Cerimônias dos Desbravadores PRERROGATIVAS: Lenço - Diretoria/Regional/Clube Classes, Especialidades e Líder - Associação/Missão Líder Master - União Líder Master Avançado - Divisão OBSERVAÇÕES & LEMBRANÇAS: 1. A cerimônia de lenço é a transformação do aspirante em desbravador. Ele, agora, se torna membro do clube. Por isso, não se realiza cerimônia de lenço em Campori. 2. Cerimônias de lenço, não podem ser feitas sem a explicação do Voto, Lei e Bandeira do Clube de Desbravadores. 3. Não existe investidura de faixa. 4. Na investidura de classes já devem ser entregues os emblemas das especialidades envolvidas no cumprimento dos requisitos. Não há necessidade de outra investidura para as especialidades. 5. Investidura é cerimônia de responsabilidade do departamento da Associação/Missão, na pessoa do departamental, que é o Diretor Geral. O departamento autorizará, conforme a necessidade. O clube não faz investidura. Para investir em classes e especialidades deve solicitar a Associação/Missão, diretamente ou via Coordenador Regional, com 30 dias de antecipação pelo menos. O envio do relatório ou atualização na secretaria on-line dará informação ao campo para que tenha a previsão necessária e providencie os materiais e pessoas autorizadas. CUIDADOS: 1. Não deve haver hasteamento de bandeira dentro da igreja; 2. Não é recomendável haver desfile em marcha ao entrar na igreja; 3. Não pode haver voz de comando para formação de unidades dentro da igreja. REQUISITOS INDISPENSÁVEIS: Lenço: Explicação do Voto, da Lei e da Bandeira do Clube. Classe: Explicação do Voto, Lei, Bandeira, bem como dos requisitos da classe e demonstração de habilidades. Líder: O anterior mais a conjuração e as boas vindas. A investidura é o reconhecimento por comprovação e cumprimento dos requisitos. Isto deve ser feito antes, não na hora da cerimônia. Não se faz perguntas ou exame ao vivo. Pode-se fazer uma demonstração de alguma habilidade previamente planejada. No exame o bom professor busca descobrir o que o aluno sabe; O mau professor, o que o aluno não sabe. Assim também funciona com o Regional. ALGUMAS PERGUNTAS: 1. Pode um desbravador investir outro desbravador? Não. Apenas um membro da diretoria que tenha o emblema ou distintivo correspondente à investidura e que seja autorizado pelo líder da cerimônia. 2. O “padrinho”, pai ou mãe, podem investir o desbravador? Ministério Jovem l Salvação e Serviço 129
Somente na cerimônia de lenço. 3. O Líder pode organizar cerimônias de investidura? Sim, se for especialmente Autorizado pela Associação/Missão. Inclusive o coordenador Regional deve fazer acertos com o departamental. O líder deve ter a credencial de líder concedida pelo campo. CERIMÔNIA DE INVESTIDURA: Em uma bandeja serão colocados os distintivos e lenços para a investidura. Ela deve ser segurada por um desbravador rigorosamente uniformizado. Para ser investido, o desbravador ficará em posição de “sentido” para receber o emblema. A pessoa que o investe faz a saudação de Maranata. Para iniciar a cerimônia de investidura, deve haver autorização da maior autoridade eclesiástica presente na cerimônia. A maior investidura eclesiástica é a ordenação pastoral. Considerando isto, em uma investidura a autoridade presente poderá ser reconhecida desta forma: Presidente, Secretário e departamental da Associação/Missão, Pastor Distrital e o Coordenador Regional. O líder da investidura pede à maior autoridade presente a licença para iniciar a cerimônia e, normalmente, é a autoridade quem dá por iniciada e encerrada a cerimônia. Deve ser planejado antes. SUGESTÃO PARA CERIMÔNIA DE LENÇO Louvor : No Máximo 15 Minutos Narração: Entradas Pelotão de Elite, Oficiais, Bíblia, Bandeiras Declaração de abertura: Maior autoridade eclesiástica presente Abertura: Boas Vindas, Ideais, Hino Desbravadores Oração: Capelão do Clube Música: Desbravadores Comentários Explicativos: Lenço Voto Lei Bandeira dos Desbravadores Jogral: Desbravadores Mensagem: a Critério Música: Desbravadores Narração: Entrada do Pelotão de Elite, Tocha, logo após, os Aspirantes a Desbravadores Colocação do lenço Música: Desbravadores Oração de Consagração: Pastor ou Ancião da Igreja Agradecimentos e Encerramento: Diretor do Clube Retirada das Bandeiras Oração Final: Todo o Clube se une aos Investidos e Juntos Oram O Pai Nosso.
