Notas Sobre Eneagrama Subtipos 3o4u2g

Instintos do Eneagrama – parte I 3 COMENTÁRIOS Urânio Paes[1]

Tenho o prazer de compartilhar com os leitores do nosso blog, o Mundo Eneagrama, o primeiro de uma série de cinco artigos sobre instintos, como preparação para o Workshop de Instintos, que acontecerá em São Paulo, nos dias 26 e 27 de junho. Embora o conteúdo trabalhado em workshops vivenciais seja insubstituível, acredito que escrever sobre este tema é especialmente relevante. Isso porque os conteúdos que aqui apresentarei ainda não constam em livros de Eneagrama nacionais e estrangeiros, apesar dessa visão ser cada vez mais consensual nos debates entre professores, em congressos por todo o mundo. Ainda há pouco conteúdo escrito sobre subtipos – que são um estudo decorrente do tema dos instintos – e há ainda menos conteúdo sobre instintos. O tema dos instintos deve ser entendido, a meu ver, como introdutório e indispensável dentro do estudo do maravilhoso e abrangente sistema do Eneagrama. Quando a pessoa não conhece este tema e estuda apenas os famosos “nove tipos” – do Um ao Nove – inevitavelmente, ela comete erros importantes de identificação dos traços próprios e das outras pessoas, atribuindo indevidamente características aos nove perfis e correndo o risco de estereotipar. Mas há um outro motivo ainda mais relevante: apenas quem explora este tema é capaz de abrir uma frente importante de trabalho interior, com assuntos responsáveis por alguns dos aspectos mais arraigados e “neuróticos” de nossas personalidades. Os instintos dizem respeito a estratégias de sobrevivência que todos os animais (e não apenas os humanos ou os mamíferos) adotam, em diferentes âmbitos. Embora existam diversos tipos de instintos – como o materno, o masculino ou o feminino, por exemplo – no Eneagrama estudamos e sistematizamos melhor a operação de três tipos

específicos de instintos: o de conservação (também conhecido como autopreservação), o social e o sexual. Todos estes instintos pertencem àquilo que no movimento contemporâneo do Eneagrama convencionamos chamar de centro instintivo[2], ligado às sensações e reações mais viscerais, automáticas, rápidas e inconscientes que temos, reações que são comandadas principalmente por nosso cérebro primitivo, reptiliano. David Daniels refere-se a instintos como imperativos biológicos, explicando, entre outras coisas, que do ponto de vista dos instintos certas coisas são inegociáveis, ou seja, precisam acontecer (“ou sim, ou sim”). Assim, os comportamentos advindos do campo instintivo fazem parte do nosso nível de ser que Gurdjieff chamava de “alma animal” ou “mundo de 96 ordens de leis”, ou seja, vêm de um nível de ser inferior ao humano e bem mais distante, ainda, do nível de ser mais diretamente ligado à Essência, que é parte mais evoluída de cada um de nós. Em outras palavras, os instintos estão ligados a uma parte de nós que é inferior à própria personalidade e que pode ser chamada de “falsa personalidade”. Se a nossa personalidade, nos centros emocional e mental inferiores, com o que no Eneagrama chamamos, respectivamente, de paixões e fixações, já é uma grande distorção daquilo que verdadeiramente somos (uma espécie de máscara da Essência), os instintos são uma distorção de nível ainda inferior, ou seja, uma distorção da própria personalidade (sendo, assim, máscaras da própria máscara).

Quando o funcionamento dos instintos está saudável, ele entra numa operação sempre pertinente e na medida certa. Neste caso, os instintos não tomam conta de uma parte tão significativa da nossa experiência de ser, deixando espaço para os centros de inteligência mais refinados – o emocional e o mental inferiores e, principalmente, os centros emocional e mental superiores. Neste estado mais saudável, o instinto de conservação é aquele que felizmente entra em ação para nos proteger quando nossa sobrevivência física começa a ficar realmente ameaçada – em tempos de crise financeira, quando estamos com fome ou com sono, durante um clima muito frio, ou no meio de um assalto, por exemplo.

O instinto social é aquele que entra em ação para nos ajudar a produzir as importantíssimas experiências do pertencer, do cooperar e do associar-se, entre outros – e, assim, tende a crescer em momentos nos quais estas coisas se veem mais em risco ou quando isto é desejável. Já o instinto sexual é ativado para nos permitir criar vínculos mais estreitos com outros indivíduos, com verdadeira união e comunhão, além de experiências de conexão com a energia vital, como um todo – e, mais uma vez, tende a entrar em ação quando estes vínculos começam a fraquejar ou quando eles merecem aumentar um pouco. Estes instintos também escondem, por trás deles, tanto sombras mais profundas quanto características ligadas a funções espirituais e a uma natureza mais elevada do ser humano. Escondem, também, a meu ver, alguns segredos do que chamo de nosso “DNA de alma” e de linhagens espirituais específicas. Tratarei de forma breve sobre alguns destes aspectos nos artigos seguintes. Entretanto, infelizmente, o estado geral do ser humano é bastante limitado, com uma consciência muito diminuída. Com isso, a esmagadora maioria das pessoas experimenta fortes distorções na operação destes instintos, devido a traumas e complexos não resolvidos que, de maneira inconsciente, fazem com que percamos o devido balanço energético em relação aos instintos. Os instintos am a ficar mais ativos e a comandar nossa experiência cotidiana de viver, de forma que eles se sobrepõem às nossas emoções e aos nossos pensamentos, limitando bastante a qualidade de nossa existência. De maneira mais específica, cada instinto se distorce de forma a entrar em operação acima ou abaixo do nível adequado, quando temos uma sensação de ameaça para sua esfera respectiva na vida. Tudo isso ocorre, normalmente, em um nível profundamente

inconsciente,

mas

precisa

ser

desmascarado

por

pessoas

comprometidas com seu autodesenvolvimento. Basicamente, há duas opções para estas distorções: A primeira opção ocorre quando sentimos ameaças (comumente irreais) à esfera da vida correspondente a um instinto específico e, como reação, fazemos com que ele funcione acima do seu nível normal e desejável, ou seja, quando amos inconscientemente a tentar compensar aquela sensação de

escassez ou de risco com algum nível de excesso daquela função instintiva. Um exemplo seria uma pessoa que desenvolveu um medo acima do normal de que lhe faltem recursos básicos para assegurar a vida, em um nível físico, e que, assim, ou a superutilizar o instinto de conservação, trabalhando excessivamente, movida por medo de escassez, muitas vezes irreal. Chamemos esta estratégia de “compensação por excesso”, ou seja, concentração de excesso de energia e atenção a uma esfera da vida que sentimos, de maneira distorcida, como se estivesse frequentemente ameaçada. A segunda opção ocorre quando as ameaças que sentimos (também comumente irreais), referentes à esfera da vida do instinto em questão, fazem com que desenvolvamos uma estratégia oposta, de redução no nível do funcionamento daquela energia instintiva, que ará a ser insuficiente e subutilizada. Um exemplo seria a pessoa que, frente ao instinto social e à necessidade natural de pertencer, a a simplesmente não sentir mais e a desprezar essa necessidade, desenvolvendo, inclusive, uma espécie de repulsa ao instinto social e certa ironia em relação a essa esfera da vida. Neste caso, a escassez ou risco sentido em relação a essa esfera da vida fica ainda mais inconsciente e não reconhecido e a estratégia de compensação deixa de ser o excesso e a a ser o desprezo daquela função instintiva. O que observo nos meus alunos da Trilha Eneagrama, de empresas e também nas pessoas próximas a mim (além de mim mesmo, é claro) é que existe uma tendência para usarmos fortemente a primeira estratégia com um dos três instintos, gerando, assim, o que chamamos de instinto dominante, que entra em ação de forma excessiva; e uma tendência para usarmos de maneira também bastante forte a segunda estratégia com outro dos três instintos, gerando, assim, o que eu decidi batizar de “instinto reprimido”, ou seja, um instinto que se tornou não apenas insuficiente e enfraquecido, mas, sem percebermos, que não deixamos vir à tona, abafando-o. Já o terceiro instinto tende a ser mais equilibrado ou ter um pouco da primeira ou da segunda estratégia. Ou seja, é o único que tende a operar mais próximo da normalidade. Conforme a distorção específica feita por pessoa, acabam surgindo comportamentos,

