GABRIEL GRANJEIRO
Não seremos abalados! DeGabriel Granjeiro Diretor-Presidente e Fundador do Gran Cursos Online Postado em 06/08/2018 11:53
“A
Força
não
vem
da
capacidade
física,
ela
vem
de
uma
vontade inabalável.”
― Mahatma Gandhi O que o abala? O que o desanima? O que suga a sua energia? Quase todo dia, amigos am o meu perfil nas redes sociais para deixar o seu desabafo. Recentemente, uma das mensagens me chamou a atenção, acendendo a chama para este texto: uma assídua seguidora confessou que se sentia muito desmotivada e pediu que eu indicasse um artigo para ajudá-la. Na hora eu nem soube o que responder; afinal, são tantos textos com foco justamente em levantar o moral dos meus leitores, que é difícil indicar apenas um. No entanto, como eu tenho a tendência de interpretar as coisas ao pé da letra, decidi: ela havia pedido a indicação de “UM” artigo, então era UM artigo que eu iria indicar. A responsabilidade era enorme, pois um único texto precisava dar conta do recado. Indeciso sobre qual artigo escolher, acabei fazendo diferente: redigi um NOVO texto que, acredito, será capaz, em uma única abordagem, de ajudar meus leitores a se tornar inabaláveis. Eis o resultado. Aqui conversaremos sobre os dez pontos que mais abalam as pessoas, retirando-lhes o ânimo, a alegria, a energia. Farei a respeito deles algumas ponderações que talvez ajudem você a lidar melhor com as circunstâncias envolvidas. Por fim, citarei outros artigos que tratam vários temas de maneira aprofundada. Leia-os se quiser pensar mais no assunto, mas saiba desde já que este artigo se basta para a reflexão, tal como pediu a moça que deu origem a tudo isto.
01. Os problemas nos abalam. A felicidade é um problema. Aliás, qualquer iniciativa nossa mais cedo ou mais tarde esbarrará neles, os problemas. Mark Mason ensinou no livro “A sutil arte de ligar o F*da-se” (desculpe-me pelo título, mas não sou o autor, rs): “Todo mundo gosta do que é bom. Todo mundo quer ter uma vida sem preocupações, feliz e fácil”. Pena que ninguém queira pagar o preço para chegar lá. A felicidade exige esforço: até que um bom relacionamento se consolide, haverá muita dor de cabeça (e, talvez, de cotovelo, rs); até que você, concurseiro, seja aprovado num bom concurso, precisará superar inúmeras dificuldades. O fato é que não há como levar uma vida totalmente isenta de dor. Não se trata de uma cultura de valorização do sofrimento, mas de uma verdade inerente à nossa existência. Dito isso, a minha dica para que você se abale menos com isso é: aceite que problemas são inevitáveis, mas acredite que você é maior do
que todos eles; do contrário, nem estaria lendo este texto hoje. Leia mais sobre o assunto no artigo “Você é maior do que os seus problemas”.
02. A falta de autoconfiança nos abala. Lembre-se: todos nós somos bons em algumas atividades e ruins em outras. Eu assumo que sou péssimo com direções, para citar apenas um exemplo. Moro em Brasília há mais de vinte anos, mas continuo sem saber dirigir direito pela Asa Sul, bairro tradicional da cidade. Sinto-me um completo idiota em relação a isso. Por outro lado, sou muito bom em dezenas de outras coisas. É assim comigo, é assim com você, é assim com todos nós. Então confie em si mesmo e foque em suas virtudes, sem se esquecer, é claro, de procurar melhorar nas áreas em que precisa. Renove o ânimo para continuar se aperfeiçoando sempre e não se martirize por não ser excelente em tudo. Ninguém é! Leia AQUI o artigo “Autoconfiança: a chave para o sucesso!”.
03. O medo nos abala. O medo é o principal sabotador de sonhos. O segredo para não sucumbir a ele é nutrir a coragem. Como? Alimentando a sua fé, seja qual for ela, e insistindo em executar tarefas que lhe provocam medo. Se você trava ao falar em público, comece falando para um pequeno grupo e aumente aos poucos o tamanho da sua audiência. Você verá que a sua coragem vai aumentar proporcionalmente à sua autoconfiança (que é, não custa lembrar, o segundo ponto desta lista). Como escreveu sabiamente Mark Twain, “Coragem é a resistência ao medo, domínio do medo, e não a ausência do medo”. O medo vai sempre existir; cabe a VOCÊ diminuir a importância dele. Leia AQUI o artigo “A coragem (já) está dentro de você!”.
04. O ado nos abala. É meio óbvio dizer isto, mas vou dizer assim mesmo: não podemos mudar o que já ou. Entenda isso de uma vez. Você não pode voltar atrás e corrigir os seus erros, mas tem muito que aprender com o que ficou para trás. A vida acontece agora, e a beleza do HOJE é o que nos faz existir plenamente. Cada amanhecer oferece mais uma chance de vitória. E mais: só comete erros quem tenta fazer algo. Se alguém bate no peito dizendo que nunca errou, é porque nunca fez nada. Perdoe a si mesmo e aos outros; você só tem a ganhar com isso. Leia AQUI o artigo “Mate o seu ADO para salvar o seu FUTURO!”.