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SUGESTÃO DE INVESTIDURA PARA CLASSE REGULARES E AVANÇADAS Louvor Entrada das Faixas Correspondente as Classes Boas Vindas Entrada do Pelotão de Elite e Bandeiras Entrada dos Oficiais Declaração de abertura Ideais, Hino, Oração Música Comentários Explicativos: Lenço Voto Lei Bandeira dos Desbravadores Apresentação e Demonstração de Requisitos das Classes Narração Para Entrada dos Candidatos Mensagem Sobre Responsabilidade e Motivação Música Entrada da Tocha Música Oração de Consagração Agradecimentos e Encerramento Retirada das Bandeiras Oração Final SUGESTÃO DE INVESTIDURA PARA CLASSES REGULARES E AVANÇADAS Louvor Entrada das Faixas Correspondente as Classes Boas Vindas Entrada do Pelotão de Elite e Bandeiras Entrada dos Oficiais Declaração de abertura Ideais, Hino, Oração Música Comentários Explicativos: Lenço Voto Lei Bandeira dos Desbravadores Apresentação e Demonstração de Requisitos das Classes Narração Para Entrada dos Candidatos Mensagem Sobre Responsabilidade e Motivação Música Entrada da Tocha Música Oração de Consagração Agradecimentos e Encerramento Ministério Jovem l Salvação e Serviço 131
Retirada das Bandeiras Oração Final Louvor Entrada das Faixas Correspondente as Classes Boas Vindas Entrada do Pelotão de Elite e Bandeiras Entrada dos Oficiais Declaração de abertura Ideais, Hino, Oração Música Comentários Explicativos: Lenço Voto Lei Bandeira dos Desbravadores Apresentação e Demonstração de Requisitos das Classes Narração Para Entrada dos Candidatos Mensagem Sobre Responsabilidade e Motivação Música Entrada da Tocha Música Oração de Consagração Agradecimentos e Encerramento Retirada das Bandeiras Oração Final SUGESTÃO PARA INVESTIDURA DE LÍDER Louvor Apresentação das faixas com a cor de cada Classe Narração sobre liderança Entrada das bandeiras Entrada do Pelotão de Elite Entrada dos Oficiais Entrada da Bíblia Declaração de abertura Ideais, Hino e Oração Música Narração sobre cada candidato e entrada dos mesmos Comentários explicativos: Lenço Voto Lei Bandeira dos Desbravadores Apresentação e demonstração de requisitos da classe Comentário sobre liderança Música Convite a entrada das tochas representando cada classe concluída 132 Concílio de Departamentais da UNeB
Convite a entrada dos distintivos e insígnias Cada candidato fala sobre o que marcou na classe Conjuração e boas vindas Música Oração de Consagração Agradecimentos e encerramento Retirada de Bandeiras Oração Final Cumprimentos É válido lembrar que as programações devem começar e terminar no horário previsto para que não se tornem muito cansativas. As partes (mensagens, músicas, etc.) devem ser propícias e objetivas para a ocasião. O ideal, também, é que nas investiduras se tenha o maior número possível de líderes e desbravadores para que o programa se torne realmente uma experiência inesquecível na vida daqueles que serão investidos. Isto serve, também, como incentivo para futuros candidatos a investiduras. As investiduras acima citadas não são regras e sim sugestões, podem sofrer algumas adaptações de acordo com a necessidade ou criatividade. Conjuração / Voto de Investidura: 1. Usado só para investidura de líder; 2. O Líder deve estar em posição de sentido; 3. Deve ser feita pela maior autoridade presente, ou por ele indicado, pois a conjuração é feita em nome do corpo eclesiástico da igreja e do Ministério Jovem da Associação/Missão. 4. O conteúdo: “Você chegou a um nível de desenvolvimento no seu estudo, e está preparado para assumir uma nova responsabilidade na igreja e na sua obra. Você concluiu o trabalho programado para a classe de Líder. O distintivo que vai receber representa os mais elevados ideais do Ministério Jovem da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Este distintivo deve ser conservado somente enquanto você permitir refletir em sua vida, os ideais que o representa, ideais que estão comprometidos no Voto e na Lei do Clube de Desbravadores. Portanto, lhe comprometo a que pela graça de Deus, esforces todos os dias em cumprir estes elevados princípios e que os vivas em suas palavras e em seus atos, e fazendo isto você provará ser um fiel servo de Deus e amigo de todos...” “Se por algum motivo, você perder de vista estes ideais e não cuidar de apreciá-los e praticálos em sua vida diária, está obrigado por sua honra a devolver o Distintivo à Associação / Missão que lhe conferiu. No entanto, confio em Deus que sempre lhe manterá fiel a Ele e a estes valiosos ideais.” Promete fidelidade a estes ideais? Em nome do Ministério Jovem, parabenizo e dou as boas vindas a Liderança dos Clubes de Desbravadores da Associação ou Missão.
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CURSOS Responsabilidade de Instrução. 1. Classes e Especialidades: Clubes por meio de seus instrutores, conselheiros e diretores. 2. Conselheiro, Capitão e Secretário: Coordenador Regional. 3. Diretoria e Regionais: Associação, Coordenador Geral e seus Associados. 4. Líder: Associação e seus associados ou autorizados. 5. Líder Master: Associação/Missão 6. Líder Master Avançado: União ou Associação autorizada pela União (2 anos depois da investidura de líder Master). ALGUMAS LEMBRANÇAS AO PLANEJAR CURSOS: Alguns pontos são fundamentais para o desenvolvimento de um curso, e para isso nenhum detalhe deve ser esquecido, principalmente quando se quer fazer um excelente programa. Estes detalhes são numerosos, mas abaixo vão algumas lembranças: Ao se elaborar um curso é preciso se definir com bastante antecedência o local e a data; Depois, as aulas que serão dadas e o material necessário para o desenvolvimento das mesmas; Organize, sempre, um orçamento (material, alimentação, ou algum outro tipo de despesa que houver) . Decida a taxa que será cobrada para manutenção do curso; Providencie material humano de boa qualidade para ministrar as aulas; Contate os diretores e marque um prazo para as inscrições; Providencie cozinheiras experientes para servir a alimentação durante o curso; Vá ao local verificar detalhes concernente a segurança e material que poderá ser usado durante o curso (utensílios de cozinha, geladeira ou freezer, material de limpeza, etc.); Institua um oficial de dia, para que o seu curso venha ser bem organizado quanto a horários e seqüência de programa; Ofereça aulas de boa qualidade: (audiovisual, slides, dinâmicas de grupo ou transparências). É necessário lembrar que o conteúdo programático do curso deve ser bastante analisado, antes de ser aplicado, para que não seja dado repetidas vezes o mesmo assunto em todos os cursos. Há assuntos que o conteúdo não muda, mas a forma de aplicação pode se melhorada, até porque a fórmula do aprendizado está, muitas vezes, na maneira como se apresenta um assunto.