perfis e problemas em potencial bastante distintos entre si. Isso ocorre de uma forma tal que podemos dizer que cada ordem de instintos traz traços típicos às pessoas. Ou seja, a ordem dos instintos gera uma espécie de segunda tipologia dentro do sistema do Eneagrama, paralela à tipologia mais conhecida, dos Nove Tipos. E, efetivamente, indivíduos com mesmo instinto dominante e reprimido podem se sentir, muitas vezes, mais parecidos entre si do que indivíduos de mesmo tipo no Eneagrama que tenham perfis instintivos diferentes. Para o tema dos relacionamentos, por exemplo, o perfil instintivo é mais relevante do que o perfil clássico, dos nove tipos do Eneagrama. E se algumas vezes o perfil instintivo de um dado indivíduo pode se somar ao perfil do seu tipo no Eneagrama, em alguns casos ele também pode se contrapor a alguns dos traços típicos esperados. Desta forma, os padrões resultantes são bem mais complexos e sofisticados do que aqueles que os alunos de Eneagrama que estudam apenas os nove tipos acabam errônea e abreviadamente supondo. Falaremos mais sobre as ordens dos instintos e os perfis decorrentes no quinto e último artigo desta série. Já nos próximos três artigos, descreveremos melhor cada um dos três instintos do Eneagrama e o que ocorre com as pessoas que os tornam dominantes ou reprimidos.

INSTINTO AUTO PRESERVACAO

Este é segundo de uma série de cinco artigos, tratando do assunto Instintos. Neste texto, tratarei do instinto de conservação, também conhecido como autopreservação. O instinto de conservação, em sua forma mais pura, diz respeito à gratidão pela vida concedida pelo Criador. Aquele que se conserva adequadamente demonstra ser grato pelo enorme dom da vida e também é responsável por cuidar bem e de forma respeitosa deste dom, assim como fazem todos os animais, mesmo aqueles com estruturas celulares mais simples. Preservar a própria vida e respeitar as demais formas de vida é, afinal, uma das posturas

mais básicas esperadas de todos os seres vivos. Entre os animais, na Natureza, mata-se apenas pela própria sobrevivência e conserva-se a vida das mais diferentes formas, evitando-se os predadores. Além disso, considerando ainda o nível mais próximo à Essência e o seu funcionamento mais são, o instinto de conservação está ligado à capacidade contemplativa (da oração, por exemplo) e de contato mais profundo com o silêncio (buscado, por exemplo, pelas técnicas de meditação), além da sabedoria de que é muito importante engajar o corpo nos processos de desenvolvimento da consciência (diferentes técnicas terapêuticas mais corporais e físicas, além da valorização dos esportes, como forma de se ampliar não apenas a saúde, mas também o centramento). Afinal de contas, a capacidade de estar “presente”, que é uma das principais coisas a serem treinadas por quem investe em desenvolvimento espiritual, começa pela capacidade de se sentir totalmente conectado ao corpo. Entretanto, aqueles que se conservam de forma exagerada – os “conservaçõesdominantes” – trazem consigo, possivelmente, uma sombra (que, por definição, tende a ser inconsciente) de falta de confiança básica na vida e no próprio Criador, desenvolvendo uma postura de maior desconfiança frente ao destino. E já aqueles que se conservam de forma insuficiente – os “conservações-reprimidos” – podem ter uma sombra similar de desconfiança de que o Criador não provê o que é necessário e não ajuda a conservar adequadamente a vida. Ambos os perfis costumam trazer, com eles, traumas mais centrais de episódios em que a vida foi ameaçada. Alguns exemplos comuns disso, que se abrem em trabalhos mais profundos de Eneagrama que fazemos nos workshops da Trilha Eneagrama, são: riscos físicos, de saúde ou de sobrevivência percebidos na infância ou no período intrauterino; situações antigas de falta de recursos ou de privação; e também memórias de dores familiares sistêmicas ou mesmo coletivas de questões ligadas à fome, às mortes por guerras e à escassez. Do ponto de vista psicológico, o instinto de conservação está ligado à figura da mãe, que é quem tem a função arquetípica de nos proteger e nos ajudar a preservar adequadamente a vida. Trabalhar a relação com a mãe e resolver eventuais traumas nesta relação é, por diferentes razões, imprescindível para todos que se colocam em um caminho de autodesenvolvimento. Entretanto, estas questões ligadas à mãe tendem a ser percebidas pelo indivíduo como mais traumáticas quando o instinto de conservação

é dominante, com uma tendência a se sentir uma dependência ou apego excessivo em relação à figura da mãe, e quando o instinto de conservação é reprimido, com um provável descolamento excessivo (e um risco de certa “desistência”, no nível psicológico) da figura materna. A sensação quase permanente, consciente ou inconsciente, das pessoas que são “conservações-dominantes” é de que a vida está ameaçada e que algo arriscado à sobrevivência poderá acontecer a qualquer momento. Na prática, esta sensação traz para esse grupo de pessoas um traço mais ansioso, desconfiado, avesso a riscos e pragmático do que as demais pessoas de mesmo tipo no Eneagrama. Aqui, são comuns também qualidades de organização, pontualidade e regularidade. Pessoas assim também tendem a se preocupar pelo menos um pouco mais com os cuidados com a saúde e com os assuntos e controles financeiros. Estas pessoas também tendem a prestar melhor atenção a elas próprias e às suas prioridades, na comparação com os colegas de mesmo tipo. Como efeito colateral, correm um risco maior de serem individualistas e de possuírem uma sombra de egoísmo ou até mesmo de oportunismo. O estilo tende a ser, também, mais auto-suficiente e introvertido – entretanto, tomando sempre como referência, nesta comparação, os demais colegas de mesmo tipo. Já quem é “conservação-reprimido” pode possuir um viés de não considerar a própria vida como sendo suficientemente importante e, portanto, objeto de merecidos cuidados. Com isto, estas pessoas podem demonstrar, de forma voluntária ou involuntária (ativa ou iva) um certo descuido e até mesmo um desprezo pela vida – principalmente pela vida cotidiana. O outro lado disso é um perfil de ousadia, propensão ao risco e possível atitude empreendedora corajosa (enquanto o conservaçãodominante pode ter mais o perfil do “executivo” do que do empreendedor). A distração, a desorganização e a aversão às rotinas podem facilmente se tornar calcanhares de Aquiles para estas pessoas, assim como uma certa falta de atenção a assuntos de saúde e um certo desrespeito às necessidades do corpo (comer quando com fome, agasalharse quando com frio, ir ao banheiro mais rapidamente quando com vontade etc.). Na comparação com colegas de mesmo tipo no Eneagrama, estas pessoas tendem a ser mais extrovertidas.

Considerando o seu perfil original, que nível de base você entende que o seu instinto de conservação tem? Ele é dominante, secundário (intermediário) ou reprimido? Quais atitudes você já tomou em sua vida para equilibrar melhor o nível deste instinto? Como ele está hoje? E, principalmente, quais os seus próximos os para equilibrá-lo melhor?

