de Lacerda, 1 volume com illustraçoes 3#000 fí ODIGO CRIMINAL DO IMPÉRIO DO BRAZIL y annotado com os actos dos poderes legislativo, executivo e judiciário, que tem altura de interpretando sua» disposições desde que foi publicado, e com o calculo das penas em todas as suas applicações, por Araújo Filgueiras Júnior, bacharel em direito, 2-° edição cuidadosamente revista e augmentada com os actos dos poderes supra-reiermos, expedidos depois da Ia edição, 1 volume encadernado 4$ooo O ODIGO CRIMINAL DO IMPÉRIO DO BRAZIL \j _ annotado com todas as leis, decretos e avisos retentes aos seus diversos artigos, até 1878, e acompannado de um índice alphabetico por B. P., i volume encadernado 2&000 ODIGO DOS JURADOS-um Compêndio em que (7 _ V se expõe com facilidade e clareza todas as obrigaeoes e são relativas a esta ciasse de Juizes, baseado nas leis que regulam o parecer criminal etc, etc, por J. M. lereira de Vasconcellos, 1 vol. ene. 4$000 ODIGO PENAL COMMENTADO theorica e praQ ticamente pelo advogado Dr. João Vieira de Arauy jp, lente cathedratico de direito criminal na Faculdade do Recife. fervoros° àa nova escola penal, o illustrado * da £deJ?to ilente Faculdade do Recife, commenta com muita proficiência e methodo os textos da nova legislação criminal. A sua obra constitue o melhor e mais completo commentario até hoje conhecido do nosso Código Penal, 2 J grossos volumes encadernados 30^000 ODIGO DO PROCESSO CRIMINAL DE PRIQ ^ MEIRA INSTÂNCIA DO IMPÉRIO DO BRAZIL ~ pelo Conselheiro Vicente Alves de Paula Pessoa, 1 grosso volume encadernado 25%000
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ODIGO CIVIL NA CÂMARA DOS DEPUTADOS Contendo a biographia e retrato do Dr. Çam^Ç^u pos Salles, então presidente da Republica, 1 vol DOS ESTAP ÓDIGO PENAL DA REPUBLICA — Annotado e aconv V> DOS UNIDOS DO BRAZIL Uflacker, panhado de um minucioso Índice, por Augusto iuiz de comarca, vantajosamente conhecido neste Estado e autor de varias obras de jurisprudência de reconhecido mérito e muito consultadas no foro, 2a edição. distincto br. Esta nova edição do Código Penal, do Ar Uflacker, vem enriquecida com copiosas notas interpretativas e ampliada com a addição dos decretos posteriores a promulgação do mesmo código, que alteraram ou creacom ram penas ; foi observado o methodo mais compatível um livro que deve estar ao alcance de todos, cujo resumo damos em seguida. Em todas as penas observa-se a graduação domab<2. ximo, médio e minimo de accordo com a regra, do art. Observando a mesma regra, foram reduzidas as pecasos de nas, como prescrevem os artigos 63 e 64 para oslivro tentativa e cumplicidade, etc. etc, emfim e umutilidadeindispela pensavel, um guia seguro e deestáincontestável escripto. clareza de methodo com que brs. Não necessitamos, portanto, recornmendal-o aos cidafinalmente a todos os juizes, advogados, escrivães edeveres e obrigações. _ dãos, para conhecerem seus esFoi tal a acceitação deste livro que a Ia ediçãoencagotou-se muito antes do tempo calculado, 1 volume aernauu QmQQ DQ pR0CESS0 CRIMINAL DE PRIv' MEIRA INSTÂNCIA, convenientemente annotado até ao precom as leis e decisões vigentes, promulgadas o do sente, e seguida da Lei de 3 de Dezembro de 1841, eManoel Regulamento n° 120 de 31 de Janeiro de 1842, por Godofredo d'Alencastro Autran, 1 vol. ene lUtfuuu DO MAR-Collccção de vibrantes artiOOISAS gos de critica ã marinha nacional, Publlcados „ 2*9,?° _ no Paiz, 1 volumeRomance de CamjUo J~^ OISAS ESPANTOSAS IjpW S^ Castello Branco, 1 volume da Rainha (Memórias d'um medico) (O) OOLLAR olfruuu por A. Dumas, 6 volumes Cartões postaes, BRAZILIANA OLLECÇlO — C-a< finamente illustrados Organisada por J. biíix„« mões Lopes Netto. e todo elle na«Collecção Brazihana» O assumpto da liei cional, e portanto, patriótico, as iliustrações dão copiamonudos emblemas da soberania nacional, de todos os
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mentos públicos, estatuas, etc, e reproducção de quadros celebres de combates e actos solemnes, retratos de todos os governantes e de brazileiros notáveis, desde a epocha colonial até os nossos dias, túmulos, grandes invenções, obras de arte, objectos, logares, documentos, scenas historicas, tudo explicando em noticia conciza e clara. Nenhuma collecção «neste gênero existe» no paiz, nos proprios livros de instrucção publica, não se encontram as preciosas illustrações da «Collecção Braziliana», algumas das quaes sãs absolutamente inéditas e todas documentadas. Quem manusear esta collecção verá e aprenderá cousas que desconhecia, e outras de que formava idéa erronea e terá uma verdadeira licção de educação civica. E' o melhor prêmio, o melhor presente, o brinde mais significativo que se pode offerecer. Um colleccionador de bom gosto só permutará com os seus correspondentes offerecendo-lhes destes cartões, destinados a terem lugar de honra nos álbuns. Uma serie 4$00C ou 25 cartões C OLLECTANEAS DE AUTORES CLÁSSICOS V para provas escriptas e oraes da língua portugueza e nas versões da lingua latina, za e ingleza, por A. S, O. Coutinho, 1 volume encadernado 2$000 OMEDIA DO AMOR (A) - por H. P. Escrich, 4 volumes com gravuras 10$000 OMEDIA POLÍTICA iA)-Entrevisí;a com ao homens dos últimos dias da Monarchia Portugueza e com os dos primeiros dias da Republica, por Joaquim 3$000 Leitão, 1 volume OMMERCIO SEXUAL E O PROXENETISMO (O) Causas, Aspectos, o deboche na cidade e no campo—Casas de e, pelo Dr. Jaf, 1 vol. 1J500 OMO DEVO GOVERNAR A MINHA CAS A-Vir3$000 gia de Castro e Almeida, 1 vol. OMO SE ADQUIRE ENERGIA - pelo Dr. W. 3$000 Gebhardt, 1 vol. OMO SE DEVE VIVER- pelo Dr. W. Gebhardt, 1 volume 3J000 OMO DEVEMOS CREAR E EDUCAR OS NOSSOS FILHOS por D. Virgínia de Castro e Aímeida, 1 grosso volume 3$500 OMO ME TORNEI KNE1PPISTA - Exposição dos processos e applieação do methodo therapeutico e hygienico do padre Sebastião Kneipp, pelo saudoso Visconde de Taunay, 2a edição. Appareceu a 2* edição desta importante obra, que é
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uma exacta exposição dos processos e applicação do padre Kneipp. Escripto num estylo ameno,, ao alcance da intelligencia a mais medíocre, é um livro de grande utilidade, um verdadeiro manual de medicina, perfeitamente methodisado, cheio de casos de impo: tantes curas pelo celebre padre Kneipp. A vantagem da leitura deste livro pelas pessoas que desejam instruir-se no methodo do padre Kneipp, de preferencia ás obras do próprio padre Kneipp, é que, sendo o propagador um homem de reconhecida importancia scientifica e tendo elle próprio feito uso do systema, não só explica em linguagem mais clara, como melhor aconselha o meio de fazer a transmissão para o uso da água fria. A água fria é uma espada de dois gumes : pode fazer muito bem ou muito mal. Nada de imprudências, ler o o methodo Kneipp, adoptado ao nosso meio pelo visconde de Taunay e os effeitos são garantidos. Esta obra foi considerada pelo próprio Kneipp, como superior á sua, pela clareza da exposição e methodo. E* um livro de propaganda, escripto com sentimento de gratidão e intuitos altruisticos, 1 volume com o retrato do padre Kneipp, encadernado 5#000 OMPANHIAS DA ESTRADA DE FERRO (As) e jp V* os proprietários de terrenos—Elucidação sobre a questão dos desapropriamentos para cÒnstrúcção de estra500 das de ferro, por João Frick, l volume OMPENDIO DE THEORIA E PRATICA DO p ^ PROCESSO CIVIL, comparado com o commerciai e de hermenêutica jurídica, augmentada com o Dec. n, 763, de 16 de Setembro de 1890 e reg. 737 de 1850, para uso das faculdades de direito, pelo Dr- Francisco de PauIa Baptista, lente da Faculdade de Direito da cidade do Recife, 1 volume in-4° nitidamente impresso e encadernado 15$000 ONDESSA HERMINIA (A)-Peea dramática em p v-' 4 actos e 5 quadros, por Dantas Barreto, 1 volume 1S500 Livro Popular, por Octavio ONDESSINHA (A) 1 voi. 500 Feuillet, DOS TAMOYOS - pelo Dr. ONFEDERAÇÃO p ^ J. G- de Magalhães,(A) Visconde de Araguaya. 3a edição, correcta e accrescentada pelo autor, 1 volume in-fc». 6$000 - Tremendo p ONFERENCIA DOS DIVINOS (A) V pamphleto attribuido ao grande orador Dr. Ferreira Vianna 200
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- 25 DE CAROLINA (A) - Interessante CONFISSÃO w romance, jpor J. Sarmento, 1 volume 1*000
DE UM MEDIcò?pelo Dr Ve
^ -Manual de conversação jg ONNOR portuguez-franVlc,e-versa Adoptado em todas as escolas iiTinnr^w ?1 volume importantes, 2S000 ONNOR-Manual de conversação portuguez-alleQ
m?° e vice'versa - Adoptado nos principaes colw™ 1 legios, 1 volume 9
LEIS S0B*E OR(JE © §ffiilS oAÇAO JUDICIARIA quanto ao processo civil e
commercial, contendo as decisões do governo, cia dos tribunaes e opiniões de jurisconsultos, jurisprudenDr. C Cândido Tavares Bastos, 1 grosso volume ene. pelo 15$0OÓ ONSOLIDAQAO DAS LEIS (fl DECRETOS F AGTOS OPFICIAES relativos ao «Meiosoldo do J* e da Armada», ao «Montepio Civil e e ^xercito das outras Instituições destinadas a amparar as Militar» famílias dos Servidores da Republica Brazileira Organisada por Salatliiel de Paiva (Empregado de Ex-Inspector das Alfândegas de fazenda) Penedo, Parahyba do Norte, Paranaguá, etc. Urusuavana Só existe á venda nesta casa, 1 volume líHfiOO ONSTRUCÇÂO DE TAPUMES DIVISÓRIOS C entre propriedades ruraes (Legislação federal) 1 IOlhetO rrxX
RURAES - Habitações, EstaCK°P™UÇÇÕES bulos, Orhcmas e Arrecadações agrícolas (incluindo matenaes e sua preparação) por Augusto Figueiredo, agronomo, antigo chefe de serviço e professor na quinta reeinai de Cintra, Professor cathedratico no Instituto de Agronomia. 1 volume com gravuras 4«onn ONSULTOREUREMATICO- por Antônio AuQ w gusto Botelho. 1 vol. ene. 15^000 ONSULTOR MILITAR Contendo em ordem Q alphabetica a coordenação da Legislação Militar em vigor no exercito promulgada até 31 de Dezembro de 1910, por Cândido Borges Castello Branco. 1 vol 7 $000 ONSULTORIO EOOLESIASTIOO - Respostas e Q consultas rresbytero e 'Bacharel Manoel de pelo Albuquerque -- Obra recc mmendada pelo Exmo. Cardeal D. Américo, Bispo do Porto. 1 grosso volume fítôOOft
( UM ) - Acontecimentos do Q ONTO POLÍTICO reinado a datar de 1863, pelo Dr. D. Al^segundo ves Ribeiro. 1 volume 1$5()0 D-1915
— por D. João da Câmara. 1 volume niCONTOS 2$000 papel tidamente impresso em excellente PHANTASTICOS por Hoífmann, 1 CONTOS 4$0C0 vol. encadernado — POSSÍVEIS por Arthur Azevedo, no4$0U0 • va edição. 1 volume encadernado CONTOS Leal, 1 Oscar por p ONTOS DO MEU TEMPO \j volume com gravuras 4{$000 n ONTRADICTAS MONÁRQUICAS - pelo Dr. AfVs, fonso Celso, respostas ao artigo do Dr. Ferreira de Araújo, redactor da Gazela de Noticias, em opposição ao' manifesto do partido monarchista, 1 volume 2$500 - por Vaz p ONTRIBUINTES ( OS ) E O FISCO 000 V. Pinto Coelho, 1 volume encadernado 3$ — Can ORAÇÃO DAS MULHERES- Inclinações esV. prichos — Subtilezas femininas. E' um livro sem cripto especialmente para as damas que o podem ler xf>0UU escrúpulo de consciência, 1 volume ORAÇÃO, CABEÇA E ESTÔMAGO - Romance de Cãmillo Castello Branco,— 1 volume 1$000 ou historia interesORNELIA BORORQUIA sante da infeliz victima da Inquisição de Seviiha, imc 1-Í59V 1 volume ORONEL CHABERT (O) - por II. Balzac:, 1 volume A * ®?w Obras poéticas e oratórias, ORREA GARÇAO com uma introducção e notas de J. A. Azevedo Castro, 1 grosso volume mimoso e ricamente impresso em Roma, com ornatos e vinhetas de luxo a cores differentes todas as paginas 9$0Uu Memórias de SulaORTE DE LUIZ XV (A) vie, 1 volume com muitas gravuras 2#000 ORTEZÃ — Lindo romance de A. Belot, 1 volume 18000 OSINPIEIRO NACIONAL ou coliecçao das melhores receitas das cosinhas brazileiras e eurocaça, péas, para a preparação de sopas, molhos, carnes, doces pasteis, peixe, crustáceos, ovos, leite, legumes, pudins, acompanhaetc, etc de massa e conserva para sobremesa, dos das regras de servir á mesa e de trinehar, 1 grosso volume, in-8°, ornado com numerosas estampas d#O0U ( Elementos de) - por HenriCOSMOGRAPHIA que Martins, 3a edição, com 88 gravuras no 4texto, 1 volume encadernado - _ .. $000 por Camillo CasOUSAS LEVES E PESADAS 1$000 tello Branco, 1 vol.
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RENTE (A) - por João Psichari, romance dediQ v~/ cado a Emilio Zola, traducção autorisada pelo 1 autor, volume 3SO0O RIME DA SOCIEDADE (O) - grandioso romanp V-" ce de idéas modernas do celebre agitador e apreciado romancista portuguez João Chagas. O successo deste apreciável romance em Portugal e ultimamente no Rio de Janeiro, foi colossal; a venda tocou quasi ao impossivel. — Primeira parte : Jaeques — Segunda parte : O crime da rua Alice — Terceira parte : O revoltado - Quarta parte : crime da sociedade. 12 vols. com primorosas illustrações e chromos de A, Baeta, Leal da Gamara, J. Pinto e Conceição Silva 16JJ000 r RIMES DE DESTRUIÇÃO, DAMNO, INCÊNDIO V> E OUTROS (A lei n° 3311 de 15 de Outubro de 1886 sobre os ) acompanhado de alguns discursos proferidos no Senado por occasião de sua discussão, 1 vol. encadernado 3S000 n RIMINOSO (O) - (Collecção Selecta) Producção w inspirada e impressionante de um dos mais festejados litteratos, François Coppée, 1 volume com bella encadernação 1$500 RISES — Romance brazileiro de costumes proÇ* w vinciànos por Almachio Diniz, 1 volume 2$500 RITERIO DS JOÃO BRAZ por Silva Pinto, Ç w edição illustrada com um bello retrato do autor, volume impresso era excellente papel 38000 n RITICA SCIENTIFICA (A) - Bibliotheca d'EduVj cação Nacional — por E. Hennequim, 1 vol. ljJOOO RISTOFORO COLOMBO - Romanzo Storico Pop ^ polare Italiano, por F. Lodi, 1 volume 1S000 UIDADO COM A LÍNGUA! ! - Não devem moQ lhar os sellos nem enveloppes com a lingua, pois sujeitam-se a graves infecções. Usem o Hygrodur» aparelho próprio, útil e necessário. Por meio d'êlle se humedece sellos,e.nveloppes,retratos eta,com asseio e hygiene,urn 1$500 ÜLPA PAES - por Henrique P. Escrích. Q v"/ E' um DOS dos mais mimosos e interessantes romances da grande collecção do apreciado escriptor hespanhol, o predilecto autor do lar, que agora offerecemos ao publico. Escusamos tecer-lhe elogios : é mais uma lição de moral em que Escrích, com aquella habilidade que o caracterisa, prende, encanta e deleita o leitor desde a primeira á ultima pagina, E* um livro de família que todos devem ler e possuir. Este apreciável livro custa apenas, 1 volume ( Vol. 24 da Bibliotheca Econômica). ]#000
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USTAS JUDICIARIAS (Regimento das) e regulamento da taxa judiciaria do Rio Grande do Sul, 1 volume „j??í?¥* °0^M]ÈNTAIRE annotações, com au tom SUR Lâ QRAMMAIRE ESPE^ RANTO, par L. de Beaufront, Paris, 1904, 1 y o lume 2$010 ET EXEROICES DE GRAMMAIRE r ORRIGÉ S-* ESPERANTO, par L. de Beaufront, Paris 1904, 1 volume " I/ESPERANDE EXEROIOES DES ORRICxÉ n ^ TO EN DIX LEÇONS, par Th. Cart e M. Pag5UÜ nier, 1 volume 1 volume Leite, França N. A EDUCAÇÃO por cartonado TT f00Y Herbert ESCRAVIDÃO A> A LIBERDADE Spencer, traducção prefaciada por Júlio de Mattos. l . . com o seu mglez, do O trabalho grande pensador rigor d'idéas e com a energia em eombater as aspirações socialistas, tem para o geral do publico uma curiosidade particularissima. ¦ Para maior interresse, o preiacio com que o Dr. Júlio de Mattos antecede a exposição de Spencer, é próprio a exdeterminar discussão com a viveza das opiniões quel&ouu . pande, 1 volume O Livro Popular — C\ A PARTE DA RAINHA $500 U por Cunha e Sã, 1 vol. O Livro Popular - por A PARTE D'EL-REI $500 Cunha e Sá, 1 vol. — Illustrado com gravuras coAFNIS E CLOE' 1 vol. 3 $000 loridas e picantes, por Longus, — Importante obra de AMA DE MONSOREAU ^ Alexandre Dumas. Edição illustrada, 2 grassos . ^ íes ene volumes ^ff000 roSensacional AMA GATUNA (A) (Maud) mance de Antonin Reschal, 1 vol. ^#500 AMA DAS GAME LIAS (A) por Dumas Filho, com ^ um prefacio por Júlio Janin. conheça a historia commovente Quem ha que não «Traviata» da immortal opera de de Margarida Gautier, a Verdi ? «A Dama das Camelias» é uma dessas obras que são lidas com interesse. Dumas Filho, sabe prender a attenção do leitor desde a primeira até a ultma pagina, sem necessidade de recorrer a lances imprevistos e a situações inverosimeis. A narração em seus romances é sempre smapresenta aos gella e verdadeira. E' a sociedade que sedefeitos e virtuolhos do leitor tal como é, com todos os j.
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- 29des, porém não desfigurada por monstruosidades e absurdos, como ê tão commum em certos escriptores que procuram apenas armar ao effeito. «A Dama das Camelias» foi a obra que creou a grande reputação iitteraria de Dumas Filho- E? a historia de uma cortezã purificada pelo amor, que se destacou tanto do nivel moral da mulher perdida, que o austero pae de Armando Duval não pode resistir a tanta grandeza de sentimentos e retirou-se de sua casa, abençoando-a e chamando-a de filha. « Esta historia, diz o autor, não tem senão um merecimento incontestável ; o ser verdadeira. Contei ao leitor o que me disseram, nem mais nem menos- Não sou apóstolo do vicio, mas serei sempre o echo da desgraça nobre em toda parte que a ouça- A historia de Margarida é uma excepção, repito: se fosse uma generalidade não valia a pena escrevel-a. 1 volume nitidamente impresso e revisão cuidada (Vol. lu da Bibliotheca Economicaj IjJOOO
1 vol, ene " 5$000
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DE MOCIDADE- (Primeiros attentaDELICTOS dos litterarios) por Oamillo Castello Branco, 1 1$000 volume et ti ÉLIRE DES NEGATIONS (Le) - Sémeiologie médicm de Ia V diagnostic par le Dr. J. Séglas de medicine. (BibhotheSalpétriére, Lauret de 1'Académie mémoire,), 1 volume encader^ que Scientiíique des Aides Dad° PARf\ EMARCAÇÃO E DIVISÃO DAS TERRAS de cof TICULARES, por Augusto Uflacker, juiz de marca, vantajosamente conhecido neste Estado e autor e varias obras do jurisDrudencia de recoiiüecido mento muito consultadas no fôro-2" edição cuidadosamente corrígida e consideravelmente augmentada. appaA superioridade desta obra sobre as que tem forrourecido torna-se saliente, por conter um minucioso lario sobre todas as hypotheses neste processo : Por ser a única que contem todos os decretos e a visos até hoje publicados, que instruem a matéria ; descriPor conter um longo e minucioso memorial da divisão de quinhões, ptivo da medição judicial e outro segundo a nova lei a que tem servido de modelo>; Por ser a única que contem uma tabeliã lacil para determinar as altitudes por meio de nivelamento barometricô e todos os mais trabalhos technicos de agrimensorTodos os que desejarem a melhor publicação quea existe sobre o novo processo de medição, devem pedir edição da -Livraria Americana», 1 grosso volume- Do ápu voto EMOORACIA REPRESENTATIVA l-fe •*~^ e do modo de votar, pelo Dr. Assis Brazil. Profundo estudo sobre os diversos systemas de eleição e ^uy sobre a representação das minorias, 1 grosso voLde Camil•EMONIO DO OURO (O)-Romance 2JJ.s*w Io Castello Branco, 2 vol segundo futura vida EPOIS DA MORTE ou a a sciehcia, por Luw Figuier, 1 volume com ó,% gravuras, broche do EPOIS DA MORTE Demonstração da doutrina ¥~V -*-~F: dos espíritos, solução scientifica e racional do dos problemas da vida e da morte, natureza e destino ser humano e as vidas successivas. Obra prima do excelde lente escriptor Leon Denis, o mais eminente discípulo Allan Kârdec, na França, 1 volume in-8ü brochado 4íjj>,,encadernado o$uuu Ohnet. Georges AMOR—por ERRADEIRO H O nome de Ohnet, só por si vale tudo quanno -Derradeiro to se possa dizer sobre este livro, mas ataor > excedeu-se o fecundo autor do «Mestre de íorjas»
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(Grande industrial), do Sérgio Panine, da Gondessa Sara, etc, etc. E' o angústioso drama de uma paixão de uma mulher, paixão santa, immensa, desesperada, que vae até o suicidio pelo marido, pela ventura deste. A tfcése é de grande valor e resume-se na lucta entre a esposa e o marido, de?, annos mais moço que aquelIa e que esquece a esposa por outra creatura a quem consagra funesto amor Como é desenvolvido este assumpto magistralmente, verá o leitor1 volume nitidamente impresso, revisão cuidada (vo1$000 lume 27 da Bibliotheca Econômica) ESCENDENTE DOS CORSÁRIOS (O)-Romance de René de Saint Chérón, 1 vol. 10000 ESCOBERTA DO BRAZIL (A) — por Faustino da Fonseca. Importante trabalho esplendidamente organisado com matéria inteiramente nova, narrativa historica, descrevendo com documentos iUustrados até hoje desconhecidos, a gloriosa viagem do grande navegador Pedro Alvares Cabral, 1 volume encadernado, capa illus4$000 trada a 6 cores tirada da Historia, das Novella ESPOSADOS (Os) \) *s Cruzadas por Walfcer Scott, -2 volumes encadernados 8$000 n EUS E O DIABO por Afíonso Karr, i vol. IJQOÓ
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EUS NA NATUREZA-- por Camillo Flammárion, f) V/ 2 volumes broch. 4$, encadernado ('$000 (O) com exemplos de coragem, paciência DEVER e resignação, por Samuel Smiles, traducção bra zileira, 1 vol. encadernado 4jJ, brochado 3J000 P) IAGNOSTICO PRECOCE DA TUBERCULOSE ^ — Symptornas fornecidos pelos doentes — Escuta Percusão - - Raios de Roentgeri — A Tubereolina — Serums e soluções medicamentosas — O Sangue -- O escarro A urina — Excreções e secreções etc, etc, pelo notável clinico I)r- Octavio cíe Freitas, Direetor do Instituto Pasteur, 1 volume 5 $000 Amizade, Da Velhice—e Sonho de DIALOGOS--Da Sei pião- Novíssima edição acompanhada de texto latino por Marco Túlio Cícero. \ volume "$000 IALCGOS DAS NOVAS GRANDEZAS DO BRAZIL, por Còsme Velho, 1 volume 21.000 ÍARIO DE UM SOLTEIRÃO — por Viveiros de 3$000 Castro, I volume ICCIONARIO DAS FLORES, folhas, fruetas e mais objectos usuaes, com suas significações —
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Vademecom dos namorados, offerecido aos fieis subditos de Cupido, 1 volume 500 ENCYCLOPEDICO PETIT LADICCIONARIO ROUSSE 1LLUSTRE' - 5800 gravuras, 130 quadros, 120 mappas. Bate o «record» no gênero barato. 1 5$000 grosso " volume ricamente encadernado ICCIONARIO DE NOMES 1 volume 500
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DO JUÍZO DE PAZ, ou formulário de DIRECTOR todas as acções e mais incidentes que se dão nesse Juizo, com toda a iegislação respectiva, regras e preceitos que devem seguir não só os juizes de paz, como os demais empregados e todas as pessoas que no mesmo juizo tiverem dependência, pelo Dr. Carlos Antônio Cor8$000 deiro, 1 vol. in 4o encadernado PAROOHIAL ou novíssimo maDIRECTORIO —nual dos parochos. Obra utilissima aos parochos, seus coadjutores e aos sacerdotes em geral por D. Antônio Oovian, precedido de um discurso sobre a importancia social do ministério do parocho, traduzida e annotada conforme o direito e uso da igreja braziieira e consideravelmente enriquecida com diversos formulários e outrás muitas matérias interessantes pelo Padre João Philippe Pinheiro, 1 volume encadernado 6#0Ü0 IREITO CIVIL ^Instituições de) - por Coelho da Rocha, 2 volumes encadernados 14$000 IREITO DA FAMÍLIA - Clovis Bevilacqua, já? edição, 1 volume encadernado 25^000, brochado
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22 $000.