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Ensinando com Eficácia os Desbravadores A REALIDADE ATUAL Os adolescentes da atualidade nasceram assistindo televisão. Pode parecer um exagero, mas é uma realidade. A geração atual é altamente visual. Convivem com a tecnologia com a mesma facilidade com a qual os índios convivem na floresta. A televisão tem objetivos puramente comerciais. Até o que chamam de “diversão”, de fato tem o propósito de criar preferência por um produto qualquer. Ali estão presentes os movimentos (ação), a cor, o som (música), a imagem. Todos criteriosamente montados por uma equipe gigantesca de técnicos que trabalham com objetivos bem claros e definidos. Nada é feito por acaso. Esses são os adolescentes que vêem para a igreja a cada sábado e ao clube cada domingo. Garotos e garotas que aram horas durante a semana anterior sob o efeito hipnótico da televisão e do computador. Imperceptivelmente se condicionaram à ação, ao dinamismo da tela, e quer se queira, ou não, terão dificuldades de se concentrar em um(a) professor(a) ou instrutor(a) que fica falando sozinho, muitas vezes lendo a lição ou a Bíblia. Não adianta dizer que não se interessam pela Bíblia. O problema é de quem os ensina. A abordagem é que está errada. Se funcionar para adultos no início da terceira idade, não dá certo com essa faixa etária ávida por novidades. O método precisa ser adequado, próprio para o público que se quer atingir. Isso não significa bagunça. Nem tão pouco abandonar os princípios da fé adventista. Mas sim, usar recursos e estratégias inteligentes para ensinar com eficiência os valores eternos. Se o mundo investe tanto para ensinar porcaria, quanto mais deveria ser investido no ensino da salvação? O que um Líder de desbravadores precisa fazer? 1. Saber onde quer chegar. Esta é uma questão fundamental. Na mente de quem ensina precisa estar bem clara, aonde quero ir com meus adolescentes. Porque é que estamos estudando este tema? O que quero que aprendam depois de concluída a lição? O que desejo que realizem? Que posturas, hábitos e atitudes, desejo que incorporem? Enquanto isso não acontecer, nada mudará. Infelizmente, muitos não conseguem responder a essas questões básicas. Imagine alguém chegando em um terminal rodoviário como o do Tietê em São Paulo, sem saber para onde quer ir. E o pior de tudo, é que acaba entrando no primeiro ônibus com a porta aberta. Que desastre! 2. Saber como é que chegará aonde quer chegar. Isso tem que ver com conteúdo. Qual é o conteúdo da lição? Quais são as idéias? Que textos bíblicos apresentar? Qual sua argumentação? O professor necessita estudar a lição. Mas estudar mesmo. De fato e de verdade. Não na sexta feira à noite, mas durante a semana. Como uma esponja, precisa absorver as idéias tornando-as suas. Somente assim é que conseguirá ensinar com eficácia. Sem precisar ler verso por verso, palavra por palavra da lição. Os pássaros alimentam seus filhotes ingerindo os alimentos para depois regurgitarem em seus bicos o alimento pré-digerido. Saber “o que” “ensinar”. Conhecer o conteúdo do ensino. Ministério Jovem l Salvação e Serviço 135
3. Saber o que usará para chegar aonde quer. O professor ou instrutor precisa conhecer o processo que usará para ensinar o conteúdo. Depois de definido o conteúdo, buscará formas de ensiná-lo com sabedoria. O Manual para professores da Escola Sabatina dos Adolescentes têm boas idéias. É aqui que entram os métodos, as técnicas, os recursos dinâmicos, para ensinar a Bíblia. Um professor ou instrutor “preguiçoso” acha que está ensinando quando “a” a lição lendo cada palavra do texto. Já foi o tempo em que isso podia ser feito e relativamente dava certo. Hoje, os alunos exigem dinamismo. Diversidade de recursos. O conteúdo não muda. A lição é a mesma. Apenas a forma como é ensinada. 4. Avaliar se chegou aonde queria. Como é que alguém pode saber se chegou sem saber aonde queria chegar? Para conferir se de fato chegou no lugar pretendido, uma avaliação deveria ser feita. Não com testes ou provas, mas pela observação atenta. Um bom método é através de perguntas e respostas tentando saber se os recursos usados foram eficientes para conduzir o grupo aonde se desejava. Isso é necessário porque as pessoas não aprendem da mesma forma. Há diferentes tipos de aprendizes. Embora a forma mais fácil de aprender seja através das experiências práticas da vida, as pessoas diferem umas das outras. “A Educadora Bernice McCarthy identifica quatro estilos básicos de aprendizes: Interativo, Analítico, Pragmático e Dinâmico. Nenhum destes se encaixará perfeitamente em um aluno. Todos nós somos uma mistura dos quatro estilos, mas a maioria sentirá que há um em que se enquadra melhor. Para alguns alunos, um estilo será tão predominante que eles não aprenderão se este for deixado de fora dos nossos planos de ensino. Os aprendizes interativos são pessoas sensíveis que se envolvem com outras e aprendem melhor em contextos que possibilitam o desenvolvimento de relacionamentos interpessoais. Esses alunos curiosos e inquiridores aprendem ouvindo e compartilhando idéias. Eles vêem o quadro geral de forma panorâmica com mais facilidade que pequenos detalhes. Aprendem usando os sentidos, a sensibilidade e a observação. Conseguem ver todos os lados das questões apresentadas. Os aprendizes analíticos adquirem conhecimento observando e ouvindo. Esperam que o professor seja o principal fornecedor das informações, enquanto ficam sentados e avaliam com cuidado a informação apresentada. Estes alunos aprendem pelo método tradicional e são por isso considerados os melhores aprendizes. São planejadores estratégicos. Visam à perfeição, respostas corretas e o grau máximo na escola da vida. Querem primeiro obter todos os dados, para depois tomar uma decisão. Ficam inconformados quando um professor afasta-se do método tradicional de ensinar no mundo ocidental. Zelosos e precisos em seus pensamentos, estão inteiramente empenhados em analisar “fatos somente, nada além de fatos”. Os aprendizes pragmáticos gostam de brincar com idéias para ver se elas são racionais e funcionais. Estes alunos testam a teoria no mundo real para aplicar o que aprenderam. Amam ver o trabalho realizado. São pessoas que põem mãos à obra. Sobressaem-se quando lidam com o que é prático e de importância imediata para eles. Aprendem melhor quando aprender é combinado com fazer. 136 Concílio de Departamentais da UNeB