INSTINTO SOCIAL

O instinto social, em sua forma mais pura, diz respeito à postura de estar disponível para servir ao próximo, à coletividade, ao planeta e à existência. Servir um tipo de serviço que não clama por status ou visibilidade. Servir de forma desinteressada, como um verdadeiro servo. O instinto social, quando em seu melhor estado, compreende que a posição mais nobre à qual um ser humano pode chegar é a de servo de Deus, ajudandoo, humildemente, como canal, a realizar sua grande obra da Criação. Além disso, considerando ainda o nível mais próximo à Essência e ao seu funcionamento mais são, compreendo, de forma um pouco distinta da compreensão do grande professor e autor de Eneagrama, Claudio Naranjo, que o instinto social está ligado ao Amor Ágape e Caritas[2].

Entendo também que o instinto social é aquele que precisa ser ado por todas as pessoas para se integrar a duas outras importantes dimensões do desenvolvimento espiritual: o estabelecimento de um grupo de trabalho interior e o posicionamento do mesmo como algo fundamental para o autodesenvolvimento[3]; além da atitude de colocar as demais pessoas à sua frente na vida. Entretanto, quem é “social-dominante” tem uma possível sombra de falta de humildade e de um complexo de superioridade[4] e/ou de um complexo de Deus ou de salvador.

Em outras palavras, os sociais-dominantes precisam vigiar uma possível tendência de quererem se destacar, se diferenciar para serem mais ou melhores, de querer aparecer ou terem fama e de estar excessivamente no comando, pois estas são coisas que podem prejudicam o autodesenvolvimento psicológico e espiritual[5]. Já os sociais-reprimidos podem possuir uma tendência de ceticismo árido e de fobia (traços que, se exagerados, poderiam chegar a uma sociopatia) em relação a grupos. Ambos os perfis costumam trazer, com eles, traumas mais centrais de episódios de julgamento individual ou coletivo por parte de grupos. Alguns exemplos comuns surgem em trabalhos mais profundos de Eneagrama que fazemos nos workshops da Trilha Eneagrama, e são memórias ligadas a precisar salvar alguém (por exemplo, um adulto, como o pai ou a mãe) de alguma situação específica, subvertendo a ordem natural das coisas e tendo a impressão de se ter um tamanho maior do que o normal; e episódios de manipulação, traição e disputas por exemplo em situações políticas, religiosas e durante guerras, além de temas de subjugação individual ou coletiva (como no caso das torturas ou da escravidão). Do ponto de vista psicológico, o instinto social está ligado à figura do pai, que é quem tem a função arquetípica de nos levar para o mundo, para nos tornarmos independentes e para conquistarmos nosso espaço. Trata-se de uma energia muito diferente e igualmente importante à da mãe, que contém, preserva e protege. Trabalhar a relação com o pai e resolver eventuais traumas nesta relação é, por diferentes razões, imprescindível para todos que se colocam em um caminho de autodesenvolvimento. Entretanto, estas questões ligadas ao pai tendem a ser percebidas pelo indivíduo como mais traumáticas quando o instinto social é dominante, com uma tendência a sentir uma dependência ou apego excessivo em relação à figura do pai e, quando o instinto social é reprimido, com um provável descolamento excessivo (e um risco de certa “desistência”, no nível psicológico) da figura paterna. Uma sensação muito presente, consciente ou inconsciente, das pessoas que são “sociais-dominantes” é de que precisam se tornar pessoas importantes para que elas sejam “alguém na vida”. Na prática, esta sensação traz a estas pessoas uma maior preocupação com a imagem e com a obtenção de aprovação e de reconhecimento, além

de apego a posições de destaque, de visibilidade e com “status”. Para isso, os sociaisdominantes podem entrar com maior frequência em jogos políticos, relações de poder e de manipulação e podem, também, buscar maior proximidade com pessoas importantes em ambiente que valorizem, dentro de uma perspectiva de interesse, para obter ou alçar certo destaque. Estas são, portanto, sombras a serem vigiadas. Por outro lado, os sociais dominantes podem ser genuinamente preocupados em estabelecer a união do grupo, por serem mais avessos aos conflitos, além de costumeiramente dedicarem mais atenção aos outros do que a eles próprios – embora a atenção tenda a ser mais ao grupo, como um todo, do que a cada indivíduo. Há uma maior tendência, neste perfil, ao idealismo e ao cultivo de ideias grandes de transformação. Já quem é “social-reprimido” pode possuir um viés de descrença em relação às intenções das pessoas em grupos, nos grupos em si, na coletividade e na própria humanidade – algo que descrevi acima como um ceticismo “árido”. E, como traços de comportamentos mais típicos, estas pessoas podem se desconectar mais facilmente dos grupos, colocando-se, também, como mais avessas aos processos grupais (desde atividades como “team-building”, até debates e o próprio trabalho em equipe, podendo desenvolver certo individualismo), elas podem ser mais céticas e até irônicas em relação às estruturas coletivas e às iniciativas sociais, podem demonstrar baixa habilidade e tino social para lidar com o grupo, e podem se demonstrar como menos influentes e “vender menos o seu próprio peixe” em público. Considerando o seu perfil original, que nível de base você entende que o seu instinto social tem? Ele é dominante, secundário (intermediário) ou reprimido? Quais atitudes você já tomou em sua vida para equilibrar melhor o nível deste instinto? Como ele está hoje? E, principalmente, quais os seus próximos os para equilibrá-lo melhor? [1] Proibida a reprodução sem o consentimento do autor. [2]Claudio Naranjorelacionaestetipo de amormaisaoinstinto sexual. [3]Como, porexemplo, nosconceitos de Sangha, no budismo, e de Ummah, no Islamismo e no sufismo.Gurdjieff, a esterespeito, diziaque o grupo de trabalho interior não era

importante, mas simimprescindívelpara “o Trabalho”. [4] Segundo os psicólogos, o complexo de superioridade esconde um complexo de inferioridade, que é o outro pólo do mesmo complexo. [5] Não falo, aqui, de uma postura pragmática e possivelmente necessária de autovalorização na vida e, principalmente, no “mercado”, mas sim de uma necessidade individual egóica de sentir-se por cima.

INSTINTO SEXUAL

Este é quarto de uma série de cinco artigos sobre Instintos. Neste texto, o instinto sexual. O instinto sexual, na sua forma mais pura, está relacionado àquilo que na espiritualidade chamamos de experiência não-dual e de experiência mística. Trata-se da capacidade de experimentar uma fusão com o outro, em um nível profundo, molecular, quando perde o sentido falar de separatividade entre o “eu” e o “você”. Este tipo de experiência, que está relacionada ao centro de inteligência mental superior, implica fazer contato e absorver a energia vital disponível na Natureza e no Universo, mesclando-a com a energia intensa gerada internamente, pelo centro sexual desbloqueado e purificado. O resultado, além de uma grande vitalidade, é uma experiência transcendente de fusão entre duas partes, que, então, se abrem para uma terceira força muito superior a essas duas. A compreensão, aqui, é a de que a verdadeira sexualidade é uma experiência de triangulação das duas partes envolvidas com o divino. Duas ondas que, depois de se mesclarem poderosamente, se desapegam para se dissolverem em um oceano infinito de Amor e de Misericórdia. Neste ponto, reside uma importante compreensão ligada ao instinto sexual: que a

