A Civilização Grega E Romana 6z4o6m

A Civilização Grega e Romana “ O TRABALHO PERMANECE ALHEIO A QUALQUER VALOR HUMANO, E EM CERTOS ASPECTOS, CHEGA MESMO A SER A ANTÍTESE DO QUE É ESSENCIAL AO HOMEM” (PLATÃO)

Civilização greco-romana  Cidades-estados

gregas: tornaram a escravidão absoluta (forma de trabalho)  Estado Romano: dominando e unindo política e economicamente “o mundo civilizado” da antiguidade clássica – modo de produção escravista  Sistema econômico escravista altera significativamente a noção de trabalho  Diferente das civilizações hidráulicas- formas de trabalho compulsório (temporalmente limitado, regular e homens livres)

Civilização greco-romana A    

escravidão clássica – forma de trabalho preponderante Dissociou o home do resultado de seu trabalho Bloqueou o espaço necessário para o desenvolvimento técnico A via no sistema escravista: desenvolvimento horizontal Duas características: o sistema conhece uma ampla monetarização; civilizações organizadas em torno de núcleos de proprietários de terras

A Economia Grega  Civilização

grega- particularidades geográficas: dimensão pequenas de terras férteis, relevo acidentado, penetrada pelo mar  Economia orientada para a navegação e comércio exterior (portos naturais)  A economia grega pode ser dividida em 3 fases de evolução: período Arcaico (século VIII á V a.c); período Clássico ( século V ao final IV a.c) período Helenístico (século IV á II a.c)

A Economia Grega

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Período Arcaico A economia grega traz traços básicos com produção de azeite e vinho, urbanização, monetarização, introdução da escravidão ( nem sempre assim) Originalmente: sistema econômico rudimentar (cultivo cereais e gado) Dividida em clãs, composta de homens livres Crescimento demográfico causam efeitos visíveis (transferência da produção)

A Economia Grega

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Período Arcaico Crescimento demográfico, aliado á pequena fixa terra agricultável: dissolve a forma comunitária – origem a propriedade privada Áreas de solo fértil da Sicilia e do sul da Itália – ocupadas por populações vindas da Grécia Primeira onda de colonização- denominada colonização comercial (objetivo de complementa a economia das cidades-estados) Não havia relação de dependência (apenas de ordem cultural e religiosa)

A Economia Grega Período Arcaico  Colonização: processo de especialização produtiva – divisão social de trabalho  Inicio século VII a.c, as polis gregas aram a cunhar moedas (monometalismo)  Predominância do regime, propriedade privada, pressões demográficas, culturas que exigiam mão de obra substancial – a a ter a escravidão como regime auxiliar (porém de relevância)

A Economia Grega

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Período Clássico Cristalização das tendências do período arcaico Período de prosperidade econômica (tendo como base a técnica rudimentar; produção de azeite e vinho; trabalho escravo utilizado regularmente) Subdivisão em cidades-estados independentes e rivais (as polis), fazia da guerra externa uma constante O estado de guerra tonou-se fonte abastecedora de escravidão ** Atenas (cidade mais pujante) 140 mil escravos

A Economia Grega Período Clássico A economia grega não conheceu grandes concentrações manufatureiras, caracterizadas pela dispersão e descentralização  A produção manufatureira ( que existiu) baseava-se em tecidos, cerâmica, mobílias, armas, objetos de vidros e utensílios de metal  Transporte pela via marítima – levou atividade comercial a se associar com a “pirataria”

A Economia Grega

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O período Helenístico Permanente rivalidade - (guerra do Peloponeso): oposição entre Atenas e Esparta -> tentativa de cidadesestados ter “hegemonia” sobre território grego A Grécia ocidental acabou dominada pela Macedônialiderados por Alexandre Magno conquistaram um enorme império (Egito, Síria, Fenícia, Mesopotâmia, Pérsia, Índia) Embora fragmentadas em reinos – a conquista dessas regiões deram origem a civilização denominada como Helenística Caracterizando: um alargamento espaço econômico, ampliação de mercados e incentivo á atividade comercial

A Economia Grega

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O período Helenístico Vasto universo econômico -> grande afluxo de riquezas A escravidão apesar de bem difundida no mundo helenístico, não se tornou forma de trabalho dominante Principal característica da economia helenística – adaptação da centralização econômico-istrativa – um sistema comercial – comum a forma de dirigismo estatal Em todos reinos atividades como mineração, extração de sal, produção oleira e cerâmica eram monopólios estatais

A Economia Grega “A interferência Estatal em todos os setores da atividade econômica foi acompanhada pela criação de uma numerosa burocracia composta por homens livres, que se constituiu em um poderoso instrumento de dominação social. E esta burocracia estatal assalariada, presente em uma economia comercial e bastante monetarizada, foi importante para impulsionar ainda mais suas característica mercantil e monetária”

