Apostila - Teologia Do Evangelismo 38812

TEOLOGIA DO EVANGELISMO Sob o prisma da “Graça” PRINCÍPIOS , ESTRATÉGIAS E PRÁTICA DO EVANGELISMO

Professor: Pastor Ramon Barbosa Coelho

Tu, pois , meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus; e o que de mim ouviste diante de muitas testemunhas, transmite-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem a outros." II Tm 2.1,2 “Evangelismo é um mendigo dizendo ao outro onde consegue pão” (D.T. Niles).

INTRODUÇÃO EVANGELIZADO: “POSSÍVEL” SEGUIDOR DO MESTRE EVANGELISMO: UMA RELAÇÃO EVANGELISTA: REFERÊNCIA

Evangelização - A divulgação da mensagem da salvação de pecado, faz parte de um todo harmônico, e é o efeito de fatores diversos e indispensáveis numa Igreja. Evangelização não representa jamais um alvo em si, mas é a expressão divina operando por intermédio de um corpo espiritual, sadio, forte, humilde e corajoso. Tendo por base uma teologia bíblica e uma filosofia dinâmica, a pregação do Evangelho do Reino de Deus é o resultado normal da vida de Jesus Cristo em todos os membros de seu corpo.

1. UMA TEOLOGIA DE EVANGELIZAÇÃO (Efésios 4:10-13) Por uma falha na interpretação desta agem muitos entendem o trabalho de evangelização como sendo providência exclusiva do “Evangelista”, sem perceber que todos estes cinco ministérios que Deus outorgou à Igreja - cada um com sua ênfase singular - tem a mesma finalidade: o aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço. Quem são estes “santos” e qual o seu serviço? Os santos são os membros da Igreja de Jesus Cristo. O autor da Epístola aos Hebreus terminou a carta dizendo: “Saudação a todos os vossos guias” (ministros), “bem como a todos os santos” (Membros da Igreja ) (Heb. 13:24). O serviço do povo de Deus pode resumir-se nestes três aspectos , a saber: a) Louvar a Deus por sua vida redimida e com palavras e cânticos de adoração (Hb 13:15; I Pd 2:5). b) Ministrar aos demais membros do corpo de Cristo (Ef. 4:16; I Cor 14:3) c) Evangelizar aos perdidos através de sua vida transformada e seu testemunho (Mt 28:19; Ap 12:11) Quem faz a obra ( o serviço) do Senhor na terra não são apenas “ministros” educado, ordenado e pago para este trabalho - e sim todos os que deixaram o império das trevas para viverem no Reino de Deus. O trabalho dos ministros constitui-se em aperfeiçoar os santos para que possam servir a Deus, bem como uns aos outros, além de ministrar a palavra de Deus em todo o mundo. Evangelizar, portanto, é o trabalho de todo o povo de Deus.

2. A FINALIDADE DA EVANGELIZAÇÃO Evangelizar não representa o único alvo da proclamação do Evangelho. Comunicar a mensagem bíblica é apenas o primeiro o de uma obra bíblica de evangelização. A finalidade de qualquer obra cristã é integrar um pecador - agora salvo pelo sangue de Jesus - na vida familiar de Deus, cuja expressão visível é a Igreja Local. Muitas “decisões para Cristo” nunca ultraam aquele momento de decisão, sendo a partir dalí vidas transformadas, simplesmente por lhes haver faltado uma ligação

com uma Igreja Viva. Seria como dar a luz uma criança e em seguida abandoná-la, esquecendo que a vida é muito mais do que um simples nascimento. O necessário, portanto, antes de falar de evangelização, examinar a saúde do corpo do qual estamos convidando o novo crente a participar - a vida da igreja local determina o efeito do trabalho de evangelização, tanto em sua realização , como em sua consequência.

3. A ORIGEM DO EVANGELISMO A salvação é a obra do Trino Deus que a planejou antes do homem pecar (Ef. 1:4; Ap 13:8; 17:9).

Deus Pai - É bondoso, longânimo para com o mundo caído (At 14:16; 17:26-30; Rm 3:25; Sl 145:9: Mt 5:45; Lc 6:35). Preparou a salvação (Rm 3:26; 9:22-23’I Pd 3:20). Enviou o Filho (II Cor 5:24; Jo 3:16).

Deus Filho - Aceitou voluntariamente a missão de ser propiciação (Jo 17:4; Fil 2:6-8; Hb 10:7; 5:7-9).

Deus Espírito Santo - É “outro” consolador (como Jesus) - (Jo 14:16; 16:26; 15:26-27). Efetuar o evangelismo (Jo 16:7-11), efetua o novo nascimento (Jo 13:5-8), santifica, etc. Portanto, quando evangelizamos, não é principalmente porque nós queremos ou achamos necessário, mas porque o Trino Deus o quer e estamos seguindo seu exemplo.

4. A BASE DO EVANGELISMO O evangelismo se baseia na graça de Cristo e sua obra perfeita. O termo “Evangelho” vem do vocábulo grego “evangelion”; que significa “Boas Novas” (Lc 2:1011). Evangelizar é anunciar boas novas “evangelho” é o conjunto de fatos e ensinos bíblicos que nos apresentam o cumprimento da providência de Deus, para a salvação dos pecadores, associado à ação do próprio Espírito de Deus na vida dos homens, revelandolhes o pecado e suas conseqüências, e oferecendo-lhes, em Cristo Jesus o meio de salvação que é pela graça de Deus, mediante a fé.

I. A redenção foi necessária, porque:

a) O homem é pecador (Rm 3:23) b) O pecado separa o homem de Deus (Is 59:2) c) O homem está morto sem possibilidade de se ajudar a si (Ef. 2:1; Rm 6:23) d) A separação será total na consumação do mundo (II Tes 1:8-10).

II. A obra é perfeita por causa da pessoa de Cristo a) Jesus é Deus (Jo 1:1; Jo 5:19; Rm 9:5; Hb 1:1-2) - Isto evita a idéia de que Deus impôs num homem involuntariamente uma morte propiciatória. - Garante o valor de seu sacrifício. - Garante a eficácia eterna de salvação.

b) Jesus é Homem (Jo 1:14; 4:6-7; Hb 5:7-8) - como homem seria condenado; - venceu as tentações e foi sem pecado; - pode representar o homem e sofrer no seu lugar

III. A morte de Cristo - manifestou amor total de Deus - Rm 5:9 - substitui a morte que nós pecadores merecemos (I Pd 2:24; 3:18; II Cor 5:21) - efetuou a reconciliação de inimigos, súditos rebeldes com seu Deus (Rm 5:10) - redimiu o homem do poder do diabo (Col 1:13; I Cor 6:20; Mc 10:45) - Notamos que não pagou nada ao diabo para nos libertar1 - Fez propiciação para com Deus (I Jo 4:10).