IREITO HYPOTHECARIO DO BRAZIL - por José Furtado de Mendonça, 1 volume encadernado 8$000 r\ IREITO INTERNACIONAL (Princípios de) Lafi-J fayette Rodrigues Pereira, Senador, Ministro e Conselheiro do Estado, no reinado de S. M. O Imperador Sr. D. Pedro II, 2 volumes encadernados 35$000 rx IREITO PENAL DO EXERCITO E DA ARMALJ DA, contendo ern apêndices, os códigos penal e disciplinar militares e outras leis, pelo Dr. João Vieira de Araújo, 1 volume ene. 10$000 IREITO PUBLICO ECCLESIASTICO (Compenp, dio U de) — Para uso das faculdades de direito do Império por Jeronymo Vilella de Castro Tavares, natural de Pernambuco, doutor em sciencias sociaes e jurídicas pela Academia de Olinda, 1 vol encadernado 8j?000 r\ IREITO E ESCRIPTURAÇÃO MERCANTIL — Ir* Por partidas dobradas —Contendo uma longa exposição do Código .Commercial Brazileiro. Intercalada de
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fórmulas de diversos Contractòs Sociaes etc. e muitas outrás matérias necessárias ao Commerciante e ao Bom Guarda-Livros -- por José Augusto do Amaral Sobrinho inlnnn 1 volume brochado lOJJUUU » encadernado ¦. ¦ 1 ta TSCIPULO (O) Esta obra deve ser liaa por toL) dos aquelles que apreciam a boa moral, por Paulo Bourget, 1 volume encadernado- 2$000 por Alcindo rx ISCURSOS FORA DA CÂMARA 3SO0O L) Guanabara, 1 volume por Manoel Bento de Souza. Notável DISCURSO peça orataria' proferida, em homenagem a Antonio Maria Barbosa, na Sociedade das Sciencias Médicas de Lisboa, 1 vol. com o retrato do autor 1J500 de 13 e 19 de sessões nas proferidos DISCURSOS Maio, na Gamara dos Deputados — por Affonso Costa — Attitüde do partido republicano perante o novo reinado e necessidade da extincção do juizo de instrucção l$üü
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OM PEDRO A PRINCEZA D. IZABEL E O D ¦^ PRÍNCIPE D.II,LUIZ - Esplendido e soberbo postal, bromuro, fino, nitidamente impresso, copia de uma photographia intima. # E' este postal uma verdadeira relíquia, não só pela fidelidade das linhas em todos os photographados, como também por ser uma reprodução fiel de uma photographia intima, tirada nos últimos dias do reinado de D. Pedro e offerecida a um antigo particular e devotado subdito, que gentilmente permittiu a reproducção como uma homenagem a memória do grande brazileiro, cada postal 500 n OM QUICHOTE DE LA MANCHA, por CervanV tes. Bella edição profusamente illustrada com gravuras de pagina, retratos etc. Commemorativa ao centenario, 12 tomos in-4° iOÂOOO OMINATION en Asie (JustificaQ *-* tion de Ia) parPORTUGAISE le Dr. S. de Freitas, traduit par le Commissaire General de Ia Marine A. Guiechon de Grandpont, volume encadernado 3$000 — E'DE Romance sensacional que alcanQ ONA recentemente — um ruidoso successo, pelo noçou tavel escriptor Hormino Lyra, 1 volume 2$00C ONZELLA THEODORA (Historia da) - em que Q se l-/ trata da sua grande formosura e sabedoria. W talvez este dentre os contos orientaes que nos transmittiu a Hespanha mediavel, o que tem feito maior reputação. A edição que hoje expomos á venda é de uma revisão muito cuidada, 1 volume 300 fr| OIS AMORES - Romance brazileiro - Dr. J. ^ M. de Macedo, 2 volumes nitidamente impressos, revisão cuidada (Vols. 16 e 17 da Bibliotheca Econômica) 2$000 OUTRINA DAS ACÇOES 0) ^ Corrêa Telles. Acommodada aoporforoJosédo Homem Brazil, Augusto Teixeira de 1 Freitas, volume in-4°. encaderpor nado 7 #000 — m OUX PAYS Contendo 189 desenhos, caricatu•^ ras assim como charges interessantes e espirituosas sobre vários homens públicos eminentes zes, 1 vol. encadernado 4g000 RAMAS DA VIDA - por Xavier de Montepin, 1 0j *^ volume nitidamente impresso, revisão cuidada. 10 da Bibliotheca Econômica) lflOOO (Vol. RAMA DOS ENGEITADOS (O) - Notável ro0) mance original do grande escriptor z EuW gênio Sue, que tantos annos deleitou a humanidade com os seus maravilhosos romances, 8 vols. com 120 primorosas gravuras de Conceição Silva 8J0OO
—• 35 — UQUE DE CAXIAS (Marechal) - Magnífico re/} trato em chromo 36 por 27 cm. em papel couché, ff segundo um retrato a óleo executado em i862, quando o então Marquez de Caxias era pela segunda vez Presidente do Conselho de Ministros e Ministro da Guerra 1$000 7) URANTE (A) ACCLAMAQÃO - Notáveis artiM gos políticos por M. Pessoa Alien, 1 vol 2S500 UAS ETOCAS DA VIDA (Incluindo o folheto in/) titulado: ** Hossana), por Camillo Castello Branco, 1 volume 1$00ó UAS HORAS DE LEITURA, por Camillo CasD tello *2< Branco, t volume IfiOOO ICTIONAIRE ESPERANTO-FRANÇAIS, par L. /) Beaufront, ~ Paris, 1904, 1 volume 1A500 CONOMIA POLÍTICA - Bibliotheca d'Educação f Nacional por Stanley Jevons, 1 vol. 1$000 CONOMIA DOMESTICA MORAL ou a felicitaH^ çao e a independência pelo trabalho e econorma, por Samuel Smiles, traducção brazileira, pela 1 volume encadernado 4$, brochado 3$00C HT CONOMIA NACIONAL - C. von Koseritz. - E'
*-* uma obra de verdadeira investigação e estudo social sobre o nosso meio productor. Escripta especialmente para este Estado, e particularisada e adstricta ás nossas condicções sociaes, esta producção do fecundo e erudito publicista allemão-brazileiro deve ser lida pelos que ligam attenção aos interesses vitaes do paiz, 1 volurae 2$000 ET pÜCAÇÃO E ENSINO (Revista de) 5o anno. Pu*-* bhcação feita sob a direcção do professor DeusdadoNesta revista collaboram os mais distinctos professores. Esta publicação, fructo de grande observação e estudo é de grande importância para todas as pessoas que se interessam pela instrucção. A revista de «Educação e ensino» tem sabido sempre recommendar-se pela variada escolha de assumptos que encerra, como também pela competência com que elles suo tratados, 1 grosso volume encadernado 7$000 SENTIMENTAL, por Flaubert, trapT DUCAgÃO *^ ducção de'João Barreira, 1 grosso vol. 4$000 DUCAÇAO E Bibliothef ca d'Edueação HEREDITARIEDADE— ^ Nacional por M. Ribot, 1 volume 1$000 . DUCAÇAO CÍVICA, por Mario Buleão, 1 volupT ^ me 2|000
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t: GREJINHA (A) - fCoilecção Selecta). Delicado C romance de A. Daudet, 1 volume com bella eneMílprnnpãn 1Ç5UÜ è POPULAR CHRONICA L-REI D. MIGUEL C DO ABSOLUTISMO, por Faustino da Fonseca, 1 grosso volume com gravuras 5#uuu — vol 50ü 1 histórico, Resumo P LECTRA r: LEGIA PANTHEISTA A UMA MOSCA MORTA U Mimoso poema por M- Duarte de Almeida, 1 volume nitidamente impresso em excellente papel $?jgag - Lei n° 1269, de 15 de ET LEIÇÕES FEDERAES C Novembro de 1904 e Decreto n° 5301, de 12 de Dezembro de 1904, que dá instrucções para o alistamento de eleitores pela qual terão de ser reahsadas todas as eleições de caracter federal A Nova Lei Eleitoral, que modificou por completo todas as normas anteriores, é de conhecimento indispensaauvel não somente para todos os cidadãos como para asescritoridades federaes, estaduaes e municipaes, juizes, todo o vães e tabelliães, a quem incumbe a reahsação de l lei, processo eleitoral, posto em vigor pela nova yolume ^ " por João Corrêa dos p LEMENTOS DE PHYSICA, bWH) t* Santos, 1 volume ene. Enqueté com as resFEMININA ELEGÂNCIA postas de vários escriptores, poetas, etc. 1 volume TT LEMENTOS DE CIVILIDADE MORAL E REC LIGIOSA ou regras que devem observar as pessoas que querem ser bemquistas na sociedade, 1 foln|^ TT M CAMPANHA E NO QUARTEL-Contos enarC rativas militares, por Maximiliano d'Azevedo,, 1 volume com gravuras 3#0U(j MULHER DA (A) - Bibliotheca £5 MANCIPAÇÃO Vi d'Educação Nacional, por J. Novicow, I volume li 000 2j}500 £3 MANCIPADOS (Os) - Fábio Luz, 1 vol. ZOLA — Temos todas as obras deste noe preços 6MILE tavel Autor — Pedir a relação — PULMONAIRE par le Dr. Des— Debove), 1 eMPHYSE'ME preaux — (Bibliothéque Charcot 5$000 volume encadernado -por Bruno (J. P. de ©ampaio,) 1 6NC0BERT0, volume J$50ü
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NCYCLOPEDIA PORTUGUEZA ILLUSTRADA — Diccionario Universal — Importante obra publicada com a collaboracão dos mais eminentes Homens de Letras do Universo. Obra de grande mérito, que deve constar de todas as boas bibliothecas particulares : Obra completa de 11 grandes volumes encadernados com lettreiro dourado 400$000, cada volume separado 40$. Vendemos em prestações mensaes de 50$000. NCYCLOPEDIA DO AMOR — Salutares consee lhos ás damas e cavalheiros descriptos sem im1$000 moralidade, 1 volume - ¦ AIGUES (Les) par le Dr. A. 6ND0CARDITES Martha — Ancien interne des Hopitaux (Biblio5$000 1 volume encadernado théque Charcot Debove; DE ALGIBEIRA OU COMPEN6NGENHEIR0 DIO DE FORMULAS E DADOS PRÁTICOS para uso dos engenheiros, mecânicos, militares ou civis, por Carlos Augusto Pinto Ferreira, 1 vol. cie bolso ene. 5$000 P NSAIO DE REVISTA GERAL E DE INTER& PRETAÇÃO SYNTHETICA DO ESPIRITISMO — pelo Dr. E. Gyel. eminente sábio z, traducçâo Dr* A. Spinola, autorisada e publicada sob auspícios da Fede3JJ000 ração Espirita Braziieira, 1 volume encadernado (O) — Romance a propósito do ENSILHAMENTO jogo da bolsa no Rio de Janeiro, por Heitor Malheiros (Visconde de Taunay) —2 volumes 5$000 Romance por Luiz Cardo(Ao) ENTARDECER 5»000 so, 1 volume — a quem agradem leitor O VIVO ENTERRADO as aventuras rocambolescas, encontrará no decurso deste livro momentos de extraordinário prazer, por 1*000 Arnold Colsivorty, 1 vol. Poesias de Adherbal de CarvaPHEMERAS 3$0ü0 lho, 1 volume encadernado 5$, —brochado ou ortographia PITHOME ORTOGRAPHICO resumida para uso dos collegios, por J. L. Arnizaut Furtado. Sendo a ortographia, intimamente ligada com a prosódia, a etymologia e a syntaxe, nesse conjuneto como que se chama grammatica, e a parte mais essencial rudimento para se conseguir ler e escrever com acerto, seu autor coordenou este epitome em lições, observando as graduações que soem ter semelhantes regras. Procedendo seu autor a uma nova edição elle se esmerou em tornal-a cada vez mais digna de acceitação, augmentando certas regras que se faziam sensíveis, acerescentando uma collecção de synonimos em seguida aos bonionymos da língua.
- 38 O presente methcdo foi acolhido em sua primeira edição com taes applausòs pelos mais distinotos professores do Estado que 1000 exemplares, exgotaram-se rápidarnence, 1 volume $600 POPEÍA REI (A) - por Verner von Heip "¦ dènstam, DO com um prefacio de J. de Coussanges ; tràd. de Lemos de Napolis-, 1 volume 2$00ü SBOCOS APRECIAÇÕES LITTERARIASP *— por OamilloDECastello Branco, 1 volume 1$000 SCOLA MODBJRNA DE BARCELLONA (A ) P Willi&m Heafort — Da Liga Internacional para Educação Racional de infância — 1 volume com um magnifico retrato de Perrer $500 SCRAVOS (Os) — poesias por Castro Alves. P *— Entre as inspiradas producções de Castro Alves destaca-se em alto relevo o primoroso poema « Os Escravos 9, escripto em versos esplendidos pelo colorido vivo das imagens, pela forma brilhante das idéas, pelo sentimento immenso de que são reados. Ha neste poema concepções tão elevadas que recordam os arròj.òs de Victor Hugo, no patriotismo ingente, na multiplicidade de hyperboles e na riqueza de antitheses. Nos «Escravos» estão coileccionadas as mais populares e magníficas poesias em que o talentoso vate decantou a raça infeliz que ha tasecuios chorava suas desgraças ã sombra das florestas desta terra americana. Também assumpto mais grandioso, causa mais humanitaria que a horrível tragédia da escravidão não podia apossar se do coração do genial poeta que, em estylo rico de çinzelados lavores e de energias vibrantes, soube tão bom exprimi! o, 1 volume nitidamente impresso em papel chamois $500
DAS p*'¦"-" SMOLER M. de por
ALMAS
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PURGATÓRIO -
Souza.
ir.' este o mais completo livro da familia, onde se en-
contrsm todas as orações que se deve rezar pelo repouso sagrado. 1 volume encadernado 4$000 * SPiSRANTO Primeiras lições p "T de Esperanto (Bibliotheca). », traduzidas para o portuguez por A. Caetano Coutinho, Paris 1904, 1 volume $400 KZERCOJ DS APLIKAÜO, Leksicologio, sintakP ¦"*~ so, vortifarado Esperantaj, L. Beaufront. Paris, 1903, 1 volume 1$000 2$500 P SPERANTOJ PROZAJOJ- 1 volume SPERANTO EN DIX LEOONS, 1$000 par Tb. Cart et M. Pàgnier, 1 volume mata
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- 39 ~ SPHINGE (A) —- Apreciável romance, leitura encantadora devido a périna da distineta èsçriptora Claudia_de Campos, 1 volume 4§000 SPIAO (O) Máximo Gorki, 1 volume . l$000 SPIRITISMO (O) (Faldrismo Occidental) Estudo histórico, critico, experimental ueio Dr. Paulo Gibier, externo dos hospitaes de Paris, ajudante naturalista do Museu de Historia Natural. Traplucçâo conforme os direitos concedidos á Federação Espirita' Brazileira, 1 volume com gravuras 3J000 C SPIRITISMO (O) ANTE A SCIENCIÁ, seguido V de um estudo sobre as vidas suc.eessivas, irieinòria apresentada pelo mesmo autor ao Congresso espiritual lista de Londres, Junho 1893, por Gabriel Delannê. Traduzido para o portuguez sob os auspícios cia Federação Espirita Brazileira, por Alberto Durão Coelho, 1 volume in-8° brochado 4$, encadernado 5$O0O SPIRITISMO (OJEA FILOSOFIA -- por MaÇ >* noel Gonzales Soriano, contendo também o Omnitheismo. Memória apresentada ao Congresso Espiritista e Espiritualista effectuado em Paris, em 1900, por Quintin Lopez Gomes, director da Revista de Estudos Psyeoiogicos «Lumen» de Tarrasa. Traducção de M. Santos, 1 volume 8,|000 SPLENDORES E MISÉRIAS DAS CORTEZlS — por H. de Balzac, 2 volumes 28-00 SPUMAS FLUCTUANTES - por Castro Alves. Nova edição completa. Não ha, por certo, em nosso paiz um coração delicado ou um espirito culto a quem deixe de causar a mais suave delicia o talento peregrino de Castro Alves, de que constitue o attestado mais eloqüente o precioso volume das «Espumas fluctuantes». Quem lê o verso captivante do inspirado vate, ermo que não se preoccupa com a idéa da critica ; não lhe as soma ao espirito a lembrança de examinar-se, etáv^. as pe* dras rutilantes que dão a aureola que De cinge a fronte um brilho offuscante, ha talvez alguma qu« tenha falha; não ! Sente um delicioso bem-estar que lhe embala a alma e lhe enleva o espirito numa contemplação celeste. Quem lê o prólogo irável, sente logo pelo poeta uma sympathia irresistível que o impelle, como que fatalmente, a lêr, até á ultima palavra, tudo quanto escreveu aquella penna diamantina e palpitante de amor í Com esta nova edição, em que se encontram poesias que eram inteiramente desconhecidas, não só proporoio.namos aos iradores de Castro Alves mais uma op^
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prestamos devida portunidade de lel-o e apreeiabo, como homenagem á sua memória querida e saudosa. Um volume nitidamente impresso em exceliente pa4*JW pel chamois, brochado 1$500, encadernado livro deste a compra Sempre que encommendarem convém indicar - Edição da Livraria Americana, por ser a única completa. (O) — Romance de Camillo Castello €SQUELETO __T- -^-R00 Branco, 1 volume ReAO INFANTE D. HENRIQUE 6STANCIAS citadas pelo autor M. Duarte de Almeida em sessão soiemne da Sociedade de Instrucção do Porto, reahsada em 3 de Abril de 1889 em honra ao Infante D. Henrique, 1 volume nitidamente impresso ora exceliente papel com uma lindíssima capa a chromo douraao l&uuu - Carta em verso a C STRANGEIRO VAMPIRO ^ D. Carlos I, por Gomes Leal, 1 vol. lfWU C STRELLAS FUNESTAS, por Camillo Castello 1« & Branco, 1 vol. n .„ „ STRELLAS PROPICIAS, por Camillo Castello € Branco, 1 volume iff™ DE SEIS RAIAS, Romance myste€STRELLA rioso e Sensacional. Desperta grande anciedade e lfliwq Arnould Galopim, 1 vol. emoção a sua leitura, por encanto : C STROPHES — Poesias de irresistível ^ Luz e Treva — Primeiro rubor — ímpio e a Cruz — Esperança - Comedia humana — Poema do Olhar, etc, por Farias Neves Sobrinho, 1 volume . ;3$uw maíllechord--CSTOJOS MATHEMATÍ COS de metal v« Artigo de primeira qualidade. Temos desde 4í?0Uü *< até STRYCHNINA — romance de sensação, escripto pelos conhecidos jornalistas e poetas Drs. Souza Lobo, Mario Totta e Sr. Paulino de Azurenha. Esta commovente pagina romântica, como a qualiticam os seus autores, causou ruidoso successo sendo muito bem recebida pela imprensa. A «Estrychnina é a denarractois ção verdadeira e triste dos amores desventuramos ao jovens que em Porto Alegre, capital do Rio Grande Sul, envenenaram-se, ingerindo grande quantidade ao terrivel tóxico que deu nome ao livro. Escripto com grande vigor de estylo cheio de penvida pecias românticas, apresentando episódios reaes edarecomde dois amantes, o novo livro é digno de leitura menda-se ao bom gosto do illustrado publico. Em ó dias venderam-se 500 exemplares da «Estrychnina», que era esperada com anciedade, sendo recebida com agrado pelo
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m 4i _. publico e pela critica, 1 volume nitidamente impresso em excellente papel 1$500 fcjS STUDOS DE PHILOSOPHIA DO DIREITO, JS—-J por Laurindo Leão, 1 grosso volume 10$000 STUDOS DE ANTHROPOLOGIA pelo Dr. _?^--*' Carlos Sampaio, I volume 2$0OO GRANDET — Scénas da vida de ^ --J UGENIA Província, por H. de Balzac, 1 vol. 2$000 TRIUMPHANTE - Collecção popular — J^ JL__/ VA o^ra premiada pela Academia za, por 2$000 Pierre de Coulerain, 2 volumes O ESPIRITISMO ~ f_^ VANGELHO SEGUNDOLima) M—_* -- Parte moral, (Traducção de Antônio contendo a explicação das máximas moraes de Christo, sua concordância com o espiritismo e sua applicação ás diversas posições da vicia. Divide-se esta obra em cinco — Os milapartes— : Os actos communs da vida de Christo As palavras que serviram para o estabelecimento gres dos dogmas da Igreja— O ensino - As predicções, 1 volu3$000 me in-8" 1$ p VANGELISTA-A. Daudet, 1 vol. VOLUOÃO (A) HUMANA — Individual e Social, 3$000 por G.sSergi. 1 volume idealista) Mayer Gard'um (carteira EXCELSIOR eão, i volume brochado 2g500, eucad. 3$500 por José Maria Vaz Pinto Coelho, 1 EXECUÇÕES, volume in 8° encadernado 4jJ00O A obra é seguida de arestos e decisões dos tribunaes, decretos e avisos do Governo, complemento indispensavel para os que a tem de manusear. Estratto delle p XERCIZIO DEL CHRISTIANOH operi di Paulo Segueri, per uso dei fedell, 1 volume cartonado 1$G00 GROSSO - Revolução MATTO XPEDICAO A 4$000 de 1906 — General Dantas Barreto 1 vol.