05. A ansiedade nos abala. Ansiedade é preocupar-se excessivamente com o futuro. Tem relação direta com o medo. Certa vez, um bom amigo me deu um conselho que agora compartilho com você: “Faça tudo que é possível no presente, dê o seu melhor, organize-se e planeje-se para o futuro, vislumbre possibilidades factíveis, mas não se consuma projetando infinitos cenários. Pode acontecer de tudo, inclusive nada”. Viver no futuro é perda de tempo, pois é no presente que construímos o amanhã grandioso que almejamos. Se você mantiver a cabeça só no futuro, corre o risco de não fazer nada no presente, e aí é que não haverá futuro algum MESMO. Leia AQUI o artigo “Pare de viver no futuro!”.
06. A solidão nos abala.
De vez em quando, todo concurseiro se sente solitário. Não há muito o que fazer quanto a isso, pois a solidão é um sacrifício que se impõe a quem decide estudar para concurso. O que você precisa entender é que esse isolamento é temporário e, no médio e no longo prazo, vai lhe propiciar momentos muito melhores com quem você ama. Quem gosta verdadeiramente de você compreenderá. Leia AQUI o artigo “Como lidar com a solidão”.
07. A falta de apoio nos abala. A solidão inerente a um grande projeto como o de estudar para concurso já é bastante difícil, mas há quem sofra com o isolamento e, para piorar, ainda não pode contar com o apoio de ninguém, ou quase ninguém. Meu conselho? Não importa quantos estejam contra você, desde que você próprio esteja a seu favor. Opte por dar apoio a si mesmo. Seja a pessoa que fará a diferença em sua vida. Escolha nadar contra a maré, pois nadar contra si mesmo não é uma opção. Leia AQUI o artigo “Como enfrentar a falta de apoio?”.
08. Falsos cativeiros nos abalam. Há cativeiros mentais que nos prendem como faz o fio que segura um enorme elefante de circo a uma pequena estaca no chão. Precisamos reconstruir a nossa autoimagem, acreditar que somos merecedores e perceber que o que nos prende não pode, de fato, nos segurar. Lanço um desafio a você: HOJE mesmo faça algo que você não acreditava ser capaz de fazer. Rompa essa primeira crença limitante e veja como isso ajudará a cortar as outras cordas que aprisionam você. A confiança para fazer cada vez mais será consequência natural dessa mudança de atitude e descontruirá aos poucos outras crenças limitantes e castradoras. Leia AQUI o artigo “Liberte-se do seu cativeiro”.
09. O cansaço nos abala. Muita gente me pergunta como dou conta de seguir rotina tão intensa de trabalho. A verdade é que às vezes nem eu sei. Acho que é uma mistura de motivação, necessidade e bons hábitos alimentares. Se você se sente cansado o tempo todo, precisa rever a sua vida. Repense tudo que você acha que sabe sobre alimentação, pratique atividades físicas e pesquise sobre suplementos naturais. Mas cuidado: não se torne refém de energéticos e, POR FAVOR, nunca tome remédios dos quais você não precisa. Por algum tempo, eu consumi energéticos das mais variadas marcas, e, no médio prazo, o resultado foi bastante danoso. ei a PRECISAR deles para me sentir apenas “normal”, não energizado. Felizmente, parei com todos há quatro anos e mudei meus hábitos. Hoje tenho muito mais energia. Há alimentos naturalmente estimulantes, como o guaraná em pó e o café que muitos de nós bebemos. O importante é evitar excessos e consumi-los sob orientação especializada. Sei que não é uma opção das mais baratas, mas a saúde precisa ser uma prioridade em seu orçamento. Seja pragmático e corte em todo o resto, se necessário. Ninguém consegue estudar por horas a fio se estiver morto de cansado.
10. Até mesmo coisas bobas nos abalam. Pode-se dizer que 99% das nossas fontes de preocupação não importam de verdade. Precisamos saber identificar o que é fofoca e o que é informação útil; o que são lamentos
infrutíferos e o que são reflexões que nos ensinam algo importante. Muitas vezes somos tragados para universos que não nos dizem respeito, somos envolvidos em demandas que não são nossas. Já parou para pensar como seria se focássemos 100% da nossa energia no 1% que realmente importa? Meu 1% se resume a carreira, saúde, estudos, família, amigos e, claro, Deus. E o seu 1%? Pare de se abalar com bobagem! Já vi pessoas perderem o dia por conta de uma discussão idiota no trânsito. Poupe-me! Para fechar nossa conversa de hoje, gostaria de compartilhar com você um pensamento que escrevi inspirado na agem bíblica extraída de 2 Coríntios 4:8-9. A mensagem se aplica a todos, independentemente de crença: Estamos atribulados, mas não podemos ficar angustiados. Estamos perplexos, mas não podemos ficar desanimados. Nós nos sentimos perseguidos, mas não estamos desamparados. Talvez estejamos abatidos, mas não fomos destruídos. Somos frágeis e, ao mesmo tempo, antifrágeis. Ficamos melhores após as dificuldades. Parecemos pequenos e indefesos, mas somos gigantes mesmo sem sabermos. Tentam nos travar, mas esquecem que não é possível nos parar. Somos imparáveis. Somos improváveis. Somos inabaláveis.