experiência de fusão entre duas partes a partir da energia sexual não é um fim em si mesmo, mas um meio para se chegar a uma experiência maior, de fusão com o todo. E que, para isso, as duas partes que antes se fusionaram devem olhar para cima e se preparar para receber algo infinitamente maior do que a soma delas duas. A terceira força de nível superior ajuda a formar o triângulo com o terceiro vértice para cima, que sempre deve ser parte dos processos de crescimento, como ensina o Eneagrama. Experiência semelhante pode ser obtida, por exemplo, quando sentimos uma fusão com a Natureza e, a partir daí, com o todo. Ou seja, a experiência ligada ao instinto sexual não é limitada à experiência do ato sexual. E esta experiência também pode ocorrer em uma relação entre dois amigos, por exemplo. Por isso, alguns autores do Eneagrama chamam o instinto sexual de “um-a-um”. No nível da personalidade, o que ocorre com quem é sexual-dominante? Acontece um apego entre as duas partes, um fechamento para a terceira força. A tendência é que os sexuais-dominantes não compreendam facilmente que o outro não é tudo e que, do ponto de vista espiritual, a conexão com o outro não se esgota em si mesma, sendo mais um veículo para uma conexão maior. Existe, aqui, uma possível sombra do sexual-dominante de posse e de controle do outro, com um desejo de que ele seja exclusivamente “meu”. Uma tendência a exercer certa dominação do outro – e, normalmente, de forma direta ou indiretamente agressiva, pois a agressividade é outra sombra comum do instinto sexual mais distorcido. Agressividade para garantir que a outra parte esteja totalmente entregue apenas para ele e agressividade também em relação a qualquer outra pessoa que ameace entrar na cena (na vida real, esta agressividade pode ocorrer, inclusive, em relação aos filhos, num conceito que eles não podem atrapalhar a relação “prioritária” do casal). Já o que acontece com quem é sexual-reprimido é a contração da energia vital, de forma a se distanciar, normalmente com medo, da possibilidade de fusão. Isto é feito também com a diminuição do poder de atração sexual e da sedução – exatamente o contrário da tendência natural dos sexuais-dominantes. E, normalmente, o perfil sexual-reprimido também cria um distanciamento da emoção da raiva, que a a ser evitada ou menos experimentada do que as demais emoções[2].

Do ponto de vista psicológico, o instinto sexual está ligado à triangulação produzida entre pai, mãe e filho, na qual o filho pode ter ficado com alguma dificuldade de achar o seu espaço – seja por ter exercido um papel de fiel da balança na relação do casal, seja por não ter achado um espaço no meio de uma relação de casal excessivamente intensa. Outra questão psicológica que configura uma tendência para pessoas de instinto sexual dominante ou reprimido é um complexo de Édipo ou de Elektra não muito bem resolvidos. Por exemplo, um filho que se sentiu “perdendo” a mãe para o pai ou, ao contrário, “ganhando” a mãe e, assim, derrotando o pai. Ou, no caso do complexo de Elektra, o equivalente para a figura da filha. Todos temos questões como estas, mas elas tendem a ser percebidas pelo indivíduo como mais traumáticas quando o instinto sexual é dominante ou reprimido. Como já indicamos, os “sexuais-dominantes” tendem a achar que o outro significativo da vida deles é tudo. Com isso, além dos traços de controle, posse e possível dominação e agressividade, as pessoas deste perfil tendem a apresentar características de impulsividade, falta de lógica, competitividade e de serem impactantes. Estas pessoas também tendem a apresentar sinais de intensidade, alta energia e capacidade de sedução, além de habilidades de persuasão. E estas pessoas tendem a ser mais seletivas em relação aos outros, ou seja, dedicam mais atenção a alguns do que a outros. Já quem é “sexual-reprimido” tem características típicas opostas. Por não acreditar tão facilmente em seu próprio poder de atração e por conter a energia sexual e a energia vital, estas pessoas podem se mostrar menos intensas, com energia mais baixa, mais contida e aparentando autocontrole; elas não são impulsivas, menos expressivas e impactantes e, às vezes, aparentam calma em excesso. Várias destas pessoas relatam sentir menos ciúmes do que as demais e a impressão que às vezes pode se ter delas é de serem um pouco menos briguentas, na comparação com seus colegas de tipo. Em alguns casos, este lado menos briguento pode ser interpretado como menos aguerrido ou até como sendo de pessoas que desistem mais facilmente das coisas, ou de parecerem menos motivados, menos carismáticos ou tímidos. Considerando o seu perfil original, que nível de base você entende que o seu instinto sexual tem? Ele é dominante, secundário (intermediário) ou reprimido? Quais atitudes

você já tomou em sua vida para equilibrar melhor o nível deste instinto? Como ele está hoje? E, principalmente, quais os seus próximos os para equilibrá-lo melhor? Para os que leram os quatro primeiros artigos, torço para já ter sido possível identificar a ordem padrão (pessoal) dos três instintos descritos pelo Eneagrama, embora, na minha experiência, seja comum haver dúvidas se o momento de auto-observação ainda for inicial. A pergunta é: considerando meu padrão principal, entre conservação, social e sexual, qual dos instintos é dominante, qual é secundário e qual é reprimido? Eis duas dicas extras para facilitar o autodiagnostico: Pare de perguntar-se o que você ACHA que você é e e a constatar mais objetivamente como você viveu até aqui, pois normalmente criamos agendas práticas de vida mais ao redor do instinto dominante e desprezamos mais os assuntos ao redor do instinto reprimido. Seja prático e objetivo em sua análise, diferenciando aquilo que você acha ou o que você desejaria ser, daquilo que efetivamente você tem sido na maior parte do tempo, até aqui. Para saber qual a sua ordem de instintos, procure comparar-se a outras pessoas do MESMO TIPO que o seu. Em relação a elas (e não em relação às demais pessoas), sou, na maior parte do tempo e ao longo do tempo, nas diferentes fases de minha vida, mais intenso, impulsivo e agressivo, por exemplo? Caso sim, contemple a hipótese de ser sexual dominante. Ou será que você tem maior preocupação com imagem, aprovação, reconhecimento e status, caso no qual você talvez seja social dominante? Ou, como terceira hipótese, talvez você possa ser conservação dominante, por ser, entre outras coisas, mais pragmático, desconfiado, ansioso, “pé no chão”, concreto e, de quebra, ser ainda um pouco mais introvertido? Procure se fazer perguntas objetivas e se comparar a pessoas do mesmo tipo que o seu no Eneagrama. Em caso de dúvida, pergunte o que pessoas que melhor te conhecem acham sobre estas questões sobre você – mas nunca delegue o diagnóstico final sobre seu tipo ou sobre sua ordem de instintos para ninguém, nem mesmo para um professor de Eneagrama. Considerando que existem três instintos principais cobertos pelo Eneagrama, temos, como resultado, seis ordens possíveis destes. Chamemos os instintos por siglas, para

facilitar, sendo: Conservação ou Autopreservação = CO; Sexual = SX; e Social = SO E, chamemos cada uma das seis ordens por letras, assim como usamos números para designar os tradicionais nove tipos do Eneagrama. Assim, as seis ordens possíveis são:

Talvez você já saiba qual o seu tipo no Eneagrama, mas, agora, a pergunta é qual é sua letra, de A a F? Esta nomenclatura de letras é algo novo e experimental, que pensei apenas para facilitar a comunicação e tornar os conceitos aqui apresentados um pouco mais claros. Principalmente, para deixar duas coisas: 1 Existem duas, e não apenas uma tipologia dentro do Eneagrama. Temos os nove tipos, mas temos também estas seis ordens de instintos. Ambas as classificações fazem sentido, por vários pontos de vistas: ambas tratam de diferentes padrões motivacionais, padrões de atenção, estilos e também apontam para diferentes