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E DAS XTINCÇÃO DA GUERRA, DA POBREZA Por um douDOENÇAS CONTAGIOSAS (A)
tor em medicina* traduceão cio inglez por Thomaz Laborbe, 1 volume 3 $000 1 vol 2$50O Netto, Coelho TT ABULARIO por de philosopbia moral, por P. (A)—Lições-Obra Janet — 3;l edição premiada pela Academia FAMÍLIA S#500 za, 1 volume encadernado NO BRAMILITAR O OTADURA PASTOS DA / ZIL, por Frederico de S., 4a edição augmentada com novos artigos. F-1915
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E' este livro, incontestavelmente, a obra de opposição mais vigorosa que tem-se publicado a propósito dos successos de 15 de Novembro. Nesta obra analysam-se todos os successos que se prendem á proclamação da republica e á existência da dictadura do Brazil — índice dos capítulos : Os acontecimentos no Brazil — Ainda os acontecimentos no Brazil — Factos da dictadura — A dictadura no Brazil As íiiíanças e a istração—A republica brazileira — Praticas e theorias""" da dictadura, 1 vol2|000 ATÁL DILEMMA- Pathologia social, por Abel Botelho, 1 volume 4SG00 AZENDA DO PARAIZO (A) Arthur Guimarães, 2 grossos volumes 9 $000 — ELICE ORSINI Romanzo Storico Popolare 18000 _ Italiano, por F. Lodi, 1 vol. r ELICIDADE NO JOGO (O que é a) - por Hofí/ mann, traducção de J. Carvalho Portella, 1 volume i$000 ERIAS FORENSES Estudo e diÂP gressivo sobre o Decreto n- 1285 sciehtifico de 30 de Novembro, regulando as ferias forenses dos differentes juizos, por J. O. Machado, 1 vol. encadernado MOÚÒ R ERMOSA ESTRIVARIA (Na) - «Disse certo 1 Philosopho viajante, que tinha entrado em uma fermosa Estrivaria onde vira cavailos de raças mais excellentes e presadas, que atados por ordem dos seus Senhores, uns aos outros, davam continuados couces e pinotes, molestando-se, mordendo-se e destruindo-se reciprocamente. O dito deste Philosopho foi sempre para mim um enigma. Tendo a felicidade de encontral-o ha annos em Holianda, elle mesmo me deu a chave para entrar no sentido simples e natural daquelle seu dito que me parecia inintelligivel. A fermosa Estrivaria em que entrei, me disse elle, é famosa a Lisboa, cidade das mais belias e mais sujas que se podem ver : os cavailos de que fallo, são os vossos compatriotas, nos quaes descobri muito engenho, grande capacidade natural, e qualidades dignas de muita e verdadeira estimação ; e isso é o que explico pelas excellentes raças de que fallo -.. ...Os erros crassos que elles commettem por este \ principio, são denotados pelos coices ; significando pelos pinotes, as absurdas e ridículas loucuras em que elles am o seu tempo...» por Joaquim Madureira (Braz Burity)~ 1 volume 3$000 ETICH1STA (O) - Os desequilibrados do Amor. Estudo das aberrações a que as paixões desvai-
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1 volume radas conduzem os homens - por A Dubarry, ¦ ^m ,;: brochado 2&500, encadernado Commentano Completo NO CRIME FIANÇA aos Arts. 100 a 118 do Código do Processo Çnde 1841, minai. Arts. 37 a 45 da Lei de 3 de Dezembro lbW, Art. Art. 287 a 317 do regul. de 31 de Dezembro de 14 da Lei n 2033 de 20 de Setembro de 1871, Arts. 30 a 37 do Reg. n. 4824 de 22 de Novembro de 187.1, acompanhado de ura formulário de fianças provisórias e delmitivas, por Joaquim de Oliveira Machado, 1 volume m-4° encadernado '$ esúltimos P IDALGO AVENTUREIRO (O) (DosLaforest, 1 vocahdalos de Paris) por Debut de . J . - W0O lume com gravuras j\ por IDALGOS E PLEBEUS (Les étuvistes) Paulo de Kock, 2 vols. com Mauras 4|000 - PerHONTEM DE E HOJE DE IGURAS jS fil dos homens mais illustres da Europa, por Maria Amalia Vaz de Carvalho, 1 volume nitidamente ímpresso em excèllehte papel, brochado 3J, elegantemente encadernado em percaline, dourado, próprio para presente wz^ IGURINOS — Accertam-se encommendas de J!p assiguaturais para todos os Figurinos do Mundo Commiesão módica. Pagamento adiantado. Peçam instru ecoes. TE_^ ILHA DO ARCEDIAGO (A) por Camillo Casl.^uu tello 1 volume ¦WZT^ ILHABranco, Romance histoDO REGICIDA (A) J^ rico nor Oamiüo Castello Branco, 1 vol. 1$000 - por CaNEGRO (A) DOUTOR DO ILHA 1_^ . 1PJ00 #^ millo Castello Branco, 1 volume T^ ILHO EXILADO — Poesia de Costa Lima ^oo - O filho de Coralia IP ILHO Dá CORTEZÃ (O) T - Romance moderno, pelo modo naturalista como 1JP0O . é traçado, por Albert Dèlpifc ! volume Tji ÍLHOS DE D. JOÃO (Os) - por Oliveira Mar-
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deve ser E' um livro histórico de grande valor que Portugal. lido por todos que se interessam pela historia delmho^typo Um grande volume de 200 paginas, papel de :%A.n , elzevir, .Ilustrado curioso e mieWanderley, O. por h ISCO (O) r ressánte livro de critica publicado em Macem,| volume *"*
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ISIOLOGIA DA MULHER - por Paulo Mantegazza, medico, professor de anthropologia e senador do reino da Itália, traduzido do original com expressa autonsação do autor, 1 volume 3$500 POÉTICAS - Esta nova colleeção de p LORES Voesi™ destaca-se dentre todas as publicações c*™n. semelhantes, pela apurada escolha que presidiu á sua organisaçao. Figuram nella composições dos melhores poetas portuguezes e brazileiros, tencio-se escolhido de cada um deiles as poesias de maior merecimento, E' uma verdadeira anthoiogia poética, na rigorosa accepçao da palavra, pela diversidade de gêneros que comprenende, pelo grande numero de poetas preferidos pelo escrúpulo da escolha. Em todo o livro não ha uma e composição que destoe do conjuncto, todas ellas se lêem com prazer, pois que todas tem valor real. Com este livro prestam os editores uma homenagem ao talento, ao mesmo tempo que contribuem para vulgarisar as obras dos nossos melhores poetas, 1 volume nitiaamente Impresso, com mais de 200 paginas 1$000 OGO E GELO, celebre romance da Condessa Dash, 1 vol 2S000 0LJIA^,D0 Versos de Carlos Morei« ra da bliva> 7ENTO 1 volume nitidamente impresso em «¦™>ii 4. papel excellente 2$000 PRATICO- Arehivamento de conp ORMULARIO e distractos sociaes, registros de firmas e *«n, «'actosS commerciaes> ^menteda 2" edi&° afundida e au« E' este um livrinho de incontestável utilidade para os commerciantes pelos numerosos modelos de contractos eommerciaes, distractos, alterações de contractos, registros e que Piblica, alem das informações £,míS2!2e8 W^s «Processo Hn^FÍfÍ^?.para íod? Commercial,do1 arehivamento desses documentos na Junta vol. cartonado 1J000 SAVONAROLA - Romanzo F btonco £A .GEROLANO Popolare Italiano, por F. Lodi, 1 volume NEGRO (Oi — Romance com cores vivas p RADE e nat"raes 1 volume bro,de Clemência Robert, 2$000 r>w„ i * cnaao 1$, encadernado p RANCISCO DE CASTRO (Prof.) - Ensaio bioeminente professor, pelo Dr. !.obre ° substituto P nib« r>graphlcg air°S' ! roí.efaor, na Faculdade de Me&.£"fl.,f dicina, 2d edição revista, 1 volume ^jooü
— 45 — REI GIL DE SANTARÉM - Lenda faustiniana da primeira renascença, por Theophilo Braga, 1 volume 3$000 UNDAMENTO KRESTOMATIO DE LA LINGUO ESPERÀNTO, por L. ZamenhoL Paris, 1904 l volume 3#500 mie UNDAMENTO DE ESPERÀNTO, Grammatiko, ekzercaro, universala vortaro, por L. Zamenhof, 3$000 ime encadernado 1 volume — ALILEO GALILEI Romanzo Storico Popolare Italiano, por F. Lodi, 1 volIgOOO (2 ALVANOPLASTIA-Veja Tratado de-.. ASPAR MARTINS E JÚLIO DE CASTILHOS —pelo Dr. Victor de Briíto, 1 volume 2|000 ENERAL CARLOS RIBEIRO (O)- Recordações da mocidade, por Camiílo Casteiio Branco, 1 volume 1$500 ENESIS (A) OS MILAGRES E AS PREDICÇÕES SEGUNDO O ESPIRITISMO-Parte seientifica, contendo o papel da sciencia na «Gênesis», os systemas dos mundos, antigos e modernos, esboço geologico e theoria da terra, 1 volume in-8° encadernado 3$000 DO CHRISTIANISMO (O)-por ChateauGÊNIO briand, tradueção de Casteiio Branco-4a edição correcta, com dez finíssimas gravuras sobre aço e os retratos do autor e traduetor, 2 volumes encadernados 10$000 MARCIAL romance da sociedade e da GEORGE política do fim do Império, por Virgílio Várzea, 1 volume 4 $000 — ERMINAL Emilio Zola, tradueção de Beldemonio (Eduardo de Barres Lobo) 2 vols- 2$000 IVIDANO BRUNO - Romanzo Storico Popolare Italiano, por F, Lodi, 1 volume 1$000 OFFREDO MAMELÍ-Romanzo Storico Popolâri Italiano, por F. Lodi, 1 volume 1$000 OLPE DE ESTADO DE 15 DE NOVEMBRO (O)—Alem da narração fiel dos acontecimentos, comprovada com documentos officiaes, e de uma apreciação geral sobre a política do Brazil nos últimos cincoenta annos, cõmprehende este livro um resumo da Historia do 1° reinado até a queda do 2o imperador. Finalmente, neste livro, encontra-se tudo quanto é necessário para conhecer a fundo a historia política do nosso pmz desde o começo do século. Todos quantos ignoram a verdade inteira sobre a revolução de 15 de Novembro ou mesmo aquelies que ignoram* alguma eouua sobre este íacto, devem comprar esta
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obra. «O Golpe de Estado de 15 de Novembro», teve seu inicio nos primeiros dias de Dezembro de 1889, e portanto logo após a queda da monarehia braziieira, o Sr. Demetrio Seixas começou a escrevei-o ainda debaixo das fortes impressões causadas em todo o paiz pelo desmoronamento do ado regimen. O livro contem 60 paginas de composição cerrada, e nelle estão cuidadosamente compilados todos os principaes documentos de importância firmados pelos mais eminentes chefes políticos de nossa pátria. 1 volume encadernado 3$000 OMIL DOS NOIVADOS (O) —Summario; Branco Rouxinol—- Bruxa dos Musgos — Sol de Amor — Noivado Supremo — A Licção das Pombas — Crime do Sul — Gomil perdido — etc. etc. Primorosa jóia litteraria de Manoel de Souza Pinto, 1 volume 2g000 RAMMATICA INGLEZA (Nova) de Fred. FitzQ ^ gerald — 3a edição, cofrecta e augmsnfcada. Adoptada nos principaes estabelecimentos de instrucção no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo. A nova edição desta excellente grammatica,que tantos serviços tem prestado á mocidade rio-grandense, que a ella deve o progresso que tem feito na lingua ingleza e tão justamente apreciada pelos Snrs. professores daquella materia, que sempre a preferem a outra qualquer pela competencia do seu autor e methodo de exposição, 1 volume 5j?000 — RAMMATICA ALLEMÃ theorica e pratica, ,34 Q h* lições—89 Exercícios— 90 themas. Adoptada nos principaes collegios allemães e nacionaes, por A. Apell, 1 volume 2j?500 RAMMATICA ZA, Affonso Xm^ Corrêa de Almeida, fundador pordo João s Q Collegio SulAmericano, lente z da Academia do Commercio e do Gymnasio Pelotense, methodo inteiramente novoO methodo adoptado nesta grammatica, tendo por base a maior simplicidade, vem prestar um relevantissimo serviço á nossa estudiosa mocidade e a todos aquelles que ao dedicarem se ao estudo da lingua za, tenham em vista poder, ao fim de pouco tempo, aproveitar praticamente os acontecimentos adquiridos. Organisado com a máxima clareza e precisão, e livre desse amontoado de regras e definições subtis e extensas, apenas permittida em um tratamento de grammatica geral, desenvolve-se o presente methodo de uma maneira fa~ cil e proveitosa, expondo metbodieamente os elementos práticos essenciaes e gradualmente fixando no espirito do alumno os imprescindiveis conhecimentos da indole, cara-
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cter e particularidades exclusivas da língua que propõe ensinar. ¦ E' um trabalho conseieneioso, fructp de uma longa pratica e que julgamos prestará incontestavelmente auxilio á causa da instrucção. A imprensa tem sido unanime em teeer os maiores elogios a esta publicação e o nonie do seu autor, já vautajosainente conhecido neste Estado e fora delle, por outros livros didactieos, é urna solida garantia para o que 2&000 ora apresentamos ao publico, 1 vol encad. Novella romântica RANDE (O) CAGLIOSTRO vol. 4#000 por C- Malbeiro Dias, 1 grosso Ohnet — volume 3o RANDE INDUSTRIAL (O) 1§000 da Bibliotheca Econômica RANDES PINTORES (Os) — Maravilhosa coilecção de obras com a biographia completa dos mais celebres pintores. Cada volume luxuosamente encadernado, traz o titulo e a biographia respectiva de cada um e bem assim grande numero de gravuras de um colorido irável, surpreíienclente e que sao as copias fieis dos seus quadros mais celebres. Estão actualmente publicados : «H. e J. Van Eyck, Tiçiano e Murillo», cada volume 2&5C0 nt RAZIELLA-por A. de Lamartine, traducção de V* Bulhão Pato. Este romance que, bem pode ser chamado o poema das mao-uas de Lamartine, é considerado em litteratura como olypo da poesia lyrica, dessa divina poesia que tão docemente agita o coração da humanidade, que com eila nasceu e só com ella se extinguira. «Grazieiia» comprehende a narrativa üq uma aventura succedida ao immortal poeta nas margens do golfo de Nápoles ; e aquelle ameno céq napolitano, a beileza do a poética ilha golfo, o espectaculo magestoso do Vesimo, da Procida o as circumvisinbas, tudo, tudo é descripto com a propriedade de tintas e suavidade de tons com que Lamartiiie sabia pintar os seus inexoediveis quadros. «Grazieiia» é uma das paginas mais brilhantes deste gosos mais gênero de litteratura ; eila fornece ao espirito puros e doces, do que a fria realidade das coisas que nos cercam, 1 volume PAES — Seu perfil biographico, synopse GALDIN e exposição da eooca histórica por elle atravéssada e dos seus mais importantes fa.etos, vov Silva Vianl&uuu na, 1 volume com o retrato do biographado — Araújo litterato DE MATTOS pelo GREGORIO 2$000 Júnior, 1 volume
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UARANY (O) ~~ Romance brazileiro - José de Q _ >? Alencar — Volumes 30 e 31 da Bibliotheca Economica 2$0C0 - Resumo das ordenanças Q ÜARDAos NACIONAL exercícios e evoluções dos corpos de sobre infantaria de exercito, $ _ Parte applicave! aos corpo:: de infantaria da nacional, organisada por José Arihur "Montenegro. guarda Primeira parte—-Ordenança sobre os exercícios e evo_ luçoes dos corpos de infantaria. (Escola do soldado - Escola oo batalhão,). Segunda parte—Manejo de espada para os officiaes. Terceira parte—Esgrima de bayonéta. Quarta parte • Continências, guarda de honra e outrás disposições observadas sobre o assúmpto no exercito permanente, Quinta parte—Paradas—Serviço de guarnição. Sexta parte—Regulamento do serviço, 1 volume de cerca de 800 paginas encadernado 3#0QO ÜARDA NACIONAL DA CAPITAL e a revoluQ >*. ção de Setembro de 1893 a 1895, por Carlos Sorornenho, 1 volume 5#000 PARAGUAY - Monograpnias histoQ UERRA DO _. ricas por Juan Silvano do Godoy, com um apendice contendo o capitulo IV do livro de B. Mossé sobre a campanha do Paraguay e o depoimento do general D. Francisco Isidoro Resouin, versão e notas de J. Arthur Montenegro. Sobre a lucta de 1864 a 1870, em que se viam envolvidos quatro povos da America do Sul é este o Drimeiro trabalho histórico que sane de urna oenna paraguaya. Refuta o. traductor brilhantemente algumas aceusa* çoes do autor, acerescentando interessantes notas elucidativas á narração das operações militares realisadas pelos aluados, dando notável realce ao mérito do livro pela sua reconhecida competência no assúmptoEm apêndice, juntou-se um trecho do interessante livro de Benjarain Mossé, D. Pedro II, no qual resumidamente historia com notável precisão e imparcialidade todos os suecessos dessa tremenda guerra, e o depoimento do general I/idoro Resqüiri, chefe do estado maior do marechal Solano Lopez, corno documentos insuspeitos e justihcativos do que se avança em defezà do Brazil, 1 volume 3$000 UERRE (La) EN RASE CAMPAGNE (La guerQ re de demain) par le capitaiüè Danrit, 2 volumes .,, com ulustrações 10J000 \
—- 49 ~• UERRILHEIROS DA MORTE - Romance historico por M- Pinheiro Chagas, 4 volumes illustrados 7j?200 . UIA DE CONVERSAÇÃO e do estylo epistolarj Cx •* em seis linguas ou diálogos usuaes e família res, contendo, entre outras, novas conversações sobre via" gens em caminho de ferro, vapores, etc, etc. em z, inglez, allemão, italiano, hespanhol e portuguez, 1 volume encadernado 4$000 UIA. DE CORRESPONDÊNCIA COMMERCIAL INGLEZA Cartas, documentos commerciaes, vias de communicações terrestres e marítimas, tarifas de alfândega, correios, telegrapaos e caminhos de ferro, prémios de seguro e lei do sello, por Adalberto Veiga, 1 vo3$Q0.O lume cartonado ;i UIA DE CORRESPONDÊNCIA COMMERCIAL ZA—Documentos e cartas commerciaes sobre todos os assumptos, por Adalberto Veiga, i volume cartonado 3$000 São utilissimas e indispensáveis quaesquer destas duas obras ás pessoas que se dedicam ao eommercio. Em um estylo claro e com as formas cornmerciaes especiaes a cada paiz, a acquisição destes livros será de grande vautagern. "^ PRATICA PARA A INSTRUCQAO DOS Gr UIA PROCESSOS CRIMINAES, por Hans Gross, professor de direito penai na Universidade de Gr az, traducção de João Alves de Sá, 1 grosso volume eneadernado 10$000 UIA THEORICA E PRATICA DOS JUIZES MUNICIPAES E DE OHPHAOS (Nova) ou compendio o mais perfeito, claro e importante de todas as attribuições que estão a cargo dessas autoridades, quer em relação á parte istrativa e orphanologica ; seguida da formula de muitos processos do modelo de vários mappas, etc, por J. M. P. de Vasconcelios, 3!l edição melhorada e consideravelmente augmentada, por Miguel Thomaz 8$000 Pessoa, 2 volumes encadernados Guia do tabellião. Veja Novíssimo guia. UIA REPUBLICANA ou Declaração dos Direitos e dos Devens do homem e do cidadão. Adoptada ás necessidades e condições do povo portuguez, por 500 Carlos de Mello, 1 volume USTAVO O ESTROINA-Paulo de Kock, 1 vo_ lume nitidamente impresso, revisão cuidada (volume 25 da Bibliotheca Econômica) ljJOOO G-1915 -i
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- 50 DOMESTICA medica e hygienica, (g> YMNASTICA ¦^=) por D. G- M. Schreber, traduzido do allemão por Júlio Magalhães. Representação e descripção de movimentos gymnasticos que não exigem apparelho algum, nem auxilio extranho e podem ser executados em qualquer oecasião e logar, com applicações a differentes affecções, 1 volume com gravuras encadernado 4ÉQQ0 RAMMAIRE ET EXERCICES ESPERANTO (g> ^ par L. de Beaufront. Paris, 905, 1 volume lj}500 \J ALOS—(Brazil Meridional). Primorosas poesias 4 \ do talentoso poeta brazileiro, Tenente Faria Corrêa, 1 volume 2j}000 " AN OTSLANDIA Victor Hugo, 4 volumes brochados 2JO00 — ERCULANO Monumental discurso proferido pelo conego Alves Mendes, por occasião da trásladaçãò das cinzas do grande historiador Alexandre Heroulano para o Mosteiro de Santa Maria de Belém. Este discurso, um verdadeiro primor de estylo, ê a maior homenagem que se poderia prestar á memória do extraordinário vulto da litteratura portugueza. De facto, ninguém melhor do que o conego Alves Mendes sabe manejar a lingua de Camões ; como elle rnesmo disse,_referindo-se a Herculano: «A sua penna é um oinzel ; não escreve, esculpe. A sua palavra ê um reianv pago; deslumbra fulmina. E* uma peça litteraria do mais subido valor, uma obra portentosa e irável, por qualquer lado que se a encare, tanto pela belleza e levantada subümidade dos conceitos, como pela forma artisticamente belia, pela fluencia, 500 pela graça encantadora do estylo, 1 vol. — ERESIAS Palavras de um irreligioso — João 500 Gonçalves, 1 volume ISTORIA DO CULTO DE NOSSA SENHORA, em Portugal, por A. Pimentel— Publicação offerecida á S. M. a rainha D. Amélia de Portugal, 1 grande volume brochado 6#, elegantemente encadernado 8$000 ~~ em jj ISTORIA DA DONZELLA THEODORA, > / que se trata da sua grande formusura e sabedoria. Um dos mais estimaveis legados que nos transmittiu a Hespanha medieval foi sem duvida essa popularissima collecção de contos orientaes que tem feito uma reputação occidental. A «Donzella Theodora» um dos mais espirituosos contos do cyclo, recommenda-se, não só pelo entrecho, vivq, agradável e interessante, como pela precisão com que foi urdido o trama, pois trata-se da venda de uma don-
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-—¦ SI H zella hespanhola, effectuada por um mercador cigano a um sultão de Tunis, e da poderosa erudição que revelou a moça junto do pachá, o que lhe valeu a liberdade e mais dez mil dobras de ouro, assim como um vestido de 3t00 1 folheto avÂKj brochado, ISTORIA DA REVOLTA DE 6 DE SETEMBRO — por Felisbello Freire, 1 vol—Primeiro 8$000 ISTORIA DE PORTUGAL-traduzida do inglez de A. Stephens por Silva Bastos, corrigida e 8$000 prefaciada por Oliveira Martins, 1 grosso volume tf ISTORIA DOS PAPAS-Por Maurício Lachatre * — Mysterios e iniquidades, crime dos Reis, Rainhas e Imperadores — Esplendida edição illustrada com mais de 400 gravuras no texto, executadas pelos principaes artistas zes—5 bellos volumes in-4°, grandes, elegan45JJOOO temente encadernados UNIVERSAL DE WEBER -~ TraduHISTORIA cção braziieira com um prólogo de João Ribeiro, 1 volume encadernado 4$000 DA POESIA POPULAR PORTUGUEHISTORIA ZA—por Theophilo Braga, 3a edição rescripta — 4$000 As origens, 1 volume DA POESIA POPULAR PORTÜGUEHISTORIA ZA—por Theophilo Braga, 3a edição rescripta — 4$000 Cyclos épicos, 1 volumeEncantador romanti ISTORIA DE UM BEIJO * ce de H. Perez Escrich. «Se lhes prazem as scenas terríveis, as grandes castastrophes, as situações inverosimeis, fechem o livro, porque nas suas paginas apenas encontrarão a historia de um coração que se quebrou em pedaços no estreito ergas» tulo do peito.» Estas palavras dão uma idéa exacta do que seja a excellente obra que expomos á venda. A «Historia de um beijo» é, na verdade um romance de enredo singello e verdadeiro. Ha nelle scenas de um effeito bellissimo e de uma naturalidade irável. Alem de conter de uma dessas lições que tão bem sabe desenvolver em suas obras o fecundo e festejado ro= mancista hespanhol, a «Historia de um beijo» é escripta num estylo encantador que a torna um livro sobremodo recommendavel Corno todas as produeeoes de Escrich, este seu romance, pelo bem combinado do entrecho, pela historia commovente que encerra, é uma obra digna de figurar em todas as bibliotheeas e de ser lida e meditada no santuario do lar, 1 volume nitidamente impresso, revisão cuidada, (vol. 4o da Bibliotbeca Econômica). l$O0O
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W ISTORIA DE UM CRIME - por Victor Hugo, 1 ** volume encadernado 4S000 -U ISTORIA DO CERCO DE DIU por Lopo de Souza Ooutinho (Bibliotheca clássica nortugueza, 1 volume 2$000 U ISTORIA DAS ORDENS MONASTICAS EM 1 ¦ PORTUGAL -por Manoel Bernardes Branco, 3 volumes 6$000 DE ROMA- desde a sua origem até |_| aISTORIA invasão dos bárbaros, por Victor Duruy, 1 grande volume in-4° com numerosas gravuras, (1° vol.) 4$0OC LJ ISTORIA DA CREAÇÃO-por Ernesto Haeckel, 1 ' 1 volume brochado 58000 U ISTORIA DE MANON LESCAUT-por Abbade 1 ¦ de Prevost, 1 volume 2$000 U ISTORIA DA NOSSA TERRA-por Julia Lopes 1 ¦ de Almeida, 1 volume 2$000 U ISTORIAS E COSTUMES, de Mello Moraes Fi1 ¦ lho, 1 volume brochado 3$000 ene. 4$000 LJ OMEM VERMELHO (O) - Òollecção Diamante) 1 por Maria Anna de Bovet, L volume 400 U OMME CRIMJNEL (U) - por C. Lombroso p — Atlas, 2;| ediçãoEste atlas é parte integrante, talvez o de maior importancia da obra <-L'Homme criminei», do mesmo autor. Alem de numerosas estampas, contem o volume muitas paginas explicativas em que estão comprehendidas as partes que, por demasia de detalhes, prejudicariam de aigum modo a marcha das demonstrações. Muitas das estampas com que vem enriquecida esta nova edição illustram uma face, pouco estudada até ao presente, do mundo criminal, que os ethnologos chamam pictographia dos selvagens ; outras apresentam o typo de loucos criminosos e mostram a sua analogia com a dos criminosos por natureza; uma dellas apresenta pelo methodo photographico goltonianó, a synthese de 18 craneos de criminosos, servindo assim de resposta a certos antropólogos mais ou menos criteriosos e sérios que negaram a existência de um typo nos craneos dos criminosos, 1 volume encadernado 10$000 LJ OMENS DO MAR -por Victor Hugo, 1 volume 1 ¦ encadernado 4 $000 U ORAS DE PAZ -por Camillo Castello Branco, 2 1 ¦ volumes 2$000 U ORAS MARIANAS (Novas) ou officio menor da S. 0- Virgem Maria Nossa Senhora e novo de-