Seja f*da! DeGabriel Granjeiro Diretor-Presidente e Fundador do Gran Cursos Online Postado em 28/05/2018 14:15 “Não peça a Deus para guiar seus os se você não está disposto a mover seus pés.” – Caio Carneiro Feliz Otimista Determinado Abundante No meu último aniversário, ganhei dos colegas de trabalho vários livros. Entre os novos títulos agregados à minha biblioteca, estavam dois best-sellers da atualidade: “A sutil arte de ligar o f*da-se” e “Seja f*da!”. Organizei uma enquete nas minhas redes sociais para escolher a leitura de junho do Clube do Livro GG, e o livro mais votado foi o primeiro, “A sutil arte de ligar o f*da-se”, em decisão bastante apertada. De qualquer forma, como eu já li o segundo, decidi escrever um artigo sobre ele, resumindo as ideias que o autor, Caio Carneiro, apresenta e que podem ser direcionadas aos concurseiros. Meu objetivo é que, ao ler este texto, você sinta o poder que tem dentro de si de ser FODA no sentido que Caio idealizou: Feliz, Otimista, Determinado e Abundante. Antes de tudo, que fique bem claro que a maior parte das ideias aqui reunidas são do autor do livro. Apenas adicionei um toque pessoal meu em alguns casos. Sabendo que os concurseiros dispõem de pouco tempo para ler, dada a grande gama de PDFs e videoaulas que precisam estudar, procurei focar os cinco pilares para a construção do sucesso descritos por Caio e resumi os principais pontos de cada um deles. 1. Positividade e otimismo “… a sua vida ideal está em algum lugar entre o seu maior desejo e o seu maior medo.” Segundo Carneiro, quando se trata da incessante jornada de resolução de problemas chamada vida, temos duas opções: ou a encaramos de maneira positiva, ou nos sujeitamos ao nocivo pessimismo. É claro que o mero pensamento positivo não afastará os problemas, mas convenhamos: temos mais chances de manter o ânimo para seguir em frente se desenvolvermos uma boa expectativa quanto aos resultados futuros, não é mesmo? Quem tem energia para agir se acredita que vai dar tudo errado no fim? Ninguém! O pessimista sempre guarda na manga um novo problema para cada solução e sempre tem um “mas” na ponta da língua para tudo que lhe disserem. E o que ele ganha com isso? Nada, já que, quanto mais reclama, mais se afunda e mais assustado fica. Não caia nessa, concurseiro. Anote o conselho de Caio: a sua vida ideal está em algum lugar entre o seu maior desejo e o seu maior medo. Em tempo: sabemos como é fácil ser otimista quando tudo está dando certo. O verdadeiro desafio, portanto, é manter a positividade quando nosso mundo aparentemente está em chamas. Quanto a isso, fica aqui a minha reflexão: é justamente em horas difíceis como essa que precisamos ainda mais de otimismo, ou é pouco provável que superemos as dificuldades. É nas piores provas impostas pela vida que precisamos nutrir nossa motivação para dar uma guinada. É quando não contemos mais o grito “Agora chega!” que temos de concentrar toda a força que ainda nos resta e enfrentar a situação, sabendo que podemos, de fato, fazê-lo. É quando decidimos mesmo – de forma consciente – fazer
diferente que, mais do que nunca, temos de aliar positividade com os outros quatro pilares que citarei adiante e… agir. Uma última observação: é muito, muito importante que essa tomada de decisão não seja apenas reflexo da empolgação do momento. Ela não pode ser resultado só de um pico de adrenalina; tem de vir da alma. Já testemunhei – mais do que gostaria – estudantes que se empolgam para estudar no início do ano, contaminados apenas pelo mote “Ano novo, vida nova!”, mas pouco depois interrompem o projeto. Falaremos mais sobre isso. 2. Visão nítida e direção “O concurseiro deve reforçar a visão do que quer para si diária e obstinadamente” Caio Carneiro explica que precisamos saber direitinho aonde estamos indo, mesmo sem nunca termos estado lá. Uma boa técnica para isso é visualizar em detalhes o objetivo sendo concretizado (já escrevemos sobre isso AQUI). Ao contrário de São Tomé, que precisa ver para crer, nós precisamos crer primeiro para ver depois. Ninguém monta uma grande empresa sem antes imaginar o negócio em operação. Claro que nem tudo ocorrerá exatamente como planejamos, mas não podemos deixar de tentar enxergar além para nos motivarmos a enfrentar a jornada. Um sonho difuso é muito frágil; já uma visão nítida cravada na mente é muito mais difícil de sumir. Acredite, meu amigo: tentar antecipar o que pode acontecer no futuro vai ajudar você a reunir mais forças para ar as dificuldades do presente. Sem direção, você corre grande risco de perder o foco e de esquecer o que o levou a iniciar o seu projeto. Por isso, sempre recomendamos que nossos alunos imaginem a si mesmos exercendo o cargo que desejam. Aconselhamos que eles montem um mural dos sonhos e conversem com pessoas que já chegaram lá. O concurseiro deve reforçar a visão do que quer para si diária e obstinadamente. Deve imprimir o seu sonho em detalhes na mente, conferindo a ele concretude. Pode ter certeza de que assim será mais fácil trabalhar para materializá-lo. Você sentirá a sua energia sendo renovada e se tornará imparável, antifrágil e gigante, tudo ao mesmo tempo. Não se iluda: será difícil, sim. Mas você precisa ter em mente que, se a sua visão não o desafia nem o assusta em alguma medida, não é transformadora o suficiente. 