conjuntos de comportamentos típicos; além disso, ambas identificam pontos importantes de auto-observação e de trabalho interior, ou seja, pontos limitantes em nossa personalidade, a serem trabalhados, se quisermos crescer. 2 O Eneagrama dos tipos é mais complexo do que a maioria supõe. De forma simples: nove tipos vezes seis ordens de instintos resultam cinquenta e quatro perfis do Eneagrama. E, de fato, se quisermos trabalhar com maior precisão e com menos erros, considero importante adotarmos este novo grau de complexidade como novo “standard mínimo”[2]. Isto, porque, de fato, há muitas motivações e comportamentos descritos como sendo típicos de um dos nove tipos do Eneagrama que, na prática, não se aplicam a todas as pessoas deste tipo, dependendo da ordem dos instintos. Façamos algumas perguntas provocativas. Quem é mais ligado em imagem e em aprovação das demais pessoas, um Tipo 3B (conservação dominante e social reprimido) ou um Tipo 5F (social dominante e conservação reprimido)? A maioria das pessoas que considera apenas os nove tipos crava que o Tipo Três certamente se preocupa mais com imagem e aprovação. Mas quem estuda os instintos e se dedica a ouvir de fato as pessoas de cada perfil, tem dúvidas sobre qual a resposta correta. Às vezes, Cincos deste perfil podem ser mais apegados à imagem pública que possuem do que pessoas do Tipo Três descrito acima, que são conhecidas, entre outras coisas, por afirmar assim: “reconhecimento é bom, mas prefiro minha parte em dinheiro”. Outro exemplo: quem é mais avesso à rotina, um 7A (conservação dominante e sexual reprimido) ou um 9D (sexual dominante e conservação reprimido)? Minha resposta, mais uma vez, é que não sei ou que depende um pouco de outros fatores da pessoa. Atendendo um Nove assim em coaching, há algum tempo, lembro-me que um dos principais desafios dela, como gestora, era assumir rotinas da área em que trabalhava. E lembro-me que, em paralelo, eu atendia um Sete do perfil acima, também em coaching, que estava com dificuldades de largar um emprego mais seguro para se aventurar em outro projeto – exatamente ao contrário dos estereótipos apregoados por abordagens mais simplistas do Eneagrama. Mais um exemplo: quem é mais seletivo para ajudar as outras pessoas, um Tipo 2E (social dominante e sexual reprimido) ou um 9C (sexual dominante e social reprimido)? Ao contrário dos estereótipos criados por quem considera apenas os nove

tipos, creio que o 9C possa ser mais seletivo do que o 2E, dadas as tendências instintivas dos sociais e dos sexuais. E, de maneira análoga, as motivações também são mais complexas para serem interpretadas do que a maioria pensa. Cada instinto dominante gera características peculiares para quem os possui, como já dissemos nos artigos anteriores. Cada instinto reprimido, também. Entretanto, cada uma destas seis ordens possui, também, traços característicos bem particulares. Por exemplo, noto que as pessoas do perfil C (sexuais dominantes e sociais reprimidas) são mais autênticas ao falar o que pensam, sem se importar muito com a criação de controvérsias, principalmente no ambiente de grupo. Mas, ao mesmo tempo, podem se tornar negativamente mais conflituosas e rebeldes do que as demais pessoas de mesmo tipo no Eneagrama. Noto também que as pessoas do perfil D (sexuais dominantes e conservações reprimidos) são especialmente arrojadas e corajosas, mas ganhariam se aprendessem a conter um pouco da impulsividade e a gerar um pouco mais de previsibilidade. E os sociais dominantes? Noto que as pessoas do perfil F (sociais dominantes e conservações reprimidas) são bastante idealistas e pouco pensam em vantagens individuais, frente às necessidades coletivas – mas precisam também aprender a conter excessos, equilibrando melhor o que fazem para os outros com aquilo que precisam para elas próprias. Um pouco diferentes, as pessoas de perfil E (sociais dominantes e sexuais reprimidas), que são bastante dedicadas aos outros, mas talvez um pouco menos intensas e carismáticas do que as anteriores e podem fazer com que cada pessoa se sinta sem atenção individualizada. Além disso, observo que as pessoas do perfil B (conservações dominantes e sociais reprimidas) costumam ser algumas das mais pragmáticas e concretas de todas, o que pode ser muito bom, mas também podem precisar olhar um pouco menos para elas próprias e mais para os outros. E, que aquelas de perfil A (conservações dominantes e sexuais reprimidos) são algumas das que possuem maior facilidade autocontenção, mas podem se beneficiar se desenvolverem um pouco mais de ousadia e se tornarem um pouco menos reservadas e conservadoras. Conclusão: conforme compreendemos que o Eneagrama é mais complexo do que

muitos supõem, pois esta dimensão dos instintos, entre outras, agrega novas compreensões e “insights”, todos nós ganhamos, também, novos desafios de trabalho interior, além dos anteriores. E todos nós temos muito trabalho, mesmo, a fazermos em nós mesmos, se quisermos ser pessoas mais saudáveis e equilibradas. Trabalho interior não é fácil… E este tema não para por aqui. Afinal de contas, nesta série de cinco artigos nem chegamos a falar, ainda, dos subtipos do Eneagrama. Basicamente, o subtipo de uma pessoa é o resultado da multiplicação entre o instinto dominante com a paixão do tipo desta pessoa. As paixões dos tipos, as quais já abordei em outros artigos aqui no Mundo Eneagrama e que recebem grande atenção em muitos dos cursos da Trilha Eneagrama que ministro, são, em síntese, os vícios emocionais centrais de cada tipo. Do Um ao Nove, elas são ira, orgulho, autoengano, inveja, avareza, medo, gula, luxúria e preguiça – cada uma delas com conceitos específicos importantes de serem entendidos. Pois bem: estas paixões canalizam os instintos dominantes, gerando tendências, motivações e comportamentos específicos característicos e diferenciadores dentro de cada perfil do Eneagrama – a ponto de vários professores e autores terem apelidado estes pontos de subtipos e oferecido nomes específicos explicativos a cada um deles. Mas isto é matéria para outros artigos, no futuro. Por enquanto, creio que todos os leitores já têm muito para pensar e trabalhar com o tema dos instintos.

RESUMO SOBRE SUBTIPOS (SAT) É fundamental conhecer os instintos e subtipos para somente depois, diagnosticar o ego. Os subtipos são: autopreservacional (AP) ou conservacional. Social (SO) e sexual. (SX) Instinto Dominante (DO) como nome diz, é o que predomina nas suas atitudes, fica em 1ºlugar. O Instinto Secundário (IS) é considerado como o mais equilibrado. Instinto Reprimido (RP) está em 3º lugar na ordem dos instintos. Na descoberta dos instintos, dá-se ênfase para descobrir qual o DO e o RP, justamente, por estarem desequilibrados (e, nesse caso, não existe “o mais desequilibrado” tanto o 1º como o 3º são bastante ao ponto de disputarem a ocupação do 1ºlugar). Pode-se fazer uma analogia ao Id, e Superego da seguinte forma: Id seria o instinto dominante e superego o reprimido. O secundário está ali no meio deles, tentando equilibrar suas energias. Guardadas as proporções, podemos chamá-lo de Ego. Só que nesse contexto, e não irá ceder aos caprichos do ID, ou reprimi-los. Nos relacionamentos em geral, os instintos são mais relevantes do que os tipos envolvidos. O instinto dominante se preocupa muito, quer fazer muito independente se for sexual, social ou conservacional. O reprimido não se sente capaz! E o secundário segue uma tendência à normalidade, mas sofre influência do dominante e do reprimido. Assim sendo, nossa personalidade distorce os instintos, que entram em ação de acordo com a nossa percepção distorcida da realidade. Ex de permutação do instinto: Se eu perco o emprego, o instinto de autopreservação, ficará mais intenso (DO) Se sofro uma rejeição coletiva, o SO ficará mais intenso (DO), se sofro uma perda amorosa ou cansei de estar sozinho, o SX ficará mais intenso (DO) Combinações dos instintos: AP SO SX AP SO SX SO SX SO SX AP AP SX AP AP SO SX SO O ideal, é tentar equilibrar esses instintos, não deixá-los potencializar a máscara ( ego)