IV. Caráter da obra Não deixa que Deus agüenta mais o estado geral do pecado (Dt 14:16-17) Obrigar todos os homens a arrependerem-se dos pecados e tornarem-se a Cristo (Dt 17:30-31) Deixar o homem sem desculpa - Rm 3:25-26 Preparar o homem para a salvação ou condenação - Hb 9:27-28

V. Há salvação somente em Cristo (Jo 16:6; I Tm 2:5)

5. EVANGELISMO - FUNDAMENTO E MOTIVAÇÃO a) O desejo do Senhor - “Ide e fazei discípulos” (Mt 28:19020), deviam seus seguidores guiar, amavelmente a todos os homens, mulheres e crianças de todas as nações debaixo do sol a um novo e vivo relacionamento com Deus fazendo deles discípulos. Deus chama de “meu povo” (I Pd 2:9-10). - Cristo não introduziu um novo conceito em seu ministério. - Sua extensão para os discípulos do futuro , papel deles no momento da ascensão ( At 1:7-8). - Foi desejo do Senhor que seus discípulos realmente particiem do trabalho de fazer outros discípulos.

b) Porque estamos interessados em fazer discípulos? Através de todo o Antigo Testamento a vontade de Deus, expressa por intermédio de seu porta-voz, foi que ele estava preparando um reino para todos os homens e queria a todos (Mq 4:1-2). Somos um com Cristo. Isso nos torna um com sua missão aos homens. O amor de Cristo nos torna ansiosos por fazer sua vontade.

c) Fazer discípulos chama-se Evangelismo Evangelismo é uma bela palavra elaborada pelos cristãos primitivos. Deriva-se de uma palavra grega que significa “trazer boas novas”, ou “anunciar boas novas”. Evangelismo é a preciosa palavra que descreve o processo todo do intento divino de transformar a vida , e que tem por alvo a todos os homens.

d) Evangelismo - atividade primária da Igreja primitiva. Atos 2: sabiam de primeira mão o que significava viver em escuridão espiritual. Não carregavam o pesado fardo da tradição, a preocupação com edifícios, e a enfadonha estrutura organizacional que se foi acumulando na Igreja ao longo dos anos. Naquela época, ser cristão não tinha nenhuma das vantagens modernas.

f) O Evangelismo ainda é obra primária da Igreja O evangelista Billy Graham fala há mais pessoas pelo rádio, em meia hora , do que Cristo, Pedro e os outros discípulos somados falaram ao longo de toda a sua vida. O irmão que vive nas trevas está tão perdido hoje como há 2.000 anos O terror do pecado, o remorso, o pavor do inferno são tão intensos hoje como na época em que as boas novas foram ouvidas pela primeira vez. A necessidade de uma Igreja evangelística é tão crítica hoje como em qualquer outro tempo. Essa necessidade não mudou nem mudará, porque os homens não mudaram , nem mudarão. Menos de 1% da população dos tempos de Cristo sabia ler, cada ano 10 milhões de analfabetos aprendem a ler. Os ponteiros do relógio da eternidade avançam. O tempo de vida de cada cristão e de seus irmãos nas trevas aproxima-se de seu fim. O evangelismo continua sendo obra primária da Igreja.

g) Congregações devem ser centros de evangelismo Se o evangelismo em larga escala é para acontecer no mundo de hoje deve acontecer através de congregações (Igrejas) locais. Em adiantamento a suas outras funções, elas são os Centros Evangelísticos. Onde as congregações se põem em harmonia com a vontade de Deus, a semente é semeada com abundância, e os campos dão fartamente homens, mulheres e crianças que são exigidos.

h) Necessidade: abordagem planejada

É necessário delegar responsabilidade específica para planejar. A experiência demonstra que aquelas coisas que constituem tarefa de todos, cedo se tornam tarefa de ninguém. O planejamento pode e deve ser posto nas mãos de uns poucos: - Lembrar à congregação de seu dever; - Assinalar oportunidades da congregação; - Dirigir as energias do povo de Deus quando realizam sua obra. Toda congregação deve ter alguém que tenha o ministério especial de motivar e equipar os membros para a obra da evangelização. A alegria de participar pertence a todos os crentes. O grupo de planejamento precisa de alguns ingredientes: motivação, método e estratégia.

i) Motivação: o trampolim do evangelismo. Sem a apropriada motivação cristã não haverá evangelismo . Como se desenvolve essa motivação ? A motivação se desenvolve quando o Espírito Santo faz agir no coração do cristão a plenitude do seu poder divino e guia o homem à vida plena em Cristo. A motivação é fundamental para o evangelismo . É criada pela dinâmica do Espírito , a operar em e através de um filho chamado das trevas. Só o cristão renascido pode ser propriamente motivado. A motivação vai à procura de métodos : o método vem depois da motivação . Jamais deve preceder a motivação . Método é a tentativa de alguém no sentido de relacionar com uma questão específica a melhor inteligência e formação que estiverem á mão para alcançar um fim específico . A Estratégia - Fica entre a motivação e o método . - É o trabalho que assegura que, uma vez devidamente motivada a congregação , será

adotado , adaptado, ou inventado, um método evangelístico

que responda

à

necessidade e oportunidade de congregação individual.

j) A Estratégia vinculada a motivação e o método 1. Procurar descobrir tudo o que possa ser conhecido sobre o lugar onde a Igreja foi posta por Deus para servir a comunidade imediata . Tratar de conhecer essa área. “A área geográfica de interesse primário”.

2. Estudar o povo que vive nesse lugar. Tratar de saber tudo o que pode chegar a conhecer a respeito dele . A igreja não anda atrás de território . Ela não precisa de espaço vital . A Igreja procura pessoa a fim de conquistar para Cristo , mas é necessário primeiro conhecê-las “Grupos sociais da comunidade”. 3. Determinar o nível de apresentação do evangelho . Isso depende da pessoa endereçada e do que precisa ser dito. Uma abordagem pode ser excelente para uma pessoa , menos eficaz para outra , e contra -senso para uma terceira. Escolhe cuidadosamente um nível de apresentação do evangelho . “Níveis de apresentação do Evangelho” . 4. “Ordenar as forças da congregação e planejar a utilização dos membros”. Para onde iremos? Com quantas pessoas iremos ? Que é que estamos tentando fazer? Que precisamos levar conosco? É preciso responder essas perguntas “A congregação planeja uma aproximação”.

6. PORQUE DEVEMOS EVANGELIZAR?

a) Porque Cristo quer - Mt.28:15; Mc.16:15, o amor de Cristo ( Jo. 3:16) nos constrange a evangelizar ( I Jo. 3:16) Não devemos agir como os nove leprosos , mas como aquele que reconheceu e voltou para glorificar ao Senhor.

b) Por que somos devedores - Sl.37:21 “O que toma emprestado e não para, é iníquo. Paulo se considerava um devedor ao próximo . “Eu sou devedor a gregos, bárbaros , a sábios e a ignorantes; assim quanto é em mim, estou pronto para anunciar o Evangelho ( Rm. 1:14-15). Só ficamos livres do sangue do próximo quando lhes anunciamos o Evangelho ( At.20:26-27; Ez.3:18;ICr.9:16;Mt.25:26-30).

c) Por que as almas estão perdidas - (Rm.3:23; Is.64:6). Devemos sentir compaixão das almas perdidas.

7. POR QUE ALGUNS REJEITAM O EVANGELHO?

Há vários motivos, por exemplo:

a- Tem a mente obscurecida pelo diabo, e julgam-se

auto-suficientes para se

salvarem - Ef.4:18; IICor.4:4. Ex: Testemunhas de Jeová; aqueles que querem se justificar por esforços próprios . b - Preferem uma corrupção da verdade revelada na criação ( Rom.1:25) . Ex: Espíritas e macumbeiros : Mórmons , intelectuais , orgulhosos, altruístas. c - Seguem prioridades incorretas - Lc. 12:13-21; 14:15-24. Não acham

o

Evangelho importante em relação a coisas realmente ageiras. Ex: Muitos comerciantes e negociantes ; aqueles que amam mais seus familiares ou tem medo de rejeição se saírem das praxes tradicionais. d - Gostam de seu pecado - Jo. 3:19-21 - Ex: Adúlteros , solteiros que acham impossível viver sem prostituir , pessoas desonestas nos negócios . e - Alguns rejeitam aparentemente , mas é por não ter ouvido ou compreendido Rom.10:13-14. Ex: Índios , pessoas que moram em lugares não evangelizados . Atrás de tudo há a questão da predestinação ( Judas 4;Ef.1:13-14) .

8. A INTERAÇÃO DE DEUS E DO HOMEM NO EVANGELISMO.

A parte de Deus“Eleitos ... Ele nos predestinou... graça que Deus derramou... fomos feitos herança ...predestinados...selados” (Ef. 1:3-14) “ Não foste vós... eu vos escolhi e vos designei...” (Jo 15:16) “Nasceram... de Deus” (Jo 1:11) “Raça eleita ...que vos chamou...” (I Pd 2:9) “Fostes regenerados” (I Pd 1:23).

