Prof. André Luiz Colaço Mestre e Doutorando em Ciências Área de concentração: Farmacologia Universidade de São Paulo
Compreende o estudo da síntese, estrutura, relação entre estrutura e atividade farmacológica, ação provável, propriedades e uso dos medicamentos.
Descoberta, desenvolvimento, identificação, interpretação do modo de ação dos compostos biologicamente ativos, ao nível molecular.
Alvo terapêutico Identificação de subst. ativas Produção de subst. ativas
Melhoria do protótipo
Continuação da melhoria de propriedades (farmacocinéticas e farmacêuticas)
É uma disciplina baseada na química, envolvendo aspectos das ciências biológica, médica e farmacêutica, cuja missão é o planejamento, descoberta, invenção, identificação e preparação de compostos biologicamente ativos (protótipos), o estudo do metabolismo, interpretação do mecanismo de ação a nível molecular e a construção das relações entre a estrutura química e a atividade farmacológica (SAR) (IUPAC) [http://www.chem.qmul.ac.uk/iupac/medchem/]
Droga: é a matéria mineral, vegetal ou animal da qual se podem extrair um ou mais princípios ativos.
Fármaco: é a substância química de constituição definida que pode ter aplicação em Farmácia, para fins preventivos, curativos e diagnóstico.
Medicamento: é o fármaco em sua forma farmacêutica.
Remédio:
Placebo (do latim: “eu agradarei” ou “eu aplacarei”)
Qualquer efeito atribuível a uma pílula, poção ou procedimento, mas não às suas propriedades farmacodinâmicas ou específicas” (Wolf).
Resulta de auto-sugestão, reação psicológica ou reflexo condicionado
Substâncias farmacologicamente inertes Açúcar, amido, lactose, talco, água destilada etc
Pseudomedicamentos
Extratos de ervas, solução salina, metais tóxicos,
vitaminas supérfluas
Ação farmacodinâmica de um agente terapêutico específico, embora não seja indicado para o mal que o paciente se queixa ou sofre efetivaemente; Fatores psicológicos
Atitude do paciente ou do médico Fé do paciente no médico ou no remédio prescrito Entusiasmo do médico pelo tratamento indicado
1- Fase Farmacêutica Desintegração da forma farmacêutica Dissolução da substância ativa Disponibilidade farmacêutica
2- Fase Farmacocinética Absorção Distribuição Metabolismo Excreção Disponibilidade biológica
3- Fase Farmacodinâmica Interação fármaco-receptor no sítio alvo
Protótipo: composto original, farmacologicamente ativo.É o primeiro derivado puro identificado em uma série congênere de novas substâncias, bioensaido em modelos animais padronizados, relacionados à patologia a ser tratada.
Análogos: derivados desenvolvidos a partir do protótipo. As propriedades biológicas destes compostos são diferentes das do fármaco protótipo, tais como, potência, espectro de ação, índice terapêutico e biodisponibilidade.
Me-too: fármaco estruturalmente muito similar a um fármaco conhecido, com pequenas diferenças farmacoterapêuticas. Atuam pelo mecanismo farmacológico do protótipo.
Cimetidina
Propranolol
Pindolol Ranitidina
Os fármacos geralmente são utilizados na forma de sais, devido à diversas razões como: Modificação de propriedades fisicoquímicas, tais
como solubilidade, estabilidade, fotossensibilidade e características organolépticas Melhoramento da biodisponibilidade, mediante alterações na absorção, aumento da potência e prolongamento do efeito Redução da toxicidade
Fornecimento de elementos carentes ao organismo. Vitaminas
Prevenção de um doença ou infecção; Soros e vacinas
Combate a uma infecção Quimioterápicos Bloqueio temporário de um função normal Correção de um função orgânica desregulada
Destoxificação Auxiliar de diagnóstico
Fornecimento de elementos carentes ao organismo Ex. Vitaminas, Sais Minerais, Proteínas, Hormônios.
Prevenção de uma doença ou infecção Ex. Soros e Vacinas.
Combate a uma infecção Ex. Quimioterápicos.
Bloqueio temporário de uma função normal Ex. Anestésicos gerais e locais, Anticoncepcionais
Correção de uma função orgânica desregulada Disfunção (Ex. Cardiotônicos na insuficiência cardíaca congestiva) Hipofunção (Ex.: Hidrocortisona na insuficiência supra-renal ) Hiperfunção (Ex.: Metildopa em hipertensão arterial)
Agentes auxiliares em diagnósticos Ex. Radiofármacos
Efeitos aditivos ou sinérgicos, quando ambos apresentam a mesma ação farmacodinâmica
Perda de efeito, se apresentarem ações opostas
Influência de um fármaco sobre a atividade do outro, alterando sua absorção, distribuição, metabolismo ou excreção
Quanto à estrutura química Quanto à ação farmacológica Quanto ao emprego terapêutico Quanto ao mecanismo de ação molecular
Acetais Ácidos Álcoois Amidas Amidinas Aminas Aminoácidos Aminoálcoois Aminocetonas Aminoéteres Azocompostos Cetonas Compostos de amônio Compostos halogenados Compostos nitrosos Enóis Ésteres Estilbenos Éteres Fenóis
Glicosídeos Guanidinas Hidrocarbonetos Lactamas Lactonas Mostardas Nitrocompostos Organominerais Quinonas Semicarbazidas Semicarbazonas Sulfonamidas Sulfonas Tioamidas Tióis Tiouréias Uréias Ureídas Uretanas
Depressores do SNC Estimulantes do SNC Psicofármacos Fármacos que atuam no SNP Fármacos que atuam nas sinapses e junções neuroefetoras Fármacos que atuam na musculatura lisa Histamina e anti-histamínicos Fármacos cardiovasculares Fármacos que atuam no sistema sanguíneo e hematopoiético Fármacos que atuam no TGI Fármacos que atuam no trato respiratório
Citostáticos Fármacos que atuam no metabolismo e nutrição Fármacos que agem no metabolismo aquosos e mineral Vitaminas Hormônios Agentes imunológicos Anti-infecciosos Fármacos que agem localmente Fármacos diversos Mecanismos farmacológicos não classificados
Fármacos que agem sobre enzimas Ativadores de enzimas Inibidores de enzimas Reativadores de enzimas
Fármacos que suprimem a função gênica Fármacos que agem por antagonismo metabólico Fármacos quelantes Fármacos que atuam sobre membranas biológicas Fármacos que agem pelas propriedades fisicoquímicas
Os fármacos apresentam os seguintes nomes: Nome químico – descreve a estrutura química dos
fármacos Nome registrado – dado ao fármaco pelo fabricante, quando o agente entra na fase de comercialização Nome genérico, ou nome oficial, ou nome comum Nome codificado – atribuído pelo fabricante durante os ensaios clínicos Nome não-patenteado – são de direito público Nome comercial Outros nomes