3. Atitude e execução “O seu sonho de mudar de vida não vale nada sem a ação correspondente.” Certa vez, um autor norte-americano escreveu que ideias sem execução são pura m*. Apesar de não compartilhar dessa linha de abordagem, concordo cem por cento com ele. A verdadeira responsável por uma transformação é a execução propriamente dita. Na maior parte das vezes, a fase de execução só é alcançada por que se apoiou nos pilares citados nos dois itens anteriores, mas é ela que faz a GRANDE diferença. Na visão de Caio, o único remédio para uma preocupação qualquer é a ação. O autor defende, por exemplo, que a fórmula para perder um hábito ruim é substituí-lo por outro, bom. Nesse sentido, se você tem o mau hábito de acordar tarde depois de ar a véspera assistindo a séries na Netflix, trate de agir para mudar isso. Você pode trocar essa rotina por outra mais produtiva, como acordar cedo para estudar. O importante é que você tome uma atitude. Comece a agir o quanto antes. Um bom começo é perguntar a si mesmo: Por que faço o que faço? Para que quero ter sucesso? O que me move em minha jornada? Você pode até anotar as respostas em um caderno. Eu, por exemplo, gosto da correria diária como empreendedor. Sim, há momentos em que tenho vontade de jogar tudo para o alto. Às vezes, brinco com os colaboradores que vou mandar meu computador janela abaixo. Geralmente tenho essa vontade depois de presenciar algo absurdo, mas, no fundo, a verdade é que
gosto muito de tudo isso, adoro a loucura que é meu dia a dia. Tanto é assim que não consigo nem sequer me imaginar à toa um dia inteiro. Isso não é para mim. Assim como eu, você também precisa encontrar alguma fonte de satisfação em seus projetos. Sei que não é fácil, mas você que é concurseiro precisa, de alguma forma, gostar da sua caminhada de estudos. Tem de sentir prazer em aprender, o que, diga-se de agem, é uma oportunidade para poucos. Um bom desempenho em simulados deve ser fonte de alegria para você, e uma revisão presencial como as que realizamos Brasil afora tem de valer como uma festa. Converse com os colegas sobre o isso e e a encarar esta fase como algo positivo, por mais difícil que isso lhe pareça. Sinta prazer na caminhada e não apenas na chegada. E, se você ainda não está estudando como deveria, comece hoje mesmo. O seu sonho de mudar de vida não vale nada sem a ação correspondente. 4. Compromisso e valores “A maioria das pessoas falham por falta não de habilidade, mas de compromisso. Depois alegam que era impossível.” O livro de Caio cita uma frase de autoria desconhecida, mas da qual gosto muito: “O impossível é dividido em várias partes possíveis”. A maioria das pessoas falham por falta não de habilidade, mas de compromisso. Depois alegam que era impossível. O compromisso é a única ponte que liga a habilidade aos resultados. O comprometimento na execução, como diz Caio, é como a fidelidade: não pode ser menor do que 100%. Não existe 99% de fidelidade nem 99% de comprometimento. Ou você está comprometido a executar o que idealizou, ou não está. Quem não tem compromisso sempre encontra desculpas (já escrevemos sobre isso AQUI). Além disso, não entende que sacrifícios provisórios levam a recompensas permanentes. Fracassos não são o oposto de sucesso, mas degraus da escada que conduz à realização pessoal e profissional. A vida nunca é só de alegrias. Aceite que as dificuldades vêm e vão. Quem tem compromisso entende isso; quem não tem usa a frustração como desculpa para desistir. Outra reflexão muito boa do autor é esta: “O maior inimigo do que a gente mais quer é aquilo que a gente quer agora”. Não ignore o poder de destruição do imediatismo. Ele é o que pode estar impedindo você de chegar aonde deseja de fato. Perseguir realizações fugazes, que propiciarão prazer por pouco tempo, pode ser o que condenará você a uma vida de pequenos e fortuitos prazeres em vez de felicidade plena. Em termos práticos, trocar cinco horas de estudo pelo equivalente em episódios da série “La Casa de Papel”, apenas para satisfazer uma necessidade imediata de entretenimento, com certeza deixará você bem mais longe do seu objetivo maior, de ser aprovado para um bom cargo no serviço público. Caio Carneiro ressalta que persistência é diferente de teimosia. Alguém persistente se mantém firme em seus propósitos e se aprimora durante o processo. Muda a rota, se necessário, mas não para jamais. Já alguém teimoso insiste em fazer tudo apenas do seu jeito, sem itir que possa estar errado. É alguém que quer percorrer sempre o mesmo caminho, a qualquer custo. 