A Parte do homem “Permanecei...se permanecerdes em mim” (Jo 15:1-7) “Mando que vos ameis uns aos outros” (Jo 15:17) “Salvai-vos desta geração perversa” (At 2:42) “Produzi , pois frutos dignos de arrependimento” (Lc 3:8). “Todos quantos o receberam ... aos que crêem em seu nome” (Jo 1:12). “Todo o que nEle crê” (Jo 3:16).

É inesquecível o fato de Deus agir soberanamente na conversão do homem. Ele o predestinou, ele o escolheu, ele o regenerou . “Pela graça sois salvos ... não vem de vós ...” (Ef.2:3). Ao mesmo tempo e inescapável o fato que o homem tem que responder, ele crê, ele recebe , e ele deve obedecer os mandamentos . “... Sois salvos mediante a fé” ( Ef.2:8 .)

9. REQUISITOS PARA O BOM ÊXITO EM GANHAR ALMAS “Os entendidos, pois, resplandecerão como o resplendor do firmamento e os que a muitos ensinam a justiça refugirão como as estrelas sempre eternamente” (Dn 12:3). “O que ganha almas sábio é” (Prov. 11:30) Ganhar almas para Cristo deve ser o mais alto ideal do crente. Não há maior honra do que esta. O mais humilde dos discípulos do Mestre pode ser um grande conquistador de almas. Para sermos bem sucedidos nesta vocação, precisamos satisfazer certos requisitos. Esses requisitos são poucos, simples e ao alcance do mais humilde filho de Deus, que procura preparar-se para esta importante obra de conduzir à cruz de Cristo a humanidade perdida. São as seguintes:

1 - Ser um cristão - Jesus disse a Pedro: “E tu, quando te converteres, conforta a teus irmãos”. Pedro precisou endireitar-se com Deus antes que pudesse levar outros a se reconciliarem com ele (Lc 22:32). “Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal” (I Tm 1:15). Paulo se considerava o principal dos pecadores. “Tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão” (Mt 7:5). J. Hudson Taylor disse: “Cristo jamais enviou um cansado a trabalhar; nunca enviou um faminto, doente ou desanimado, a qualquer serviço. Não ! Para tais, a Bíblia diz: “Vinde, Vinde, Vinde”.

2 - Viver no Espírito - O Espírito de Deus deve dominar todos os nossos afetos. É preciso nele “viver-se , mover-se e ter a existência”. Precisamos confiar nele para que ele nos guie e nos deseje. São dois que testificam juntos, de Cristo e sua salvação; o crente e o Espírito Santo nele (Atos 5:32). O crente que testifica ao perdido, mas se esquece daquele que quer trabalhar nele, falhará em levá-lo ao Salvador. É o Espírito quem convence do pecado (João 16:8).

3. Ter o desejo de ver almas salvas - a exemplo de Cristo (Lucas 19:41, Mateus 23:37; Lucas 15). A exemplo de Paulo (Romanos 9:2-3; Atos 20:31; Cl 1:24). É impossível ser um conquistador de almas bem sucedido sem amá-las e sinceramente desejar vê-las salvas.

4- Paixão por Cristo - II Co 5:14-15; Gl 2:20, consequentemente queremos falar dele porque: Ele nos amou - Mt 28:10-20 Ele nos deu o exemplo - Mt 9:3; Lc 19:10; Mc 10:45 Sem ele, o pecador morre condenado - Jo 3:18-38; Ef 2:12.

5- Conhecimento prático da Bíblia - A pessoa que se dedica ao trabalho de ganhar almas deve saber como usar a Bíblia para mostrar o fato e a realidade do pecado, a suficiência do sacrifício salvador de Cristo e o dever de uma aceitação imediata da oferta de salvação que esse sacrifício representa. Filipe conhecia sua Bíblia (Atos 8:30-35) se não teria perdido esta oportunidade de apresentar Cristo ao Eunuco. “A palavra de Deus é a espada do Espírito” (Ef. 6:17). Ninguém entra na batalha sem a espada.

6- Ter confiança na Palavra e nas promessas de Deus - O evangelista deve depositar sua fé, com toda a confiança na palavra e nas promessas de Deus (Isaías 55:1011; Números 23:19; Tito 1:2).

7- Ter confiança no poder de Deus - Quando nós sentimos desanimados pela indiferença e dureza daqueles que almejamos conduzir a Cristo, aceitamos como nossa divisa as seguintes agens da Escritura: Mateus 19:25-26; Jó 42:1-2; Gn 18:14; I Tm 1:15; Isaías 1:18; Lucas 19:10.

8- Espírito de Oração - Devemos orar muito para Deus: a) nos mostrar a quem e quando devemos falar (Atos 8:26-29; 11:4-18) b) nos dar sabedoria no falar (Tiago 1:5) c) tornar poderosa nossas palavras (Atos 4:8-13) d) continuar o trabalho (I Cor 3:4-7) e) dar firmeza e constância aos convertidos, (Efésios 6:16-20; Fl 1:4-5; Cl 1:3-4; I Ts 1:2-3). Em resposta à oração, Deus abre portas e vence as barreiras. Jorge Müller dava cinco razões porque suas orações, pelos perdidos, deviam ser respondidas: a) Não tenho nenhuma sombra de dúvida em orar por sua salvação, sabendo , com certeza, que é a vontade do Senhor salvá-los : “Que deseja que todos os homens cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (I Tm 2:4) “Esta é a confiança que temos para com Ele, que se lhe pedirmos alguma coisa conforme a sua vontade, Ele nos ouve” (I Jo 5:14). b) Nunca suplico por sua salvação em meu próprio nome, mas no nome digno, de meu precioso Senhor Jesus, isto é, baseado no seu mérito e excelência. “Se me pedirdes qualquer coisa em meu nome, eu a farei” (Jo 14:14). c) Creio sempre no poder e vontade de Deus em responder às minhas orações. “Tudo quanto suplicares e pedir, credes que o tendes recebido, e tê-lo-eis” (Mc 11:24).

d) Não pratico o que conheço ser pecado, porque “se eu atender à iniquidade no meu coração, o Senhor não ouvirá” (Salmo 66:18). e) Faz mais de cinqüenta anos que continuo em oração de fé e continuarei, assim até receber a resposta. “Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele chamam dia e noite? (Lucas 18:7).

9- Desenvolva a capacidade de fazer contatos Jesus e a mulher samaritana - João 4:7 Jesus e Zaqueu - Lucas 19:5 e muitos outros

10 - Tente descobrir as reais necessidades das pessoas - Os mesmos textos citados e outros nos mostram a sensibilidade de Jesus em relação às necessidades dos seres humanos.

11- Aprender a fazer a pergunta decisiva - João 4:16; Lucas 18:18 -19

10 - PLANEJAMENTO E MÉTODOS DO EVANGELISMO

1. Mapeamento da área de atuação da Igreja e estratégias de alcance Necessidade de levantamentos - A última estatística e quaisquer outros levantamentos posteriores serão extremamente úteis para determinar as características fatuais da comunidade. O uso de um mapa é fundamental, a visualização das ruas pode despertar a visão da Igreja. - Há um limite. - Não tenteis servir uma área maior do que a que possais cobrir prontamente. - Tempo gasto em viagens. - A melhor maneira de superar o enfado e desespero da tentativa de cobrir grande área é concentrar-se eficazmente num setor menor da comunidade. - Quando uma congregação tenta abranger uma área excessivamente grande o contato regular e estreito com os indivíduos, vai escassear. Quando a área geográfica de

interesse primário é demasiadamente grande, precisamos de mais tempo para encontrar com menos pessoas. - As energias e capacidades da congregação são espalhadas de maneira muito rara. - Há muito que fazer, e por maior que seja os recursos em homens e dinheiro o senso missionário, a tarefa não pode ser atacada com êxito. Resulta de se fazerem muitas coisas pobremente, e poucas coisas bem.