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vocionario mui completo de orações e exercicios de piedade, pelo presbytero J. I. Roquette, 1 volume encadernado com lindíssimas estampas 4#000 YGIENE DA ESCOLA- pelo Dr. J. I. Silveira de Motta, ex-deputado ã Assembléa geral, 1 volume 1#500 " YGIENE DO AMOR - por Paulo Mantegazza, 1 volume brochado 3$000 — encadernado 4$000 YGRODUR—E' um apparelho muito pratico para humedecer sellos, enveloppes, rótulos, etc evitando que se faça com a lingua, habito commum, porem, perigosissimo, tendo em vista, grande numero de infecções graves que se podem adquirir. Esse útil e necessário objecto deve fazer parte dos utencilios dos mais modestos escriptorlos, pois elle alem de muito barato, veiu satisfazer uma exigência ha muito reclamada pelo asseio e hygiene- Um 1^500 DÉE (L') RÉPUBLICAINE AU BRÉSIL-por Os«ar d'Araújo, 1 volume 3$000 L GUARANY— Romanzo Storico Popolare Itálianc>, por Mario Mariani, 1 volume 1$000 LHA DOS AEPIORNIS (A) - Romance phantastico, por H, G. Wells, 1 volume ene- 4$000 LLUMINUKAS Sonetos de Achylles Porto Alegre, 1 volume 1$000 LLUSÃO AMERICANA (A) - por E. Prado-2» edição -A l;l edição foi suprimida e confiscada por ordem do governo brazileiro, 1 volume 4$000 Interessante estudo sobre a famosa doutrina de Monróe e o modo egoistico com que tem sido ella interpretada pelo governo dos Estados Unidos. Neste livro o seu illustre autor apresenta-nos um vasto e brilhante estudo sobre a política dos paizes das duas Américas, principalmente a dos Estados Unidos. O Dr. Eduardo Prado, em sua bella linguagem, analysa, precisa e commenta factos diversos e importantes da politica internacional americana. Sustenta também a doutrina de que o Brazil deve ser livre e autônomo perante o extrangeiro, adoptando ao mesmo tempo a máxima de Montesquieu, de que as republicas devem de ter a vir tude como principal fundamento, I volume nitidamente im4$000 presso em Paris MAGENS E VISÕES - Poesias de Luiz Rosa, 1 volume 3$000 MITAÇÃO DE CHRISTO - Traducção nova acompanhada de piedosas reflexões nos fins de capítulos e precedida de orações para assistir ao santo
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sacrifício da missa, pelo presbytero J. I. Roquette, 1 volume encadernado 45000 TRANSMISSÕES MPOSTO DE PROPRIEDE J DADE (Regulamento do) — Decreto ¦*¦ 551 de 6 de 1$000 Dezembro de 1902 e disposições posteriores, 1 vol MPOSTO DO SELLO (Vide sello). J MPOSTO TERRITORIAL - (Regulamento para J cobrança do) Decreto n. 565, de Dezembro de P* 1902, do governo do Rio Grande do Sul, 1 volume 1$000 "W" MMIGRAÇÃO — Novo regulamento o ser-¦- viço de introducção e estabelecimento para de immi1 Republica, volume 500 na grantes T[ NDIA CHRISTÃ (A) ou cartas bíblicas contra os ¦*¦ livros de L. Jacolliot, A Biblia da índia e Os Filhos de Deus, escriptas pelo M. R. Frei Pedro Gual e traduzidas por Monsenhor Pinto de Campos, 1 grande volume 51000 NFAME INGLATERRA - Notável poemeto, por 200 Gomes Leal NFANTE D. HENRIQUE (O) Notável discurso pronunciado no Palácio de Crystal, pelo grande orador portuguez Antônio Cândido, 1 volume nitidamente impresso 600 I NFANTE (O) D. PEDRO Chronica inédita por 1 Gaspar Dias de Landina, 3 volumes 5$000 (As) — Poesias do inspirado e maI NFERNAES vioso vate rio-grandense Mario de Artagão, 2a edi2$000 ção, 1 volume I NFERNO DOS CIÚMES (O) - Romance de cos1 tumes, por Henrique Perez Escrích, 4 volumes com gravuras 10jJ000 I NFINITO (No) — Esplendida poesia phiiosophica 1 por Fernando Caldeira -Única edição que existe á venda igual ao original, expurgada de erros 100 GALVÃO DE QUEIROZ (General) |1 NNOCENCIO ¦—Magnífico retrato em photographia 11 por 17 cm. 2$000 I NSTINCTO SEXUAL (O) e as suas manifestações 1 mórbidas, sob o duplo ponto de vista de jurisprudencia e da psychiatria pelo Dr. B. Tarnowski, da Academia Imperial de Medicina em S, Petersburgo, traduzida da edição ingleza, 1 volume 3$500 I1 NSTRUCÇÃO MORAL E CÍVICA-pelo Dr. João D. Esteves da Silva, 1 volume 2#000 1 NSTRUCCÃ PUBLICA-por Eurico (J. C. Forti-
— 55 — Este livro significa um importantíssimo serviço e a satisfação de uma necessidade indiscutível, pois seu autor analysa e esclarece, com uma proficiência verdadeiramente irável, o thema — educação do povo — entre nós tão obscuro ; expõe-lhe os princípios e estabelece uma norma indispensável ao seu desenvolvimento e ampliação, 1 volume 300 NSTRUCÇÃO MORAL (Livro do Soldado) pelo Io tenente Tertuliano Barreto, obra de grande alcance para a educação do soldado e que teve as mais honrosas referencias de altas patentes do exercito nacional, 1 volume 3$000 T NSTRUCÇÃO PASTORAL DO EXMO. BISPO i DO PORTO SOBRE O PROTESTANTISMO (Resposta á) pelo padre Guilherme Dias. Neste importante opusculo, o illustrado sacerdote, verberando energicamente o fanatismo, discute com grande intelligencia, força de lógica e amenidade de estylo uma das sublimidades da religião christã—A. tolerância. Assim se expressa sobre o chefe do pr otestantismo ; «Luthero foi o homem que Deus destinou para mostrar ao mundo, em face da Biblia, as imposturas da Igréja romana, resgatar as consciências e emancipai-as da escravidão papalina», 1 volume 1$000 NTRUSO (O) - Romance de costumes militares pelo festejado autor dos Cacos de Garrafas : Au= 41000 gusto ~~Sá, 1 vol.NVEJADO (Um) Affonso Celso, 1 vol 3$000
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T NVERTIDOS (Os) - Os Desiquilibrados do Amor. -*• Estudos das aberrações a que as paixões desvairadas conduzem os homens, por A. Dubarry, 1 volume brochado 20500 O mais poderoso remédio conhecido IODOLINO— até hoje contra a Teberculose, arthritísrno, fraqueza, etc, e outras moléstias perniciosas. Somos os unicos agentes no Estado, i vidro 5$800 R AGEM A—Lenda do Ceará, por José de Alencar, 1 volume nitidamente impresso, revisão muito cuidada, (vol. 9 da Bibliotheca Econômica) lj}000 de Souza, Medico (A) — pelo Dr. Hygino —1 ÍRIS volume illustrado com dos Hospitaes de Lisboa photographias 5$000 RMÂ DOROTHÉA (A) -:- Desnecessário e encarecer o valor deste trabalho do popular jornalista Sá de Albergaria. E' um romance de combate, bem escripto em magnífico portuguez e o seu entrecho, verdadei-
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- 56 ramente empolgante, prende o leitor desde a primeira á ultima pagina, 3 volumes 8$000 TT AOUACANGA— A bahia onde naufragou o nos«_J so couraçado «Aquidaban», dando a morte a muitos officia.es distinctos da nossa Armada com patentes superiores, por Henrique Midosi, 1 volume encadernado
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ÁNINA—Drama em 3 açtos do tnavioso poeta e apreciado dramaturgo rio grandense Mario de Artagão, 1 volume 1$500 ARDINEiaO BRAZILEIRO, por A. Paulo Salles, 4a edição 1 volume in-8°, com numerosas gravuras 4$000 Tudo o que é necessário a quem cultiva jardins e hortas encontra-se neste livro, único no seu gênero entre nós, porquanto todos os trabalhos que tem até hoje apparecido não são apropriados ao nosso nemjspherio e sobre tudo á nossa zona. Na confecção desta obra, o seu autor só teve por guia a própria experiência. E' pois um livro eminentemente pratico que offerecemos ao publico. ESUITAS-por Paulo Féval, obra traduzida livremente do z e annotada pelo padre Sen na Freitas, 2 volumes 4$000 ESUS CHRISTO-Magnifica reproducção de um desenho do celebre médium Fabre, 30 por 42 cm. em cartão 5§000 "Í OÃO MORNAZ-por Jules Claretie. A suggestao mental ou hypnotismo, conhecida e praticada desde a infância da humanidade e designada com os nomes mais variados : magia, occultisino, feitiço, fakirismo, possessão, mesmerismo, etc, etc, só ha poucos annos começou a ser estudada scientificamente, ando do domínio do maravilhoso para o da sciencia, graças ao trabalho de Liebault, Richet, Charcot, Azam e tantos outros que a estudaram experimentalmente, conhecendo-se boje quasi todas as suas modalidades, embora se ignore ainda a causa primordial do phenomeno. Este assumpto quasi desconhecido do grande publico, que não lê as obras especiaes que o tem abordado, é o thema de um dos mais primorosos e apreciados contos do eminente litterato Jules Ciaratie, da Academia za. O protagonista, João Mornaz, é um medico sem clinica, como ha centenares delles pelos bairros de Paris, em busca de uma aventura que lhes dê a celebridade ou a fortuna. Ambicioso, audaz e sem escrúpulos, todos os
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"— 57 — meios de successo lhe parecem legítimos, desde que conduzam ao fim desejado. Enamorando-se de uma gentil costureira, a quem salvara de um mau encontro, descobre nella, por acaso, symptpmà.s de histerismo, e de experiencia em experiência impõe lhe a suggestãò hypnotica levando-a á pratica de um delicto cujo amor verdadeiro mal poderá ser descoberto. E' um estudo completo, na vida real, dos perigos da suggestãò quando exercida por indivíduos que usam dessa força mysteriosa em proveito dos seus sentimentos egoisticos ou menos dignos, sendo uma necessidade a vulgarisação dos meios de lhe tolher os maus effeitos. Como todas as obras de Jules Claretie, é um livro impeccavel pela sua leitura litteraria e original pelo thema escolhido, absolutamente novo nos annaes da litteratura romântica. A edição publicada pela «Livraria Americana» para a sua «Bibíiotheea Econômica» é um real serviço prestado ao publico, que, por insignificante quantia, poderá gozar algumas horas de leitura amena e eminentemente instructiva, 1 volume nitidamente impresso em excellente papel (volume 24 da Bibíiotheea Econômica) 1$000 ~j OÃO BRANDÃO (Despedida de) — á sua mulher, J filhos, amigos, collegas, seguida da resposta de sua mulher Carolma Augusta e da verdadeira despedida de João Brandão, acerescentada com urna relação de seus 203 crimes e algumas reflexões christãs H OÃO DE DEUS — por J. A. Reis Damaso, 1 J vol. com um autographo e uma linda photogra600 phia do~j biographado OÃO TELLES (General). Magnífico retrato em 2$000 J photographia, II por 17 cm. —Nesta casa acceita-se encommendas JORNAES para s de todos os Jornaes do Mundo, sob módica commissão, pagas adiantadamente. Pedir instruecões OSÉ BALSAMO (Memórias d'um medico), por A. 10$000 Dumas, 10 volumes OSÉ DE ALENCAR - Litteratura Brazileira, por 3J000 T. Araripe Júnior, 1 volume ~ seguida Ribeiro, recitativo-Thomaz UDIA (A) da parodia «A Pupila» G Silveira --200 ApoUIZO FINAL— Evangelho da consciência cripho attribuido a um prt^pheta chamado Dathan Ben Zaddeg, supposto suecessor do propheta Ezequiel, por Augusto de Lacerda, l volume nitidamente impresso em excellente papel capa de pergaminho ]jjJ5Q0 H-1915
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— 58 H URISTAS E PHILOSOPHOS - pelo Dr. Ciovis 10$000 y Bevilacqua, 1 volume T URY E JURADOS-ou tratado completo de todos \J os actos de competência do tribunal do jury, deveres e obrigações dos juizes de facto ; pelo advogado Augusto Uflacker. E* um livro indispensável a todos os cidadãos, e especialmente aos juizes e funccionarios da justiça. Contem a exposição clara e raethodica de todos os deveres e attribuições dos que concorrem para a formaçào do tribunal e desempenho das funeções, 1 volume encadernado 4$000 T USTIÇA FEDERAL (Legislação orgânica da) \J comprehendendo o decreto n. 848 de 11 de Outude bro 1898 e a novíssima lei n. 21, de Setembro de 1894, devidamente comparada e iílustrada com muitas notas remissivas que facilitam a consulta da legislação federal, trabalho organisado pelo hábil advogado Dr. Orlando Faro, ex-procurador da Republica neste estado. E* de summa e palpitante utilidade a publicação que expomos á venda da legislação federal, tão ampla em seu alcance e que joga com tantos interesses, 1 volume 2$000 TQ AMPEJOS - Poesias de Ramos Coelho, 1 voluU me 5$000 Tç, AZARILHO DE TORMES (Vida e aventuras de) ** — 1 volume 1$000 TQ EGISLAÇÃO COMPARADA (Curso de) — proê-f fessado na Faculdade de Direito da cidade do Rio de Janeiro pelo lente cathedratico da 4l cadeira do 5° annp—Conselheiro Cândido Luiz Maria de Oliveira, antigo ministro e senador do Impcrio, 1 grosso volume encadernado 20$000 Tq EGISLAÇÃO ELEITORAL-3a edição augmenta*-< da com as decisões do governo e com o ultimo regulamento eleitoral, mandado observar pelo decreto n. 8213 de 13 de Agosto de 1881, por A. Teixeira de Freitas Júnior, 1 grosso volume in-4° encadernado 10$>000 TQ EGISLAÇÃO SANITARIA-Veja regulamento da *¦/ Hygiene. Tq EI (A) — Coilecção completa d'A Lei, publicação ** de doutrina, jurisprudência e legislação, abrano período de 1893 e redigida pelos conhecidos e ilustradqs advogados Drs. Plínio Alvim e Wenceslau EscoÍ'endo bar, brilhantemente continuada pela «Revista Forence» nos annos de 1895, dirigida pelo desembargador do Supremo Tribunal do Estado, Dr- José Vieira da Cunha, que teve como collaboradores os mais eméritos advogodos do
-59 foro da capital. Remette-se pelo correio sem augmento de preço 3 volumes encadernados 30&000 (A) JUDICIARIA DE 20 DE SETEMBRO f _ EI DE 1871, regulada, convenientemente annotada e seguida de um indice alphabetico e explicativo, por Manoel Godofredo d'Alencastro Autran, 1 vol. in-4° 3JO0O TORRENS (Systema Torrens) - FormulaT j EI rio completo dos processos creados pelos decretos ns. 451 B de 31 de Maio, e 955 de Novembro de 1890 2a edição cuidadosamente corrigida e considerávelmente augmentada, por Augusto Uflacker, juiz de comarca. A «Livraria Americana» publicou, em um só volume, tudo quanto se refere ao registro de terras pelo systema Torrens. E' a edição mais completa que se tem publicado, pois contem a exposição de motivos sobre o assumpto, o dècreto que creou ó serviço e o respectivo regulamento, assim como a importante informação prestada ao governo pelo conselheiro Ruy Barbosa, autor da lei. E' esse um documento valioso que em toda a lucidez explica as disposições da lei, dando-lhes interpretação authentica. Contem alem disso um completo formulário e abundante copia de sentenças sobre acções de registro, o que a torna uma obra de constante consulta e indispensável aos magistrados a quem a lei submette a direcção deste serviço ; aos officiaes de registro de hypothecas, aos quaes ê confiada a execução dos actos previstos pelos decretos ; aos engenheiros e agrimensores encarregados de levantamento de planta dos immoveis e sua avaliação; aos proprietarios para requererem por si próprios o registro e conduzirem-se até obtenção do titulo e deste se utilizarem; aos estabelecimentos bancários, commercio e emprezass industriaes, para resolverem com segurança sobre negócios e operações que tiverem por garantia a propriedade sobre a terra ou predial ; aos advogados em geral, procuradores etc, 1 grosso volume de 292 paginas 5JO0O T J ETS PSYCHOLOGICAS DA EVOLUÇÃO DOS *~-i POVOS - Bibliotheca d\Educação Nacional, 1$000 por G. Le Bon, 1 volume — — ENDAS 1 volume com Conde de Bertiandos illustrações, encadernado 3$000 ENDAS CHRISTÃS (As) - por Theopliilo Bra4$000 ga, 1 grosso volume ~ ENDAS E NARRATIVAS por Alexandre Herculano — belia edição, revisão cuidada. Esta edição recommenda-se não só pelo seu preço como pelo cuidado da revisão, sendo expurgados alguns
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- 60 erros de ortographia que tem ado em outras edições, o que sempre é desagradável de ver-sé em obras desta natureza, 2 volumes nitidamente impressos em exceliente papel 2^,ÜUU -
DeDE CAMBIO e nota promissória creto n° 2044 de 31 de Dezembro de 1908 com anLETTRA notações, modelos, de accordo com a lei de disposições de lffouo regulamento do sello, 1 volume RONDE — Afamado methodo para aprenLETRA der-se a escrever facilmente, sem mestre a letra ronde, a mais clara e mais bonita que se conhece.. Este methodo que foi publicado pela primeira vez em 1875 e está hoje em mais da centessima edição, dá prova cabal de sua utilidade pela grande extracção que vae tendo, sendo premiado nas exposições de Dusseldorf, Madnd, Frankfort, Amsterdam, etc. O methodo compõe-se de 5 cadernos de exercícios, e 25 pennas especiaes, que vão acompanhados de 1 canetaPreço bfôuuu tudo dentro de um bonito estojo. Temos grande quantidade e variedade de pennas de . aluminium, Mallat legitimas, ronde de diversos autores e 1 | as de Soennecken. I ETTRES CHOISIES DE MADAME DE SÊVIG¦— NE7 — acompaü.nées denotes explicatíves surles faits et les personnages du teinps, précédées crobservations litteraires par M. Saint Beuve et du portrait deM'ucd,e^e" vigné — 1 grosso volume encadernado 4&uuu (A; — por Alberto Rochas, 1 volume LEVITAÇÃO in-8°, com o retrato do autor, brochado 3$., encadernado 4*0Ü0 por Timandro, comI IBELLO DO POVO (O) ¦— mentado por A. Fialho, I vol. ií|j>uuu I ICÕES DE COUSAS - pelo Dr. Saffray, tradu*— zidas para uso das classes do instrucção primaria pelo professor Bernardo Alves Carneiro, obra approvada pelo Conselho Superior de Instrucção Publica e adoptada para uso das escolas municipaes do Districto *ederal, sétima edição, revista e melhorada, 1 volume ornado JfôWU de 298 lindas gravuras, cartonado I IÇÕES DE COISAS (Primeiras) N. A. Calkins, ¦— versão e adoptação da 40^ edição americana pelo Conselheiro Ruy Barboza, 1 grosso volume 4$00O I ÍNGUA E LITTERATURA PORTUGUEZA (Al*— gumas noções de) conforme o programma oiiiciai, para os alumnos de instrucção secundaria, 1 volu™-e
- 61 ISBOÁ - Álbum photograpMco da bella capital Portugueza, contendo uma vista geral tirada do castello de S. Jorge, donde perfeitamente se divisam : Cacilhas, Almada, Lazaretto, Barra, Ajuda, Estrella, S. Pedro de Alcântara, Santa Izabel, Águas Livres, Carmo,Praça do Commercio e Praça D. Pedro V ; e as seguintese vistas parciaes : Praça do Commercio, Arco Triumphal Estatua D. José I, Praça D- Pedro IV e Theatro D. Maria II, Igreja da Estrella, Praça Luiz de Camões, Estatua do Duque de Terceira, Câmara dos Pares, Palácio das Cortes, Sé Patriarchal, Real Theatro S. Carlos, Monte e Graça, vista tirada do S. Pedro de Alcântara, 1 álbum 2$000 I ISBOA DE HONTEM — por Júlio Cezar Machak- chado, 1 volume 2$000 íeiúnico-Publicação PORTO-Numero LISBOA ta pela imprensa de Lisboa, em beneficio das victimas sobreviventes do Theatro Bouquet. Para esta grandiosa publicação de caridade, o que de mais explendido, grandioso e nítido tem sahido das officinas portuguezas, concorreram ã porfia O Rei, A Rainha, príncipes, Litteratos e Artistas notáveis nacionaes e extrangeiros que se achavam na grande capitai portugueza por occasião da . horrorosa catastrophe. imda muita se ver-se E' preciso poder julgar para 4$000 portancia desta publicação, 1 numero I LIVRO DE JOB (O) — Memórias de um philo¦— sopho moderno, escriptas em forma de romance por H. Peres Escrich, 3 volumes- 9$000 contendo os T IVRO DOS ESPÍRITOS (O) A-* princípios da doutrina espirita sobre a immortalidade da alma, a natureza dos espíritos e suas relações com os homens, as leis moraes, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade, segundo ensino dado de diversos mepor espíritos superiores e por intermédio diuns, compilados e coordenados por Allan Kardec, traducção do original z, conforme os direitos concedidos á Federação Espirita Brazileira, l volume encadernado 3«f°°ü T IVRO DE S. CYPRIANO {O verdadeiro e ultilv rao) _ [7nica edição completo dividida era cinco do partes num sò volume contendo : O thesouro completo mágico e do feiticeiro ; a vida de S. Cypriano, segundo o Fios Sanctoram ; o novo modo de deitar as cartas, com as competentes figuras ; as diversas formas de expulsar malefícios ; explicação do poder e maneira de usar a Crus de S. Bartholomeu ; feitiçarias preparadas por meio ;de oartaa diabólicas ; exoreismós para afugentar o demônio ;
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maneira de ligar e desligar namorados; orações das horas abertas ; modo de ler as signas; segredos para ser feliz ; artes de desencantar thesouros ; mágicas preta e branca do livro do feiticeiro ; um tratado de cartomancia e tudo que tem relação com os espíritos occultos, e o modo de fazer toda a qualidade de feitiearia, segundo S. Cypriano ; a arte de evocar os espíritos ; as sciencias occultas, e a verdadeira revelação dos sonhos, 1 volume com gravuras 3$000 IVRO T DOS MÉDIUNS (O) - Parte experimenXt" tal ou guia dos médiuns e evocadores, contendo o ensino especial dos espíritos sobre a theoria de todos os gêneros de communicações, os meios de se communicar com o mundo invisível, o desenvolvimento, da mediumnidade, e as difficuldades e escolhos que se encontram na pratica do espiritismo, 1 volume in-8° encadernado 3J000 T IVRO DE MARIA (Poema intimo) - por Sa-¦-' bino Magalhães, 1 volume 2S000 T IVROS DE MEUS FILHOS (O) - por Paulo *-* Doumer, 1 volume 3$000 T IVRO NEGRO DO PADRE DINIZ - por Camillo lw Casteiio Branco, 2 volumes 2#000 IVRO DAS DAMAST r (Coilecção Diamante), por *~< Catulo Mendes, 1 volume 400 y n-OCAÇAO DE SERVIÇOS- (Colonisação) Decreto •U 2827 de 25 de Março de 1879 seguido de um accordão esclarecendo a questão e acompanhado de um formulário sobre o processo da locação de serviços, annotado por nm advogado, 1 volume lgOOO t OURENÇO Chronica pernambucana, FranI-* klim Tavora. Nova edição, 1 volume por3$000 II OURENÇO MARQUES - Bella *=» representando esta importante estampa collorida possessão portu57 43 centímetros 3$000 por gueza, — II UAR DE JANEIRO Este livro que appareceu ^ com extraordinário successo, foi considerado a obra prima do seu talentoso autor. A critica da Imprensa acolheu-o com carinho, sem pavor, por Augusto Gil, 1 volume 2J500 delicado romance de Arséne Houssaye, 1 LÚCIA, volume 1$000 jí nCIOLA— Perfil de mulher, por José de Alencar, fe í volume nitidamente impresso, revisão cuidada 1J000 (vol. 11 da BibüÒtheca Econômica) 1 UCTA CIVIL e o sebastianismo portuguez, por *¦ Cunha e Costa, advogado e jornalista republicano, 1 Volume com o retrato do auctor em phototypia 3JO0O
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UOTA DAS PAIXÕES -por Th. Cáhu, 1 vol. 18000
UCTA DE GIGANTES, por Camillo Castello Bran1#000 co, 1 volume UCTA PELA EXISTÊNCIA (A) Bibliotheca d'Educação Nacional, por J. Lanessan, 1 vol. 1$000 — Primoroso livro de Domingos UZIA HOMEM Olympio, 1 vol, encadernado 4#000 YRA DAS CREANÇAS - Lindíssima collecção de )**» comédias, monólogos, cançonetas, scenas cômicas, diálogos, sonetos, recitativos, etc, para creanças de 8 a 16 annos, dos mais festejados autores brazileiros e portuguezes, cuidadosamente coordenada por J. Vieira Pontes. No presente livrinho encontrará a creança, desde a poesia mais pequenina á mais delicada e fina comedia, tudo próprio para creanças. Alem de tudo contem ainda 7 «lindas cançonetas» com as respectivas musicas para piano e canto, prornptas a executar. Emfirn um verdadeiro thesouro litterario, que será o enlevo das creanças, e, portanto, um livro indispensável nos eollegios, lyceus e casas de família, 1 volume de 840 paginas, com uma linda capa a 5 cores 3|Ò0O YRA POPULAR BRAZILEIRA A mais completa e mais bonita collecção de modinhas, recitativos, lundus, canções, duettos e poesias. Contendo as mais belIas modinhas do repertório dos conhecidos trovadores Eduardo das Neves e Bahiano, sempre cantadas com extraordinario successo ; além disso contem ainda uma preciosa collecção de recitativos próprios para reuniões e festas familiares : 4;l edição muito melhorada com novas producções dos melhores autores, cuidadosamente coordenada por J. V. Pontes, 1 grosso volume (C. P.) 3S000 THEATRAL — A mais completa e mais LYRA bonita collecção de monólogos, cançonetas, scenas cômicas, poesias e comédias, que até hoje se tem publicado, cuidadosamente organisada, por José Vieira Pontes. Livro indispensável a todos os actores, amadores e casas de família. Para intermédio das recitas particulares de sociedades dramáticas ou para maior brilho dos saraus familiares, encontrará o leitor na «Lyra Theatral» o que de mais delicado tem apparecido em poesias dramaticas e o que de mais chistoso nos tem dado em monólogos e cançonetas escriptores de reconhecido mérito. Recommendamos a todos os actores e amadores este precioso livro, que no seu gênero é um verdadeiro thesouro, 1 grosso volume de á)0 paginas. 3$000 YRA DO TROVADOR — Grandiosa e escolhida collecção de modinhas brazileiras.