O ego já tem vários comportamentos que visem assegurá-lo e qdo usamos o instinto dominante, ficamos mais longe da nossa essência ( Self, nosso eu mais profundo, nosso verdadeiro ser) Dessa forma, o eneagrama vem para quebrar essa máscara, nos desnudar, romper medos. É difícil pq estamos aptos a agir conforme o ego quer. Tudo vai depender de muita meditação sobre si e comportamentos. " por que agi assim? etc' há várias técnicas. Apresentação dos Subtipos O instinto autopreservacional/conservacional -> quando a serviço da essência- sem distorções da personalidade, tenta conservar a vida porque é o símbolo mais importante da Criação. “Quando minha vida está ameaçada, eu a protejo”. Quando há distorções da Personalidade: Traços típicos qdo o instinto AP vira dominante: organização, pontualidade, aversão ao risco, busca de comprovação (cético), cuidados com a saúde, mais atenção a si mesmo do que aos outros, autossuficiência (assuntos e controles financeiros), autorreferentes (dificuldade em confiar) ansiedade, introspecção, pragmáticos, etc. Isso, independentemente de qual tipo de ego se faz parte. Traços típicos quando

o AP for reprimido: ousadia, propensão ao risco, distração,

desorganização, falta de atenção à saúde, extrovertido. AP qdo está Dominante (DO), ou seja, em 1º lugar na ordem dos instintos: “Minha vida está permanentemente ameaçada”. ( Muita preocupação) AP qdo está reprimido: Minha vida não é importante (Pouca preocupação, instinto reprimido) Quem não conhece instintos, acha que uma pessoa com subtipo AP dominante, faz parte do grupo 1 e, AP reprimido, faz parte do 7. Instinto Social -> quando está funcionando a serviço da essência ( sem distorções da personalidade) " eu me coloco a estar sempre a serviço do Absoluto, como parte de um todo para servir. “Sou como um soldado em busca da consciência. E como um soldado, não busco destaque, importância, status, reconhecimento. Estou ali, “para cooperar, numa postura de não, apenas pensar em mim, mas no coletivo”. Qdo há distorções da

Personalidade: Traços típicos de quem é social dominante: Aprovação e reconhecimento, preocupação com a imagem perante o grupo, união do grupo, posições de destaque, proximidade de pessoas importantes, valorização do status, manipulador, político, mais atencioso aos outros, intolerância a conflitos. Traços típicos de quem é social reprimido: baixa habilidade social para lidar cm grupos, ceticismo, desconecta do grupo, menos influente. SO enqto dominante: " eu preciso ser o cara!" Alguém muito importante no meio do grupo. São pessoas destacáveis. Andam em galeras. SO enqto reprimido: não acredito nos outros, na coletividade e na humanidade. Quem não conhece eneagrama e instintos, julga que é uma pessoa ego 3 ou 9. Instinto Sexual -> qdo a serviço da essência, treina a fusão com o outro como parte do estado de inseparabilidade. A pessoa entende como experiência da essência. Qdo a personalidade distorce... Traços típicos de Sexual Dominante: irracionalidade, intensidade, impulsividade, agressividade, competitividade, sedutor, possessivo, persuasivo. (quem não conhece eneagrama, julgaria ser: 2,4,7,8) Traços típicos de Sexual Reprimido: tímido, desmotivado, não expressivo, não impulsivo, falta de intensidade, desiste facilmente, etc. SX qdo está dominante: O outro é tudo para mim! (supervaloriza a relação afetiva, nada mais importa, ou quando está sozinho, se sente carente demais “eu queria namorar alguém, ou que alguém gostasse de mim”.). SX qdo está reprimido: Não sou interessante, não sou atraente.

Notas

sobre

subtipos

do

Eneagrama

(A partir de um workshop com Claudio Naranjo)

EneaTipo Um Autopreservação: Preocupação. Obsessão sobre os detalhes, sobre começá-lo direito, agitado alguém que nunca deixa de verificar e verificar novamente ("Será que as virão pessoas o suficiente para o banquete?" "Será que o carro tem combustível suficiente?"). Converte raiva, desejos de morte secretas (por exemplo, se o seu filho está atrasado, a raiva é traduzida pela reação de formação em "Eu estava tão preocupada!"). Sexual: Zelo. Em espanhol, "zelo" significa "o animal no cio." O mais livre dos subtipos um. A paixão para ser uma pessoa justa (vs. acertar ou estar à direita). Traduz-se na tentativa de ser perfeito "por isso vou ser amado por mamãe ou por outra pessoa." Uma paixão para pensar direito, a fim de dar brilho para o seu ser. Sexo com um pouco de raiva invasiva; pode ter fantasias sádicas. Mais parecido com o eneatipo 8. Martin Luther historicamente rompeu a crença na boa obra de Deus. "Boas obras não são suficientes ... você tem que acreditar e ter fé. "Ele estudou dia e noite, veio de uma família muito pobre e tinha hábitos de austeridade. Social: O termo “Non-adaptation” ou não-adaptativo foi usado, mas prefere rigidez, embora isto é desvantajoso na medida em que isso não nos faz pensar em uma "paixão". Uma espécie de inércia de seu próprio "caminho", por exemplo, o inglês tomando chá na Índia, colônia, com o dedo mindinho levantado, e um desrespeito à tradição indiana ", trazendo civilização a esses "selvagens". Um endosso muito estreita de seus próprios valores. Como o ministro no Havaí que quer ensinar os havaianos seus caminhos são pecaminosos. Farisaísmo. A Inquisição tinha um monte de eneatipos Um (E Seis). Uma paixão por estar certo ("Eu estou certo e você está errado"). Mais externamente punitiva.

Eneatipo Dois Autopreservação: egocêntrico ("Eu primeiro"). Infantil, como uma criança ("Eu sou a coisa mais importante"). Não é poder, mas o sentimento da criança de ser privilegiado; por exemplo, a esposa de David Copperfield, que não sabia como para pagar a empregada, que colocou os sinos no cachorro, e o livro Contas acabou na casa do cão. ("Por Favor, não fique com raiva de mim, eu só queria ajudar! "). Ineficaz ajuda. Não querendo crescer. Muito suave, necessitando de muita proteção. A Dois com cara de quatro. Mais abertamente dependente. Seu orgulho reside como uma criança em "Ser o favorito aos olhos do papai ou da mamãe". Sexual: Sedução (também chamado Invencibilidade ou Conquista). Todo dois é sedutor, de uma forma ou de outra, mas este subtipo é o especialista. A vida torna-se focada no sucesso em seduzir. Uma mulher deste subtipo pode levar um homem ao redor pelo nariz, até mesmo um homem Oito. Mais imaginativa, mais original, mostra uma aparente independência; dependente no momento da ligação, mas mais Estilo Oito selvagem, criativo, aventureiro, descarta rapidamente se não amada. "Mulher Fatal." Eles "comem" o que eles querem. Casanova uma vez seduziu alguém na prisão através das grades, alguém ando na rua, mas ele nunca estava interessado em um relacionamento além de alguns dias. Ele não estava interessado na pessoa, ele estava interessado no processo de sedução. Coletando conquistas, como se uma insegurança sobre si mesmo levou-o a provar de novo e de novo. "Eu sou porque eu Fodo!" O elemento sexual do Dois precisa de um elemento de liberdade. Então Casanova era um aventureiro; ele enganou as pessoas com dinheiro, era um especulador, vigarista (por exemplo, senhoras de idade). Social: Ambição. O mais insistente dos Dois, como o Influente Três. Egocêntrico em uma maneira completamente diferente, sedução através da conquista ou aparência de conquista, o foco no poder, mais propagandístico (onde os três é mais afiado, gracioso), mais chamativo, faz mais declarações. Um pouco mais frio, não tão caloroso como os outros dois subtipos.