5. Controle emocional e detalhes “As pessoas mais infelizes do mundo são aquelas que acham que o outro é mais feliz, que a história do outro foi mais fácil” Para concluir, o quinto pilar abordado pelo livro de Caio Carneiro trata do aspecto emocional na busca pelos objetivos. Há consenso de que vivemos hoje a maior era de entretenimento da história, mas, apesar disso, há registros recordes de casos de depressão, entre outras doenças mentais. Para mim, o
sucesso, em qualquer projeto, é 50% emocional e 50% técnica. Caio, por sua vez, crê que a relação é de 80% para 20%. Independentemente de quem tem razão, o fato é que a parcela do fator emocional na equação é bastante significativa. “Certo. Eu sei disso, mas como faço para gerenciar minhas emoções?”, você pode perguntar. Não sou psicólogo, nem, tampouco, o autor, mas as dicas que ele oferece me parecem bem boas, tanto que já comentei sobre elas em outras oportunidades: 1. Abandone a síndrome do “coitadinho de mim”. Assuma que a responsabilidade é sempre sua, mesmo em situações influenciadas por terceiros. 2. Para de se vitimizar! Isso é apenas uma justificativa para não se comprometer cem por cento. 3. Discipline as emoções. e a monitorar pensamentos e sentimentos. Você se frustra facilmente? Quanto tempo essa frustração dura? Faz sentido ficar tanto tempo chateado? Como eu disse, há momentos em que também fico irritado e penso em desistir de tudo, mas tento monitorar esses pensamento para que eles não me consumam nem durem mais do que o necessário. Encaro isso como um desafio. Deixe a chateação vir e depois deixe-a ir embora. Aceite que bons e maus sentimentos são naturais, controle-se e volte a agir. Ficar “pê da vida” o tempo todo não vai resolver o seu problema. 4. Alinhe suas expectativas com a realidade. Você quer gabaritar a prova de língua portuguesa apesar de só ter começado a estudar a matéria recentemente? Não insista nisso, que você só vai se frustrar. Crie objetivos intermediários e razoáveis e comemore as pequenas vitórias. 5. Não tome decisões importantes logo depois de um insucesso. É justamente nas horas em que nos sentimos fracassados que estamos mais propensos a cometer erros graves. Já vi pessoas desistirem de tudo depois de uma frustração. Já vi relacionamentos serem destruídos só porque alguém falou algo que não devia em um momento de raiva. Durma uma noite e tome uma decisão só no dia seguinte. Caio ensina, com sabedoria: “As pessoas mais infelizes do mundo são aquelas que acham que o outro é mais feliz, que a história do outro foi mais fácil”. A verdade, amigo leitor, é que a jornada de sucesso vai ser f*da para todos. Mas você pode, sim, superar tudo, sendo ainda mais FODA, com F de Feliz, O de Otimista, D de Determinado e A de Abundante. Se concorda com esses ensinamentos, registre nos comentários “Eu sou f*da!”
Nunca é tarde para (re)começar! DeGabriel Granjeiro Diretor-Presidente e Fundador do Gran Cursos Online Postado em 14/05/2018 12:16 “Há homens que lutam um dia e são bons; há homens que lutam um ano e são melhores; há os que lutam toda a vida e estes são imprescindíveis.” – Bertolt Brecht, poeta alemão O que me inspirou a escrever este artigo foram as diversas mensagens que recebi de alunos questionando se já não teriam ado da idade de estudar para concursos públicos. Este texto, portanto, é direcionado a você que tem mais de 30, 40 ou 50 anos de idade e acha que pode ser tarde para recomeçar a sua vida profissional. Mas nem por isso quem é mais jovem deve deixar de participar desta nossa conversa. Afinal, quem mal começou a vida e está ansioso para conquistar seu espaço pode e deve se valer dos exemplos de pessoas que iniciaram grandes projetos quando já haviam deixado a juventude biológica (acredito que a juventude de espírito pode ser eterna) para trás. É sobre pessoas com esse tipo de trajetória que falaremos hoje. Sempre é tempo de mudar de atitude, de começar a fazer o bem, de aprender a dizer não, de dar a volta por cima, de desenvolver disciplina para estudar com afinco. (Re)começar é preciso, e pior do que errar é não arriscar, é ficar paralisado e deixar de tomar a iniciativa para fazer o que precisa ser feito. Você sente que precisa mudar de carreira, ainda que esteja bem na