2- Assumindo o possível com responsabilidade A congregação é responsável por aquilo que ela pode atender. Não se pode esperar que ela aceite o desafio de uma área ilimitada. Aceitar a responsabilidade por uma área de dimensões excessivas é garantir frustrações e fracasso. Ter uma área grande aos nossos cuidados é virtude. Atender conscienciosamente a qualquer área é virtuoso.

3- Prioridade aos nossos vizinhos - desafio do planejamento Estas são as pessoas que mais facilmente nos alcançam, em termos de tempo e distância. Estas são as pessoas que mais vezes am em frente às edificações da Igreja. É nelas que a estrutura e a atividade congregacional causam a maior imprensão para o bem ou para o mal. Devemos ser parte integrante dessa vizinhança. Devemos identificar-nos e lutar com suas peculiaridades, seus problemas e possibilidades. As pessoas dentro de um raio de cinco quilômetros são vizinhos dos membros da Igreja. Este é o grupo diante do qual os membros da Igreja estão testemunhando. As pessoas ao redor da Igreja são nosso povo, e a terra em que vivem é nossa terra. Cuidemos dos negócios de Deus onde estivermos.

4- Distribuição sistemática de literatura

Um bom plano é colocar, durante o ano, literatura em cada lar da área de atração da Igreja. Para isto, é preciso selecionar, comprar e carimbar o material; preparar uma cartinha da Igreja, escolher a data , convocar os voluntários, preparar espiritualmente, orientar, realizar e conservar os resultados. Tudo isso a nível de igreja local. Pessoalmente segue-se parte desse esquema acrescentando ou retirando alguns pontos. Essa distruibuição de literatura possivelmente não apresentará muitas decisões imediatas. É o que chamo de préevangelismo.

5- Evangelismo de casa em casa Carece de preparo antecipado, material e evangelismo tais como: Estudo bíblico dirigido; Bíblias ou porções; lápis e tempo disponível para retornos conforme combinado com o interessado.

6- Estudos bíblicos nos lares Após uma avaliação de todos os lares da igreja ou de alguém interessado, aqueles que oferecem melhores resultados, devem se tornar núcleos definitivos da Igreja.

7- Integração de novos decididos. Se desejarmos um bom trabalho na coordenação do evangelismo pessoal ou de nossa igreja, é indispensável dedicarmos, mais do que qualquer outro ponto, muita atenção ao discipulado. Procurem ler sobre o assunto. Prepare-se! Seja você mesmo um exemplo do discipulado, o segredo da evangelização está no discipulado. É bom lembrarmos que quando uma pessoa converte ela precisa ser assistida até muito tempo após sua integração nas atividades da Igreja . Façamos como Paulo (I Ts 2:8).

8- Gabinete Pastoral O gabinete pastoral pode e deve ser um excelente veículo de evangelização, além é claro, da ministração do apoio, do conforto, da libertação. O povo das nossas grandes

cidades sofre terrivelmente as pressões de uma sociedade corrupta e violenta. Ele precisa de respostas para suas perguntas e solução para seus problemas. Os pastores tem grandes oportunidades em seus gabinetes, fazendo deles uma rica fonte de evangelização. Casamentos são salvos pelo aconselhamento, vidas complicadas são endireitadas pelas palavras iluminadas do Pastor.

9- Rádio, Televisão, jornais - meios de comunicação de massa Os evangélicos ainda não entenderam aproveitar estes excelentes veículos de comunicação. É claro que usá-los depende de muitas coisas que a maioria de nós ainda não estamos preparados, porém, sem interesse nunca começaremos o preparo. Eu, sou de opinião, que é melhor deixar de usá-los a fazer uma coisa mau feita, como muitos estão fazendo. É louvável, entretanto, qualquer iniciativa neste campo, principalmente na televisão, que é mais forte em seu impacto do que todas os demais meios de comunicação juntos.

11. NÍVEIS DE APRESENTAÇÃO DO EVANGELHO Três níveis de apresentação do Evangelho a) Pré-evangelismo b) Evangelismo c) Pós-evangelismo

1) Pré Evangelismo - “O pré-evangelismo é como o agricultor que, antes de plantar os grãos, prepara a terra”. Pré-evangelismo é preparação. A preparação é o o número um num processo de plantação e crescimento ordenados. A preparação também é o primeiro o na evangelização. Pré-evangelismo é tudo o que ajuda ao filho de Deus ouvir. Pré-evangelismo é tudo o que torna a pessoa pronta a ouvir a palavra de Deus reconciliadora e salvadora. Há muitos terrões, pedras e trechos de solo duro que resistem à semente da palavra de Deus. Pode ser alguém que tenha que experimentar muitas coisas antes que esteja pessoalmente pronto a receber a semente e lucrar com um encontro

evangelístico. É possível que se lhe tenha de mostrar muita coisa antes de estar preparado a tirar proveito da boa palavra de Deus. As escolhas cristãs fazem esplêndido trabalho de pré-evangelismo. As escolas cristãs são bons veículos de evangelismo - é que antes eram bons veículos de pré-evangelismo. Sinais , brochuras, a vida de um cristão na sociedade, boa música e mil e outras coisas, tudo desempenha seu papel no pré-evangelismo. Tudo o que rompe preconceitos, concepções errôneas e informações inexatas e prepara a pessoa para o evangelismo e pré- evangelismo. Visitar uma família , entrar numa conversa amigável, uma carta de boas vindas, o interesse mostrado pela visita de um professor de E.B.D, qualquer gesto de boa vontade tudo isso é pré-evangelismo .

Resumo: Tudo o que prepara o filho de Deus, para que finalmente ouça , tudo o que prepara o solo da alma de alguém para a sementeira, é pré- evangelismo. Boas relações

públicas devem

refletir a presença de Cristo

e dar pausa à

comunidade não cristã. Jeremias 4:3 - Estabelece um sadio programa de pré-evangelismo . Programa conscientemente adotado e conscientimente seguido . A maior parte das visitas “evangelísticas” tem sido pré-evangelísmo. O pré-evangelismo os prepara para ouvirem aquilo que os salvará . Uma vez feito o pré - evangelismo , deve seguir-se o o seguinte, ou então o campo continuará inculto e infrutífero para sempre.

2 - Evangelismo: Pré-evangelismo é orar; evangelismo é semear. Pré-evangelismo é preparação; evangelismo é confrontação. Pré-evangelismo

é o primeiro o;

evangelismo é o

segundo o lógico e essencial ( Lucas14.) Evangelismo é apresentar o Redentor pessoal. Evangelismo é a apresentação de Jesus Cristo como o Redentor do mundo e o Salvador de cada ser humano . O evangelismo fala da tragédia da rebelião humana e da maravilha da bondade divina.