Eneatipo Três Autopreservação: Segurança. Em sua obsessão por segurança fazem-se seguros de si mesmos. Estes Três são muito seguros de si mesmos. Eles rejeitam a experiência de insegurança. Eles parecem ser mais egoístas, mais exigente de "Isto é o que eu quero!" Eles são menos agradáveis, mesmo nos relacionamentos pode haver um problema sexual, mas por baixo é uma busca de segurança. Muito cauteloso. Excesso de confiança, a imagem da pessoa que "tem tudo isso juntos." A primeira vez que vi este tipo eu estava na cama com um mulher casada cujo marido chegou em casa e começou a caminhar pelo corredor em direção ao quarto, e ela disse: "Acalme-se, ele nunca vem para esta sala" e fiquei surpreso que ela pudesse ser tão à vontade. Sexual: A masculinidade / feminilidade. Sex appeal, imagem atraente (mais uma imagem física). O homem é “Forte”, Mas não a mesma força de impulso, mais "um parecer" áspero, como o Homem de Marlboro. Como se a pessoa é dependente da imagem ou se identifica com a imagem, a menor liberdade que pode ser outra coisa; por exemplo, sendo tão apegado ao batom que você não podia sair à rua sem ele. O Porquê da conexão com o subtipo Força e Beleza dos Seis, essas questões vão aparecer também. Busca ser atraente para o outro. Social: Prestigio. Aqui pode-se dizer que o prestígio é o desejo de que os seus valores são reconhecidos, visto, notado. Isso é normal; toda criança tem uma necessidade que o seu valor seja visto, reconhecido; se houver uma ferida lá a fim de que se desenvolveria em uma paixão, a vaidade é uma distorção. Ele não está só dirigindo você, porque você tem que trabalhar por amor, mas você está perseguindo valores que não são os seus próprios valores; por exemplo, nas sociedades em que mulheres "gordas" são mais para casar. O Pequeno Príncipe disse: "Os adultos sempre perguntam 'Quanto dinheiro você tem? ' Eles nunca perguntam: 'Você gosta de borboletas?' "Buscando ser atraente para o mundo inteiro (Consumo conspícuo). Se você gastar o suficiente você vai ser conhecido como uma pessoa rica, bem-sucedida. Atrai mais dinheiro — dinheiro é amarrado à "reputação". Diz-se de Jacque Onassis que seu ponto G estava no shopping! Outra mulher em um peleiro experimentando um casaco de bisão e dizendo: "Você não tem outro casaco? Este está aquém dos meus desejos ".

Eneatipo Quatro Autopreservação: Obstinado. Diferente de outros Quatros (que são muito oral no sentido de ter algo de bom a partir do exterior). Mais auto-sacrifício, mais autossuficiente. A negação de inveja, problemático ao encontrar a inveja encontrar em si mesmos, em parte por causa das descrições em voga quando o Anagrama tornou-se conhecido. Então, com medo de dependência, de ser ferido, eles se tornam contradependente, autônomo. Auto-exigente ("Não importa o que pode custar ..."). Em vez de exigir do mundo exterior, eles exigem de si mesmos. Autodevorando; eles podem exigir com crueldade - "Eu vou “obrigar-me” a faze-lo! "Van Gogh é um exemplo. Sua pintura se tornou uma espécie de religião e ele escolheu uma vida de grande pobreza "Para a sua arte." Ele vendeu uma única pintura em sua vida, ainda recentemente o girassol foi vendido por US$ 54 milhões. (Gavin era um Oito). Este subtipo não banca a vítima.; voluntários como mártir sem querer aparecer, mais como uma nobreza. Sexual: Concorrência (ódio). Raiva competitiva ("eu quero isso, também!"). Onde o Quatro social faz comparações e se sente "pequeno", os Quatro sexuais experimentam a inveja no sentido de negar sua inferioridade ("Eu deveria tê-lo. É injusto que eu não tenha!") Uma posição arrogante, uma cobertura, um pouco como o Dois encobrindo a sua própria conexão Quatro; por exemplo, a mãe de Baudelaire se casou novamente quando ele tinha oito anos de idade e ele fez tal alarido sobre estar sendo substituído por um padrasto que ele acabou sendo posto para fora nas ruas. Sua posição foi sempre exigente e arrogante. Ele transformou o sentimento de gênio incompreendido em arte, em sua poesia. Inveja com raiva. A palavra "inveja" em latim tem a ver com a visão, de ver, com o "Mau-olhado", querendo que algo de ruim aconteça com o inimigo. "A personalidade Borderline 3" descreve o sentido do que nós chamaríamos um Sexual Four. Muito intensamente desejando. Você quer algo muito você pressiona até que são rejeitados. O desejo de ser aceito é tão grande, que age de forma invasiva. A fantasia de ser rejeitado leva ao próprio comportamento que recebe de volta a rejeição. Social: Vergonha. Os Quatro Sociais desenvolvem mecanismos para chamar a atenção negativa para si. O mais tímido dos subtipos quatro. Há uma vergonha sobre desejo,

sobre "amar". Proust é preenchido com o Inveja social da pessoa deslumbrada com a "aristocracia", que tem uma paixão por ser "in", que quer ser incluído, para receber seus favores. Um sentimento de "eu não sou nada", "Eu sou feio", "eu sou bobo." Os Quatro em geral querem absorver através de seu olhar fixo, mas isso é especialmente verdadeiro para o Quatro social.

Eneatipo Cinco Autopreservação: Covil. Metaforicamente, escondendo-se dentro de uma caverna ou castelo com paredes grossas, criando um espaço privado. Mais tristeza, mais sofrimento, mais desejo, mais nostalgia. Oculto por causa da incapacidade de confrontar, não querendo mostrar seu lado não-social. Rebelde. Querendo ser privado, sem saber o que quer dizer, não é capaz de "fluxo". Tímido, socialmente desajeitado. O mais esquiva. Desconectado do corpo. Um tipo de obediência zumbi. A raiva é percebida subliminarmente como algo "suja" (Cincos, em geral, têm problemas com raiva). Misantropia, desdém generalizado dos mortais comuns. O Unabomber. Os Cincos que ascenderam ao poder e se tornam cruéis. O imperador romano Ibérios deve ter sido um Cinco autopreservação. Ele não escolheu viver em Roma, mas em uma ilha no rio. Ele gostava de torturar as pessoas e gostava de estar presente na tortura. Sexual: Confiança (paixão para confiar). Olha para o máximo em outra pessoa. Um pouco mais assertivo e com mais sentimento do que outros Cincos. Chopin foi verbalmente cerceado e propenso a sentir-se oprimido por encontros sociais e pela única relação com uma mulher em sua vida. Ele quase não podia "tomar" qualquer relacionamento, mas houve um derramamento em sua música. Alguém que coloca próprio em animais, em atividade (por exemplo, Najinsky). (Conta a história da mulher Cinco em um Workshop que lhe pediu para atende-la, mas Naranjo estava exausto; ela disse: "Talvez uma dessas noites nos possamos sair a um eio à luz do luar”, como um excesso de confiança em uma pessoa específica: "Essa pessoa tem que ser alguém que se importa tanto comigo para eu ne tornar a “escolhida” e estou confiante nessa relação. ")

Social: Totem. Muito frio. Super idealização das pessoas como sendo super-humanos, além: uma adoração do herói - podem ser ideias, sistemas (e não apenas pessoas) Buscando o absoluto. Às vezes eles pensam eles podem ser Três por causa do empobrecimento. Procura o Absoluto (por exemplo, A Pedra Filosofal).