sua? Quer enveredar pelos caminhos do concurso público em busca de mais tranquilidade financeira? Ou sua ideia é iniciar um empreendimento? É fazer outra faculdade? Talvez você esteja hesitando em mergulhar em um novo relacionamento? Ou, quem sabe, esteja pensando em desenvolver um projeto social? Pode ser, ainda, que esteja interessado simplesmente em melhorar a saúde e a qualidade de vida e, para isso, quer praticar uma atividade física? Não importa qual é o seu desejo de mudança, caro leitor, saiba que nunca é tarde demais para começar tudo de novo. Sempre é tempo de mudar de atitude, de começar a fazer o bem, de aprender a dizer não, de dar a volta por cima, de desenvolver disciplina para estudar com afinco. (Re)começar é preciso, e pior do que errar é não arriscar, é ficar paralisado e deixar de tomar a iniciativa para fazer o que precisa ser feito. A vida é um constante recomeço. Nunca se dê por derrotado, pois você é imparável e deve seguir sempre adiante. As pedras que hoje atrapalham a sua caminhada, amanhã hão de enfeitar a estrada. Às vezes, é preciso pegar uma velha história e reescrever para ela um fim florescente, próspero. Todavia, para que esse final feliz de fato aconteça, é preciso haver um novo início para a história. E, a cada recomeço, é preciso se engajar com disposição e paciência, sabendo quando e por que esperar. Há hora certa para tudo, mas não podemos nos esquecer de que o tempo da vida pode ser bem diferente do nosso. Acima de tudo, a necessidade de aguardar não pode nos impedir de comemorar cada pequena conquista. Precisamos muito desse fôlego. Ele nos renova e nos dá energia para continuar em frente. A idade biológica em nada interfere na sua possibilidade de alcançar o que você deseja, a não ser que você mesmo desista. Há algo em comum nas histórias bem-sucedidas de recomeço: em todas elas, há um momento em que o protagonista relata ter ficado surdo para as críticas e para tudo que não lhe servisse de incentivo. De fato, caro leitor, as tentativas de fazer você desistir de um concurso por causa da sua idade é um desses “conselhos” que você deve ignorar. A idade biológica em nada interfere na sua possibilidade de
alcançar o que você deseja, a não ser que você mesmo desista. Digo isso como alguém que é jovem e já foi muitas vezes subestimado precisamente por isso, mas também como alguém que conhece a história de várias pessoas que alcançaram sucesso pessoal e profissional um pouco mais tarde do que a média. Quer ser vencedor? Tape os ouvidos para as pessoas de mentalidade de escassez e tenha cuidado ao selecionar as suas companhias, como já aconselhamos aqui. Listarei a seguir alguns exemplos de pessoas que, acreditando que nunca é tarde para recomeçar, se tornaram autoras de feitos incríveis. No mundo empreendedor, posso começar por Atílio Fontana, que, aos 43 anos de idade, fundou o Grupo Sadia. Ray Croc, por sua vez, deu início ao McDonald’s com 52 anos. John Pemberton inventou a Coca-Cola com 55. Roberto Marinho fundou a rede Globo aos 60. Coronel Harland Sanders, fundador da rede mundial de fast-food KFC, tornou-se chef profissional aos 40 e conseguiu franquiar o seu negócio bem mais tarde, quando já estava com 62. Mas foi só aos 75 (!), quando vendeu a empresa, que ele virou o ícone que conhecemos hoje. Sua trajetória antes disso foi marcada por inúmeros fracassos e dificuldades que pareciam não ter fim: ele ou metade da vida exercendo ofícios aleatórios, tendo sido vendedor de seguros, operador de barcos e vendedor de pneus, por exemplo. Sua história é realmente incrível! Até mesmo no mundo de tecnologia, conhecido por seus jovens prodígios, encontramos casos marcantes de pessoas que alcançaram o sucesso depois dos 30. É o caso de Jan Koum e Jimmy Wales, que só aos 35 anos de idade fundaram, respectivamente, o WhatsApp e a Wikipedia. Robert Noyce criou a hoje gigante Intel aos 41. Note que eles começaram com essa idade, mas demorou anos para os negócios se consolidarem depois disso. Paciência para recomeçar a vida após inúmeros fracassos anteriores foi o que fez toda a diferença para eles. E é o que fará toda a diferença para você.
Nos Estados Unidos, Anthony Brutto tornou-se o mais velho graduado na história da Universidade de West Virgínia quando se formou bacharel em Regência de Artes. Tinha 94 anos. Mais próximo de nós, há outros exemplos. Amélia Diniz, estudante e residente aqui no Distrito Federal, concluiu aos 86 anos o curso superior de Teologia. Sua filosofia de vida? “Quero aproveitar a vida da melhor maneira que eu puder.” Esses e outros são exemplos extraordinários de pessoas que amam a vida e gostam de realizar e de pensar – e agir – fora da curva, bem além da zona de conforto.