Os sermões registrados no livro dos Atos dos Apóstolos são grandes mostras de pregação evangelísticas. O primeiro sermão “de Jesus de Nazaré” (Isaías 61:1-2), foi evangelístico . A conversa com a mulher Samaritana (João 4) foi evangelística. Sua conversa com Nicodemos foi evangelística . A grande comissão (Mt.28) foi evangelística . João 3:l6. Depois do pré-evangelísmo de um terremoto, cântico de alguns hinos e possivelmente algum sermão , o carcereiro de Filipos pergunta a Paulo “que devo fazer para ser salvo? (At.16:30). Resposta de Paulo: “Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo” (At.16:31). No momento certo ele lançou a semente. Se o evangelismo é necessariamente o elemento seguinte ao pré-evangelismo, segue-se que o pré-evangelismo é o prelúdio necessário do evangelismo . Pregações em esquinas de rua e confrontação de choque são técnicas evangelísticas pobres, porque ignoram o pré-evangelismo . É atirar boa semente em solo endurecido.

a) O Evangelismo é pelo menos quatro coisas: Evangelismo

é comunicar - Evangelismo é comunicar

a boa nova da obra

redentora de Deus de enviar seu filho , nosso Salvador . Essa boa nova é que Cristo nasceu viveu, e morreu e ressuscitou , e agora governa como salvador dos homens e Senhor do universo . Não há evangelismo quando nos limitamos a falar sobre o poder do pecado, o pavor da morte e a necessidade de uma vida mais piedosa . O evangelismo testemunha do dom único de Jesus Cristo, dado a nós no evangelho. Evangelismo é Confissão - Evangelismo é confessar a boa nova de Jesus Cristo como fé pessoal. Evangelismo é o evangelista cristão declarar “o que isto significa para mim” aos homens que não tem esta fé ou cuja fé se enfraqueceu. Evangelismo é Aplicação - Evangelismo é aplicar as boas novas às necessidades de outrem. Revela a presença do pecado. Mostra a necessidade de arrependimento, apresenta a solução. Evangelismo é um chamamento - Evangelismo é um chamamento ao arrependimento, e através da porta do arrependimento, a nova vida em Cristo. Poucos chamamentos tem estado no nível evangelístico.

Nem todos os corações estão prontos para ouvir, nem todos os homens dispostos a obedecer as instâncias do Espírito, mas a Palavra de Deus não é semente morta (Is 55:11). Falhamos muitas vezes porque nossa energia é energia pré-evangelística, e não energia evangelística. Termina-se visitas antes de partilhar a boa nova. Para que algo cresça é preciso que alguém semeie.

3. Pós-Evangelismo: O evangelismo para com a semeadura que vem depois de arar e semear? Claro que se segue a capina e o cultivo. “Cultivar a planta que rompe a terra e busca a luz do sol, é pós-evangelismo”. O pós-evangelismo, problema real: Cada ano grande número de membros simplesmente desaparece da lista de membros de Igrejas Cristãs. Não que tivessem morrido. Nem é que tivessem sido transferidos a outras congregações. Membros desaparecem da lista das congregações quando ninguém se importa o bastante para fazer algo a esse respeito. “Tive a impressão de que tudo o que eles queriam era o meu nome na lista de membros”. Todos nós precisamos de constante cuidado espiritual. A planta não pode ser abandonada a si mesma depois que viu a luz do dia. Ainda há muito que fazer para levá-la à plena maturidade, toda essa área de nutrição é continuado cuidado é pós-evangelismo. O pós-evangelismo - obrigação de quem? Que aproveita a igreja ganhar 100 e perder 110? Saem tudo pela porta dos fundos quantos entram pela frente. A obrigação do pós-evangelismo está com o departamento de evangelização. O departamento não precisa necessariamente ele mesmo fazer o trabalho, mas sem dúvida deve certificar-se de que o trabalho é feito.

- Encoraja as pessoas autorizadas a tratar do assunto - Estimula o interesse cristão - Cria e expande a atmosfera do ministério inter-congregacional em nível organizado e espontâneo. - Assume a responsabilidade de descobrir os que aram a ser inativos e faz deles uma preocupação evangelística especial. O pós-evangelismo é assunto do departamento de evangelização. O departamento pelo menos pode encorajar a outros departamentos, comissões e membros no sentido de irem à procura amorosa daqueles que compartilham sua fé. Interessam-se especialmente naqueles que caíram em dias maus. O pós-evangelismo edifica sobre fundamento existente: O objetivo do pós-evangelismo é o homem que é ou que foi cristão. No pósevangelismo não estamos lidando com desconhecidos. Tratamos com membros da igreja que se encontraram com o Senhor, andaram com ele e conosco por algum tempo e pararam ou estão começando a mostrar sinais de fadiga espiritual. Estas pessoas, tocadas anteriormente pelo cristianismo, são objeto do pós-evangelismo. No pós-evangelismo não partimos do nada . Edificamos sobre um fundamento já pronto. Pode ser que o fundamento tenha rachaduras e um pouco de desagregação, mas ele aí está. O pós-evangelismo não entra em ação apenas quando alguém está espiritualmente enfermo ou morto. O pós evangelismo se interessa tanto pela construção do quinquagésimo quarto andar de uma casa espiritual como pela reescavação de um fundamento derruído. O pós-evangelismo procura manter e estimular o crescimento: dedicação e reededicação, crescimento e mais crescimento. Que o objetivo seja crescimento, quer um novo começo, o combustível é o mesmo: o Espirito Santo, a operar através da Palavra. A maior parte do pós-evangelismo tem tido por endereço homens com sinais de enfermidade espiritual. O pós-evangelismo também deve ser preventivo. Se os integrantes do departamento de evangelismo não realizam pessoalmente esse preventivo devem, então, ser estimuladores que insistem com as pessoas devidas no sentido de aceitarem a responsabilidade e agirem com rapidez. O pós-evangelismo não é programa de uma só carga. É preocupação contínua. Pós-evangelismo é trabalhar sempre no pós-evangelismo. Prepara o terreno. Planta a

semente, cultiva, cultiva, cultiva. Não esperem até que as plantas se dobrem fatigadas. Cultiva, mantém as plantas erguidas.

Conselhos Práticos Para a Comunicação do Evangelho 1. sair orando 2. evitar discussões vãs 3. Conhecer os folhetos apresentados 4. apresentar a mensagem em linguagem ao alcance do evangelizado 5. não ferir com ofensas a religião do próximo 6. ser cortês e educado 7. identificar-se logo de início o propósito da visita. 8. dar liberdade do evangelizado em mostrar seus pensamentos. 9. começar a conversa com um elogio, ganhando a simpatia. 10. Não vá entrando na casa, ao identificar-se espere ser convidado a entrar. 11. pedir para que o irmão quando esteja evangelizando o outro esteja intercedendo a Deus. 12. discernir o interesse ou a rejeição do evangelizado. 13. apresente o evangelho do amor e não da rivalidade. 14. saber o nome do evangelizado, e chamar-lhe pelo nome. 15. ao sair cumprimente-o e mostre a importância desta conversa. 16. saia com roupa simples, pois assim evitará preconceitos com pessoas mais humildes. 17. evangelizar não é só dar folheto. 18. evangelizar não é só falar, e sim viver o que diz. 19. ao ir embora ore por ela em casa. 20. se interessou voltar.

Diagrama da Conversão:

1. Contato 2. Proclamação 3. Presunção 4. Introjeção 5. Conversão

1. Interesse 2. Mente 3. Emoção 4. Consciência 5. Vontade

Não é fruto evangelista mas Espírito Santo.

do do

12. COMO ALCANÇAR OS GRUPOS ESTIGMATIZADOS? Grupos estigmatizados é o mesmo que grupos marginalizados. Significa pessoas que

possuem uma marca , um estigma que os leva a serem rejeitados, marginalizados

pela sociedade secular e lamentavelmente pelos cristãos. Eu acredito que entre as pessoas as quais Deus deseja que levemos o Evangelho , as boas notícias, estão principalmente, as marginalizadas . Apesar de ter plena certeza de que todos aqueles pelos quais Cristo morreu serão alcançados, quer seja por um ou outro grupo, ou outro meio, tenho

também igual

convicção que é do desejo dele que cada um de nós , nos empenhamos ao máximo para alcançar cada um dos sus, em todos lugares. Entre os do Senhor possivelmente estão muitos dos estigmatizados por nós. Tentarei apresentar algumas simples, mas práticas sugestões que poderão nos ajudar, no alcance de tais pessoas. 1- Identificar os grupos

não alcançados da nossa sociedade: homossexuais,

prostitutas, viciados - Classes sociais mais elevadas: Políticos , médicos , engenheiros e outros. 2 - Ter vontade de alcança-los - Pensar neles com compaixão , entender que eles também “carecem da glória de Deus”. 3 - Romper com o preconceito - Preconceito é “Conceito ou opinião formada antecipadamente, sem maior ponderação ou conhecimento dos fatos. 4 - Procurar relacionar - Isto só

será possível , se antes rompermos com os

preconceito e medos . Muitas opiniões seriam mudadas se nos déssemos a conhecer as pessoas de forma mais amiga e afetiva. 5 - Não dar ouvidos às críticas - Conforme o “Tipo” de pessoa que você for relacionar ( prostitutas, homossexuais , viciados) é preciso estar preparados para as críticas tanto da igreja como da sociedade .