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Duettos, choros, canções, copias de operetas, magieas e revistas, recitativos, modinhas, fados, monólogos, etc.f etc-, 8a edição. Enriquecida com as ultimas modinhas que constituem actualmente o grande successo dos populares e applaudidos cançonetistas brazileiros Eduardo das Neves e Mario. Entre muitas outras as seguintes : A casinha pequenina, Innocente desejo, O meu ideal, As danaides, O regato, Missa de amor, O meu mysterio, etc-, do repertório d© Mario, e Perfeitamente, O prêmio da Light, Pstfolà ! A costureirinha, etc, do Eduardo das Neves. Ainda contem esta nova collecção lindos duettos, entre elles : O duo dos patos, Lundu Rio-grendense, Có-córó-có, etc, que constituem actualmente o grande triumpho dos festejadissimos duettistas brazileiros Os Geraldos. Isto sem contar com as lindas modinhas portuguezas de grande successo e actualmente em voga ; O senhor dos navegantes, cantado com delirantes applausos na grande revista portugueza, O da guarda! a mimosa canção, Balance da Neve Pura, 1 volume de 130 paginas, com o retrato do popular cantor Eduardo das Neves 1$000 M ADAME BOVARY — Scenas da província, por i Flaubert, traducção de João Barreira, 1 grosso volume 4jJ00O ADAME FLIRT-por Jacques Yvel, 1 vol. ljJOOO
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ÁES (As) Conselhos para uma boa hygiene e alimentação das creanças, pelo Dr. Ângelo Vaz 2$000 medico especialista de doenças de creanças, 1 vol. AGDALENA FERAT por Emilio Zola, 1 volume 1$000 AGNETISMO CURADOR - Manual^ technico, vademecum do estudante magnetisador, PsychoPhysiologia, Hypnotismo, Somnambulismo, Fascinação, Suggestãò mental, Clarividencia, Lei phenomenal da vida. Completo repositório de factos que attestam a infuencia do magnetismo animal na cura de todas as moléstias, 2 volumes 6$000 MAZEPPA, OSCAR D'ALVA, deLord Byron, traduzido pela Exma. Sra. D. Carolina MANFREDO von Koseritz, 1 volume 1$000 ANIFESTO DE OURO PRETO - publicado na Europa logo após o seu desterro do Brazil, historiando a proclamação da Republica no Brazil, importante subsidio para historia do facto, que depoz a monarchia 500 e fundou a republica
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- 65 DE PARIS (As) - por P. Zaeono, 2 volumes zfòuuu MANSARDAS - por G. CanesANTROPOLOGIA DE ANUAL M 1Y1 trini-Proíessor da Real Universidade de Pactua - traducção do Dr- Amadeu Silva e Albuquerque, 1 vgj 1Ume
lei da reforM ANUAL DO ELEITOR--contendo,a e o M ma elêitõraly n. 3029 de 9 de Janeiro de 1883anno, regulamento n. 7981 de 29 de Janeiro do mesmo sobre com algumas annotações de 1 quadro synoptico aquella lei, por A. Teixeira de Freitas Júnior, 3" edição muitíssimo augmentada. 1 volume m-12 ene, ^»uuu e o moM ANUAL FAMILIAR HYDROPATHIÇO classe de JH do fácil de coraprehender e tratar toda Pablo doenfermidades, empregando só água pura, por oí&wju ver, 1 volume encadernado melhorar
de M ANUAL DO GALLINHEIRQ-Arte «aves domesticas», P\ e tratar as gallinnás e mais e descricontendo regras e conselhos sobre o cruzamento construcçao e hygiene do pção das raças e produççao, tratamento, etc, por A. Paulo gallinheiro, moléstias e seu oravuras, o#uuu encadernado Qoiioc 1 vnlr.mí» iri 8o com SalleS'M ANUALDE LAvlNDERlk 13ENGOMMAGEM e E. E. Mann, tradue* JU - por Fanny L. Calder1 volume ^^^ ção do inglez por J. A. Bentes, DO MACHINISTA E DO FOGUEIRO M ANUAL JH — por Giácinto Gautero, professor na Real EsCom um cola de ApplicaçãO des Engenheiros de Bolonha.engenbeiio apêndice sobre locomotivas e locomoveis pelo 3»000 professor Leonardo Loria, 1 volume com gravuras M. de HosM ANUAL DE SOCIOLOGIA-Eugenio ^&uu Pi tos, 1 volume CONVERSAÇÃO PORTUGUEZMANUAL DE e vice versa- por Connor-Adoptado p\ Z, em todas as escolas, 1 volume ^ id^pt^pttW PORTUGUEZVf ANUAL DE CONVERSAÇÃOConnor. Adoptado ^por jn ALLEMAO, e vice-versa em todas as escolas do Brasil, t volume .^^^^ jMM ANUAL PRATICO DO ARINHEIRO Guia fY\ • ¦ conselheiro do criador de toda a qualidade de pássaros, pelo Dr. J. W. Edrich, l volume 1»50U M ANUÉL GRADUE DE RECITATION FRAN i « ÇAISE á 1'usage des éleaprimaires, par C WJeanneret. Ouvrage adoptée par Ia Comimssion d Etat de „ ,7 rinstruetion publique, 1 volume cartonado Haeckel Ernesto por M ARAVILHAS DA. VIDA ¦ ¦ 1 volume °* 1-1915
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m M ARECHAL DE OURO (O) - Consagração hiqt9Tlc? da morte tfaçíoa cio inclvto_T__Í Ãv « i„ i los Machado de Bittencourt, ministro> da Guerra'Wsft CÍVÍSm?' e valor a 5 de NÍv^C dê 1897dn± g6neral refomado Haldade do ex<*eito Honorato Caidaí Í5_S (?al'taS ^arcello) poiff M Í^Bra^s??1 volume ^^nn i% ^ ARTA vo^ranoao, DA PONTE A propósito dos Apon JVX P?ra a Historia Minho Minno Iifurt em 1846, publicados recentemente da Revolução do pelo reverendo Padre Casnmro, celebrado chefe da insurreição oom,l?r por Camillo Castello Branco, 1 volume -Jtnnõ
M SS^m ^oria^uas existência elevados
e^^_á_gT_ü^ícãg^ g" mel Soares Artajan, médium da soe edade esn í'a hesm" nhola, com um prólogo do Visconde de WS.1_ traduzida da 6« ediçSo"hespanhola", 1 volume âftno ARINHA DE GUERRA PORTUGÜEZA - Pri ]VI ^ morosa estampa colorida renresenrandr» tn,w . os navios de guerra portuguezes, 8ü po^GO cent Hflon MERCANTE PORTUGul/A. M su,a £MA lniluencia econômica, por Marcos (Sfe rio Qii^ ' 1 V0J- acomPanbado Vieira d* mappas graphico e èstl Istlo d* Academia ií M * A ceza, .Lot«> ^INíÍEiR0-tradueção Jbrazileira de Fortes ° nT?m8 d^ autor deste mimosoBi conto é recomrDpnriaV Aa° ?1utlles que reservam suas horas de lazer ^?5d,a, bar-i a leitura dos bons eseriptores. para effeito> Pierre Lotti ê, dos romancistas da notno imW* Gom hdade, o que com maior brilho o sceotro d«, m* mazia Iitteraria pela inexcedivel emtmnha belleza e _taS«__ qu,e lhe valeram °^& altaplSqueí __ UrnnatÍVaS' Ç C°nCede a°S SeUS favoritos - uma cadeira nà SdeSa n9m °S -nselhofta faSa S_i____ Sí Jo,ao> ormndo de uma família provençal, mie se tornQ%a maritimaa angloÇfráuqJezas- ati»-se lZlÍ^ÃZriaS- em um navi0 contrabandista, mnta__d ™foTrU]0 trontruTon!s0 LlstÁÍT™ ^ qUe deSejam dar ou' com todos os P8rigos que a caracteri4mUdneaVJÍa.d0-mar ractensam, os devaneios amorosos de João nas breves
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estadias dos longínquos portos do Senegal, China e índia, sao descriptos e sentidos como palpitante actualidade • o amor de mae que se conforma e tudo sacrifica á vocação do hino iimco, sao outras tantas paginas empolgantes de sentimentahsmo e ternura, de que é impossível dar idéa mtÍ-Jamen^ impresso, revisão cuidada ?Sr°QXQmJ £VrV(?L (vol. 33 da Bibhotheea Econômica) ifòOOO DE POMBAL - Famoso e popular ]Vf ARQUBZ romance histórico de A. Campos cuio êxito íoi extraordinário, não só devido ao seu Júnior, mérito litterario, como pelo ímmorredouro valor histórico, a todos que tanto interessa, corno pelas sabias doutrinas impressas em suas paginas, 10 grandes tomos com muitíssimas sjravuras, que tanto elucidam o valor histórico, impressos em exceliente papel, 2;! edição, elegantemente encadernada com Deuissimas capss, próprio para presente 30$000 AKQUEZ DE MANTUA ( Tragédia do - 1 IVf íoliieto ) oqq *>E LA SEIGLIÉRE (O) - por Ju1V1 £?§&£,? lio bandeaii; traducção de M. Pinheiro Chagas Dentre as muitas obras do sympathico escriptor ê dramaturgo Juho Sandeau, tão justamente apreciado pela originalidade e belleza das suas novellas, a mais que se destaca pelo seu valor litterario e entrecho iravelmente desenvolvido e que, pode se affirmar, serviu de pedestal á justa popularidade de seu nome em Franca e no extrangeiro, toi a que Pinüeiro Cbagas, outro notável romancista, traduziu sob o titulo - « O Marquez de Ia Seigliére » INeste romance, Júlio Sandeau aborda a debatida lüese em que sobrepuja sempre a nobreza de caracter da íorte e generosa classe plebéa, em lucta com a aristocracia gasta, píiysica e moralmente, pelos excessos do luxo, pela indolência e pela ignorância do soifriniento, o regenerador, e eivada de preconceitos absurdos egrande viciados, como viciado é o seu sangue, sempre cruzado de nobres nobres. wviüo«»a «O Marquez », homem de boa educação mas fraco e egoísta, no temor de perder os seus domínios, desce a receber das mãos de um antigo servo o castello por este comprado no período revolucionário com o das suas economias, Julga ainda o marquez fazerproduoto uma ao velho servidor, tão grandio 3o na sua ümplieidadesraea nem o nobre comprebende a própria pequenez, nem o oue humude plebeo a nobreza da sua aeeao, Ladò-dà astuta baroneza do Vaiiborfc, uue procura ,nmíAo enredar a ambos nas malhas da sua eubiça* a da figura ae Lernardo, vasada no bronze dos fortes caracteres, desoaea-se, em fugitiva penumbra, o louro e suave perfil de
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Helena, que concretisa no seu delicado porte toda a ada altivez, toda a generosidade cavalheiresca dos seus anteados. Helena, escrava da sua fidalga palavra, guarda no seio fragilimo o segredo do seu amor, emquanto que o marquez, seu pae, no ambicioso desígnio de conservar seus bens, não hesita em sacrificai-a, destinando-a ao filho do seu servo. Bernardo, o brioso e destemido oificial que nunca fraqueou ante os maiores perigos, não ousa sequer valer-se da ascendência da fortuna para colher em seus braços o branco lyrio que o fascina, e recua até ás sombras do eterno afastamento, sem medir conseqüências, 5nem ouvir os brados do seu coração apaixonado... E* então que o interesse do livro de Júlio Saudeau se torna angustioso, culminate aos espíritos mais indifferentes, que anceiam com Helena, soffrem com Bernardo e se indignam ante os sórdidos jplanos da baroneza, afinal burlada, para seu castigo, no ional desfecho Ido ro' mance. Recommendamos calorosamente este livro aos aman1$000 tes da boa leitura, 1 volume Summario : Trata-se do IWI ARQUEZINHA (k) '*¦ mandarim — O caso do amor — Uma ponta do véo — O intimo de uma alma — Outra apaixonada — A occasião. A capa deste livro é um primor de arte. Representa uma mulher de bellas formas, semi-nua, e que num desespero aperta convulsivamente os seios, 1 vol. 2$000 !W| ARTYR — por Adolpho d'Ennery. •Vl E' este incontestavelmente o mais bello e emocionante romance do grande e festejado escriptor z. « A Martyr» é a historia profundamente commovedora de uma mulher que, pelo amor filial, pela affeição inexcedivel que votava a seus pães, sacrifica tudo quanto possue, inclusive a própria honra, fazendo-se ar por esposa desleal e culpada no intuito nobilissimo de salvar a reputação seriamente compromettida de sua mãe. Como todas as obras do notável e apreciado romancista, esta sua ultima producção foi coroada Ido mais brilhante successo e as suas edições venderam-se todas com uma rapidez enorme. Escripto num estylo ora suave e encantador, ora enérgico e vibrante, cheio de lances dramáticos, de scenâs pungentes e enternecedoras de abnegação, de heroismo, de amor e de coleras, de risos e de lagrimas, o livro em questão prende a attenção do leitor do principio ao fim e agrada forçosamente a todos os que prezarem os bons romances.
- 69 Desde a primeira â ultima pagina sente-se a alma presa áquella continuidade de factos, que se succedem naturalmentf, sem exaggero, sem violênciaAlem disso, e nisto consiste a sua melhor recommendaçao, * Martyr » é um livro perfeitamente morai, sem uma a quem quer que phrase, sem uma palavra que faça corar seja ; todos o podem ler sem receio, 1 volume nitidamente impresso, revisão cuidada (volume 18a da Bibhotheca Ecoririrn*po\ .LpOUU por Camillo Casteiio Branco, (Os) MARTYRES 2$000 2 volumes DOLOROSA- Commovente romance de MATER Ernesto Daudet, 1 vol. - 11000 DAS FAMÍLIAS (O) — As doenças MEDICO Meio de astraSuas causas - Seus remédios tar e curar — A Hygiene. pelo Dr. D'Espic, 1 vol- 1*500 VETERINÁRIA (Tratado pratico de) MEDICINA — Arte de prevenir e curar as enfermidades que atacam geralmente o cavallo, o asno, os muares, o a boi, o pnycarneiro, o porco e o cão. Contendo a anatomia e doenças, das siologia, hygiene, os symptumas, tratamemto therapeutica, modo de istrar os remédios, e a moculaçao preventiva das enfermidades virulentas, por H. Vilde liers, medico veterinário, e A. Larbaletrier, professor oragricultura, Obra traduzida da ultima edição za, 4$iuu dada de 35 gravuras, 1 vol. in-8n encad. Gomes Leal, EFISTOFELES EM LISBOA M ,VI 1 vol. 2$000 - Fragmento poético, por Guerra (O) MELRO Tunaueiro ^2U0 FONTES PEMARIA ANTÔNIO DE MEMÓRIA REIRA DE MELLO ( A; Resenha suceinta dos seus méritos e serviços ao paiz, testemunhados unanimemente por toda a imprensa de Lisboa. As trinta e seis horas de doença e os seus últimos momentos, por Phillipe de Carvalho, deputado portuguez, 1 volume com o retrato do illustre fallecido e varias gra^ • EMORIAS DE BRAGA - Contendo muitos e MVUraS interessantes escriptos extrahidos e recopüados raras, manusdedifferentes archivos, assim como de obras inscrípcionaes. criptos inéditos e descripção de pedras Obra posthuma do commendador Bernardino José de Senna TTrpitaq B volumes oOgvMJL - por AlexanCLEMENCEAU DE 1IVÍfí EMORIAS dre Dumas Filho Sob um titulo tão simples, tao modesto e despretencioso, eBcondeüie um drama verdadeiramente commovente,
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SSaS catastr0Phes obscuras, cujos protagoKi ««ÜT êd°o mi«S»r-lhe* para a insania desespero ÍÜ^8 qUe Seg-Ue os mar^^ uma grande causa l^rUn^ and0"se sllPe™res aos outros de • homens e fn^PnHn nf L na ""«noriá das gerações foturas Ste„.Tlver fulminado por um desses terríveis cataclvsmos nnntquila-se a possante vitalidade de um homem exti^ue"se ° «««io « a ralkooBscureeevaXl s«ccnmSgenCla' 0 auge do martyrio e o cumulo da irrisão duplamente martyre precisa ser duplamente £ desesPef0s intim°* descrevendoheroe um desses mSSvrin^t qUe Cf,m os sarcasmos áf ms Frastam ut? uns e as'Vnn?ffrrÍZeSi ínaitierença de outros, Dumas que Filhn nn« mostra a face verdadeiramente assombrosa™3ntelngencia Tem-se escripto muito sobre o adultério mas nntim uma penna mais brilhante traçou com ta saçao viciosa de uma mulher soberbamente arte a orS bella e a&naiaSc o desespero e o crime do homem que a idolatravn e qUe a ™a transformar emíu-' o santuário de seu amor, que elle construirá mLfltlL°J^rme panar e embellezara com as mais brilhantes scintillaçoe T do seu m£ô° e os mais puros affectos de sua alma. g O romance «Memórias de Clemenceau» é uma verda"iTrma^o da<3?èlle? «u,e só PÓrenoamPereCa°S^ole LT»
Sp^fpflio^ aUt°r' ' V6lume nitid—% im-
DE GUILHERME DO M ^M0RpIA?, Posíhuma> de Camillo CastelloAMARAL Branco, 1 volume a DP CÁRCERE- de Camillo Caslelío M RRnIAoS 2 volumes 9
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Pi^aS readas crescente a trXl alÍPa D0bre e ^andef assfste?' a a ^'tfd tUF* C01'a^:o dtí assiste ROeta a um desses confHt^ 1^-de=-,in i ,a™/ü?"neis, únicos, assomorosòs. entro indivíduo e a sociedade ; entre a sociedade oWim^Sr^f1 aue líffn ™\ dendo arrestei-o. em sua degradação, o repefe d K MmT natído-o com o seu desdém
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— 71 —¦ se superior pela centelha do gênio a toda essa multidão, que o desconhece, só tem contra eila uma arma, mas uma arma que raras vezes se quebra — a grandeza desmedida do seu orgulho ! E tudo isto escripto no estylo delicioso de Lopes de Mendonça, que ás vezes tem a suavidade encantadora de oandeau, e outros arrebatamentos dignos de Shakespeare. O mais que podessémos dizer sobre este livro extraordinario seria apenas o reflexo de nossa iração, o echo de nossas impressões. Preferimos fazer a transcripção de um de seus trechos mais eloqüentes ; ¦ ^ « Oh ! não o que pesa sobre mim*é a fatalidade das paixões, mais poderosa que a fatalidade de destino. Eu tenho o espirito devorado de cruento scepticismo e o coração ?nda,71Ç0S0 de ilius5es o de esperanças. Se elle me paloita inserindo no peito ! Se elle quer despedaça a cadeia que o prende ao finito da matéria, para se elevar aos espaços infinitos da idealidaâe e do amor ! « E não queres que acredite que a mulher é uma religião tão santa, tão sublime como a da ím morta lida de, que, se um homem a perde um dia, cáè-lhe da fronte essa coroa soberana que lhe concedeu a realeza da terra ? » E outros e outros que seria um nunca acabar ! voll*me $500 «lyf EMORIAS DO MATA CAROCHAS Antão de Jn Vasconcéllos, prefacio de José do Patrocínio, 1 volume 4$ooo HVf ENINA DE MARBEUF (A) - (Dos Últimos EsJSM candalos de Paris) por Debut de Laforest, 1 volume com gravuras 1$500 ENORES ABANDONADOS E CRIMINOSOSpelo Advogado João Bonumá, 1 vol. 3$000 ENSAGEIRO DOS AMANTES (Novo) - ou meio seguro e intallivel de ser feliz em amores, 2aedição, revista, augmentada e seguida de engenhoso meio de correspondência. O melhor livro que neste sentido até hoje appareceu, uma verdadeira novidade no gênero. Por mais difficii ou extraordinária que seja a *posição em que se achem para com o ente amado, podem ter a certeza de encontrar neste livro uma carta por tal forma apropriada, que nella julgarão ver a expressão dos seus mais secretos pensamentos, 1 volume elegantemente enoadernado em percaline 2$000 ~~ ENTIRAS por Paul Bourget, 1 volume 1$ÒÕÒ
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ESTRA — Interessantíssimo romance por M. 1$000 Drack, 1 volume — Cançoneta cômica por EU AMIGO BANANA 200 Eduardo Garrido EZ DE OUTUBBRO OU DO SACRATISSIMO ROSÁRIO — meditado segundo os ensinamentos do Summo Pontífice Leão XIII, das respectivas "Carlosencyclicas dás Neves, Preshytero e bacharel pela por F. A. Universidade de Coimbra, com approvação de D. Américo, cardeal, bispo do Porto. 1 volume com uma imagem 2$000 ET LITHOLOGÍE - (Eléments) mINÉRALOGIE par A. Leymérie, professeur á Ia Faculte de Toulouse, correspondant de TÍnstitut, 1 vol. com mais de 100 6$000 gravuras, ~ ene INHAS MEMÓRIAS pelo Visconde Nogueira 2$500 da^Gama, 1 volume — IRÊTTA por Elias Sauvage, traducçâo litteral 31500 de A. J. Ferreira, 1 vol. ene; ISCELLANP1A THEOSOPHIOA ou compilação de escriptos diversos sobre theosophia, versão de 2$000 F. Sobral, 1 volume Esta obra de GrierMODERNO nISTICISMO son, recentemente apparecida, foi recebida com extraordinário suecesso pelo mundo critico litterario. E' considerada um monumento da litteratura portugueza contemporanea. Recommendamos, portanto esta obra, certos da^acceitação que elia continuará a ter, 1 vol. -3$500 - Lyrios - Facetas Quadros nISTILINEAS —¦ Turbilhões — Poesias de Rodolpho Paixão. Não carece de Irecommendação este livro, pois seu autor, já bastante conhecido como é na imprensa do paiz, ê uma garantia para os amadores das boas lettras. Não é um luetador novo que se apresenta, é uma reputação que se fez á custa de esforços bem dirigidos. 1 vol. 2$000 LOURO — pelo D. M. de Macedo, 2 vols. nitidamente impressos, revisão cuidada (vols. 19 MOÇO 2$000 e 20 da Bibliotheca Econômica) CAIXEIRO VIAJANTE (O )- (D'Os últimos escândalos de Paris), por Debut de LaMODERNO forest, 1 vol com gravuras 1$500 E MONARCHISTAS - pelo conselheiro Tito Franco de Almeida. MONARCHIA Para ter-se uma idéa do valor deste livro extrahimos a apresentação do autor ao publico : « Aos brazileiros ». « Não escrevo um livro. O que vai ler-se tem apenas a ligação chronologica : são protestos, defezas, rectifica-