Nosso ex-aluno Marcelo Mozzilli, hoje com 55 anos de idade, foi aprovado em 10 concursos depois dos 50. Antes de voltar aos estudos, ele ou mais de 30 anos apenas trabalhando. Na lista de concursos em que foi aprovado estão CRN/PR (1º lugar), EBSERH/PR (4º lugar), TRT/MG (10º lugar), TRT/RS (30º lugar), Copel/PR (5º lugar),TRE/AP (4º lugar), TRT/PR (22º lugar), TRE/MT (9º lugar), DPU (3º lugar) e MP/RJ (43º lugar). Quer ver o depoimento completo dele? Confira AQUI . Como todo concurseiro sabe, existe uma idade mínima para tomar posse em um cargo público, 18 anos, mas não há, legalmente, idade máxima para prestar concurso. O que um edital pode prever são requisitos e qualificações para a posse em determinadas carreiras. Na maioria dos casos, com exceção dos militares, a idade-limite para a posse corresponde à idade para a aposentadoria compulsória no serviço público: 75 anos. Portanto, se você que me lê ainda está começando a vida, inspire-se nos exemplos que citei para aumentar a sua resiliência, a sua paciência, a sua fé, a sua confiança no que está fazendo. Os maiores projetos são todos de longo prazo, o que faz de você um privilegiado por ter começado cedo. Sei que é fácil falar e difícil fazer, mas a vida é assim. Pense nisso. Não se trata de começar do zero, mas de dar novo rumo a sua trajetória, que traz consigo algumas vantagens em relação à dos mais jovens, como sabedoria e autoconhecimento. Agora, se estou me dirigindo a alguém que já ou da casa dos 30, 40, 50 ou 60 e se considera “velho demais”, peço que você reflita sobre os exemplos acima e conclua que é, sim, perfeitamente possível recomeçar. Não se trata de começar do zero, mas de dar novo rumo a sua trajetória, que traz consigo algumas vantagens em relação à dos mais jovens, como sabedoria e autoconhecimento. Se aquelas pessoas conseguiram, por que você não conseguiria? Não citei nenhum gênio, mas apenas indivíduos esforçados que aproveitaram a oportunidade no momento que ela surgiu. Em alguns casos, esse momento chegou um pouco mais cedo, em outros um pouco mais tarde, mas sempre no tempo perfeito da vida, que, como eu já disse, costuma ser diferente do nosso. É sempre tempo de não desistir e de ter inteligência para perceber que podemos – e às vezes devemos – mudar a rota e começar de novo. Vamos re(começar)?! Se sim, registre nos comentários, conforme o seu contexto: “Nunca é tarde para começar!”, ou: “Nunca é tarde para recomeçar!”. “Prefiro as lágrimas por ter tentado à vergonha de não ter lutado” – Autor desconhecido
Acorde o gigante que há dentro de você! DeGabriel Granjeiro Diretor-Presidente e Fundador do Gran Cursos Online Postado em 16/04/2018 11:24
“Os grandes feitos são conseguidos não pela força, mas pela perseverança.” – Samuel Johnson Há um aforismo muito conhecido que diz: “Há males que vêm para o bem”. Apesar de esse dito popular ser replicado à exaustão por todos nós, a máxima que ele contém só fará sentido mesmo se tivermos sabedoria para conseguir extrair das situações difíceis – os tais “males” – as lições que elas têm para nos ensinar. Não basta verbalizar por verbalizar o axioma; o que faz a diferença é saber absorver os ensinamentos nele contidos. Ora, amigo leitor, se você está ando por um momento de sofrimento e de derramamento de lágrimas, tenha fé e acredite que todas as provações que surgem em seu caminho são necessárias e até imprescindíveis para despertar algo em você capaz de torná-lo uma pessoa mais forte. Há um gigante adormecido dentro de cada um de nós, e ele está perfeitamente apto a enfrentar todo e qualquer obstáculo. Só o que esse ser poderoso pode estar precisando é de uma sacudida, um “tapa na cara”, para acordar. Que tal fazermos isso hoje? “…dons, talentos e atributos precisam ser despertados, pois dificilmente se revelam espontaneamente” O primeiro o para tirar do torpor o gigante que vive dentro de você é aceitar a sacudida. Não raro, precisamos de uma chacoalhada para acordar e ativar a fortaleza que reside dentro de cada um de nós. Esse sacolejo pode vir de qualquer pessoa: de um amigo, de um colega, dos pais, de um desconhecido, de alguém colocado por Deus em nosso caminho. Também pode se manifestar de várias formas: nas palavras sábias contidas em um livro ou artigo ou, quem sabe, no conteúdo sinestésico de um vídeo. O que importa é que essa sacudidela nos ajude a perceber o quão fortes, imparáveis e indestrutíveis somos de fato. Não se engane, nobre leitor: dons, talentos e atributos precisam ser despertados, pois dificilmente se revelam espontaneamente. Esteja atento para aproveitar a oportunidade quando ela surgir. E não ignore esta grande verdade: algumas coisas boas não aconteceram em sua vida simplesmente porque você ainda não estava pronto para elas. Talvez ainda não as merecesse. Mas tenha certeza: a hora certa chegará, pois há um gigante adormecido dentro de você. O segundo o é mudar – ou melhorar – o alinhamento entre você e o mundo. Ponha-se em sincronia com os pensamentos dos grandes, das pessoas bem-sucedidas, nunca com os de gente fracassada, de gente negativa, de gente apequenada que só enxerga problemas em vez de soluções. Lembre-se de que você é o único responsável por criar seus próprios pensamentos, os quais, por sua vez, determinam a qualidade das suas intenções. São estas, por fim, que desenham a sua realidade, criando oportunidades e construindo o seu futuro. Portanto, se você quer de verdade ingressar em um círculo virtuoso, com boas intenções e bons resultados, alinhe a mente com os pensamentos de gente vencedora. Além disso, tenha esperança. Do verbo “esperançar”. Pense positivo e dê o seu melhor, na condição que você tem agora, até ser possível fazer melhor ainda. Entenda que a responsabilidade é sempre sua, mas seja capaz de perdoar a si mesmo por eventuais erros; afinal, eles fazem parte do processo de aprendizado. Seja grato pela sua vida, um dado estatístico inexplicável. Tenha humildade, mantendo a disposição de escutar os outros, mas sem se sentir inferior a eles. Mude as suas perspectivas. Seja autoconfiante e imparável. E tenha em mente que o que você faz num dia é semente de felicidade para o dia seguinte. Plante algumas boas sementes hoje e conte com uma bela floresta amanhã. A propósito, já abordamos todos esses temas em artigos que