A Economia Romana  Percurso de Roma: de pequena cidade-estado de povos

afins (latinos),em poucos séculos, capital de um Império por toda costa do mar Mediterrâneo  Estabelecendo este Império: torna-se predominantemente uma sistema econômico com as seguintes características:  * escravidão – como forma de trabalho  * monetarização – como padrão de troca

 *comércio – atividade motora  * cidade – unidade produtiva

A Economia Romana  Localizada na região central da península Itálica

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(favorável posição geográfica) ponte para rota comercial Baseada na cultura cerealífera (trigo) e gado- com pequenas e medias unidades produtivas Comercialização do sal (unidade padrão p/ trocar comerciais), dando origem ás palavras salário e assalariado Existência de produtores livres que pagavam impostos ao Estado A escravidão existia em proporções diminutas

A Economia Romana  Dependiam de terras agrícolas, e a necessidade de

ampliação de terras agricultáveis, levaram Roma a se envolver em uma série de guerras  Com a conquista de Magna Grécia- envolvimento em uma disputa entre as cidades gregas do sul da Itália e Cartago (antiga colônia fenícia)  Com um progressivo domínio romano - o estabelecimento deste Império trouxe profundas alterações ao sistema econômico

A Economia Romana  O Estado romano recebeu um grande afluxo de

capitais (transformando Roma em um importante centro financeiro)  Consolidação de uma era bimetálica; expansão de estoque de metais preciosos – geração de uma inflação de demanda  Aparecimento do sistema bancário  Com o domínio da região helenística e o alargamento do espaço econômico romano – especialização produtiva regional e divisão internacional do trabalho

A Economia Romana  As profundas alterações:

 1) Afluxo de capitais (centro financeiro da época)  2)

Alargamento do espaço econômico (fortalecimento da economia monetária) -> crescimento da produtividade  3) Estabelecimento do Império feito em benefício do Estado itálico (Roma como capital) -> torna-se maior latifundiário  4) Integração á economia helenística – difusão da escravidã0

O apogeu e a Crise da Escravidão  Dois séculos – (estabelecimento Império Romano) ->

modo de produção escravista (Crise no inicio século III d.c.)  Império Romano – 90 milhões – núcleos urbanos – homens livres -> apenas funções militares e istrativas  A cidade, universo de excelência (local de magistratura e funções istrativas a serviço do Estado)  Processo de Romanização – licenciou 130 mil legionários estabelecendo-0s em novas colônias – produzindo êxodo rural

O apogeu e a Crise da Escravidão  Predominância da escravidão – (homens livres não

se dedicavam ao trabalho manual)  Inchaço das cidades romanas (massas mantidas por cidadãos mais ricos ou pelo Estado)  Número de pessoas improdutivas –limite na demanda global do sistema – freio no crescimento da população  Queda volume da produção ->Estado com maiores despesas e menores recursos

O apogeu e a Crise da Escravidão  “Sustentar

considerável número de cidadãos na ociosidade, manter um exército profissional, realizar obras públicas, drenar metais preciosos (balança comercial desfavorável)  Circulação de mercadorias atingidas por invasões bárbaras e guerras civis  Devido á ação conjunta dos fatores – coloca a economia romana em desequilíbrio  Desequilíbrio entre a força dos exércitos romanos, a massa de bárbaros, despesas do Estado e sua arrecadação, produção e consumo, campos e cidades, e entre a proporção de escravos e homens livres

O apogeu e a Crise da Escravidão  Finais (século III d.c) – recobrara sua integridade

territorial, tentativa reconstruir-se internamente -> modo de produção escravista, insuficiente p/ manter sua auto-reprodução  Inicia-se fase de estrema intervenção Estatal -> Criação de um sistema econômico baseado no “dirigismo estatal”  Linhas mestras estabelecidas por (Diocleciano e Constantino)  * artesãos e comerciantes obrigados a se inscreverem em corporações de ofícios, em troca da licença do exercício de suas atividades profissionais, prestar serviços gratuitos ao Estado

O apogeu e a Crise da Escravidão  * Sistema colonato: todos que cultivavam a terra

eram indissoluvelmente ligados á ela  *Estado a receber seus impostos em espécie, e remunerar da mesma forma

 Os esforços estatais em criar um sistema estático e rígido levaram a resultados opostos (“seja pela incapacidade de impor suas novas diretrizes, seja pela impossibilidade de se fazer reviver a escravidão em larga escala- ou pelas duas condições, o resultado foi que a economia do Império – centrada em núcleos uranos sofreu forte retração, persistindo um processo de ruralização”)

O apogeu e a Crise da Escravidão  Pressão Estatal – falta de mão de obra- falência da

escravidão – provocou êxodo urbano  Classes mais abastadas, abandonam cidades e maiores responsabilidades, ocupavam propriedades rurais (consequentemente o proletariado encontravam-se órfãos)  Diferença entre os efeitos da economia de dirigismo estatal – nas partes ocidental e oriental