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com a ções com a mesma orientação política, sustentada liberdade possível nos tempos que correm, no qüinqüênio da dictadura militar que dizem ter findado hoje. Dedico o meu trababalho — agora consolidado neste livro — aos que sabem pensar e reflectir, aos que sentem com sinceridade, aos que são alentados com verdadeiro exacta patriotismo, aos que tem a coragem de conhecerda a musica significação dos factos por entre o estrondear e dos foguetes, que são homenagem obrigada ainda dos que se dizem predestinados a votar-se aos maiores sacrificios para nossa felicidade e da pátria. « Tout lasse, tout casse, tout e » — menos o mundo na sua imperturbável evolução política e social, menos os princípios por ella conquistados e assentados como sóeco de civilisação. Apontam-me como «velho eortezão», a mim vetesano da democracia durante quasi meio século e por ella combatendo na tribuna do professorado, na da imprensa, na a injustiça : conjudiciaria e na parlamentar. Não importa como elles podem tinüo a estimar e a respeitar os homens, — comtanto ser, arrastados por seus interesses e paixões que sejam sinceros e nunca hypocritas e especuladores. Qualificam-me de advogado de uma «causa perdida», desçoquando mostro-me apenas vassallo dos princípiose cimenbertos pela sciencia, confirmados pela experiência tados pela lição histórica. O primeiro destes princípios é o direito de dizer o que o que penso. sinto em compensação do dever de sentir — «semper ubique». E' o que tenho feito, faço e farei 6$000 1 grosso volume E REPUBLICA - Carta ao Sr. Dr. Bernardino Machado, por Henrique Baptista, 1 MONARCHIA volume $600 ~ precioso romance M ONTANHA DO DIABO (A) l$0°0 (?* de E. Sue, 1 volume Neves. jil ORBUS - romance pathologico de Faria (Ti «Morbus » é um estudo pathologico sobre a hereditariedade dos temperamentos e o seu desenvolvimento com muito pela educação e meio social O autorsemanalysa abuso dos lances critério a psychologia do seu heroe, dramáticos e, o que é mais, sem adultérios e sem erotismo. A forma litteraria e o estylo são perfeitos, coastitumdo uma leitura agradável e proveitosa ; finalmente é um romance que pode entrar em todas as casas de família, porque na da tem de escabroso ou immoral, 2 grossos volumes 8ff(jU0
J-1915
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M ORENINHA (A) - o mais popular e captivante iTX dos romances de J. M. Macedo, 1 volume nitidamente impresso, revisão cuidada ( voL 7o dá Bibliotheca üiConomica) 1$000 M ORPHINA (D'Os últimos escândalos de Paris), ÍT* por Debut deLaforest, 1 vol, com gravuras 18500 M OÜSINHO DE ALBUQUERQUE- Retrato deste lf * valoroso militar portügüéz, na campanha contra os namarraesL finamente colorido, 56 por 43 cm 3$000 "ho'iVf ULHER QUE SE VENDE ( Leitura para JV1 mens)-Memórias d-umà peccadora, 1 vol. 2$500 T\/r ÜLHERES DA BEIRA - Contos por Abel BoJJM telho, 1 volume nitidamente impresso em excellente papel, com o retrato do auctor, ene. 4$, broc- 3$000 TVf DE SANTA VICTORIA DO PAL±w-% UNICIPIO — MAR (O) Estudo histórico, physico e poli— tico Notas estatísticas, pelo illustrado major 68000 do Exercito, Dr. Tancredo Fernaudez de Mello, 1 vol. Tfc/f UNICIPIO (O) e a Republica - pelo Dr. Do-LW-mmingos Jaguaribe. Nas substanciosas paginas destes três volumes estuda o Dr. Domingos Jaguaribe, o município em face da Republica, pela autonomia e federação, que chega á verdadeira unidade do governo popular, 3 vols. 58000 E CLAMORES - Poesias com]\/[ URMURIOS Vx pletas de Lúcio de Mendonça, da Academia n.Krazileira, 1 vol. com o retrato do auctor 3$000 EM FERIAS- ídylios e satyras,por USA M X>A Guerra(A)Junqueiro, 1 volume nitidamente irnpresso a$000 USA SACRA Poesias de Mario [de Artagão, ]yf 2a edição, 1 volume 2$000 J** USA DO DEPARTAMENTO (A) - por H. Balzac, 1 volume IfiOOO YSTERIOS DE FAFE - Romance social, 1 volume 1$000 YSTERIOS DO PORTO ( Os ).'¦- por Gervasio Lobato. j< Gervasio Lobato foi, de todos os escriptores da sua geração, aquelle que melhor conheceu a vida no que ella tem de mais cruel, de mais trágico e de mais ridículo. A essa observação deveu o ter sido sempre um triumphador no tneatro, a isso deveu ter escripto «Os Mysterios do Porto», que, como romance real, de enredo, nos lembra os <Mystenos de Paris», 5 volumes com gravuras 15$000 M YSTERIOS DA VIDA DE ALEM-TUMULO "•¦ desvendados pela revelação do christianismo e
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somnambulismo lúcido. Estudo pâycologico, por Léo Ju2$000 nius, 1 volume - (Colleção Selecta)- PrimoroISJ AISMICOULIN sa obra de EmileZola, 1 bello volume ene. 1$500 M APOLEAO IMPERADOR - Memórias de seu Secretario JParticuíar, 1 vol. com 25 gravuras 2$000 M APOLEAO INTIMO - Memórias de seu Secre1 ^ tario Particular, 1 vol. com 29 2$000 gravuras M ARRAÇOES DO INFINITO Lumen Historia de uma alma Historia de urn cometa — A vida universal e eterna, por C. Flammarion, 1 grosso volume encadernado 5$000 M ATURALISAÇÃO DOS EXTRANGEIROS 1 * Decreto de 15 de Dezembro de 1889, que providencia sobre a naturalisação dos estrangeiros residentes no Brazil, 1 vol. 1$000 AVIO NEGREIRO ~~ no mar, Castro ISJ 1 * Alves Tragédia«200 ECROTERIO M ( O )- A separação 1 "de cama e mesa,DA FAMÍLIA por Paula Luiza, 1 volume 3$000 M ERO ARTISTA — Conferência realisada na Faculdade de Direito de São Paulo, E' uma obra considerada peregrina e ideal O seu autor foi carregado em triumpho ao concluir essa conferência, Muito se oecupou a imprensa desse nunca visto suecesso. Quem adquirir essa obra melhor se certificará de que leva uma boa jóia litteraria, por Leopoldo Teixeira Leite Filho, 1 vol. 3$OOo K| ETA DO ARCEDIAGO por Camillo Castello 1 * Branco, I vol (A )1*000 M EVROSE MYSTICA - Apreciações sobre a origem do culto prestado ao coração de Jesus, por Américo Raposo, i volume 3$000 — M INO BIXIO Roínanzo Storico Popolari Itália1 * no, por F' Lodi, 1 vol, 1|000 M OQOES PRATICAS DE TACHYGRAPHIA -Es1 x pecialmente dedicada a jornalistas e estudantes, por J. Fraga Pery Linde, tachygrapho da Câmara dos Pares, professor tachygrapho no instituto Nobre de Carvalho, Escola Acadêmica, Instituto Acadêmico de Lisboa, 2 volumes, 2$000 \( OÇOES DE AGRICULTURA - para uso das /* escolas de mstrueção primaria do Estado, compiladas por Vasco de Araújo e Silva, mandadas adoptar pelo ' governo, 1 volume $500 RN \f CITE NA T AVE A (A) Contos phantasticos de Azevedo, com a biograonia do j^ por Alvares autor pelo Dr, J, M- de Macedo.
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A serie de contos que Alvares de Azevedo escreveu sob o nome genérico de « Noite na taverna » constitue a feição mais saliente do assombroso talento deste nosso poeta. Quem ainda nao leu as obras de Alvares de Azevedo está longe de conhecer o que seja a litteratura brazileira, e aquelles que não conhecem a «Noite na taverna», não podem apreciar devidamente o talento do grande poeta, tão prematuramente roubado á litteratura pátria, 1 volume nitidamente impresso em papel chamois, revisão cuidada; $500 "NY Apontamentos OITES DE VIGÍLIA pela jvida 4 volumes 5jj000 Pinto, afora, por Silva — DE LAMEGO por Camillo Castello 1$000 Branco, 1 vol. NOITES — d'amor e de Narrativa OITES DA VIRGEM paixão, por Victorino Palhares, —1 vol. 1$000 Lindo volume OS JOELHOS DE UMA MAE K próprio para infância, adornado com numerosos phantasia, 1 vol. 30000 chromos em lytographia. encad. de — Maravilhoso álbum JOLIES ACTRICES nOS com 130 retratos « d'aprés naturè », a cores em papel couché, o que se pode imaginar de mais seductor e 7$000 encantador, 35 por 23 centímetros tr OTAS Á MARGEM-por Paulo Osório, 1 vol. 2$
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PARA A CARTA GEOGRAPHICA DO RIO nOTAS GRANDE DO SUL - por J. Arthur Mohtenegro. Trabalho de paciente investigação e indispensável na bibliotheca de todos que se interessam pelas cousasdo Rio Grande do Sul, formam as «Notas» um livro cheio de observações e rico de informações sobre o Estado do Rio Grande do Sul. Comprehende 4 partes : a descripção minuciosa da importante bacio do rio Ibicuhy, em que são estudadas as vantagens estratégicas e commerciaes que^resultariam dos trabalhos de desobstrucção desse curso de água ; a relacão dos tributários do Ibicuhy com designação de nascente, curso em kilometros, navegabilidade, etc, uma curiosa noticia sobre o soterrainento do arroio Tahym e causao que o determinaram, e finalmente as coordenadas geographadas e altitudes de 278 localidades do Estado. O autor das
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Histórico da Bahia, Sociedade de Geographia de Lisboa», teve com este livro entrada na «Academia Cearense». Sobre este notável estudo escreveu pessoa competente o seguinte : « Começa o volume com uma importante mcnographia a propósito do rio Ibicuhy, onde o .escriptor, aproveitando toda a immensa somma de elementos existentes nos archivos do escriptorio technico da ferro-via de Porto Alegre a Uruguayana, conseguiu formular o que por emquanto ha de mais completo sobre aquella notável e bella artéria commercial. « O Sr. Montenegro felizmente é um homem neeessario, que está divulgando o que de mais immediato interesse encerram taes archivos. S. S. é um esforçado ^ própugnador da navegação fluvial atra vez do nosso opulento e sem rival systema hydrographico interior, como eloquentemente se manifesta, tanto no corpo do livro como nas instructivas notao que enriquecem Jo texto do estimavel trabalho. « O capítulo 2Ò e concernente aos tributários do Ibicuhy. O 3o é outra monographia, sendo esta referente ao arroio Tahym. Finalmente fecha o volume uma tabeliã de coordenadas geographicas e altitudes das principaes localidades do Rio Grande do Sul « O Sr. Arthur Montenegro é pessoa vantajosamente conhecida no pequeno centro de estudiosos das cousas patrias. S. S. tem publicado diversos trabalhos sobre a nossa historia militar- 1 volume em magnífico papei, edição cuidada í $000 Diário de bordo, DE UM REVOLTOSO ROTAS documentos authenticos sobre a revolta da ar000 mada, 1 volume 5$ DE THERAPEUTICA INFANTIL - pelo ROTAS Dr. A. Duprat, com um prólogo.do notável medioo brazileiro Dr- Moncorvo Filho, 1 volume 4$ ; elegantemente ene. em percalina 68000 IDEAS (As) - ou a luz do século espannOVAS cando as trevas do ado, por J. A. Coelho S500 Leal (Bibliotheca Espirita), 1 volume ÍJ OVEI-LAS DO MINHO por Camillo Casteiio 3Í00O Branco, 3 volumes — OVENTA E TRÊS por Viotor Hugo; seguido Cláudio Gueux *, 1 da obra do mesmo autor encadernado i groBSo volume GUIA ELEITORAL - por X< Çar NOVÍSSÍMÕ valho de Mendonça, 1 volume encadernado 5$000 GUIA DOS TABELLIAES ou òjSfoNOVÍSSIMO tàriadò no Brazil e a necessidade de HW refor-
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ma, 2a edição melhorada e de accdrdo com as leis vigentes, por Joaquim de Oliveira Machado, 1 grosso volume in-4° encadernado 10$000 Este importante trabalho é indispensável ao notariado do Rio de Janeiro e aproveitável também nos dos Estados da União; está nitidamente impresso em bom papel, formando um elegante volume, com as leis em vigor. E> um livro recommendado aos juizes e a todas ás pessoas que o necessitem. T\T 'UMA NUVEM — Fantazia romântica em dois x 7; episódios. Edição artística. E' o melhor presente que se pode offerecer a ura amigo querido ou a uma noiva adorada, pois este livro é a jóia mais preciosa do burilador da rima, cujas glorias tem enriquecido as letras pátrias. 1 vol broc. 1$500, 1 vol ene perc. 2J500, 1 vol. ene. em couro 3J000 XX YASSA A PEMBA < Do ) - Os territórios da x *
Companhia do Nyassa, £> futuro porto da Regiao dos Lagos, por João Coutinho, 1 grosso vol. 7JJ0OO ANDA NO AR - por Alberto Pimentel, 1 ÔQUE volume com o retrato do autor 2S0OO
QUE E O ESPIRITISMO Introducção ao coft > nheeiinento V do mundo invisível pela manifestaudos espíritos, contendo çao o resumo dos princípios da doutrina espirita e respostas ás principaes objecções que podem ser apresentadas, 1 vol. in 8o lflOOO QUE FAZEM MULHERES - Romance f\ v^ phico de Camillo Castello Branco, 1 vol. philoso1S000 - Romance de cosBRÁS DE MISERICÓRDIA (^ tumes, por Henrique Perez Escrich, 3 volumes com gravuras 9$000 - de P. A. BRAS POÉTICAS (=) Corrêa Garção com E ORATÓRIAS
uma introducção de J. A. de Azevedo Castro, 1 grosso volume 9)8000 F) CCLUSIONS AIGUÈS (Les) - de Tintestin, par M le Dr. Cahier — Medecin Major de premiére ciasse, ancien répétiteur d^natomie á TEcole de Lyon, Professeur agregé en Vabde-Grace Charcot-Debore) —1 volume ene. (Bibliotheque 5JO0O fo DIO ANTIGO - G. Ohnet - Interessante romanv' ce de costumes parisienses, 2 volumes 2j?000 DÍO DE AMOR - Daniel Lesueur, 1 vol. 1J000 Q JUSTIÇA (Empregos e) -ou re(k FFICIOS DE gWW;e/iitò a que se refere o Decreto n* 9420 de i 28 de Abril de 1885 contendo os regimentos dos tabelliaes, escrivães, contadores, partidores, destribuidores e officiaes de Justiça ooía. a Integra de toda a legislação referente aoíJ
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-~ 79 mesmos assumptos, tudo organisado e annotado pelo juiz de direito Cassiano C. Tavares Bastos, 1 vol. ene. 10J000 DO BRAZIL — Romance de extraordinário ÔIRO encanto e de um fundo altamente patriótico, de Enrico de Seabra, 1 grosso vol. 3#500 LHO DE VIDRO (O) Romance histórico por Catnillo Castello Branco, 1 volume 1JJ000 - du nouveau-né — par le PHTALMIES (Lá?) "V Dr. Et alude — Medecin de Ia clinique nationale ophtalmologique des Quinze-Vingts — ( Bibliotháque Charcot-Debore), 1 vol. ene. 5J00O GRATITLATORIA pelo termo da guerra ORAÇÃO do Paraguay e triumpho das armas brazileiras, pronunciada na cidade de Braga em 21 de Maio de 1870, Joaquim Alves Matheus, 1 folheto #200 pelo conego "~ RACÜLO DE NAPOLEÀO, 1 vol ~ RADOR POPULAR - por José Alves de Castilho, 1 volume in-8' ene. 3S000 Este livro contem modelos de discursos, uma infinidade de modelos, desde o de «duas palavras- que se dizem á sobremesa, em dia de annos, até a oração fúnebre, que se pronuncia á beira de urn túmulo aberto. E' de grande utilidade pratica. REPUBLICANAS - por Felicio BuarORIGENS valor, que. Estudo de gênese política de,?grande — «O em refutaçao ao livro do Dr. Affonso Celso Imperador no exilio», 4 vols. com uma capa representando a execuçao de Tiradentes 5$000 —¦ Poesias de Demosthenes de Olinda, RTIVOS 1 volume 2$500 THELLO O livro popular -- G. Dubarry, 1 volume $500 - Poesias, por Delfim Guimarães, 1 OUTONAES volume 3 $000 ÜTRA VIDA ?... por— M. Sage (traducção da «Madame obra Piper») Madame Piper é o celebre médium americano que trabalhou nas experiências dos eminentes professores Hodgson e Hislop da « Society for Psychical Research >. Contem um prefacio de Camillo Flammarion, 1 vol. in-8° 3$000 D ANTA - COLLE [NDIANO Tudo) Colla (O 1 Nova composição chimica sem igual, para coilar marfim, objecto louça, de crystal, qualquer porcellana, etc. Facilidade no emprego. Resultado garantido, 1 vidro 1$200 D APEIS DE MEU PAE (Os)-por Eduardo Mon1 tufar Barreiros, Io vol. «O Jornal» — 2o vol. «A Correspondência», 2 volumes 6$000
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81 este grandioPátria ! Quantas idéas pode despertar recordações pode so nome; Iquantas commoeões, quantas mil trazer á mente este extensissimo vocábulo; quantas prisma aquecido cores pode apresentar este fulgentissimo patriota nelo enthusiasmo de um coração verdadeiramente uma de phantae iUuminado pelas brilhantes scintillaeões conesse todo sia poderosa : todas essas cores e imagens, scmtilla vivamente, füncto de bfellezas, dizemos, tudono isso esplendido .discurso do tudotransluz e se concrétisa cuja apparioao Mpienttosimo orador portuguez,-« Pátria., portugueza. !m saudada pelo unanime elogio da imprensa, 1 vol nitidamente impresso em papel chamois, com o^re^ trato do ant|r-^ _ _ Este extraor^ ^-^ Junqueir0 annunJ dinario livro-do grande poeta portuguez, esperado, tez ciado com o titulo «Agonia» e anciosamente últimos annos nao um enorme successo como talvez nestes tenha obtido nenhum outro livro em língua Portuãuf|^ volume ATRIA PORTUGUEZA (A) - Notável poema por JBT Guilherme Moreira, 1 vol. e araterritório O ATRIA PORTUGUEZA (A) **Vr; 1 volume ^ j ça, por Theophilo Braga, popular DE KOCK - (Temos uma edição ã das obras deste disputado autor que vendemos PAULO ,$0WgdluV£oTÁlffiAlfAlaternos, todas ultimas K obras deste autor que é umversalmente oonhg»" doe do e disputado, -quaes sejam: pAmo^íOTO-Amor - Caiacteres nu Arte de ser lehz, 2800 homens, 4$000
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- As trez graças, nevrotico, 2$000 - Século tartufo, 23000 2$50°-Paulo 1 vol l$g de Kock -.«Gustavo, o estroina<< - « Amor de duas irmãs », 1 vol 1$000 - « vereaa^odB ^Tauú, a de* Kock, com o seu inalterável bom humor, sua gargalhada bonancheirona, de excellente^burguez,que não julga a propósito levar, os "^utos sociaes |eg?X| toaas de de indignações sôlèmnes, foi o historiador moral que Pululam no as cousas risiveis, cômicas ou grotescashvros,
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rito e despreoceupal-o de considerações, merencorias, para a calma contemplação/ dos ridículos alheios... e ECUL ATO (Crime de) - Lei n» 1785 depróprios. No vemP Dro de 1907, que estabelece penas para o crime de peculato e da outras providencias, L folheto $500 — por Aluizio Azevedo, 1 volume en\£ EGADAS cadernado 4^000 O EQUENO MANUAL DE DEVOÇÃO DE S. JOSÉ * — 1 VOl. •' fôK(Jo D EQUENOTE ( O ) - Historia de uma creança Alphonse Daudet - trad. de Jayme Filinto, 2 volumes 2SO0C D ESTE BUBÔNICA NO RIO GRANDE (A propo. ,sito da) — Memória apresentada na sessão extraor,. do pentro Medico de Pelotas em 6 cie Novembro 5m?ííâ de 1907, pelos Doutores Feliciano Teixeira da Matta Bacellar, João Francisco Lopes Rodrigues, Augusto Duprat, Euchdes Miro Alves e Pio Ângelo da Silva, clínicos da Cidadedo Rio Grande, 1 vol. 4$000 D HEBUS MUNIZ (Collecção Seleota) - Jóia litteriarm1 do semPre apreciado romancista Oliveira Tvyr *• Martins, 1 vol. com bellissima encadernação 1$500 D HRASEOLOCIA POPULAR - Franeorportuguez e vice-versa. Seguida de alguns de ambas as línguas, por G. Rating, 1 vol. provérbios 18500 DO PRAZER - por Paulo ManP HYSIOLOGIA trad- de Visconti de Coaracy, 2 vols. 6» U t^Ã^ã' IDOSAS MEDITAÇÕES - sobre a paixão de P J^s extrahidas da obra de S. • a«™«\ tPY1^ Aitonso Ligorio intitulada «Relógio da Paixão», accrescentadas com algumas outras meditações, diversas explicaçoes dos mandamentos, também quasi tudo extrahido das obras do mesmo Santo Affonso, pelo padre frei Manoel da Madre de Deus. 10» edição com licença de S. Ex. o Sr. Arceoispo Primaz, 1 vol. encadernado 3J000 D INDORAMA — Romance brazileiro da época do descobrimento, por Xavier Marques. Obra premiada pela commissão do IV centenário do Brazil na Bahia. Nova edição, 1 vol2$500 IRATINYNO (Dr.)-Magnífica phop " tographia, li D-ALMEIDA 2$000 por 17 cm. P) LURALIDADE DOS MUNDOS HABITADOS -
2 vols- ene. 6$000 L R0^9amÍli°^?lammarion' D) O DA ESTRADA (O) - Poesias de Mártiiiho Brederoüe, 1 volume nitidamente impresso em excellente papel 2$000 Intermezzo lyrico, por P° Costa, PEAL 2 (O) IP SEMA Fernandes vols. " 8$000
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OESIAS ERÓTICAS E BURLESCAS — de Manoel Maria du Bocaje, I volume 2$000 OESIA POPULAR PORTUGUSZA (Historia da) — As origens, por Theophiio Braga, 1 vol. 5$000 OLITICA NOVA — Idéias para a reorganisação da nacionalidade portugueza, por Alves da Vei2$500 ga, 1 volume OLITICA VERSUS MARINHA - Nesta obra importante o illustrado autor, estuda a evolução da nossa Marinha nos últimos annos, ataca com vehemencia os elementos perturbadores que tem cooperado para desorganisal-a e apresenta idéias bem definidas sobre a soltição ã crise actual, por um official da Armada, 1 vol. 4$ ORTUGAL A ÍNDIA (De) - Drama histórico representado no Theatro D. Maria II, no centenario da índia, por Çypriano Jardim, 1 vol. 1$500 ORTUGAL E BRAZIL — Apontamentos para a historia do conflicto de Portugal com a Republica dos Estados Unidos do Brazil, por Augusto Forjaz, 1 volume 1$500 D ORTUGAL E BRAZIL - Conflicto diplomático, I breves explicações pelo Conde de Paraty, 1 volume 2$500 D RATO D'ARROZ DOCE (O)-(Collecção Selecta)I O titulo desta obra esconde um dos mais bellos romances publicados recentemente; para avaliar o seu merito é preciso ler- Do reputado publicista A. A. Teixeira de Vasconcellos, 1 vol. com rica encadernação 1$500 RAXE CONCILIATÓRIA (tratado de) — ou theoria e pratica das conciliações e da pequena demanda, pelo Dr. José Roberto da Cunha Telles, 1 volume in-4° encadernado 6$000 RECO DA MONAPCHTA - Discurso de Latino Coelho, proferido na Câmara dos Pares nas sessoes de 30 a 31 de Março de 1886. É- um verdadeiro acontecimento político e social o discurso desse enérgico defensor dos direitos populares desse legitimo representante das aspirações do povo portuguez, 1 vol nitidamente impresso em exceilente papel $500 REDESTINADOS ( Os ) - por Henrique Perez Escrich, 4 vols. com gravuras 10$000 RIMAVERAS - de Casemiro de Abreu, eolligidas, annotadas e procedidas de um juizo critico dos escriptores nacionaes e estrangeiros, e de uma noticia sobre o autor e seus esaripíc-s, por J. Norberto de Souza e Silva, nova edição, 1 vol, in-8° ene. 3$, broch. 2$000