6 - Acabar com os complexos: Um dos problemas que mais impedem nossa ação evangelística junto às pessoas estigmatizadas é o complexo de superioridade e de inferioridade. Deixamos de evangelizar as classes altas - intelectuais “doutores” de posições mais elevadas - nos achamos indignos , inferiores, medrosos acanhados de nos aproximarmos dessas pessoas . Ficamos com complexo de inferioridade , parece que o Evangelho não é para todos , mas para os que nós julgamos serem dignos. 7 - Procurar conhecer aqueles , os quais desejamos alcançar, isto evolve: - Encarnação - Ir onde eles estão - exemplo de Jesus - Envolvermo-nos nos sentimentos mais profundos dessas pessoas - Aprender a comunicar - Com estas pessoas. É preciso ter coragem , ser ousado . Medroso , tímido , terão dificuldades, tem que ser no poder do Espírito Santo , que opera através do nosso desejo e determinação. Não se faz evangelismo eficaz sem verdadeira encarnação 8 - Conviver profundamente com o Senhor - Dispensa mais comentários . 9 - Estabelecer alvos - Quem , onde , quando , como? 10 - Observar o interior e não o exterior - As aparências podem enganar . 11- Envolver com outros - que tem o mesmo propósito, hoje em dia, graças a Deus, temos muitos irmãos e organizações se envolvendo com tais grupos e pessoas. É bom e produtivo envolvermo-nos com outros que tem a mesma visão e propósito que nós.

Exemplo de Jesus Jesus Cristo estava sempre envolvido com as pessoas , principalmente com os marginalizados da sociedade, vejamos: a) Os solitários - Zaqueu (Lucas 19:1-10). b) Os divorciados - A mulher samaritana (João 4:1-42) c) Os enfermos incuráveis - A mulher de Cafarnaum (Marcos 5:21-34) d) Os miseráveis - Multiplicação dos pães (João 6:1-14) e) Os que tem traumas, medo - Acalma a tempestade (Mc 4:35-41) f) Os suicidas em potencial - Judas (Mateus 27:3-10) g) Os intelectuais, pensadores - Pilatos - O que é a verdade” (João 18:28-40)

h) Os que tem problemas na área sexual - Prostitutas (Lucas 7:37-50) i) Os necessitados espirituais - O homem que queria orar (Lucas 11:1-13) Outros - Jesus alcançou os paralíticos (Marcos 2:1-12), os incrédulos (Tomé - João 20:24-29); os fracassados (Pedro - Marcos 14:66-72); nossos vizinhos, colegas, etc. Hoje em dia temos muitos outros grupos que carecem de serem alcançados. Um ponto alto do ministério de Jesus Cristo é que ele sempre se envolveu com pessoas (indivíduos) mesmo envolvendo-se com multidões ele jamais perdeu de vista o seu objetivo principal - a pessoa.

Conclusão - Para alcançarmos os grupos não

alcançados, estigmatizados,

precisamos ser o mais prático possível, compreendermos e aplicarmos o significado de evangelismo e missões o mais corretamente possível e não perdermos de vista o nosso Mestre-Jesus. Ele não perdeu a motivação, foi prático e determinado no que propôs fazer (Lucas 9:56). Que cada um de nós possamos envidar esforços e dedicarmos nossas vidas no executar de nosso compromisso maior - Alcançar a todos, em todos os lugares . Amém!

13. EVANGELISMO PESSOAL

Que valor tem o evangelismo pessoal? - pode ser praticado por qualquer crente, em qualquer lugar, a qualquer hora. É aplicar o remédio certo para aquele aspecto de doença do pecado de que o evangelho sofre. - não está fora das possibilidades de ninguém: Deus pode capacitar cada um no falar (Jer 1:5-9). Não precisamos pensar que outros são mais capacitados, Deus pode nos ensinar (Mc 1:17). Deus pode usar alguém simples para ganhar outras de maior potencial (João 1:40-42). - é a maneira mais simples e econômica para o crescimento da igreja.

14. COMO SE FAZ CONTATO EVANGELÍSTICO? a) Utilizando as circunstâncias - João 4:7-10 b) Fazendo uma pergunta - Atos 8:30 c) Através da amizade - João 4:29-30 d) Por meio de um folheto, etc. e) Em campanhas, apresentando credenciais, isto é, de que Igreja viemos.

15. EXEMPLOS PRÁTICOS DE COMO FAZER CONTATOS PESSOAIS: Há uma multidão de lugares e formas para iniciar contatos. Estes podem ser provocados ou ocasionais. a) Nas casas comerciais - mercearias, cabeleireiro, lojas. b) Nos meios de transportes - São eles os mais variados, ônibus, taxi, trem. c) Na rua e praças públicas d) Diversos - Hospitais, delegacia, escola, maternidade, no trabalho.

I. Encontros Sociais a) Enterros e cemitérios b) Festas c) Clubes

II. Com relação as atividades da Igreja a) Durante a visitação b) Evangelismo de casa em casa c) Reuniões ao ar livre d) A porta do templo e) Nas ruas da igreja Como podemos ver as oportunidades são inúmeras. Cabe-nos determinadamente aproveitá-las.

16. COMO CONHECEMOS A NECESSIDADE DAS PESSOAS? Todos precisam de Cristo, mas cada um é um indivíduo e precisa de uma apresentação pessoal. Façamos um diagnóstico. - observando a aparência e circunstância da pessoa; - conversando e perguntando O diálogo nos leva a saber qual o estado do evangelizado.

17. COMO GANHAR ALMAS? a) Com amor (Mt 5:36; Rm 9:2) - Moody não poderia falar aos perdidos sem chorar. “Pode-se apanhar mais moscas com uma gota de mel do que com um barril de vinagre”. b) A Sós - As pessoas mudam quando estão em grupo ou com mais alguém. Muitas coisas que alguém compartilharia sozinho não o faria na presença de seus colegas ou amigos. Procure estar sozinho com quem estiver evangelizando. c) Sexo Oposto - Todo cuidado e prudência é pouco ao lidar com o sexo oposto. Porém, este não deve nos levar a evitá-los. d) Exalta a Cristo (Jo 12:32) - É Jesus a força que atrai as almas e a quem devem ser atraídas. O obreiro deve ficar escondido o mais possível; não querer ganhar a alma para si, mas para o Senhor. e) Evita outros assuntos - Quando fazemos um contato evangelístico é bom começarmos com algum assunto que interesse ao evangelizando - costumamos dizer “quebrar o gelo”. Porém, devemos ter cuidado para não desviarmos do assunto principal mesmo que estes sejam religiosos. O alvo do evangelho é pregar a salvação em Cristo Jesus. f) Evita Argumentos - Seja objetivo, apresente a palavra de Deus pura e simples. g) Com Perseverança - Não há uma obra em que seja necessário ter o alvo fixo em perseverar, como a de ganhar almas quando o Senhor coloca em nosso coração o desejo de ver uma certa alma salva, não é bom abandoná-la. h) Com Sabedoria - Evitar qualquer atitude de superioridade (I Co 9:22), evitar a censura e procurar falar num assunto louvável à vida daquele que desejamos ganhar (Lc 7:36-50). i) Com folhetos - Bem escolhidos

- lidos previamente; - de acordo com o ensino bíblico; - de boa apresentação, não use folhetos sujos, amassados ou rasgados. - com mensagem própria e adequada à situação daquele que vai recebê-la.