Aprendizes dinâmicos também gostam da ação como parte do processo da aprendizagem, porém, melhor que elaborar planos baseados em sua conclusão racional, os aprendizes dinâmicos sobressaem-se seguindo a intuição e percebendo novas direções e possibilidades. Assumem riscos e se dão bem em situações que requerem flexibilidade e mudança, e encontram verdadeiro prazer em começar algo novo ou deixar sua marca pessoal de originalidade em uma idéia.” 1 A compreensão dessa realidade leva o professor a aprimorar seus métodos e técnicas adequando-os às seus alunos. McCarthy desenvolveu um ciclo de aprendizagem no qual se encaixam todos os tipos de aprendizes. “O estudo da lição da Escola Sabatina pode ser organizado em torno dos quatro tipos de aprendizes. A lição começa com o interativo e a para o analítico, então vai para o pragmático e, finalmente, encerra-se com o dinâmico”.2 Ao iniciar o estudo da lição, o professor deverá realizar uma atividade de abertura através da qual contextualizará o tema a ser analisado com a experiência de seus alunos. Usa o que os alunos já sabem. Isso captará a atenção e despertará o interesse. Os aprendizes interativos se envolverão partilhando o que experimentam no dia a dia. Como apreciam falar, serão os primeiros a exporem o que pensam criando um ambiente propício e interessante. Em seguida, o professor precisa acrescentar novos fatos e conceitos ao que já é conhecido. Aqui se processa a análise propriamente dita do conteúdo da lição. Isso interessará de maneira especial aos aprendizes analíticos. Alguns acham que estudar o conteúdo da lição deve ser de forma expositiva. Não. Uma lição pode ser estudada de forma interessante usandose o método da aprendizagem ativa na qual todos participam em atividades criativas como pesquisas de textos bíblicos, consulta em dicionários, mapas, etc... Algo precisa ficar bem claro. As atividades nunca devem ser um fim em si mesmas, mas apenas um meio para conduzir o processo de aprendizagem de forma agradável. “O professor orienta os alunos na descoberta do que precisam saber ou, dependendo da faixa etária, indica-lhes a direção para estudarem a Palavra de Deus por si mesmos”. 3 Como um terceiro o na seqüência do estudo do tema da lição, o professor os levaria a aplicarem os conceitos estudados. Necessitam descobrir como por em prática o que aprenderam. Conhecer simplesmente para conhecer fatos, não tem significado algum. Os aprendizes pragmáticos gostam de pensar em termos de: Para que me serve isso? Como poderei praticar isso em minha vida? Como parte conclusiva da lição, tente fazer com que conheçam formas de tornar conhecido a outros, o que aprenderam. “Alunos dinâmicos querem ampliar o que aprenderam acrescentando idéias produtivas e às vezes ensinando a outros o que sabem. Eles são bons em sugerir uma porção de idéias para expandir o que sabem... O professor participa ajudando-os a explorarem as possibilidades do que sabem”.
1
Marlene D. Lefever. Estilos de Aprendizagem, (Rio de Janeiro: AD, 2002), 17-19. Adaptado de Lefever, 23. 3 Ibid., 26. 2
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“Em um ambiente eficaz de aprendizagem, todos os alunos participam de todas as quatro partes do estudo, não só da parte para a qual está apto. Eles sabem que seu estilo de aprendizado será valorizado em algum ponto da lição. Esta certeza os deixa tranqüilos para participarem de atividades que não alcançam suas áreas fortes”. “O estudo se inicia com um quadro geral, com aquilo que já é conhecido e avança para o que é novo. O ciclo de quatro estágios começa com experiências de aqui e agora, seguidas por compilações de dados e observações sobre esta experiência. Estes dados em seguida são analisados e as conclusões readas aos alunos na experiência de aprendizado para seu uso na modificação de seu comportamento e escolha de novas experiências de aprendizagem”.
CONCLUSÃO O melhor método é aquele através do qual o ensino se processa de forma tranqüila. Um caminho fácil, porém seguro. Que leva ao objetivo proposto pelo educador. No desenvolvimento do tema, o professor deveria levar em consideração os diferentes estilos de aprendizagem para que seguindo os os do ciclo da aprendizagem todos possam aprender de forma que lhes interessa.
REFORÇANDO A APRENDIZAGEM: 1. Método é o _______________ atingir um propósito. 2.
Método é o _____________ principal no processo ensino/aprendizagem. Já técnicas são os ___________ usados para operalizar o método.
3.
O melhor método é aquele que com o menor _________________ se obtém o máximo de ______________ possível.
4.
Os adolescentes atuais são grandemente influenciados pela _________________.
5.
O método _______________ de ensinar no mundo ocidental não desperta o interesse dos adolescentes.
6.
Para ensinar aos adolescentes, o professor precisa ser um _______________.
7.
Quando se ensina a lição para adolescentes, o professor precisa saber _____________ chegar.
8.
Além de saber aonde quer chegar, o professor precisa saber ______________ chegará lá.
9.
Um bom professor de adolescentes conhecerá ________________ para chegar aonde quer.
10.
_______________ é conferir se de fato chegou aonde queria chegar.
138 Concílio de Departamentais da UNeB
11.
Há quatro tipos de aprendizes: _______________; ______________; ____________; ___________________.
12.
Gostam de falar de suas experiências: Aprendizes _____________________.
13.
Apreciam uma classe tradicional: Aprendizes ________________________.
14.
Praticar tudo o que aprendem: Aprendizes _____________________.
15.
Percebem novas direções naquilo que estão aprendendo: Aprendizes _______________.
16.
