Brincadeiras No Palco s3w65

BRICANDEIRA NO PALCO As profissões Personagens

Apresentador Costureira Lavrador Dentista Professora Jornaleiro Sapateiro

Apresentador: Há diversas profissões, Todas têm o seu valor. O trabalho rende muito, Quando é feito com amor. Muita atenção, pois agora, Os artistas vão surgir. Palmas, pois eles merecem, Trabalham sempre a sorrir!

O Dentista Sou o dentista, criança: Venha sempre me visitar, Quero a sua confiança, Dos seus dentes vou tratar. Os dentes valem um tesouro! Escove-os sem esquecer. Não tenha medo de mim, Seu amigo eu quero ser!

A Costureira: Linhas, agulhas, tesoura, Eis o meu material. Pra não furar os dedinhos, Eu também uso dedal. Costurando o dia inteiro, Tenho muita freguesia. A profissão dá dinheiro, Pois trabalho com alegria!

O Lavrador Jogo as sementes na terra, Trabalho ao sol, sem parar. Verduras e lindas frutas Na colheita vou buscar. Ao Brasil quero servir E seu celeiro enriquecer. O lavrador brasileiro Ajuda você a viver!

A Professora: A professora bondosa Ensina com amor a lição Aos alunos, com alegria, Ela dá seu coração. É um pedacinho de mãe Na escola, sempre a guiar. A infância caprichosa, Que gosta de trabalhar.

O Sapateiro: Sapateiro, toque, toque... a o dia a trabalhar. Prega a sola bem ligeiro, Para o freguês agradar. Sentado no seu banquinho, Nem vê o tempo ar... Usa martelo e preguinho, Toque, toque... sem parar.

O jornaleiro: Sou o pequeno jornaleiro, Bem cedo vou trabalhar. Notícias do mundo inteiro meu jornal vai espalhar. Não temo o frio inclemente, Nem mesmo o sol de verão. Trabalho sempre contente, Tenho amor à profissão.

Mamãe brasileira Sou uma mãe boazinha, De meus filhos sei cuidar. Minha casa é arrumadinha, o o dia a trabalhar. De manha levo à pracinha Meu filhinho a ear. Costuro, bordo e, à tardinha, Vou preparar o jantar. Sou muito trabalhadeira E um pouquinho faceira... O meu lar é meu tesouro. Sou a mamãe brasileira!

Caipirinha elegante Meu vestido de chitão Foi presente da vovó. Renda, babado e fita... Vejam só! Estou bonita? Vou brincar assim faceira Lá na festa do arraial. Prometi uma rancheira Ao compadre Juvenal. Sou caipirinha elegante, Ando sempre bem trajada. Até logo minha gente, Que a festança tá animada!

Casório na roça Vai começar o casório De um parzinho roceiro: Sinhá Rita, seu Libório, Muito amor, pouco dinheiro... Uma festa açucarada Vai haver neste arraial. A noiva é moça prendada, Nunca vi doceira igual! O noivo é cantor famoso, Melhor não há no sertão. Quando ele toca a viola, Pega fogo no salão... Por favor, peço atenção Pro casório começar. Seu vigário e o sacristão Querem os noivos amarrar...

Balãozinho Eu fiz um balãozinho De papel amarelo. E a mamãe logo me disse: Nunca vi balão mais belo! O vento vai soprando, Vai levando o meu balão. Ele sobe bem ligeiro Rodando que nem pião... Sobe, sobe balãozinho, Sobe lá na imensidão.

Vai levar o meu beijinho Ao querido São João!

DANÇAS NA ROÇA Abre a roda, pessoal: Dama com seu cavalheiro! Nossa festa do arraial É alegria o dia inteiro. Vamos pular e cantar, Viva, viva a brincadeira! Mas... cuidado, minha gente, Olha a brasa da fogueira. Agora o xote animado Vamos todos aprender. Quem dançar mais engraçado, Mais palmas vai receber. Pra terminar a festança Aqui no lindo arraial, Vamos dançar a quadrilha Com alegria, pessoal!

Apresentador: Vou contar a vocês o que aconteceu aqui, no jardim Faz-de-Conta, Numa linda manhã de Sol. Algumas crianças estavam brincando de roda e cantando aquela música do nosso folclore, que todos vocês conhecem: “O cravo e a rosa”. Vamos cantar também e, logo em seguida, as próprias crianças vão contar o que aconteceu. (O cravo e rosa fazem mímica.)

O CRAVO E A ROSA O cravo brigou com a rosa Debaixo de uma escada. O cravo saiu ferido E a rosa despedaçada. O cravo ficou doente, A rosa foi visitar. O cravo teve um desmaio E a rosa pôs-se a chorar. Cena No final da cantiga surge uma borboleta: corpo azul, asas amarelas. Com os miúdos, “esvoaçando”, ela chega perto do canteiro e começa a beijar e acariciar as flores. As crianças da roda, um pouco distantes, param a brincadeira e se aproximam, bem devagar. Recitam a poesia, em coro, ou então os versos podem ser distribuídos. A borboleta acompanha, fazendo mímica. BORBOLETA AMARELA Era linda a borboleta: Corpo azul asa amarela, A esvoaçar no jardim. Pousou leve na roseira A bailar, manhã inteira, Perto da rosa mais bela Eu cheguei bem devagar, Pertinho, pra conversar E também brincar com ela. Mas a linda borboleta Com medo a tremer fugiu, Batendo asas assim... Borboleta tão bonita, Por que tu foges de mim? Gostei da tua visita...

Vem morar no meu jardim!

Apresentador: (sempre que for possível, incentivar a participação da plateia.) Gostaram da história da borboleta? Vocês querem que eu conte outra história? Ah! Então vou contar... e tenho a certeza de que todos vão gostar. Vocês conhecem o soldadinho das plantas? Ele é muito corajoso! Tem uma língua comprida e, com ela, apanha os insetos que maltratam os vegetais, depois come bem depressa, esses bichinhos malvados que são: a lagarta... o que mais? (As crianças podem dar sugestões: a saúva o gafanhoto etc.) É por isso que as hortas, os pomares e os jardins ficam viçosos quando ele está por perto. Vocês já sabem quem é o soldadinho das plantas? (O sapo) Muito bem! Agora vocês vão ver este amigo, que mora bem perto daqui, à beira de um regato. Ele está sempre alerta para defender as flores do nosso jardim. Cena Surge um menino fantasiado de sapo, agachado, aos pulos. Rodea as flores, que ficam alegres e batem palmas, ao vê-lo. Um grupo de crianças, com trajes para brincadeira (short, camiseta, bermuda, tênis, sandálias, chapeuzinho etc.) recita os versos. O SAPO Você já conhece o sapo? Bichinho feio a valer... Olhos grandes, barrigudo, Dá até medo, pode crer. Porém, o grande serviço Que nos dá este animal Apaga sua feiúra. Ele é útil... Afinal!

É amigo da lavoura, Pois defende as plantações, Pega os insetos danadinhos Para as suas refeições. Não jogue pedra no sapo! Deixe o coitado pular Lá no brejo ou no regato, Bem contente a coaxar...

(No final as crianças que recitaram, fazem roda e brincam com o sapo, enquanto as flores batem palmas e cantam “Sapo Cururu” ___cantiga folclórica.) Apresentador: Nossa festa, realmente, está muito animada, vocês não acham? Para terminar, vou apresentar a vocês uma grande amiga. (chamando) __ Belarvina, Belarvina! Venha brincar com as crianças! Cena A “árvore” vem andando devagar e fica parada