Tanques de Combustível
Tanque Subterrâneo Ecológico Os tanques subterrâneos são fabricados de acordo com a NBR 13.785 da ABNT, a qual estabelece os princípios gerais para a fabricação de tanques cilíndricos em aço carbono de parede dupla metálica e não metálica (fibra de vidro "jaqueta") que permite o monitoramento intersticial, com o propósito de detectar vazamentos e evitar a contaminação do meio ambiente, através do tanque secundário.
1) Tubo de monitoramento 2) Ganchos para içamento 3) Tubo de carga 4) Boca de vista 5) Tanque secundário em fibra de vidro (jaqueta) 6) Tanque primário em aço carbono 7) Material separador (isopor) 8) Chapas de Desgaste
Características Técnicas Parede Interna: Tanque de aço-carbono para estocagem de produtos combustíveis. Parede Externa: Contenção secundária (fibra de vidro "jaqueta") que envolve o tanque primário não permitindo a contaminação do meio ambiente no caso de vazamento. Espaço Intersticial: Espaço anular entre a parede interna e a parede externa, que permite o monitoramento da ocorrência de vazamentos (através de aparelho eletrônico instalado no tubo de monitoramento). Tampos: Disco que fecha cada extremidade da estrutura do tanque, eles são retos e rebordados.
Sendo fabricado de acordo com a NBR – 13785 – ABNT, este tanque possui tecnologia de ponta nos tipos monitoráveis, sendo composto por uma parede de aço carbono e outra parede laminada em fibra – resina espessura mínima 2,5 mm, o que além de proteger contra corrosão possibilita a instalação do sensor para detecção de possíveis vazamentos. * Tanque com dois compartimentos. ** Tanque com três compartimentos. *** Tanque com quatro compartimentos.
Tanque Subterrâneo Jaquetado NBR 16161 Tanque Jaquetado NBR 16161 Tanque construído em aço carbono revestido com resina poliéster e reforçado com fibra de vidro resistente a hidrocarbonetos podendo possuir até quatro compartimentos, sua construção é baseada na norma NBR 16161:2013. Sua instalação deve ser realizada conforme NBR 13781 e NBR 13783. Tanque Primário: Construído em aço carbono ASTM A 36, ASTM A 283 Graus C e D e ASTM A 1011/A 1001M Grau 36 tipo 2. Tanque Secundário: Construído em resina poliéster e reforçado com fibra de vidro resistente a hidrocarbonetos com espessura mínima de 3 mm. Sua segunda parede funciona como uma barreira de contenção contra eventuais vazamentos para o meio ambiente, podendo ar a retenção de combustíveis como gasolina, diesel, etanol e metanol. Possui tubo de monitoramento que permite instalação de sensor eletrônico que detecta qualquer possível de vazamento. Modelos normatizados para postos de combustíveis conforme NBR 16.161: 15.000 litros (Pleno) Ø: 1.910 mm x C:5.400 mm 15.000 litros (Bipartido 7,5 / 7,5 m³) Ø: 1.910 mm x C:5.400 mm 15.000 litros (Pleno) Ø: 2.549 mm x C:3.000 mm 30.000 30.000 30.000 30.000
litros litros litros litros
(Pleno) Ø: 2.549 mm x C:6.000 mm (Bipartido 10 / 20 m³) Ø: 2.549 mm x C:6.000 mm (Bipartido 15 / 15 m³) Ø: 2.549 mm x C:6.000 mm (Tripartido 10 / 10 / 10 m³) Ø: 2.549 mm x C:6.000 mm
60.000 60.000 60.000 60.000
litros litros litros litros
(Pleno) Ø: 2.549 mm x C:12.000 mm (Bipartido 30 / 30 m³) Ø: 2.549 mm x C:12.000 mm (Tripartido 20 / 20 / 20 m³) Ø: 2.549 mm x C:12.000 mm (Tetrapartido 15 / 15 / 15 / 15 m³) Ø: 2.549 mm x C:12.000 mm
*Demais modelos podem ser customizados para outros setores produtivos. Normas e certificações: Normas de referência UL 58, UL 1746 e UL 1316. Norma de fabricação NBR 16161:2013.
Certificado Inmetro pelo Instituo Falcão Bauer. Os Tanques da AFARO possuem garantia de 60 meses contra defeitos de fabricação porem sua vida útil pode chegar a mais de 30 anos.
Características das instalações do posto sob o ponto de vista contaminação ambiental - Tanques subterrâneos de combustíveis Fonte: CETESB
- Detalhe de corrosão em tanque metálico de parede simples.
- Presença de gasolina em câmara de o à boca de descarga
Esses tanques subterrâneos são utilizados para o armazenamento de combustíveis automotivos, sendo que os tanques convencionais, fabricados com aço-carbono, possuem parede única simples e são sujeitos aos efeitos da corrosão, principalmente nos pontos de solda das chapas e conexões.
Os principais fatores que influenciam o processo de corrosão estão relacionados com o pH, a umidade e a salinidade do solo onde os tanques estão enterrados. Estatísticas norte-americanas recentes indicam que 91% dos tanques subterrâneos sofrem corrosão a partir do seu exterior, enquanto que, apenas 9% deles sofrem corrosão a partir da parte interna.
As corrosões a partir da parte interna dos tanques subterrâneos estão normalmente relacionadas aos componentes do produto comercializado, como é o caso do óleo diesel com altos teores de enxofre, que facilita a degradação das chapas metálicas, sendo que a oxidação tenderá a ser mais intensa na parte vazia dos tanques, pela presença de oxigênio.
Atualmente existem tanques de parede dupla, também denominados tanques jaquetados, os quais representam um grande avanço no controle de vazamentos. Esses tanques são construídos com duas paredes e com um sensor especial, instalado no espaço intersticial com pressão negativa, o qual será acionado pela alteração da pressão interna, provocada pele entrada de ar ou da água do lençol freático por falta de estanqueidade da parede externa ou pela entrada do produto por falta de estanqueidade da parede interna. A maioria desses tanques é construída com dois materiais distintos, sendo que a parede interna, a exemplo do modelo convencional, é construída com aço-carbono, enquanto a parede externa é construída com uma resina termofixa, não sujeita à corrosão, a qual fica em contato direto com o solo. Alguns outros modelos de tanques possuem as duas paredes fabricadas com resina. Esses tanques novos possuem grandes câmaras de calçada, as quais possibilitam o o à boca de visita e a visualização das suas tubulações, as quais, preferencialmente, devem ser de material impermeável para evitar rupturas por torções. Qualquer vazamento, ocorrido nessas tubulações, será contido no interior da câmara, sem qualquer prejuízo para o meio ambiente. Convém esclarecer, que devem ser realizados testes para averiguar a estanqueidade dos mesmos, imediatamente após a sua instalação e antes de serem colocados em uso, e também, que tanto os tanques subterrâneos de parede simples como os de parede dupla têm a sua integridade diretamente relacionada com as seguintes situações: - transporte adequado que não provoque danos ao costado; - métodos adequados de instalação que evitem atritos ou pancadas; - qualidade da compactação do solo, nas cavas de instalação; - profundidade de instalação e altura da área recoberta; - fixação adequada, em terrenos sujeitos a inundações ou com o lençol freático alcançando a geratriz inferior do tanque.