O ciclo de aprendizagem natural tem quatro os: (1) ___________________________ (2) ___________________________ (3) ___________________________ (4) ___________________________
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O Êxito com os Juvenis Pr. Otimar Gonçalves A - Trabalhar com os juvenis é uma linda possibilidade de êxito intelectual e espiritual. Porém, há também o risco de formarmos neles uma visão distorcida dos verdadeiros valores da vida cristã. É um grande privilégio trabalhar com a mente juvenil. Onde estamos buscando os genuínos valores cristãos? Que tipo de líderes Deus espera que eu e você sejamos ao trabalhar com os nossos juvenis? Quais as “fontes” que nós estamos “bebendo” e levando-os a beberem também? B - É Preciso muito estudo e oração para lidar com a contestadora mente juvenil. “É necessário muito estudo e fervorosa oração por sabedoria celestial para saber como lidar com mentes juvenis; pois muito depende da orientação que os pais conferem à mente e à vontade de seus filhos. Impelir-lhes a mente na direção correta e no tempo certo, é uma obra muitíssimo importante; pois o seu destino eterno poderá depender das decisões tomadas num momento crítico.” Conselhos Sobre Educação. Pág. 16. C - O segredo do êxito para trabalhar com juvenis, é falar do amor de Jesus. “As mentes juvenis podem tornar-se tão deformadas por uma orientação imprudente, que o dano causado pode nunca mais ser vencido completamente. A religião de Cristo deve ter uma influência controladora sobre a educação e preparo dos jovens.” Idem Pág. 33. D – Um relacionamento amável por parte dos pais e uma disciplina firme, são valores insubstituíveis na formação integral dos juvenis. “Mediante um tratamento amável e sensato, pais e mães devem ligar os filhos a si por sólidos laços de respeito, gratidão e amor, e inspirar nos corações juvenis fervoroso anelo pela justiça e verdade. Enquanto a mãe procura formar bons princípios, deve o pai verificar que a preciosa semente não seja sufocada pela erva daninha. Necessita-se de mais rigorosa disciplina para que os filhos possam aprender firmeza e domínio próprio no meio dos enganos do pecado que se têm de enfrentar de todos os lados.” Fé Pela Qual eu Vivo – MM – 1959, de 16 de Setembro, Pág. 265. E - Cuidemos com o namoro precoce dos juvenis. Creio que diálogo, oração e amor poderão trazer frutos saudáveis. É preciso refrear as precoces afeições amorosas. “As afeições juvenis devem ser refreadas, até chegar o período em que a idade suficiente e a experiência tornarão honrosa e segura a sua manifestação. Os que não se refrearem estarão em perigo de arrastarem uma existência infeliz.” O Lar Adventista. Pág. 79. F - Os juvenis têm uma mente imaginativa, contemo-lhes da linda história da redenção, e descrevamos para eles, as delícias da nova terra, e do novo céu. Pois lá será o lugar de cada um deles. “Levai as mentes juvenis a contemplar as glórias da recompensa que aguarda os filhos de Deus. Cultivai-lhes as faculdades imaginativas pela descrição do esplendor da Nova Terra e da cidade de Deus; e quando elas estiverem encantadas com a perspectiva, dizei-lhes que a realidade será mais gloriosa do que pode pintar a mais viva imaginação.” Para Conhecê- Lo – MM – 1965, de 19 de Maio, Pág. 145. 140 Concílio de Departamentais da UNeB
G - Para alcançar a mente juvenil é preciso falar com simplicidade a Palavra de Deus. “Professores, *Pastores+ estudai a simplicidade das Escrituras, de modo que possais aprender a tornar claras suas verdades às mentes juvenis.” Conselhos Aos Pais Professores e Estudantes. Pág. 183. H - Creio que amor e disciplina precisam andar de mãos dadas, sempre com o espírito de oração intercessória. “Os corações juvenis anseiam por simpatia e ternura, e se não as obtêm dos pais, buscá-las-ão em fontes que ponham em perigo a mente e os costumes.” Fundamentos da Educação Cristã. Pág. 156. Que grande privilégio o nosso, sermos líderes de juvenis e jovens, ajudemos na formação moral, intelectual e principalmente espiritual desses meninos e meninas no Clube de Desbravadores. Que Deus nos dê a sabedoria e a firmeza necessária para instruirmos os mesmos no unilateral e verdadeiro caminho de Deus.