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OESIAS ERÓTICAS E BURLESCAS — de Manoel Maria du Bocaje, 1 volume 2$000 OESIA POPULAR PORTUGUBZA (Historia da) — As origens, por Theophilo Braga, 1 vol. 5$000 OLITICA NOVA — Idéias para a reorganisação da nacionalidade portugueza, por Alves da Vei2$500 ga, 1 volume OLITICA VERSUS MARINHA - Nesta obra importante o illustrado autor, estuda a evolução da nossa Marinha nos últimos annos, ataca com vehemencia os elementos perturbadores que tem cooperado para desorganisal-a e apresenta idéias bem definidas sobre a sobicão á crise actual, por um officiàl da Armada, 1 vol. 4$ ORTUGAL A ÍNDIA (De) - Drama histórico representado no Theatro D. Maria II, no centenario da índia, por Çypriano Jardim, 1 vol. 1$500 ORTUGAL E BRAZIL — Apontamentos para a historia do confiicto de Portugal com a Republica dos Estados Unidos do Brazil, por Augusto Forjaz, 1 volume 1$500 D ORTUGAL E BRAZIL - Confiicto diplomático, I breves explicações pelo Conde de Paraty, 1 volume 2$500 D'ARROZ DOCE (O)-(Collecção Selecta)P RATO I O titulo desta obra esconde um dos mais bellos romances publicados recentemente; para avaliar o seu merito é preciso ler. Do reputado publicista A. A. Teixeira de Vasconcellos, 1 vol. com rica encadernação 1$500 RAXE CONCILIATÓRIA (tratado de) — ou theoria e pratica das conciliações e da pequena demanda, pelo Dr. José Roberto da Cunha Telles, 1 volume in-4° encadernado 6$000 RECO DA MONARCHIA - Discurso de Latino Coelho, proferido na Câmara dos Pares nas sessoes de 30 a 31 de Março de 1886. É- um verdadeiro acontecimento político e social o discurso desse enérgico defensor dos direitos populares desse legitimo representante cias aspirações do povo portuguez, 1 vol nitidamente impresso em excellente papel $500 REDESTINADOS ( Os ) - por Henrique Perez Escrich, 4 vols. com gravuras 10$000 RIMAVERAS - de Casemiro de Abreu, colligidas, ánnotadas e procedidas de um juizo critico dos escriptores nacionaes e estrangeiros, e de uma noticia sobre o autor e seus esariptos, por J. Norbertò ele Souza e Silva, nova edição, 1 vol; in-8° ene. 3$, broch. 2$000
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COISAS ~~ Manual de p RIMEIRAS LICÇÔES DE J ensino elementar para uso dos pães e professores, por N. A. Calkines, vertido da 40a edição e adoptado ás condições do nosso idioma pelo Conselheiro Ruy Barbosa, 1 grosso volume LEITURA INGLEZA p RIMEIRO LIVRO DEelementares contendo uma J Para uso das classes serie graduada de historias, anecdotas e biographias de jovens celebres, acompanhada de notas explicativas ase sepaguida de um Diccionario inglez-portuguez de todas da autor Fitzgerald, Fred. obra, nesta lavras contidas por — Nova Grammatica pratica e theorica da língua ingleza edição, 1 volume encadernado - 2$000 Bibíiotheea t> RISÕES, POLICIA E —CASTIGOS por E. Carpenter, 1 voJ d'Educação Nacional
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- Arte de tomar p ROBLEMA DO CASAMENTO J esposa e escolher marido, por Paulo Mantegazza, medico, professor de anthropolqgia, senador do reino da 3$500 Itália, 1 grosso volume -Conseils des (Le) DE L'AU-DE-LA invisibles recueillis,par le General A.,. 1 vol. 2$500 PROBLEME DA CRITICA ( Os ) ~ por Laudelino 3 $000 Freire, 1 volume PROCERES r\ ROCESSO E JULGAMENTO de Guerra Jun\ queiro — Palavras da sentença que o condemnou por offensas ao Rei, no dia 10 de Abril de 1907, se1 guido do discurso de defezá pelo Dr. Affonso Costa, 1$000 volume > E JULGAMENTO DE JOSÉ CARDOSO VIEIRA DE CASTRO por crime de hoPROCESSO micidio voluntário em sua mulher D. Cíaudina Adelaide Guimarães Vieira de Castro. O «Processo e julgamento de Vieira de Castro» é uma peça importante nos annaes forenses ; acham-se ahi réunidas e expostas as peripécias domesticas e publicas que se aram, não só quando o notável orador se achava cummulado de todas as felicidades e apreciado por seu paiz inteiro, como quando se viu acabrunhado pelo peso da grande desgraça que o abateu. Neste livro acham-se também colleccionaàos os monumentaes discursos que se proferiram por occasião do julgamento, o que deu logar a que o juiz assim se expressasse, ao referir-se á deteza : * Vós, como eu; estais debaixo da impressão de mais assombrosa defeza que acabais de ouvir a um dos mais robustos talentos que tenho na minha já longa vida do fòrò- »v
- 85 inPara a leitura deste livro, cuja catastrophe tanta attendicmacão, dor e consternação produziu, chamamos arevisão nitidamente impressos, çgfdo púbUcof 2 volumes' cuidada (vol. 35 e 35 da Bibliotheca Econômica) - 2$000 comX3 ROCESSO DAS EXECUÇÕES CIVISas respecJL merciaes e hypotheearias, contendo l^isprutivas disposições legislativas e regulamentares, Casdencia dos tribunaes e opiniões de praxistas, por »^UVJ siano Tavares Bastos, 1 vol. ene. - pelo Dr. T3 SYCHOLOGIA PHYSIOLOGICA ^ José Montovanni, professor livre da Universidade de Pavio, 1 volume com 18 gravuras <**uuu D ROMESSASACxRADA- Romance de costumes, * por H. Perez Escrích, 4 volumes «ptrtttS T~> ROFESSOR LOMBROSO ET LE bPIRIUb- sot ME (Le) - Analyse feita no Reformador 1ÜP5W experiências do professor Lombroso, 1 volbre as ¦wz» de CoimROVlNCIA(Na) -Romance de costumes Jl , 1|WU bra, por J. Nunes Gonçalves,. 1 vol. Memórias do CLEMENCEAU 1&000 PROCESSO aecusado, por A Dumas -Fúho. 1 vol. Moraes por Mello ÜADROS È WoNICAS Q LITTERARIA VIDA DE ANNOS UARÊNTA X U Theophilo Braga-Cartas de Innocencia F ^da SüMonteiro, Camillo O. va Silva Gayo, A. Herculano, Gomes F. Sannn T^drio-ues de Freitas, Luciano Cordeiro, A-Marn^«ii?n A de Ouental Eca de Queiroz, Oliveira
Piny Marg£ SSffô AiexaudWraga, WieiroVagas «A^toDiographi Em lio Castellar etc. etc, com um prokíTO com un^ m oo mental de um Pescador isolado», 1 vol. gnifico retrato^o autor^ mNO0ENTES _ por Cammo - Memórias do SecrIK SE"ÜlMS) H O rio articular de Napoleão I, 1 volume eom 25 - por Oswaldo Vergravuras gTÕES VERNACULAS 4|uuu U> gara, (Nuno Alvarez), 1 vol. 4 vols. enes. 40$000 O EVISTA FORENSE - por Pauto D A1NHA DOS ESTUDANTES (A) - RoD AINHA1 SANTA (A) D Izabel dadAragSo Silva e Caldas r< mance histórico, por Armando e gravuras por ConCordeiro, 1 grosso vol com dechrpmo Souza 8fOW ceição Silva e do Dr. Valle
86 D ALE ( Sarcasmo dialogado ) — por Arnaldo da Fonseca, 1 vol 3$000 (Memórias da mocidade) — por LamarP APHAEL tlliSy l vo1' nitidamente impresso, revisão cuidaa (volume i t da 21 da Bibliotheca Econômica) 1$000 D EBELDES (Os) - Mayne-Reid - Scenas do Me1 volume 1$000 EPORMA ELEITORAL - Lei n° 1269 de 15 de Rxico, de i9°4 e decreto n° 5391, de 12 de i. n jOV?!ííÍ!ro iiezempro 1904, de que dá lnstrucções para o alistamento de eleitores, peia qual terão de ser réàlisâdàs todas eleide caracter federal. çoes A nova lei eleitoral, que modificou por completo todas as normas anteriores, é de conhecimento indispensavel nao somente para todos os cidadãos, como autoridades, a que incumbe a realisação de todo o eleitoral, posto em vigor pela nova lei, 1 vol. processo l$000 FORMA ELEITORAL do Império (Lei da ) R fdo Brazil, com o regulamento e actos expedidos pelo Governo, por M. G. de Alencastro Antram, 1 grosso volume encadernado 31&000 EFORMA Annotada por Augusto R Utlacker, 1 ELEITORALvolume in-8° ene. 38000 JUDICIARIA. Considerações sobre a R lei ,E.F9RMA de 20 de Setembro de 1871, J alterou algumas disposições da legislação judiciaria, que Desembargador A. de Magalhães Castro, 1 vol. in-4° pelo ene. 3JO0O R EFUGIO ( O ) - Obra prima de Cezar Porto, 1 * * volume 1$000 ~" Ro™ance histórico, por Camillo 1R* SGíCJD^(0) Castello Branco, 1 vol. IflOOO INSPECTORES DE QUARR t^toFF0,,0,?13 1L1KAO — Colíecção dos actos e attribuições competem a esta classe de funecionarios, por J. M. P que de Vasconcellos, 1 vol. ene. 2&000
D0S NASCIMENTOS, CASAR ^§E?PTPíyiL MENTOS E ÓBITOS - Decreto n°
9886 de 7 de » 0de 1888, contendo as disposições Março peculiares ao registro de casamento civil ; lei m> 181 de 24 de Janeiro de i»yo ; resoluções posteriores e modelos dos actos respectivos, Ppr Augusto> Uflacker, juiz de Comarca, 1 vol. 1J000 D EGRAS DE LEITURA - para os principiantes ., , r d? fí?n1?ez2 P°r João Affonso Correia de Almeida, íundador do Collegio Sul-Americano e lente de z no Lyceu Municipal. Neste opusculo encontram-se sabiamente orpanisadas todas as regras e exercícios de leitura, ao alcance de qualquer inteligência, para poder-se pronunciar correeta-
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mente o z, em curto espaço de tempo e sem auxilio de mestre, 1 vol. #500 T? EGULAMENTO DAS CUSTAS JUDICIARIAS e j* regulamentos da taxa judiciaria do Rio Grande 2J000 do Sul, com annotações por um advogado, 1 vol. T> EGULAMENTO DA HYGIENE PUBLICA DO JA IMPÉRIO DO BRAZIL - Decreto n° 9551 de 3 de Fevereiro de 1886, annotado com a legislação referente, todos os modelos do por Dias da Silva Júnior, contendo -.Formulário de toexpediente da inspectoria de hygiene das as petições para requerer-se ás Inspectorias de hygiene e exames de habilitação nas Escolas de Medicina. Tabellas das taxas dos emolumentos a pagar por analyses, 2$000 quarentenas e desinfecções, 1 vol. ene. EGULAMffiNTO DO TRABALHO- por Deodato IflOOO Maia, 1 vol. EI FANTASMA (O) -- Coelho Netto, 1 vol. EI MISERTA (O) - P. Sauniére - 2 vols. 2J000
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EIS E POVO — Romance de grande effeito, por 1$000 Juies Lemaitre, 1 vol. EINO DOS CÉOS — Romance de Henrique de Mendonça. Numa das melhores prosas portuguezas, um dos mais momentosos problemas não só nacionaes como universaes, o casamento e as suas dramáticas conseqüências que Hen rique de Mendonça traça com a sua elegante ironia e a sua emoção. Abel Botelho, irado romancista; fecha assim o artigo que ao Reino dos Céos consagrou n© jornal lisbonense «O Dia> : «A arte de commover deve ser posta ao serviço duma idéa. Cultive.se o Bello, sim, mas para triumphar o Bem>... No «Reino dos Céos» segue-se esta divisa, o que tem garantido a Henrique de Mendonça^um excellente suecesso de romancista, 1 volume 3$000 O EI NO EXÍLIO - A. DAÜDET, 1 vol. lgOOO
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(A) - Dedicado ao grande e saudoso RENEGADA escriptor Euclydes da Cunha. E' um livro que quanto mais se lê, mais ancieda.de sente-se de alcançar o final, tal o interesse que desperta a sua leitura, por Carlos 3$000 D. Fernandez, 1 vol. DO REGISTRO ESPECIAL DE REPERTÓRIO TÍTULOS E DAS LEIS DO MSS MO REFERENTES NA REPUBLICA, por J. Tavares Bastos, 1 volume ene. 7JJ000
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EPERTORIO DO CRIME — .Contendo o extracto de toda a legislação policial e criminal, por J. P. Jehovah da Silva Caroatá, 1 vol. ene. 18*000 O EPERTORIO OU ÍNDICE ALPHABETICO — ¦ * dos avisos, alvarás e portarias do Ministério da Justiça desde 1822 até hoje, pelo desembargador A. Millitão de Freitas Guimarães, 1 vol. ene. 8#000 DE CADÁVERES (As) Mie d'AghonREPREZAS ne, 1 vol. 11000 tt ES SUSCITADA D'Os últimos escandaxv los de Paris ), por(A) Debut( de Laforest, 1 volume com gravuras 18500 ü ESSURREIÇÃO DE LÁZARO (A) - PrimoroAV sa obra religiosa com numerosas gravuras de uma perfeição attrahente, por Henry Leonardos, 1 vol. 2$ & ESTITUIÇÃO IN INTEGRUM - Trabalho theo-*-v rico e pratico em tudo accommodado ás necessidades do foro, pelo Dr. A. de Almeida Oliveira, 1 vol. in-4° encadernado 8$000 ETRATO DE RICARDINA (O) - por Camillo Castello Branco, 1 vol. 1$000 EVOLTA (Historia da ) de 6 de Setembro de 1903 — Felisbello Freire, 1 volume 8JJ000 IO GRANDE DO SUL PARA AS ESCOLAS — pelo Dr. J. Pinto Guimarães. Primeiro trabalho neste gênero com que são dotadas as nossas escolas primarias, em que ensina tudo ás crianças menos o que diz respeito ã sua terra, veiu prestar a obra do Dr. J. Pinto Guimarães um assignalado serviço á instrucção popular. Com precisão e clareza, na altura da comprehensao das crianças, encerra este precioso livrinho uma noção de tudo o que interessa ao Rio Grande do Sul. A simples ennunciação de seus capítulos dá uma idéa do que vale o novo livro de leitura, que tem tido grande acceitação e está adoptado em todas as escolas primarias do Estado, asim corno foi mandado adoptar pelo governo para servir como livro de leitura nas aulas. Território, limites, população, indios — Solo, clima, producção, madeiras, herva-matte —Agricultura — Mamrniferos — Aves rapaces e trepadoras — Pássaros e pombos -— Gallinaceos, pernaltas, palmipedes — Estância — Na estancia ( poesia ) — O monarcha das cochiliias, o gaúcho —• O vaqueano, o posteiro, o aggregado, o clomador. A marcação, a tropa, o tropeiro. A carreira, a cavalhada, a danca —• Ghinocá (poesia) -~ Serras, ilhas — Lagoas, pharoes, rios e peixes —- Minas, industrias - Cornmercio, exportacão, estradas de ferro — Cidades — Historia, oecupação
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- 89 de 1835 - Poesia popular — do Rio Grande — Revolução Cavaliaria rio-grandense - Osório Barão do Triumpho, l$0üu Conde de Porto Alegre, 1 vol. ene. TQUEZA E FELICIDADE - Bibíiotheea d'Educação Nacional, por A- Costa, 1 vol. 1$000 OMA — por Emilio Zola, traducção portugueza. Penúltimo livro do genial romancista, uma das mais estupendas creacoes de seu extraordinário engenho, que veiu encher de assombro aos mesmos que o não suppunham capaz de produzir obra de tamanho merecimento 60000 como Lourdes, 2 grandes volumes ~ Estudos philosoOMA E O EVANGELHO 1Z» -H^ phico-religiosos theorico-praticos, feitos pelo « Circulo cristiano de Lerida », resumidos por D. José Amigo y Pellicier. Traduzido do original hespanhol, conforme os direitos concedidos á «Federação Espirita Brazileira» do Rio de Janeiro, por Max. Traz este livro valiosos testemunhos sobre o espintismo, do notável abbade Almignana, do sábio materialista Alfred Russel Wallace, membro ds Academia Real deLondres, e do notável litterato Victorien Sardou, membro da Academia za, e como fecho de ouro o importante discurso pronunciado no Concilio Ecumênico, sobre a ínfallibilidade papal, pelo Bispo Strossmayer 1 volume com o retrato de Jesus Christo, reproducção de um desenho 4afuuu mediumnico, broch. 3$, ene. OMANCE D'UM RAPAZ POBRE (O)- por Camillo Castello Branco, 1 vol. l
uuu OMANCE DE UM MOÇO POBRE ~ Ootavio Feuil* - let, traducção de Pinheiro Chagas. do 'labor Nascer pobre e pobre ser toda vida, apezar — situação de melhorar com procuramos que quotidiano é o destino dos nove décimos da humanidade. Nascei' rico e ficar pobre, devido ao descuido dos nossos maiores, que, dando-nos educação adequada ã vida de ócio em que pretendem lançar-nos, esquecem de conservar e augmentar os réditos necessários á sustenção honrosa do nome tradiccional da família, mormente quando se ê portador de um titulo nobiliarchico, eis o que já não á muito commum. E quando o titular, assim maltratado pela sorte, consegue solver com honra Sò3 compromissos de sua família e galgar, a força de trabalho honesto e meritono, a posifidalguia de senção que a nobreza de sua linguagem, e eis o que e raristimentos, lhe assignalaram na sociedade, , simo e digno de ser registrado. O «Romance de um moço pobre», do Octavio Ueuu>
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let, com que a «Livraria Americana» enriqueceu a sua «Bibhotheca Econômica», ê um dos poucos que, desenvolvendo um thema raro na vida hodierna, o faz sem a enscenação habitual de bacamartes, emboscadas e alçapões, processo em uso por muitos romancistas, que, falhos de espirito de observação dos factos da vida real para adequalos ác enredo dos seus contos, o substituem, por engenhosas, mas já sediças invenções de scenas terrificantes, com que pretendem despertar o interesse dos leitores. O «Romance de um moço pobre», prende a attenção desde as primeiras paginas, e a curiosidade pelo seguimento da acção cresce de capitulo em capitulo até o desenlace do entrecho, nada commum. Recommendamos pois a leitura deste romance, digno de figurar em qualquer bibliotheca, 1 volume nitidamente impresso, revisão cuidada ( volume 28 da Bibliotheca Economica) i^OOO D OMANCE DE UM PRÍNCIPE - por Pierre de Lano, 1 volume 1$000 OMANCE DAS PAPOILAS por José Torres R1 Abreu, 1É500 1 volume D OMANZI STORICI E POPULARI - Volumi 32 copertine in chromo, grande varie_ di pagine 128, x. dade ]f$000 D OMEO E JULIETA - Narração histórica de seus 1 amores — Reinaldo Warin, 1 volume nitidamente impresso, revisão cuidada ( volume 8 da Bibliotheca Economica ^000 OTEIRO D DOS ESCRIVÃES E TABELLIÃES por Antonio Augusto Botelho, 1 grosso vol. in-4«, í'£í nitidamente impresso, ene. 5$000 Esta obra, de incontestável utilidade, pratica, indispensSyel a todas as pessoas empregadas no foro ou que n£ de tratar de negócios próprios ou alheios, 5ennam alem de um copioso formulário dos actos forenses, que facilitará sobremodo a tarefa dos menos experientes, na parte que o autor denominou eurematica, contem, os principios geraes de direito, sobre escripturas e outros instrumentos públicos, taes como compra e venda, ajuste de obra, dotes, testamentos, etc. etc, em ordem a habilitar a qualquer, para bem conhecer as regras indispensáveis á validade de taes actos. D UTURE Dü C(EUR (De la) _ par Albert Robin et M. Nicolle — ( Bibliothéque médicale Charcot^ Debore ), 1 vol. com 11 pags. no texto e 2 piaiichas coloridas, ene. 5j$000 D UY BARBOZA — Papel para cartas em elegan** tes caixinhas com os respectivos enveloppes. Atam-
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pa da caixa contem uma excellente photographia do Grande Brazileiro, Eminente Jurisconsulto, Patrioto inegualaveL 1$200 Cada caixinha O YTHMES DES BRUITS DU CCEUR, par le Dr. *^ Gillet, ancien interne des Hopitaux (Bibliothéque médicale Cbarcot-Debore), 1 vol. ene. 5$000 — <^ ABOL Maravilha o asseio ! Pó hygienico *-? e anti-septico. Limpa para e purifica tudo o que se lava com elle. Mais econômico e melhor que o sabão e a potassa. Artigo Americano. Somos os Agentes em todo o Brazil. Cada pacote bem soecado $800 QUANTOS... - Cartas e artigos políticos SAIBAM do festejado critico e applaudído escriptor portu3$000 guez Fialho d'Almeida, 1 volume -Maravilhoso álbum com 160 (Les) SAISONS «d'apres nature », a cores, em papel quadros couché, o que a fantasia pode crear de mais seduetor e encantador, 35 por 28 centímetros 8$000 ALAMBO — por Flaubert. Traducção de João 3$000 Barreira, 1 volume — AN FELLICE (A) Romance histórico, por A. 6 Dumas, vols. com gravuras 15$000 ANGUE (O) - Romance de Camillo Castello Branco. 1 volume 1$000 ANTO DA MONTANHA (O) por Camillo Castello Branco, 1 volume 1$000 ÃO PAULO E BAHIA—Esboço econômico-social, lido na sessão do Instituto Geographico e Histórico da Bahia em 29 de Setembro de 1912, pelo Dr. Satyro Dias. 1 volume 1$500
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CENAS DA FOZ C por Camillo Castello Branco, 1 volume 1$000 CENAS CONTEMPORÂNEAS - por Camillo Casi$000 tello Branco, 1 volume CENAS INNOCENTES DA COMEDIA HUMANA por Camillo Castello Branco, 1 vol 1$000 CIÊNCIA DO BOM HOMEM RICARDO -r Obra do sábio Franklin, interessa e agrada geralmente, porque, escripta com amável singelleza, sabe convencer com seus bellos exemplos, deleitando o espirito e despertando o nobre amor da virtude. Em França, consumiramse, em menos de quatro annos, quarenta mil exemplares, bom argumento do mérito da obra e do gosto dessa nação espirituosa, que tanto se desvela em acolher e propagar tudo o que é útil e agradável. « O bom homem Ricardo » encanta e persuade, quando nos pinta o homem laborioso, econômico e bom, prestando úteis serviços aos seus semelhantes, e recebendo em troca o «contentamento de si mesmo, a estima dos outros homens, saúde e dinheiro». CIÊNCIA NO LAR DOMÉSTICO ( A ) — « Novo S guia da doceira brazileira », contendo uma*variadissima collecção de receitas cie doces, por uma dona de casa, seguido do «Manual pratico da arte da cosinha», onde se encontram as melhores receitas para todos os gostos e todos os paladares das boas donas de casa, por Eduardo 2$000 T. da Silva, 1 volume Netto - Neste volume Q EARA DE RUTH-Coelho ^ vem o tão celebrado conto «Magdala», excummun1*000 gado pelo arcebispo do Chile, 1 volume 1 vol. in-8° 3$000 BRAZILEIRO « Secretario » é um livro que contem nada meO 3ECRETARIO nos de 306 modelos de cartas ; ha nelie cartas para o que a gente precisar, desde pedir desculpa de não ir a uma festa, até rogar ao senhorio mais alguns dias de prazo para o pagamento da casa. O «Secretario» não é um livro —- á um thesouro. ECRETARIO E CONSELHEIRO DOS AMANTES Contendo vários modelos de cartas amorosas, 1$0C0 de annos, etc. etc, 1 volume sortes i d( EGREDO DO PODER (O) Magnetismo Pessoal 1 e Hypnotismo, pelo Dr. Alberto Correia íe volume 1S500 EGREDO DO CASAMENTO - - Estudo scientifico privado. Obra sem immoralidade, de linguagem 1 volume lfOOO fácil ~~ EGREDO DO EREMITA por Sã d'Albergaria — Primoroso romance de costumes portuguezes, 3 em que o autor descreve com tanta verdade como mães-