* Algumas orientações na entrega de folhetos: Sorria: Um sorriso abre as portas, mas até o sorriso precisa ser discreto, de modo a afastar qualquer hipótese de maldade, especialmente com pessoas do sexo oposto. Sempre que possível vá além da simples entrega do folheto, pelo menos diga: “Aqui está uma pequena mensagem de Deus para o seu coração”. Quando houver oportunidade fale de Cristo e do que ele fez por nós. Não faça cara feia, não se irrite se alguém recusar o folheto. Ore pela pessoa em silêncio.

j) Com oração - Devemos pedir a Deus que nos dirija ao pecador. Há em redor de nós muitas almas. Não podemos falar a todas, se falarmos a qualquer uma sem direção, perderemos muito tempo , mas Cristo pode nos dirigir - Atos 8:29 l) Conhecimento prático da Bíblia - Já mencionado em outro capítulo, o obreiro que confia em outra coisa a não ser na Bíblia, para ganhar almas, falhará (Ef 6:17; At 2:37; Hb 4:12; I Pd 1:23; Rm 10:17; II Tm 4:2). Não basta conhecer a Bíblia, mas é necessário também ter um conhecimento prático. m) Ter paciência - Muitos não recebem o Evangelho a primeira vez; alguns querem nos irritar.

18. AS DIFERENTES CLASSES E COMO EVANGELIZÁ-LAS?

1. Os indiferentes: Devemos usar as agens mais apropriadas para convencer do pecado: Rm 3:23; Sl 14:1-3; Gl 3:10; Is 55:6. Mostre as consequências do pecado - seu castigo (Rm 6:23; Ez 18:4; Jo 3:36). Outra maneira de convencer do pecado é mostrar o que Jesus tem feito para salvar os homens (Jo 19; I Pd 2:24; Is 53:3-6; Jo 3:16).

2. Os que pensam que são bons: Mostra-lhes que a Bíblia ensina a salvação por meio da fé nos merecimentos de Cristo e não pelas obras dos homens (Rm 3:20; Gl 2:16; Rm 4:2-6; Gl 3:11). Mostre a estas pessoas que Deus não olha somente aos atos exteriores da vida, porém ao motivo no íntimo do coração (Lc 16:15; I Sm 16:7; Pv 30:12; Is 64:6; Jer 17:9-10; Fil 3:9; Pv 16:12). Mostre-lhes pela escritura que tal fé sem boas obras torna sem valor a morte de Cristo para a nossa salvação ( Gl 2:21). Exemplos bíblicos de homens bons, que todavia necessitaram de mudanças de coração, que precisaram da fé salvadora em Cristo Jesus, como meio de herdar o Reino de Deus: Cornélio (Atos 10:1-6; 11:11-14) Paulo (Fil 3:4-8).

3. Aqueles que desejam tornar-se crentes em Cristo, mas tem dificuldades: - Sinto-me pecador que julgo impossível ser perdoado (I Tm 1:15; Lc 19:10; Rm 5:6-8; Mt 9:12-13; Hb 7:25; Rm 10:13); - Queria aceitar a Cristo, porém tenho receio que não possa deixar meus maus hábitos (Ez 36:25-27; Jo 1:12; Mt 19:26; Fil 4:13); - Tenho receio que se começar a seguir a Cristo, não posso continuar . Sou tão fraco (Jd 24; Fil1:6; Is 41:10-13; II Tm 1:12; II Cor 12); - Tenho receio que meus companheiros caçoem de mim, se seguir a Cristo (Pv 29:25; Jer 1:8-17; Mc 8:38. - Há muitos hipócritas na igreja (Rm 14:12; 2:1-10; Lc 12:47; Tg 4:11); - Queria aceitar a Cristo mas serei prejudicado no meu negócio (II Cor 4:18; Mr 10:29-30; Lc 12:16-21); - Tenciono seguir a Cristo mais tarde, não estou pronto ainda (Pv 27:1; Hb 3:7-13; Is 55:6). Nunca esperar o dia de amanhã. - Quero seguir a Cristo, mas não sei como; deve haver um aborrecimento do pecado e uma volta para Deus, antes que possa haver uma verdadeira conversão (At 2:37-38; Is 55:7; II Cr 7:14). Tristeza por causa do pecado (II Cor 7:9-10; Mt 26:75; Jo 1:9; Tg5:16), confissão de pecados (Mt 6:14-15; Mt 5:23-24; Tg 5:16). Deve haver abandono do pecado (Is 1:16-18; Tg 2:14). Deve haver fé no Senhor Jesus Cristo (Jo 9:35-38; I Jo 2:21-23; Jo 3:16). Devemos confessar a Cristo com a boca, perante o mundo (Mt 10:32; Mc 8:38; Rm 10:9-10).

- Tenho receio de que Jesus não me queira receber (Jo 6:37; Rm 10:13). - Queria ser cristão, mas não tenho nenhum sentimento a respeito deste assunto , meu coração não pede. Mostre-lhes que Deus não pede sentimentos mas fé. - Queria aceitar a Cristo, mas não posso perdoar a meus inimigos (Mt 5:43-45; Mt 6:15; Ez 36:25-27; Fil 4:13).

4. Os queixosos - Tais pessoas precisam ser tratados com amor, mas também com firmeza e vigor. Alguns dizem, Deus é injusto e cruel para criar os homens e depois condená-los ao castigo eterno: Mostre-lhes que Deus é amor (Rm 5:6-10; Jo 3:16) . Mostre-lhes que os homens se perdem, e por sua livre vontade, conhecendo e desafiando os convites da graça, escolhendo antes: - perdição (Mt 25:37; Pv 5:20; Lc 14:17; Ap 22:17 - Não gosto do plano de Salvação - Isaías 55:8-9 - A vida cristã é difícil - Mat.11:30 ;Sal.19:9-10 - Os crentes não me têm tratado bem - Jer.2:5; João 21:21-22 - Os crentes fazem coisas que eu não faria - Rm.14:4-12 - A Bíblia está cheia de contradições - Sl.12:6,IIPed.2:12-18 - É muito difícil achar o caminho para Cristo - Isaías 35:8; Prov.4:18 Os que voltam - Estas pessoas se dividem em duas classes: a) Os impenitentes - Jer.2:19; II Ped.2:20 - 22; I Reis 11:19; Amós 4:11; Lucas 11:24-26. b) Os arrependidos e os que desejam voltar a Deus - Luc.15:18-21; Os.14:1-4; Jer.3:12-14; I João1:9; IICro.7:14; Deut.4:28-29; Jer.3:22; Os 6:1. 6 - Os ateus e os descrentes: a - “Não acredito na existência de Deus”- Sal.8:1-3;Sl.33:6;Gn.1:1; Rom.19:20 b) “Não acredito em castigo eterno, no futuro”- Luc.16: 23-26; Mt.25:41-46; Jó 21:7 c) “Não acredito na inspiração da Bíblia” - Mt.5:18: II Tm.3:16;Rm.3:3-4; II Pd.2:19-21 d) “Não creio que Jesus fosse o filho de Deus “- João 5:18; Mt.28:18; At.3:14;Ef.1:22,23;Cl.2:3; Mt.18:20; Ijoão2:23.

5 - O teimosos: a) “Não quero que fales comigo” Jer.1:7; Ez.2:3-7;3:1;IICo.2:15-17;Sl. 8l-12. b) “Eu quero seguir a minha própria vontade “ Prov.14:12; 12:15; 30:12; Mt.7:13C) Não vou acreditar na Bíblia; ó tudo tolice”ICo.1:18;2:13-15;ICo.2:7. d) “ Estou determinado a gozar este mundo, e não me importa o meu futuro” Lucas12:15-16:25; 19:21;ICor.15:32,34;Ec.11:9;IIPed.2:12;Rm.25:11.