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Código Disciplinar do Clube de Desbravadores Pr. Ivay Araújo Ministério Jovem UEB A. Princípios básicos de funcionamento do Clube A moral e o espírito de equipe, são elementos que determinam o sucesso de todo Clube de Desbravadores. A equipe de liderança deverá verificar os seguintes itens: 1. Objetivos espirituais A equipe deverá se assegurar que o Clube funciona numa base espiritual. Este, deve conservar em foco os princípios bíblicos, e usar todas as oportunidades que puder para apresentar a mensagem de Jesus Cristo. 2. Freqüência Fazer constante esforço para atingïr lOO% de freqüência. 3. Contato com os lares E uma boa prática enviar uma Programação do Clube aos lares para que tanto o Desbravador como seus pais estejam cientes das atividades e reunioes. 4. Mesa-redonda Em alguma reunião do Clube, usar um pouco do tempo para abrir uma discussão em mesa-redonda sobre a questão: “O que poderíamos fazer para melhorar nosso Clube?” Encorajar os membros a contribuírem com suas opiniões quanto a atividades que gostariam de ver incluídas no programa. 5. Reunião do grupo de capitães Fazer uma reunião com os Capitães de Unidades de vez em quando. Deixar que eles falem livremente sobre os pensamentos, opiniões e comentários ouvidos em suas unidades, e o que gostariam de fazer. Incluí-los no planejamento dos programas futuros. 6. Receber bem os membros O novo membro deve perceber o calor do convívio que lhe é oferecido, tanto dos demais membros como da equipe de liderança. 7. Reunir os Amigos Sempre que possível, colocar o novo membro numa unidade onde ele já tenha amigos e onde estará com colegas de temperamento semelhante. 8. Rever o trabalho do conselheiro O Diretor do Clube ou a Direção Executiva estará revendo com frequência o trabalho do Conselheiro. 9. Planejar um programa equilibrado Levar o Desbravador à prática e aprendizado de novas habilidades, pois gosta de exercícios. 10. Desenvolver unidades coerentes As unidades deverão ter a oportunidade de desenvolver espírito de lealdade e individualidade. O grupo pequeno de 06 ou 08 meninos ou meninas forma naturalmente a satisfação e o desejo de viver em grupo. 11. Local de reuniões dos Desbravadores O Clube deverá ter um local fixo para suas reuniões com mural e local para troféus e outros materiais. 12. Equipamento Materiais e ferramentas devem ser disponiveis segundo o número de Desbravadores participantes. E difícil conservar a ordem quando um Desbravador tem que esperar 142 Concílio de Departamentais da UNeB
ferramentas que estão sendo usadas por outros membros. 13. Equipamentos de Camping Barracas Cozinha Utensílios de Cozinha 14. Materiais Didáticos Todos os livros da biblioteca deverão estar catalogados e colocados em estantes adequadas à disposiçáo de todos os membros do clube. B. Objetivos da Disciplina do Clube de Desbravadores O objetivo da disciplina no clube é de guiar os desbravadores como filhos e filhas de Deus; demonstrando nosso amor e compreensão; ensinar-lhes o carater de Deus revelado na ordem e disciplina através de todo o Universo; transformá-los em membros úteis da igreja e do seu país; ajudá-los a respeitar seus líderes e seus pais. Num Clube de Desbravadores, a boa disciplina provê um ambiente que propicia atitudes positivas e comportamento cooperativo. Dá ênfase à orientação ao invés de restrição; é construtiva ao invés de destrutiva. Não prejudica. Encoraja o auto-controle e a atividade determinada. A melhor forma de disciplina é a que está presente sem ser vista. Ensine a criança ou o juvenil a fazer a coisa certa, no tempo certo, de modo certo e pelo motivo certo. A boa disciplina evita problemas. C. Regras básicas da disciplina Estabeleça normas e regulamentos; Todos os Desbravadores serão comunicados quanto as normas, suas expectativas, e métodos de observá-las; O treinamento disciplinar será aplicado de maneira consistente e diligente; Aconselhamento ao juvenil, antes de aplicar a disciplina. Os pais precisam também entender a importância do treinamento disciplinar a fim de cooperarem. a. Casos de Disciplina 1. Insubordinação clara e injustificável. 2. Problemas de comportamento: a) Imoralidade; b) Desrespeito e insolência para com o Conselheiro; c) Linguagem ofensiva; d) Machucar ou ferir os outros; e) Dano à propriedade; f) Enganar e roubar. b. E. Procedimentos a. Se um Desbravador não for obediente, o Conselheiro deverá falar com ele, explicar o que se espera dele como membro do Clube, fazer- lhe uma visita em particular e orar com ele. b. Se o Desbravador continuar a desobedecer e não cooperar, o Conselheiro deverá solicitar a ajuda do Diretor Associado responsável pela disciplina do Clube. Juntos devem aconselhá-lo em particular, energicamente, solicitando sua cooperação, e orar com ele. c. Se for necessário abordá-lo uma terceira vez, o Conselheiro e o Diretor Associado deveriam encontrá-lo a sós para aconselhá-lo e explicar quão importante é terem o Ministério Jovem l Salvação e Serviço 143
espírito de união, cooperação e entendimento entre os membros do Clube. Devem tentar convencê-lo da seriedade do problema. (quando o juvenil não “agir com honestidade”). Devem orar juntos marcando uma visita em sua casa para uma reunião com ojuvenil e os pais. d. Se após todo esse procedimento o Desbravador continuar a ser desobediente e não cooperar o Conselheiro poderia fazer-lhe uma nova visita para orarem juntos. e. Se o mau comportamento continuar, o Conselheiro, o Diretor Associado, o Diretor e o Desbravador deveriam ter outro encontro juntos para definir se levam o caso à junta disciplinar para estudo posterior, ou o grupo poderá determinar se é apropriado dar ao juvenil um mês de férias do Clube, onde o conselheiro irá visitá-lo em seu lar durante esse período.
