Escola Superior de Tecnologia e Gestão
Relatório de um Sistema de Gestão de Base de Dados
Disciplina: Tecnologias de Informação Discentes: Ana Teresa Palhete Batuca N.º 4813 Nuno Filipe Ramalho Fresco N.º 4814 Docente: Isabel Brito
Índice Relatório de um Sistema de Gestão de Base de Dados.....................................................1 Disciplina: Tecnologias de Informação.........................................................................1 Introdução / Objectivos.....................................................................................................3 Introdução / Objectivos.....................................................................................................3 Normalização.....................................................................................................................4 Normalização.....................................................................................................................4 Desenvolvimento do Modelo Relacional / Tabelas...........................................................6 Desenvolvimento do Modelo Relacional / Tabelas...........................................................6 Desenvolvimento de Consultas.........................................................................................9 Desenvolvimento de Consultas.........................................................................................9 Formulários......................................................................................................................10 Formulários......................................................................................................................10 Relatórios.........................................................................................................................11 Relatórios.........................................................................................................................11 Conclusão........................................................................................................................12 Conclusão........................................................................................................................12 Bibliografia......................................................................................................................13 Bibliografia......................................................................................................................13
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Introdução / Objectivos Este trabalho é realizado no âmbito da disciplina de Técnicas de Informação. A informação é, cada vez, mais, um dos recursos estratégicos fundamentais para as organizações que se pretendem competitivas no actual contexto de mercado, sendo fundamental saber utilizar e gerir essa informação, de forma a criar um valor acrescentado na empresa. Deste modo, propomo-nos optimizar a gestão de um Serviço Apoio Permanente através da implementação de um Sistema de Gestão de Base de Dados que reuna toda a informação relativa a utentes, funcionários e o respectivo modo de atendimento. Nos dias de hoje é importante optimizar e gerir o tempo com eficácia e a reunião da informação num único espaço, permite-nos evitar essas perdas de tempo, acedendo à informação sempre que necessário com maior rapidez.
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Normalização A normalização é uma técnica de modelação de dados directamente associada ao modelo relacional. Trata-se de um processo conduzido por regras que traduzem os relacionamentos
existentes
entre
os
dados
(dependências),
constituído
por
decomposições sucessivas de relações maiores em relações cada vez menores, tentando identificar e remover a redundância existente. O seu objectivo é encontrar um esquema de base de dados relacional capaz de ar adequadamente os dados relevantes a um determinado universo. Com a organização dos dados, a normalização dá origem a modelos relacionais mais flexíveis e menos sujeitos a posteriores problemas na sua manipulação. O que conduz o processo de normalização é o conhecimento de carácter semântico, traduzido pelas dependências entre os dados. Na verdade, não é possível normalizar uma relação analisando simplesmente as ocorrências dos seus atributos. A normalização altera a estrutura das relações mas não o conteúdo global da informação, isto é, o processo de normalização não deve originar perda de informação, conseguindo-se sempre regressar à estrutura original. A normalização consistia inicialmente na desagregação dos dados em domínios atómicos (1FN). Foi posteriormente completada por Codd (2FN e 3FN) quando este reconheceu a existência de algumas anomalias que poderiam surgir no decorrer da utilização de uma base de dados relacional ‘pouco normalizada’. Mais tarde, fruto de contributos diversos, surgiram outras formas normais (BCNF, 4FN e 5FN) para resolverem problemas mais específicos e menos frequentes, optimizando o esquema relacional resultante. - 1FN (1ª Forma Normal) Uma relação está na 1NF se e só se todos os registos contêm apenas valores atómicos (não decomponíveis). Este primeiro o da normalização visa eliminar os grupos repetitivos que existam em estruturas não normalizadas. - 2FN (2ª Forma Normal) Uma relação está na 2FN se e só se está na 1FN e cada atributo não primário é completamente dependente da chave primária. - 3FN (3ª Forma Normal) Uma relação está na 3FN se e só se está na 2FN e todos os atributos não chave são dependentes não transitivos da chave primária, ou seja, não existem dependências 4
funcionais entre os atributos não primários, cada atributo depende apenas da chave primária da relação. A base de dados por nós realizada encontra-se na 3ª Forma Normal. Como podemos ver através do modelo relacional e visualizando as tabelas.