você encontra em nosso blog. Leia-os lembrando-se sempre: há um gigante se despertando dentro de você. “Não tenha a menor dúvida de que você já dispõe, dentro de si, de todas as ferramentas necessárias para resolver qualquer situação em que se encontre” O terceiro o para acordar o seu gigante interior é acreditar com toda a sua alma que ele é incomparavalmente mais forte do que tudo que está em torno de você. Não tenha a menor dúvida de que você já dispõe, dentro de si, de todas as ferramentas necessárias para resolver qualquer situação em que se encontre. Basta que você as use. Quando o fizer, notará que, mesmo que alguém tente derrubá-lo, vai, ao contrário, dar-lhe o empurrão que faltava para você ganhar ainda mais velocidade rumo à realização dos seus sonhos. Todavia, para que isso de fato ocorra, é necessário parar de reclamar, de lamentar, de focar no negativo. Sabe aquelas pessoas que obtêm sucesso em tudo que fazem? Você já parou para pensar por que dá tudo certo para elas? Pode ter certeza de que as coisas funcionam tão bem assim não porque essas pessoas sejam geniais, mas porque criaram uma atmosfera produtiva, positiva, tanto dentro de si, como ao seu redor. Você também tem esse poder. Afinal, acaba de acordar um gigante dentro de você. “…as experiências boas que vivenciamos como as não tão boas assim são, na verdade, oportunidades ímpares para demonstrarmos a nossa força, as nossas habilidades, os nossos dons, a nossa maturidade, o poder da atmosfera que alimentamos” O quarto e último o é ar a acreditar piamente – e sei que essa não é uma tarefa fácil – que tanto as experiências boas que vivenciamos como as não tão boas assim são, na verdade, oportunidades ímpares para demonstrarmos a nossa força, as nossas habilidades, os nossos dons, a nossa maturidade, o poder da atmosfera que alimentamos. Cada experiência por que amos, com seus traumas e suas cicatrizes, constitui o momento perfeito para mostrarmos como somos maiores do que os nossos problemas. Grandes dificuldades aparecem apenas para grandes pessoas. Quando elas surgem, não há para nós alternativa a não ser agir, a não ser enfrentá-las, a não ser ultraar a nossa linha do medo. Pode parecer paradoxal, mas é quando nos sentimos mais fracos que estamos mais fortes. Essa é a mais pura verdade. Ninguém consegue demonstrar sua real força navegando apenas por mares calmos. É justamente durante as dificuldades e no enfrentamento de problemas que damos mostra dos nossos maiores poderes. Concurseiro, você não terá demonstrado o tamanho da sua força quando vir o seu nome numa lista de aprovados publicada no Diário Oficial. Na verdade, terá demonstrado o gigante que é bem antes disso. Você terá sido gigante em cada um dos fins de semana dedicados ao estudo, terá sido gigante em cada evento de família sacrificado em nome da preparação, terá sido gigante em cada hora de lazer substituída por mais algumas páginas de leitura. Tudo isso às vezes com recursos escassos. Nunca subestime esse poder que você tem em si. Nunca subestime a sua coragem. Nunca subestime a sua capacidade de mudar a si mesmo. Você está imune às piores dificuldades e agora se sente pronto para qualquer provação. O que lhe parecia fraqueza mostrou ser, na verdade, os anticorpos dos quais você precisava para enfrentar toda e qualquer situação. Você já testemunhou alguém respondendo com absoluta serenidade a uma situação de extremo estresse? O que explica uma reação tão equilibrada é que essa pessoa está “vacinada”. Certamente ela já viveu aquela situação antes e, para ela, não se trata de novidade nem de motivo para perder a compostura. O problema simplesmente não a abala. Ela vai lá e resolve, com toda a tranquilidade, com toda a paz. Você também tem o potencial para se vacinar, pois foi criado para resolver problemas e não para ser um problema. Você é a solução para algo que está acontecendo perto de si ou ao seu redor: na rua, no trabalho, na família, na comunidade, na sociedade, no serviço público brasileiro. Você tem o poder de curar outras pessoas que se feriram com dificuldades idênticas ou similares às suas. Hoje você está
estudando para mudar a sua vida. Amanhã, estará inspirando outros a fazer o mesmo, quem sabe até mesmo dando o seu depoimento em nossa coluna “Cheguei Lá”. Então, diga em alto e bom som: “Eu não sou um problema; sou, sim, a solução! Que venha o problema. Eu arei por cima dele. Eu o enfrentarei e o derrubarei. Sou a pessoa mais bem-preparada para destruí-lo, pois eu sou UM GIGANTE!” Se você sente que despertou o gigante que você é, mas não sabia, registre nos comentários: “Eu sou gigante!”. Vamos juntos, vacinados e gigantes, rumo ao topo! “O homem precisa se queimar em suas próprias chamas para poder renascer das cinzas.” – Friedrich Nietzsche