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A Unidade - Base do Clube Pr. Ivay Araújo Ministério Jovem UEB Vivemos em uma sociedade competitiva, que busca todos os meios para obter êxito em seus empreendimentos. A vida no clube de desbravadores não é diferente. Para que tenhamos êxito e excelência em nossos clubes, necessitamos trabalhar cada vez melhor com o sistema de unidades. Como o nome já diz, a unidade é um conjunto de desbravadores com a mesma idade e sexo que desempenham uma tarefa em conjunto e têm os mesmos objetivos, trabalham juntos, lutam juntos, dormem juntos, tem os mesmos ideais, suas próprias coisas e, sobretudo, buscam alcançar os mesmos alvos e desafios do clube a que pertencem. A divisão em unidades é feita com o objetivo de que um pequeno grupo consiga realizar mais. Cada desbravador consegue assim uma responsabilidade. Ao organizar sua unidade, observe sempre que cada um deve ter um cargo, uma tarefa a desempenhar. A excelência da unidade está na motivação. Uma unidade motivada leva os desbravadores a buscarem novos valores, novas aventuras, novas dinâmicas e novas conquistas. Cada conquista deve ser relatada, documentada e guardada com carinho. Vamos considerar algumas formas de motivação que as boas unidades possuem: A BANDEIRINHA Deve ser o orgulho de cada unidade e estar dentro da medida oficial. O desenho, o símbolo escolhido deve ficar na parte branca, utilizando um espaço de 12,5 cm X 12,5 cm e, na parte azul, o nome de sua unidade na posição vertical. CANTO DA UNIDADE Ocorre na reunião semanal do clube, aos domingos, podendo ser também em outro horário, na casa de algum desbravador, membro da unidade. Apenas os membros da unidade podem comparecer. Essa será a oportunidade de decidir sobre determinadas atividades e colocar o conselheiro em contato com as idéias dos desbravadores para a respectiva unidade. Devem ter na reunião os momentos de diversão com jogos, prêmios, adivinhações, instruções apresentadas pelo conselheiro ou outro membro da diretoria que esteja presente, ando-se também a lista de presença, as anotações e as cotas. O que programar Eventos do clube O problema dos membros ausentes Acampamentos das unidades Visitas ilustres Debates Todas as atividades das unidades, Especialidades, Classes Regulares e Avançadas
Tempo destinado para a aquisição do conhecimento técnico para prestar auxílio a qualquer pessoa Jogos atrativos e ivos Cânticos alegres
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A UNIDADE E AS ESPECIALIDADES Na unidade são aplicadas as classes e especialidades de acordo com as diferentes idades, conforme foram determinas pelo diretor do clube e selecionadas as classes a serem oferecidas no ano. O clube também oferece outras especialidades, mas cada unidade deve escolher duas ou mais. Todas as unidades necessitam de um instrutor especializado e aprovado pela diretoria do clube. Na reunião do conselho da unidade se faz o programa dividindo os requisitos das classes e das especialidades que serão cumpridas durante o ano e que terão que ser aprovadas pelo diretor do clube antes de entrar em funcionamento. ACAMPAMENTOS E EXCURSÕES Cada unidade, antes do acampamento geral do clube, deve realizar seu próprio acampamento de treinamento. Esse acampamento também tem a finalidade de cumprir os requisitos das classes e das especialidades. Uma excursão, caminhada, etc., ou também outras atividades que a unidade goste bastante. Nunca se esqueça de fazer um bom planejamento das atividades e determinar bem os objetivos do acampamento ou excursão. Lembre-se: Nenhum acampamento ou excursão da unidade pode ser realizado sem a devida autorização da diretoria do clube e dos pais. A UNIDADE E A COMUNIDADE A unidade pode prestar grandes serviços à comunidade. Cada unidade deve escolher um projeto comunitário definido. Embelezamento de lugares públicos, plantação de árvores, coleta de donativos, conservação ambiental, etc. Não esqueça que o projeto deve durar no mínimo dois meses. Nunca um fim de semana somente. EQUIPAMENTOS DA UNIDADE Cada unidade, independentemente do clube, deve possuir seu próprio equipamento. Os equipamentos básicos da unidade são: Equipamentos de cozinha: cozinha portátil, as, pratos, cobertas, etc. Ferramentas: faca, machado, alicate, etc. Outros: barraca, mochila, chave de fenda, cama portátil, kit de primeiros socorros e outros. Importante: Cada unidade deve dispor de uma caixa para guardar esse material. LUGAR DE REUNIÃO DA UNIDADE Toda entidade, por menor que seja, deve ter sua sede, seu lugar de reunião, seu quartel general, onde a unidade o terá como seu para realizar suas reuniões de sede, realizar os conselhos e também guardar todos os prêmios alcançados pela unidade (troféus, medalhas, presentes, etc.) que podem ficar na sede do próprio clube. Quando não existe, podem ser guardados na casa mais próxima da sede. Os membros da unidade devem tomar parte na organização do local que pode estar numa sala já existente ou ser construído pela unidade em num terreno, etc. A unidade também pode ter um lugar próprio no campo. O lugar escolhido como local de reuniões deve ser aprovado pelo clube numa reunião do conselho. 146 Concílio de Departamentais da UNeB
UNIDADE EM CAMIHADA Sempre caminhar em fila indiana, capitão e bandeira à frente. O conselheiro deve estar no final da fila, controlando a formação e preservando a ordem com os que ficaram mais atrás para não atrasarem o o, mantendo assim a unidade em um só bloco, etc. UNIDADE E O MEIO DE TRANSPORTE Ao chegar ao ponto do ônibus, colocar rapidamente a unidade em formação. O secretário (ou tesoureiro da unidade) recolhe o dinheiro da agem de ida e volta e ocupa sua posição na unidade. O capitão entra no ônibus, a primeiro e se posiciona ao lado do motorista. Ali ele colabora na contagem dos desbravadores da sua unidade, que estarão ando. Quando o secretário a, paga as agens. Mantenha os membros da unidade sentados num só bloco. UNIDADE NO ACAMPAMENTO Sempre trabalham juntos, jogam juntos e dormem nas mesmas barracas. Uma boa unidade deve ter sua barraca e seus materiais. UNIDADE NAS REUNIÕES DO CLUBE Em uma reunião normal do clube, a unidade deve apresentar-se completa e com uma boa limpeza. O capitão faz uma inspeção rápida do uniforme, fazendo os acertos no uniforme dos desbravadores escolhidos, mostrando sapatos desamarrados, fazendo as observações, etc. Durante qualquer reunião, a unidade sempre trabalha unida. CADERNO/ PASTA DA UNIDADE: Nesse caderno é registrada a vida da unidade, seus acampamentos, caminhadas, ex-membros, conquistas, triunfos. É também chamado de “Livro de Atos” ou “Livro Secreto da Unidade”. O caderno deve conter também: A composição da unidade: nomes, diretoria, telefones, data de aniversários, número dos carnês, fichas de investiduras e