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Desenvolvimento do Modelo Relacional / Tabelas De acordo com a criação de uma base de dados que permita uma gestão eficiente de um SAP procedemos á criação de 10 entidades: - Nas tabelas Utentes, Funcionários, Médicos e Enfermeiros entram os registos inerentes a pessoas que constituem um SAP (Serviço de Atendimento Permanente) num determinado Centro de Saúde. - Nas tabelas Categoria de Enfermeiro, Médico e Funcionário está descrita a função e responsabilidade de cada uma delas. - Na tabela de Atendimento preenchida antes de Ficha de Consulta será realizada pelo Funcionário. Irá constar uma apresentação do utente que se dirige ao SAP. - A Ficha de Consulta será preenchida pelo Médico com o diagnóstico inicial e final do Utente.
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Modelo E/R
1
Tem
n
Consultas
Atendimentos n
n
Pode ter Dizem respeito 1 1
Utentes
Médico
1
1
Equipa
n
n n
Pertence
n Pertence Só pode ter Pertence 1
1
Categoria - Médico
Funcionários n 1
Enfermeiros Só pode ter
n Só pode ter
1
Categoria - Funcionário
7
1
Categoria - Enfermeiro
Modelo Relacional
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Desenvolvimento de Consultas 1 - Consulta por ordem alfabética de todos os utentes do SAP. 2/3 - Esta consulta dá-nos o saldo dos meses a que se refere. 4 - Nesta consulta podemos calcular o saldo que obtemos num só dia. 5 - Esta consulta faz a listagem dos médicos existentes. 6 - Esta consulta faz a pesquisa de um só utente mostrando os seus dados. 7 - Esta consulta dá-nos a possibilidade de saber, por localidade, os utentes a que elas pertencem. 8 - Listagem de todos os Atendimentos.
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Formulários Os formulários são muito úteis para inserir de uma forma cómoda dados nas tabelas e resultam da necessidade de apresentar os dados de uma forma personalizada, onde o utilizador recorre à excelente capacidade gráfica do ambiente Windows para obter a melhor e mais conveniente apresentação possível. Os Formulários permitem-nos: Introduzir, alterar e apagar registos; Realizar cálculos; Utilizar gráficos; Apresentar os dados de uma forma agradável através da utilização de vários tipos de fontes, de outros tipos de efeitos gráficos, como as cores e os sombreados e vários recursos de desenho.
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Relatórios Os Relatórios resultam da necessidade de obter uma melhor apresentação de dados em termos de impressão, incluindo informações conclusivas resultantes de cálculos. Como vimos no caso dos formulários, era possível visualizar, alterar, acrescentar e apagar dados. Contudo, e apesar de possuirmos os mesmos recursos gráficos, nos relatórios não nos é permitido efectuar nenhuma operação sobre os dados que vise a alteração da informação contida nas tabelas e consultas da base de dados. A principal vantagem na utilização de um relatório está na forma de agrupar registos por campos de agrupamento e exibir os dados com vista a obter subtotais e totais para chegar a resultados conclusivos sob a forma de um relatório.
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Conclusão Depois de terminada a base de dados, pensamos ter alcançado os principais objectivos que nos levaram à sua concretização. De entre os objectivos que nos propusemos alcançar, salientam-se a rapidez na manipulação e no o à informação, a rentabilização do tempo e a redução do esforço humano como as principais vantagens na sua realização. Também o facto da informação estar sempre actualizada e disponível constitui uma mais valia para a boa gestão. Para além dos objectivos e mais valias se possa beneficiar, também para nós foi importante a realização deste trabalho, na medida em que nos permitiu obter uma maior experiência no Microsoft Access e aprofundar conhecimentos obtidos e até adquirir outros.
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Bibliografia [1] – http//: www.isa.utl.pt [2] – http//: www.centroatl.pt SOUSA, Sérgio & Maria José, “Microsoft Office 2000 Para Todos Nós”, 4ª Edição, FCA -Editora de Informática, 2001. NEVES, Jorge, GOMES, Luís e CORREIA, Mário, “Fundamental do Access 2003”, FCA - Editora de Informática, 2004. MIRANDA, Artur, “Guia Prático Microsoft Access 97”, Abril/Controljornal Editora, Lda, 1998.
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