Eneatipo Seis Autopreservação: Calor (inofensivo). Muito suave, "Veja o quão bom eu sou?" Como um animal mostrando virando de bruços pra ser acariciado: "Eu não sou nenhuma ameaça." Completamente o oposto do Seis Sexual - Força e Beleza; aqui ele é baseado em convencer o outro, "Eu estou completamente desarmado, muito suave, de modo que você pode baixar as suas próprias armas." "Eu não mordo, assim você não tem que me morder. " “Eu sou completamente inofensivo." Para mostrar que você é inofensivo, você tem que engarrafar muita raiva, e buscar alguém que pode protegê-lo. Existem polaridades de força e fraqueza, embora você não fala de "fraqueza", você fala da vida como uma troca de afeto. (Os Seis autopreservação no grupo está sempre sorrindo e diz: "Seu rosto diz: 'Veja o quão bom eu sou?") Sexual: Força e Beleza. A força é uma força de impulso, um conhecimento de que se a vida sexual vai operar tem que haver algum tipo de voltagem, e digamos que o medo está interferindo com este processo. É como se houvesse compensação. Um jeito de se desdobrar, como se o medo não estivesse lá. Um "Empurrar" para a frente como se "Você não vai me segurar, não vai me conter!" "Contra fóbico" é um termo alternativo para o Seis Sexual - Força e beleza. Eles podem ser os construtores de corpo, mas as mulheres podem ser tão fortes quanto os homens. Existe uma capacidade de manter-se por um de ideal ou de ser confrontadora com um elemento de integridade moral. Mas mesmo os homens têm uma coisa sobre a "beleza" - a palavra para a "beleza" em língua latina é velum, que vem de guerra - por isso tem algo a ver com a agressão, paixão sobre a beleza; por exemplo, Michelangelo foi um Seis contra fóbico quem iria falar, não se deixava ser mandado. (Naranjo conta a história de mulher amiga que é um analista e que disse a um motorista de táxi "mais lento, por favor!" Naranjo observou: "Você tem mais autoridade do que eu ", porque havia comando em sua declaração. Ele comentou:"

Eu sou mais tímido do que você ", e ela respondeu:" Não é coragem, é pânico ".) O tipo de força que Popeye tem com espinafre é um instinto natural que é "impulsionado," um elemento de intenção que se tornou automático. Pessoas muito fortes, homens poderosos e mulheres que normalmente não têm uma vida sexual muito feliz. Eles podem ser abrasivos mas por baixo tímido e sensível e não muito satisfeitas nos relacionamentos. Aqui, você prejudicar a si mesmo por desenvolver seus músculos físicos ou seus "músculos" psicológicos em sua capacidade de intimidar - um tipo de buldogue. Para os Seis sexual "a melhor defesa é a agressão." A verdadeira coragem é deixar cair as armas de fogo, para desenvolver mais a "sabedoria da insegurança", para ser capaz de dizer: "Eu estou com medo." Social: Dever. Este subtipo é sobre proteção, estar num ambiente acolhedor, que é estratégia diferente do Seis Sexual - força e beleza. Sendo um Xis social, você precisa de regras e você tornar-se demasiado dependente delas. O mundo é o seu palco, as regras são universais. Este subtipo é às vezes chamado de "obediente", mas não é realmente muito obediente; ele traz tanta rebeldia e, por vezes, eles fingem ser muito mais obedientes do que são. É só a qualidade impulsionado que é experimentado como um superego. Ele é uma autoridade baseada num sistema. "Capangas de Hitler."

Eneatipo Sete Autopreservação: Família (não precisa ser da família consanguínea). Muito terrestre, sensual, focado em gostos, cores, estimulação tátil; um pouco cínico como o Oito, não tão ingênuos; Contar com um outro é importante; muito suave, homem de família. A dor não é sentida diretamente; transforma a merda em creme (então pode-se dizer, "Não há creme suficiente!"). Mais para a si mesmo, mais oportunista. Bom em negócios. Sensual (também se aplica ao subtipo social). Um pouco mais egoísta. (Conta a história do homem que colocou anúncios nos jornais em França oferecendo aconselhamento financeiro para as viúvas, numa época em que era difícil para as mulheres investir, quando elas se sentiam obrigadas a ter um advogado ou algum mediador. Este homem ofereceu seu serviço "fraternal" e um pouco romance, as levava para sua casa de campo,

em seguida, envenenava, cortava em pedaços e os queimaram. Ele era muito respeitado, cumpridores da lei, cidadão, que "só fiz isso para conseguir dinheiro para a educação das minhas crianças.") Sexual: sugestionabilidade. Mais extraterrestre; realmente não muito sexual, mais poético, mais o sonhador. O "encantador encantado." Prestidigitador. Mais narcisista. Como estar apaixonado, mais entusiasmados ("Amanhã meu entusiasmo pode me levar em outra direção"), mania. Não tanto em prazeres deste mundo, mais extraterrestre. Pode não ser muito sexual no sentido literal. Social: Serviço. Mais ambicioso, mais como um tipo Seis, dispostos a aceitar limitações no serviço de reconhecimento; também muito útil / dando de amor em busca de reconhecimento; doçura em troca do serviço. A criação de um imaginário "Perfeccionismo" (Dickens quase se matou com trabalho duro). "As boas pessoas ", benfeitores. Pouco eco a dois, "seduzir" o mundo. Um pouco de epicurista, um senso de sensacionalismo (Walt Whitman). Mente de macaco.

Eneatipo Oito Autopreservação: Satisfação. O subtipo menos conhecido porque não querem falar sobre isso. Mais maquiavélico. Você faz o que você precisa fazer para obter o que deseja. Mais antissocial. Grande desejo de privacidade, mais parecidos com o Cinco menos sentimento. Mais contido, menos visível como um Oito. Sexual: Posse / Obsessão. Muito raivoso e dramático. Mais emocional, histérico, no sentido mais amplo (mais bravata). A vontade de tomar posse do outro e fazer o que quiser, tirânico; paixão por posse e entrega (como o louva-deus). "Indo porco inteiro, incluindo o porte, envolvimento completo, mais "sádico". Mais irritado, mais gosto de humilhar ou insultar, por vezes, para causar sofrendo (por exemplo, Stalin ou Hussein). Social: Cumplicidade (amizade sem julgamento). Fácil confundir com o Seis Contra fóbico, mas mais focado no corpo/motor (onde o Seis é mais "na cabeça"). Mais difícil de reconhecer, não com raiva, mas, aparentemente, muito amigável. Elemento chave =

"cumplicidade" ou de sobrevivência através de aliança. Mais "narcisista". Sedutor torna possível ser um Oito no mundo. Oprime por egoísmo, incontinência, prazer.

Eneatipo Nove Autopreservação: Apetite. Os mais "pesados". Sente-se pesado, pode demorar muito para preencher um vazio. A preguiça se manifesta através do apetite, mas "comer" de uma ordem diferente (obesidade pode ser um comando, uma paixão, por exemplo, Sancho Pança). Fusão com o próprio corpo onde anseia por afeto, "fazendo sem ação" está só matizado. Muito concreto, interessado em coisas concretas (por exemplo, um pedaço de terra). "Eu como (ou" eu compro "ou" Eu coleciono "), logo existo." Anseia por amor se transforma em algo mais amplo do que apenas comer, como o "ter" em vez de "ser". Mais agressivo, mas não sabe (rolo à vapor). Pode ser invasivo, falante ("conto épico"), pode sufocar sem precisa dar. Funde-se com as coisas - meio ambiente, animais de estimação, etc. Apesar do Nove ser tão generoso, ainda é esta concretude onde reside valor - só quer respirar! Sexual: União. Os mais "fracos". O mais terno dos subtipos Nove. Torna-se consciente de si mesmo através do outro, encontra o "ser" através do outro (se funde com a pessoa). Confluência, fusão com mãe; com os outros pode tornar-se inconsciente da fusão; simbiose (vivendo muito através do outro), confusão (contato real seria consciência das diferenças). "Rolo de Aço". Não é instintiva original uma situação em que a um nível literal é uma aproximação de uma forma saudável; uma "zombaria" da união vs. uma união vinda da individuação. Social: Participação. Aqui estão os Noves gregários. "União", mas com grupo, família, equipe, organização, nação, humanidade. Subdesenvolvido, muito provincial, visão estreita - uma espécie de mentalidade "camponês". (O Seis social é mais um adorador de herói, mais hierárquico) Mescla com o grupo, mas não em contato consigo mesmo; derivando do sentido de não ser do contato com o próprio ser, mas através de sentir o valor do grupo que você está. ("Como indivíduo, eu não sou nada, mas como um grupo, eu sou muito poderoso.") Com pouco movimento parece um monte.