lenços, classes e especialidades conseguidas, nome dos pais, enfim, tudo o que se refere a cada desbravador, membro da unidade. Cargos e atribuições de cada membro numa página especial. Inventários dos instrumentos da unidade. Lista dos livros da biblioteca da unidade. Ata das reuniões, excursões, acampamentos, conselho da unidade, competições, sem omitir as festas e as resoluções tomadas. Esse livro poderá ser de capa dura ou como a unidade preferir, tendo o símbolo da unidade estampada na capa. LEMA DA UNIDADE Está relacionado, de certo modo, ao nome da unidade: um animal, algo da natureza, um feito da história da unidade. Exemplo: Águia = Voar alto; Castores = Trabalho árduo. CHAMADA DA UNIDADE É algo que deve ser aprendido pelos membros da unidade. Todos devem saber emitir a chamada ou o grito do animal da sua unidade. É por esse sinal que eles podem comunicar-se entre si quando estão escondidos em atividades noturnas. Ministério Jovem l Salvação e Serviço 147
LOGOTIPO DA UNIDADE Cada unidade recebe o nome de um animal, estrela, constelação, pedra, ave, árvore, de acordo com o critério adotado pelo clube. Cada unidade tem sua bandeirinha com o desenho do símbolo. O emblema pode ser colocado estampado em camisetas, nas capas dos cadernos, nas barracas, na capa do álbum, etc. TRADIÇÕES DA UNIDADE São as coisas boas que a unidade costuma fazer. O peso das tradições não deve saturar a vitalidade e o desenvolvimento da unidade, matando a iniciativa ou a inovação. Nem todas as tradições são boas. Por exemplo: a Unidade “Pombas”, que nunca teve boas relações com a Unidade “Cascavel”. As boas tradições são um “doce perfume” para nossas narinas. Acerca das “tradições”, alguns breves exemplos: 1. Os Gaviões sempre tiram a especialidade de sinalização. 2. Na unidade, é sempre um bom costume todos serem cozinheiros. 3. A cada acampamento realizado, pendura-se uma alavanca branca (âncora) na parede da sede do clube. 4. Acostuma-se reunir a unidade através de sinais, sem gritos. 5. A posição de alerta é feita com um simples golpe das mãos. 6. É uma tradição, por medida de segurança, que os desbravadores não usem facas ou machado enquanto não tenham estudado e sido submetidos à prova quanto ao uso correto desses instrumentos. 7. Todos os membros da unidade costumam fazer um trabalho sobre o símbolo do grupo. 8. Cada novo desbravador, antes de receber seu lenço, deve aprender a História Mundial dos Desbravadores. GRITO DE GUERRA O slogan e a frase são essenciais, respectivamente, verbal e a imagem da pura persuasão da unidade. O grito de guerra é indispensável para que a unidade inicie qualquer atividade, pois é sua marca registrada. ÁLBUM PRÓPRIO DA UNIDADE Este deve ser o lugar de registro de todas as atividades realizadas, com fotos e comentários. EXPOSIÇÃO O conselheiro deve orientar seus desbravadores para que organizem todos os materiais coletados, que hajam despertado interesse, para exporem ao clube. Podem ser coleções, achados arqueológicos, curiosidades, trabalhos em equipe, etc. COR DA UNIDADE A cor preferida da unidade deve revelar suas características. LIVRO BÍBLICO DA UNIDADE Cada unidade deve selecionar um livro da Bíblia que seja de sua preferência. VERSÍCULO DA UNIDADE Cada desbravador deve ter seu versículo em mente. O “Livro de Feitos da Unidade” deve ter escrito o nome do desbravador e seu versículo bíblico preferido. 148 Concílio de Departamentais da UNeB
MATERIAIS DA UNIDADE O conselheiro deve escolher na unidade um responsável por todos os materiais que pertence a esse grupo. ESPÍRITO DA UNIDADE Cada desbravador deve estar envolvido completamente em sua unidade. Os mínimos detalhes são importantes. Deve-se definir também, em uma ou duas palavras, o espírito da unidade. ATIVIDADES DA UNIDADE O Conselheiro deve fazer seu planejamento e apresentá-lo à diretoria do clube. O ideal é que o clube se reúna no mínimo uma vez por semana e que a unidade tenha a sua reunião semanal separado do conselho. Uma unidade viva e ativa faz: Atividades Gerais Recreações ao ar livre Cerimônias e solenidades cívicas Artes Manuais e Especialidades Estudos da Natureza Atividades Culturais (eios a museus, exposições, vídeos, etc.) Feira dos Desbravadores Campori clubes ou de unidades da Missão/Associação Planos e materiais para serviço à comunidade Acampamento da unidade com a presença de um membro da diretoria e/ou regional Projetos Missionários e Espirituais (essas atividades são de prioridade maior que todas as outras) Visitação (Líderes do clube, anciãos, pastor, órfãos, enfermos, etc.) Recepção na igreja Coleta de donativos Evangelismo Juvenil “A voz dos Juvenis” Debates em Pequenos Grupos Semana de Oração Infanto-Juvenil Batismo dos Desbravadores (uniformizados) Distribuição de folhetos Gincana Bíblica (maquetes, mímicas, drama, oratória) Atividades Sócio-Culturais Visitas ao zoológico, museus, aquário publico, planetário, etc. Palestras e exposições Visitas a uma estação de meteorologia ou observatório Visitas a uma indústria hidroelétrica Visita a uma fábrica de alimentos Visita para conhecer uma base aérea Oferecer uma recepção para os pais Ministério Jovem l Salvação e Serviço 149
Fazer festinhas com os membros da unidade uma vez por mês. Depois de falar com os pais, cada mês a festa será numa casa diferente Atuação em rádio (entrevistas, anúncio de alguma programação dos desbravadores, contatos com a rádio, etc.) Publicar um anúncio em um periódico
Projetos de Acampamentos e Atividades ao Ar Livre Prática de subir em árvores usando cordas Construir chalana (embarcação) ou uma balsa (transporte sobre a água feito de madeira) Explorar uma caverna (com a ajuda de alguém que conheça o local) Caminhada em dia chuvoso Armar e fazer uma fogueira sobre uma chalana ou balsa flutuando sobre a água Construir um forno de acampamento Práticas e técnicas de salvamento Seguir pistas Estudar pegadas de animais, tipo de árvores, de solos, penas de aves, etc. Fazer acampamento dedicado a “boas maneiras” Dinamismo: As músicas são importantes para motivar o dinamismo da equipe, no entanto, tudo deve ser dentro dos padrões cristãos, pois o cristianismo é a essência da vida do desbravador. Podem ser criadas, adaptadas; outro pode ser feito com o nome e a força do clube.
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