19 - COMO APRESENTAR O CAMINHO DA SALVAÇÃO. 5 - OS: 1 - O fato do pecado : Todos pecaram e precisam reconhecer e sentir o seu pecado - João 3:19;Rm.3:23;Ef.2:3. 2 - As conseqüências do pecado : Morte espiritual agora e morte eterna depois João3:36;Rm 6:23; Ef.2:1. 3 - Jesus é o Salvador: o único que pode nos salvar da perdição - Jo.3:16 ;Rm.5:8; Ef.2:13. 4 - Precisamos aceita-lo pela fé como nosso Salvador pessoal - João 3:16; 36 a; Rom.3:22,24 a, 26; Ef.2:8a. 5 - Salvação é uma nova vida agora - Se o aceitarmos ! João 5:24 ; Rm.6:23,4b; Ef.2:10.

III - Métodos de apresentação do evangelismo pessoal: 21 - Folhetos - Temos em português uma gama de folhetos apropriados para o evangelismo - entre eles destaco : Folhetos da cruzada estudantil e profissional para Cristo da cruzada mundial de literatura. Exemplo: Quatro leis espirituais ; como ter uma vida feliz; como ter uma vida abundante. 22 – Uso da Bíblia Em Romanos: 3:10 – nenhum justo 3:25 – penalidade do pecado

5:12 – origem do nosso estado de pecadores 6:23 – salário do pecado, o Dom de Deus. 5:8 – seu imensurável amor por nós. 10:9 – confessar Cristo como Salvador e crer nele 10:13 – invocar seu nome.

Em João 3:1-13 – necessidade de um novo nascimento. 3:1-14 – necessidade da morte de Jesus 3:15-17 – resultado da fé em Jesus. 3:18-21-36 – resultado da incredulidade 1:9-14 5:24; 14:6

Em Atos 16:30-34 – arrependimento e crença 17:30-31 – necessidade de arrependimento, julgamento.

Em Isaias 64:6 – somos como imundo perante Deus 53:6 – os nossos pecados sobre Jesus 57:20-21 – não há paz para com os perversos. 59:2 – nossos pecados nos separam de Deus 53:8-12 – Jesus já intercedeu por nós na cruz 1:18 – purificação dos pecados 55:1-7 – apelo à conversão, deixar a iniquidade.

Combinado Hb 10:26-31 – perigo da incredulidade uma vez consciente da verdade. Rm 6:23 – salário do pecado, Dom de Deus Jo 3:36 – crendo, vida eterna, não crendo – ira de Deus.

Mt 11:28 – ir a Jesus. Jo 6:37 – salvação eterna.

Como marcar o Novo Testamento para o Evangelismo Pessoal Atos 16:30-31

Romanos 6:23

João 3:16, 18,36

João 5:24

Atos 17:30

II Tes 1:8-9

Lucas 19:10

Romanos 10:8-13

Marcos 1:14-15

Efésios 2:8-9

I Tm 2:4-5

Lucas 18:13

Lucas 13;3

I Pedro 1:18-19

Hebreus 7:25

II Corintios 6:2

Romanos 3:10-23

Lucas 23:33-34

Atos 4:12

II Tes 3:3-4

I João 1:8-10

Romanos 5:8

Romanos 2:14

Hebreus 2:1-3

Mateus 10:32-33

Mateus 28:18-19

Atos 10:48

Jo 14:15,21,23

Visitação de Casa em Casa Preparo 1. Oração pessoal e intercessória 2. Mapeamento da área (nomes de ruas, números de casas em cada quarteirão) 3. Material evangelístico (folhetos, evangelho de João) 4. Divisão em grupos (grupos menores: dois é o ideal – um experiente e um aprendiz; elementos de cada sexo para não criar problemas.

Execução 1. Fazer anotações discretamente – número das casas, casas visitadas, reação da pessoa (ficha de visitação) 2. Apresentar-se as pessoas adultas e não as crianças (embora as crianças também devam ouvir de Cristo). 3. Explicarmos quem somos (para não sermos confundidos com testemunhas de Jeová e fazermos um convite para irem a igreja. 4. Conversar a respeito do evangelho. Perguntar se já visitou uma igreja evangélica ou se lê a Bíblia, enfim, fazer um diagnóstico. 5. Se a pessoa não mostrar interesse, não insistir, deixe um folheto, uma palavra de Cristo.

6. Se a pessoa nos convidar a entrar é bom aceitar. E melhor uma única visita bem feita que muitas mal feitas. 7. Precisamos ser prudentes nas visitas, sentir a hora de terminar ou até mesmo nem entrar.

Continuação do trabalho 1. Entregamos o relatório ao coordenador da visitação. 2. coordenador verifica se todas as casas foram visitadas. 3. coordenador arranja alguém para visitar os novos decididos. D - Conselhos práticos para o evangelista de “casa em casa” 1. Sair orando 2. Evitar discussões vãs 3. Conhecer os folhetos apresentados. 4. Apresentar a mensagem em linguagem ao alcance do evangelizado. 5. Não ferir com ofensas a religião do próximo. 6. Ser cortês e educado 7. Identificar-se logo de início o propósito da visita. 8. Dar liberdade do evangelizado em mostrar seus pensamentos. 9. Começar a conversa com um elogio, ganhando a simpatia. 10. Não vá entrando na casa ao identificar-se espere ser convidado a entrar. 11. Pedir para que o irmão quando esteja evangelizando o outro esteja intercedendo a Deus. 12. Discernir o interesse ou a rejeição do evangelizado. 13. Apresente o evangelho do amor e não da rivalidade. 14. Saber o nome do evangelizado, e chamar-lhe pelo nome. 15. Ao sair cumprimente-o e mostre a importância desta conversa. 16. Saia com roupa simples, pois assim evitará preconceitos com pessoas humildes 17. Evangelizar não é só dar folheto. 18. Evangelizar não e só falar e sim viver o que diz. 19. Ao ir embora ore por ela em casa 20. Se interessou, deve voltar.

Evangelismo em Massa 1. Grande concentração – envolve um grande preparo. Muito tempo e muita gente. Lugar adequado, estádios, grandes áreas. É um pregador de certa projeção. Muito interesse e preparo da igreja no aproveitamento dos decididos.

2. Ar livre a) o ar livre não pode seguir as normas do culto no templo. O próprio nome indica o seu conteúdo. b) O ar livre é mais testemunhos que adoração. c) Devemos escolher um local com pouco barulho, mas bastante movimentado de pessoas. d) Os integrantes devem formar um círculo fechado olhando para o dirigente. e) O ar livre deve chamar atenção dos transeuntes. f) Canticos animados e bem cantados, testemunhos e palestras breves, palestras ligando cada item interessante. Voz suave e agradável, sem gritaria. Leitura bíblica curta seguida de mensagem também curta. Os cânticos – devem ser conhecidos de todos. g) Instrumentos – não devem ser afinados na hora e nem tocados muito alto. O adjetivo é atingir o entendimento dos ouvintes e não as emoções. h) Linguagem – simples e normal – nada de linguagem teológica ou palavras ininteligíveis para os incrédulos. i) Testemunhos – breves e objetivos j) Programa: feito previamente, com simplicidade, mas objetivo.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA Um estudo sobre modos de ganhar almas para Cristo. Dr. Willian Evans – Casa Publicadora Batista, 7ª edição, 1961. Como ganhar vidas para Cristo. P. E. Burroughs . Casa Publicadora Batista, 1962. E o levou a Jesus – Santiago Candine. Casa Publicadora Batista. 1ª edição, 1966.