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- 93 parte tria, scenas da vida da bohemia, em que tomaram Agostinho, Camillo Castello Branco, Alfredo Carvalhaes, Albano, Rosalino e outros personagens muito conhecidos ainda da actual geração. . , mais Sá d'Albergaria é boje em Portugal o escnptor a 15 annos mantém uma secçao diapopular, o único que «Jornal de Noticias», do Porto, em diaria «De raspão» no logo saborosamente popular. ,, proHerdeiro da graça portugueza, da observação hoje funda e dos dotes de romancista de Camillo, bade daneô Albeigaverdadeiro representante e digno discípulode todas esria teceu o «Segredo do Eremita» na pujança retumbante e sas qualidades, e o fez em romance de um ^ _. ^.Pjjgjf formidável exilo, 5 volumes G. Pinto GmLIVRO DE LEITURA QEGUNDO ^ marães 1 volume ífouuu «Rio Grande do do autor do O nome já' conhecido desta nova Sul » para as escolas é uma garantia do mento nas aulas puobra didactica, já hoje bastante disseminadadado os melhoblicas e particulares do Estado, onde tem , res resultados. - ^r regulamento ^„o para oa Novo do) (Imposto SELLO cobrança do imposto do sello, mandado executar ^ a única pelo decreto ri° 3554, de 22 de Janeiro de 1900 e e garantir, que, podemos Edição completa de revisão. Além disso, conerros de isenta absolutamente sobre alguns tem em apêndice muitas notas elucidativas sobre a sua artigos do regulamento que offerecem duvida execução, modelos de recibos commerciaes ou particulares eme ora pagam sello fixo ou sello proporcional, conforme livros de sellagem sobre explicações foram redigidos ; alterando o commerciaes ; avisos do Minisfcro da Fazenda mais modo" do pagamento do sello nas lettras saccadas em ií$uuu do uma via 1 vol ene. 1S500, broch. _ de umavia^TO NINAEg (0)_Ron?ance ^ ^^ db ° de Camillo Castello Branco, l vol. 1*000 JUCUNDINO (O) — Conto dedicado aos SENHOR corpos acadêmicos de sua terra, por Man<|2^ LaVÍZQÍENTEN0AS E DECISÕES r Matéria criminal, ° pelo Dr. Viveiros de Castro, i volume b?000 EREIA (A) - por Camillo Castello Branco, 1 Q O volume íifuuu ~~ por Thomaz da MONTANHA ERMÕES DA Q ® Fonseca, 1 volume . .*fôWÜ REAES (Estudo de direito civil), por SERVIDÕES Didimo Agapito da Veiga Júnior, 1 volume m-4° encadernado b*ÜUÜ
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ILVA JARDIM - Homenagem da União Civica Pernambuco ã memória gloriosa do immaculo x . x e devirtuoso cidadão Silva Jardim, 1 vol. $500 patriota Q INDICALISMO (O) - Collecção Sociológica, por w Henrique Leone, 1 vol. 1#500 Q FUTURA (A) Collecção Sociológica ~ OCIEDADE — Joáo,Grave, 1 vol. 1$500 Q OCIETE DE BERLIN (LA) par le ComtePaul w Vahsi, édition augmentée de lettres inédites, 1 , vol., brocb. 4j?000, ene. 6J000 . O LONDRES ( La ) - par le Comte gCI,E,T.É.,PE Vlslll> édition augmentée de lettres inédites, \aul 1 vol. 7^ broch. 4#, ene. g«000 Q OCIETE DE MADRID (La) - par le Comte Paul édition augmentée de lettres inédites, 1 vol. i_broch.^ TftVlslIl> 4$, ene. 6#000 Q OCIETE DE SAINT PETERSBOURG (La)-par Comte Paul Visili, édition augmentée de lettres . ^.A 4je vnls. brochs. 4$, enes. medites, 6SO0O C OCIEte DE VIENNE (La) par le Comte Paul édition augmentée de lettres inédites, 1 vol. m,«»Vlslil> broch., 4$, ene. 6$000 Q ONHOS E VISÕES (Livro dos) segundo os cabahstas mais notáveis da antigüidade, no qual se encontra a sua explicação ao alcance de qualquer pessoa, precedido de considerações scientificas e populares sobre os «Sonhos, Visões, Pesadellos e Apparições», e seguido de uma tabeliã dos dias felizes em todos os mezes do anno1 volume g500 ORTEIO MILITAR - Lei n» 1860 de 4 de Janeiro Q ** de 1908 que regula o alistamento do sorteio militar e reorganisa o exercito acompanhada das instrucções para o voluntário e do respectivo regulamento annotado por um distincto advogado. 1 vol. 2J000 Cí UA MAGESTADE O AMOR - por A. Belot, 1 w volume 1$Q0Q UGESTÃO MENTAL (A) - pelo Dr. Ochorowiez, Q ** excellente substituto de psychologia e phylosopnia physica na Universidade de Lemberg. Com um pretacio de Charles Richet, lente substituto da Faculdade de Medicina de Paris. Traducçâo autorisada e approvada peIa Federação Espirita Braziieira, l grosso vol broch. 4$000 encadernado 5JJ000 UICIDA (O) ~ por Figueiredo Pimentel. RomanQ <*f ce naturalista e estudo profundo de uma singular situação physiologica, que alcançou ruidoso suecesso quando publicado em folhetins na «Cidade do Riof cujas
- 95 edições durante a sua publicação se exgotavam todos os dias. 1 vol. com uma esplendida capa devida ao lápis de 1JJ500 Julião Machado Vide Lei Torrens. YSTEMA TORRENS ACHYGRAPHIA - Veja : Noções de taclrygraphia. ELLES ^ALBERGARIA (Os) -~ Romance dosempre querido Carlos Malheiro Dias, 1 -vol. ene. 4$ a? ENTAÇÂO (A) DE SANTO ANTAO por FlauCL *?p bert, 1 volume - 2$500 Coelho de CarvaHEATRO NO CAMPO ( O ) lho — Rangel de Lima — Acacio Antunes — Marda Costa — Alberto Braga — Henrique Lopes de quês da 3J000 onç — N. Komarow, 1 vol. Mendonça HEATRO — Depois da morte — Renuncia — Soneto ao luar — Jesus — J. M. Goulart de Andrade, 1 vol volume 2$000 — HEATRO por Camillo Castello Branco, 1 volume 1$000 HEATRO DE ANTÔNIO JOSÉ ( O Judeu) Edias < Obras do Diabinho da 'ura ção popular contendo 8$000 mão furada», 2 grossos volumes HEATRO — de Oscar Lopes — Albatroz — Os Impunes — A Confissão,— 1 vol. ene. 3$000 Romance de Emiíe Zola, HEREZA RAQUIN 1 volume 2S500 HEORIA DO PROCESSO CIVIL E COMMBRCIAL — João Monteiro, 3 volumes encadernados. « Terras indivisas » — Ensaio theorico e pratico sobre o estado da indivisâo de terras, pelo dr. Francisco de Paula Lacerda de Almeida. A obra trata da invasão de torras, assumpto sobre que versam quasi todas as questões que se suscitam no foro sobre propriedade e posse de terras, porque como é sabido, grande parte de nossas terras, principalmente neste Estado, se acham por dividir. A necessidade de uma obra sobre este objecto só desconhecerá quem não estiver a par do que se a em nosso foro, ao qual é eila dedicada. Dos escriptores mais compulsados (praxistas ), uns são deficientes ern relação a matéria, outros ensinam falsos princípios, outros finalmente estão muito aquém do progresso que tem tido ultimamente a scieneia. Isto quanto â parte theorica ; quanto ã parte pratica, alem da utilidade que offerece a obra, de ser um guia seguro pelas explicações da doutrina exposta, aceresce que, quanto ao processo da acção de divisão e de demarcação,
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a obra apresenta o único verdadeirof ao abrigo de nullidades e de despezas inúteis. Sobre este ponto cumpre dizer algumas palavras : A obra de Macedo Soares, actualmente em voga, posto que de incontestável merecimento pelo estudo e conhecimentos que revela, tem feito grande mal ao foro pelo processo e formulário que indica para a aeção da demarcação. Partindo de uma concepção menos exacta da natureza da acção de demarcação, o illustre jurisconsulto fal-a começar por onde deve acabar, isto é, pela nomeação dos peritos e informantes e trabalho technico da medição. Esta inversão dá logar a que as questões que affectam o merecimento da causa sejam tratadas e decididas depois de feitas as despezas, as enormes despezas de medição, ficando estas inteiramente perdidas, no caso de uma decisão affecte e prejudique o direito de propriedade e posse que de algum dos interessados. Só este facto recommenda a utilidade da obra. Vem ella remediar um mal. Esta importante obra vem precedida de um lisongeiro juizo critico do Dr. J. Pereira Monteiro, lente cathedratico de theoria e pratica do processo na Faculdade de Direito de S. Paulo, 1 volume nitidamente impresso em 4$000 papel chamois, ene. Interessantes e valiosas Hp ERRAS DE FRANÇA descripções de viagens, por Thomaz Lopes, 1 volume 2$000 Decreto n° 720 de ERRAS PARTICULARES T Setembro de 1890 com que baixou o regulamento sobre divisão e demarcação de terras particulares e do dominio particular $500 E COLONISAÇÃO, contendo todas leis T eERRAS regulamentos e mais disposições até o presente 5 annotados e additados, por ;A. Teixeira de Freitas Júnior, 1 volume in-8° encadernado 4$000 'f HEATRO EM VERSO - por D. João da Cama— Os dois barcos — Auto do menino Jesus f ra 1$20C O poeta e a saudade, 1 volume PARTICULARES (Demarcação e divisão TERRAS — das) por Augusto Uflacker, juiz de comarca, vantajosamente conhecido neste Estado e autor de varias obras de jurisprudência de reconhecido mérito e muito consultadas no foro — 2a edição cuidadosamente corrigida e consideravelmente augmentadaA superioridade desta oba sobre as que tem apparecido torna-se saliente, por conter um minucioso formulario sobre todas as hypotheses neste processo.
-97Por ser a única que contem todos os decretos e . avi; sos até hoje publicados, que instruem a matéria Por conter um longo e minucioso memorial descrida divisão de quinhões, ptivo da medição judicial e outro modelo ^ segundo a nova lei e que tem servido de tabeliã fácil para Por ser a única que contem uma baromedeterminar as altitudes por meio do nivelamento tricô e todos os mais trabalhos techmcos do ?gnmensor. que Todos os que desejarem a melhor publicação, devem pedir a existe sobre o novo processo de medição, vol. d$uuu edição da «Livraria Americana». 1 grosso - por J. A. Reis Damaso, T HEOPHÍLO BRAGA ^ 1 vol. com um autographo e uma linda P&otoT„.Tn. nÀ nTr^i^ graphia do biographado A LENDA DO OHRISE BRAGA HEOPHÍLO w FAL - Delfim Guimarães, 1 vol. 2*500 ~ Litterar HEOPHÍLO BRAGA E A SUA OBRA Teixeira tura portugueza contemporânea, por W-VH8 Bastos, 1 grosso volume por Emiiio Zola, 1 volume T HEREZA RAQUIN com gravuras _a„ , a>ados encyclopedia ou FAMÍLIAS DAS HESOURO T W conhecimentos da vida pratica. Collecção de rdbl da soreceitas utiiissimas e necessárias a todas as classes artes, mdusciedade, sobre economia domestica, sciencias, industria agntrias, officios, manucfaturas, agricultura, domestica, cola/horticultura, arboricultura, medicina alveitana, proetc. priedades das plantas indígenasdose exóticas, autores os mais alamaetc Obra extrahida compilada augmentada dos e os mais modernos de todos os paizese emeditas ; por de muitas e variadas receitas privadas impresso^e Victor Renault, 1 grosso volume nitidamente encadernado °* por um padre da T HESOURO DO CHRISTAO v Congregação da Missão, 8a edição correcta e au^«W gravuras, enegmentada, 1 volume com — Obra completa que ensina a tinos mais delicados, TINNURARIA gir toda a classe de tecidos couro, etc etc., por tingir palha e madeira entrançada, íxr. grosso volume Arlnlbprto Veiera, 1 gix Adalberwveiga,^ BRADIRElTO p0RTAD0R N0 ¦ ZILEIRO - por H. Ingiez de Souza, 1 volume broch. 12$, ene— tt ^ mm np RAHIDA por M. Paz, 1 volume 1$UU0 - por Guerra Junqueiro, T RAGEDIA INFANTIL 1 1 volume $500 M-1915
-98RAIÇÃO DA ZARAGATEIRA (A) - ( D'Os ultimos escândalos de Paris) por Debut de Laforest, 1 volume com Gravuras 1$500 T RAIÇÃO (A) - Cartas a el-rei D. Luiz I, sobre a poemeto de Gomes venda de Lourenço Marques, i_eal, $300 T RANS FIGURAÇÕES - Poesias de Nestor Victor 1 volume 3M00 RATADO DE GALVANOPLASTIA- Fontes corT(S), rentes - Preparo das peças - Banho de cobre -- Prateação - Douração - Reproducção jde Niçkelagem objectos - Moldagens - Receitas praticas, por Alfredo boulier, engenheiro electricista. Traducção de Costa Ferreira, 1 volume ene. com gravuras 4Í0OO T1 RATADO PRATICO DAS OBRIGAÇÕES PESSOAES E RECIPROCAS - por Pothier, 2 volumes encadernados lOflOOO T RATADO PRATICO DA FABRICAÇÃO DO QUEI.' JO E DA MANTEIGA - Contendo todos os esclarecimentos e regras precisas para o aproveitamento do leitei e sua apphcaçâo, modo pratico de preparar todas as qualidades de queijos ; acompanhado de urmtratado sobre as vaccas, cabras e carneiros, meios práticos sobre a criaçao, reproducção e aproveitamento, por Paul Salies, 1 volume com gravuras, encadernado slOiX) p»ATICO PARA DOURAR EM MAT 5èT£?° ~ 0bra completa e valiosa de um pu• * \ r . RA uiblicista techmeo e antigo profissional, por Paul Fleury 1 volume encadernado com gravuras 4$0Ò0 T REZENAS DE S. FRANCISCO DE PAULA, o •i-tf l glorioso padroeiro da cidade de Pelotas, 1 vol. nitidamente impresso em excellente papel, formato e encadernaçao muito elegante 3$000 Á BEIRA-MAR- por Pinheiro CbaTRISTEZAS ga?' E,ste romance é uma das mais apreciáveis im_. peças htterarias do notável escriptor Pinheiro Chagas A acção desenvolve-se fácil e cheia de situações commoventes. O autor traça, com toda a maestria, dois de mulheres diversamente bellas, duas organisações perfis com tenaencias diametralmente oppostas, com gostos e predilecções em completa discordância entre si. dols typo,s fomininos, ambos gentis, encantado_._£ são *stes res, o produeto de meios differentes um representa a dpnzella das salas, a filha da sociedade ; actual adornada üe todas as bellezas com que a moderna civilisação reveste ps dotes naturaes de uma mulher, desde os estofos aa toiiette aos garganteios da voz ; outra estereotypa a
99 um homem, disvirgem que para conquistar o coraçãoa denatureza a dotou, com que põe somente dos encantos de prender' uma tanto physicos como moraes, quer seastrate impressões que sua rosa no toucado, quer de traduzir alma «og»^ ^^ adoraveis creaturas, que eram irmãs e que tão diversa educação receberam,se aPaixon^m;s®£pcr namora de ambas. um mesmo homem, que a seu turno, tira o autor do Destes sentimentos desencontrados ora arrebatados, romance diversos episódios, ora asbrandos, vibrações de um ai. : o^a doces, ora pungentes como de Pinheiro O estylo é, como o de todas as obras romance asChagas, brilhante e ameno, o que torna este impresso, revisaz recómmendavel. 1 volume nitidamente Econômica). -1*000 são cuidada (vol. 12 da Bjbliotbeca José Romance brazileiro V RONCO DO IPE _ CL de Alencar, 1 volume ^Extraordix íftwy T ROVADOR POPULAR MODERNO& naria e completa coilecção de modinhas brazileie populares trovadores ras do repertório dos applaudídos outrosi conhebrazileiros Eduardo dasWea e Babiano ecolleccao,granesta preciosa Sidos artistas. Contem ainda monólogos, copias^ d operetas, de numero de cançonetas, constituirão o grande mágicas e revistas, que por si só.livro, 1 volume com 130 successo que está destinado a este paginas MENINAS SOLTEIRAS E SET NHORAS CASADAS DEVEM SABER - por ,¦:. „ . ., „^S1 Mme. Drakepottine, 1 -vol.tupy -. José de_ Ale Lenda ) { BIRAJARA çar, U volume nitidamente impresso, revisão cuidada Econômica) i*""u (volume 13 da Bibliotheca (voiume. _ Romanzo storico p0p0iarl Italiano, GQ BAggi de W L^MA^èARNAOÂODE VAUTRIN1 vol.Obra11000 U grande successo, por - H. de Balzac, por Paulo Osório, U LTIMA (A) NOITE yr<£ - por Henrique Perezs Eslf LTIMO (O) BEIJO iu$iw U crich, 4 vois. com gravuras | - Fragmentos poéticos do } I LTIMOS HARPEJOS U laureado poeta e primeiro critico brazileiro Dr. Svlvio Romero. , em três partes A obra divide-se — : Ia parte -~ «O poema das Américas» O Assumptos El-Dourado. Colombo. Atlantida Chimborazo. Palenque. A mancha negraJosé de Anchieta. Fonte da mocidade. O desembarque. Nos engenhos. Em face do ceo. O êxodo
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&rt^ONS%smAtSr & b°m S°nhar- ° beij0 da O pJ^^^lSS^^t^l :cts°a1Udaors çambuin*. No ribeiro. A villa- O tempo será »¦A Iscola d0Natal- Obri^uedolS: tefiSSA.1"1" ~ ASSUmpt°S : Protes" tos. A?m_£."V CaS.aVUlSaSi Um volume nitidamente impresso 2$000 ~~ por Camillo Castello Branco, 1 voU J|^f^RC) MCONCHÊGO DE SOLTEIRÃO - Obra*2e ! (J hlÍmÍg°S d° CaSamento'Í| H.de &_T lSevroSe W MOCIDADE - Romance de Pon U SMíSJ^ son V du Terrai, 1 volume eru» çxflinnn NOITE Ek FLORÉNÇA- - O Livro U lar Suj$ — por Alexandre Dumas, 1 vol «?no ERDADE SOBRE A REVOLUÇÃO V - S y* Dr. Germano Hasslocher. (A P de C0Tnrstante actualidade, o violento pambhleth ^do Dr.. r* Lííro Germano Hasslocher, provocou um vivo mov mento de curiosidade, pois ê a narração dos horrores que on° sanguentaram a terra do Rio Grande do Sul diante ultima revolução. O seu autor, que por muito témpÓaconi^a panhou os revolucionários, desgostou-se com T que vTa todos os dias e_abandonou-os, regressando á pátria Ainda com as impressões recebidas bem ao vivo, resolveu escrí ver este livro, em que analysa os homens e os successos
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EREDA DAS AMEIXAS ( A ) - Paulo de Kock, y { impresso, revisão cuidada /(vol.i orwi MWÂ mtjd^mente 20 da Bibhotheca Econômica) ifood "" Poesias de Lucio Mendonça, 1 V vcdumf1^8 ERSOS DE JOÃO RIBEIRO - ( Da AcadS y * COm Um gra"de »™S poesias ineSaí^of :£
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- 101 - Obra primoDE UM DILETTANTE VERSOS rosamente cuidada, de um encanto irresistível. lft)ePor AdhefW.**ggg*fc A virgem do bóV ^&™ mundo cada um de nôe mata o que Henrique^Borj ama - A imagem deste mundo a, por deaUX\í IAGEMCl fòH DO CÓDIGO1 ISTRA, vol. 2Í00O TINO - por Alberto Pimentel, 11 IAGEM AO JAPÃO - ¦W^mn"^?£0_& Mis bo Monsenhor Vicente Lustosa (Do Instituto gg". encadernado torico e Geógraphico Brazileiro), l volume com gr^GGIO - dal professora G AL BRASILE (ün) p. Malan, 1 vol. , Cunüa, — Primoroso drama de Eehx da mn\m n,.nprmH. VICTOR publicação- posthuma, 1de vol. fr3u Grenet Dancouit, traem Monólogo (A) Carlos VIDA .a^tor c$o de Libanio da°Sil va . dito pelo ftüvy G««f^c AnThPM.ro Gvmnasio de Lisboa, I toLüeto ~gPor ban%dIDA DE JESUS (Origem do cristianismo) »&vyv i^vnpcifn Renan, 1 vol. ene. ti IDA EM LÍSBÒA ( A V Romance contemporâneo por Júlio César Machado, 2 vols. ene. 48000 por Samuel Smdes II IDA E O TRABALHO (A)-ene. 4$, broch. 3S000 traducção brazileira, 1 vol. diurna bestia11 TNHODO PORTO (O) - Prc cesso Branco, 1 ü íidade ingle™ por Camillo Castello j, lUme ul(D'Os \/ ICIOS D'UM CONSELHEIRO (Os)Debut de Laf<> í^os escândalos de Paris), por rest, tadas as obras deste \)°^niUGOU--S( Temos portuW TrTTOES ANTIGls0( AsT- ( Um poeta üücolT)í por bamillo Castello Brandi volume ApnK ___ Lingua commercial internacional Grfmmatica iresumida de Volapük - Procedida traduzida do.z de uma expoS 5o, por A. Kerckhoffs, J. P-.^»,^ por e adoptada á lingua portugueza,a língua univeisai. .enui j<* Nãn p mais uma utopia paizes e em algumas se fala ei! descreve em muitos a um sábio polyefdades e colonial do Brazil Graças aptos,, em breve, a nos ^Ütasuisso M Schleier, estaremos eivilisados do Unie^resDondermos com todos os povos nem traduetores, verlo sem necessidade de interpreteso outrasde nos mtngam. compromettem nos vezes uS que
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- 103 nente de traços biographicos dos principaes vultos da Europa e estadistas americanos. O maior elogio deste livro é o facto de em 30 dias terem-se vendido, unicamente no Rio de Janeiro, cerca de 3.000 exemplares. Rarissimos livros nacionaes tem tido tamanha acceitação e, na realidade, bem o mereceu o maque soube alliar á gistral trabalho do Dr. Affonso a Celso, fidelidade com que apaforma bellissima e attrahente nhou os traços salientes de muitos homens notáveis da America e da Europa, assim como o encanto das suas impressões de viagem. Principalmente o capitulo sobre D. Pearo de Alcântara, ex-imperador do Brazil, despertou extraordinario interesse, chegando a câmara municipal de Ouro Preto a mandar tirar uma edição especial delle para ser distribuída pelas escolas de Minas Geraes. Esse artigo valeu também ao autor o titulo de sócio do «Instituto Historico e Geographico» do Rio de Janeiro. 4a edição corrigida e augmentada de alguns —capítulos novos, 1 vol.4$000 Romance sobre o natural, TAL QUAL E VIDA 2$000 de Alberto Delpit, 1 vol. ene— O livro popular, por Guy de MaupasVETTE sant, 1 volume $500 — litterarias — Figuras ESTHETAS E OILOS 2$000 Almachio Diniz, 1 volume
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